Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves

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As portas se abrem, os ciclos se fecham. A vida passa e o tempo voa feito um passarinho batendo asas enquanto apanhamos da saudade do que a gente perdeu por não dizer que ama. Por esquecermos que tem gente que espera contar com a gente.
Quem será que dará o abraço que não pode ser mais dado? E sobre aquele beijo que esteve ali o tempo todo do nosso lado e agora já não existe mais? Porque damos tanto poder ao não enquanto o sim espera lá fora, no frio, atrás de porta que só deixamos fechada. Por medo. E permitimos que o orgulho vencesse o amor, que o costume confundisse a história que nem era mais nossa. Será que é humano ficar parado olhando o tempo voar? Será que ninguém conta, em alguma idade da vida, que também temos asas? Ou sempre será tarde demais para ousarmos alcançar o tempo?

Possui asas nos braços
E esperança nos passos
Costuma voar sem tirar os pés do chão
Carrega no corpo alma de borboleta
No seu castelo é a princesa
E não precisa ser salva
E no corpo carrega essa alma
Única, forte, tão cheia de sorte
Trevo de quatro folhas
Rosa, girassol
Sempre florindo
Sempre sorrindo

No Feitiço de seu olhar viajo pelo mundo
nas asas do sereno do anoitecer
onde o seu amor se transforma
em magia e encanto de nosso encontro...

No brilho de sua doce paixão,
você se transforma em uma fada,
carregando toda a força do
mistério de seu amor...

Seu abraço é um furacão,
carregado de paixão,
seu beijo tem gosto de mel
com frutas, perfumado pelas
pétalas de seu desejo...

Sua boca é um mar de paixão
onde as ondas que vem me buscar,
para navegar em seu corpo,
é um encanto do canto da sereia,
que me faz mergulhar para não
mais voltar....

Seus cabelos uma floresta,
onde me perdi, quando
nos seu braços, exploramos
o amor, que um dia foi nosso
reinado...

Seu amor é a magia que enfeitiçou
meus desejos, quando ao seu lado
estou, fico hipnotizado, sou
seu servo para juntos decolarmos
até as estrelas quando
atravessamos a fronteira de
nossos desejos....
~~EDEMILSON RIBAS~~

Não permita que ninguém corte suas asas nem limite seu espaço.
Não deixe que ninguém impeça seus sonhos de voarem em rumo as suas realizações.
Use a força e determinação para avançar, pois todos que persistem conquistam.
Ande pelo caminho da vida fazendo o seu melhor, pois se andar plantando boas sementes, ao voltar irá colher os melhores frutos.

Sopro do vento
Soltei palavras ao vento...
Palavras soltas como
Pássaros de asas abertas
Que não possuem destino,
Nem desatino,
apenas pulsam em vôos livres...
Pois que voem livres as palavras,
Que ecoem em canções e gemidos.
Em pranto e prece, até que se calem
Todas as feridas, todas as iras...
Que a palavra finalmente expressa,
Seja livre, doce e calma
Definitivamente liberta, pois...
Hoje quero esta calma,
Azul e mar,
Sono e cama,
Silêncio e palavra...

Fecha os olhos devagarinho
Abre as asas com muito jeito
Faz de conta que és um passarinho
Que inocente procura em seu ninho
A Liberdade a que tem direito

Voa alto por esse mundo além
Não tenhas pressa em regressar
Podes ser tudo e ser ninguém
Podes ser uma estrela uma flor
Podes ser Apolo o deus do Amor
Podes ser o verbo AMAR

Abre os olhos devagarinho
Não te assustes com o que podes ver
qd sentires algo mordaz e mesquinho
Que se atravessa em nosso caminho
E mal nos deixa sobreviver

Por isso voa sem parar
até alcançares o horizonte
Não tenhas pressa em chegar
Pois perto se encontra a Fonte
Da Luz que nunca te irá abandonar

Morrer de amor..

Ela ainda vive com as asas que lhe foram dadas, o coração na boca liberto e cansado de tantas outras quedas, um pé no chão como atalho pra qualquer fuga.
Não recebe nada em troca, ainda tem o seu amor como garantia e esse, talvez só dure em liberdade.

Pincela em rostos estranhos o que tanto sonhara ou ao menos, imagina em outros quadros os olhos que deseja admirar sem desvios. Os muros do seu coração caem por terra a cada amanhecer em que seus desejos não são dissipados.

Mesmo à beira da loucura e inconstante, ela segue. Que ninguém tente lhe arrancar desse devaneio, a vida pra ela é só mais um, talvez o mais doce e perturbador.

Entorpecida, pressiona a razão pra que ela escorra entre os dedos. Não sabe amar pela metade. Vive pra morrer de amor.

Nas asas do vento levou meus sentimentos...cada amanhecer se torna insignificante sem ouvir a sua voz..
O luar deixa de ter o brilho do êxtase se você não estiver a dizer no meu ouvido o quanto nos fazemos bem um para o outro...
Os dias vão passando e a distância nos obrigando a nós comportamos como dois estranhos,nos olhamos na rua e nos saudamos..
Porém a minha vontade é a mesma que a primeira vez que nos tocamos,chama ardente em erupção desejando suas mãos tocando em meu coração..
Me possua novamente com o seu olhar fixo no meu me lembrando que você despertar a sensação jamais sentida em toda minha vida,entrego-me a pureza de suas carícias,prenda meu coração ao seu e deixe o desespero do tempo ir embora nunca ter sido percebido..
Ame -me todos os dias como fosse o último e sempre teremos a sensação de ser a nossa primeira vez.

Hoje é hoje com o peso de todo o tempo ido,
com as asas de tudo o que será amanhã,
hoje é o Sul do mar, a velha idade da água
e a composição de um novo dia.

À tua boca elevada à luz ou à lua
se acresceram as pétalas de um dia consumido,
e ontem vem trotando por sua rua sombria
para que recordemos teu rosto que morreu.

Hoje, ontem e amanhã se comem caminhando,
consumimos um dia como uma vaca ardente,
nosso gado espera com os dias contados,

mas em teu coração pôs sua farinha o tempo,
meu amor construiu um forno com barro de Temuco:
tu és o pão de cada dia para minha alma.

NAS ASAS DA BORBOLETA

Sou no mundo um passante, andarilho dardejante
Olhos ávidos, deslumbrados de beleza...
Sou no mundo borboleta, nem lagarta nem casulo
Não rastejo na miséria, não me escondo na riqueza

Do mundo não quero a tristeza... o medo a insegurança
Quero a alegria das cores, a liberdade da esperança,
No mundo, eu não serei apontado por ser mal educado
E não tratar com cuidado a casa que me acolheu

E quando chegar o fim do vôo da borboleta
Ficarei nas cores e nos sorrisos
Deixarei o mundo mais colorido nas asas da borboleta!

ANJO

Senti o bater de tuas asas
Sobre a tempestade que se armava
Asas de anjo, asas morenas e claras
Quando a solidão me rondava

Senti, mesmo de longe senti
A feminina beleza inquieta
De torneado corpo fluía
A tua fervura discreta

Sinto na tua indelével beleza
De dentro, de fora o que agora
Faz-me ter toda certeza
Que és filha sã da natureza

Estou entre tua imagem e tua leveza
Um anjo, um ser pleno e intenso
Se calo é porque onde quer que esteja
É em ti que repouso o que penso

Eu vi teus contornos que chamam
Calei pra não destoar
Dos sentimentos que envolvem os anjos
Que são luzes e me fazem sonhar

Sinto na tua inexorável atração
Que tudo que ronda é pureza
Sei que és anjo então
Dispo-me e deixo que vejas!

e a lagarta virou borboleta
tomou um banho de amor-próprio
e de autoestima
bateu as asas e voou
pra sua imensa felicidade
tornou-se livre dentro da sua possibilidade
ganhou o mundo de presente
e foi ser feliz com o que lhe sobrou
restou-lhe apenas a digniddade
de ser quem sempre foi
com alma transparente e translúcida
assim como seu coração e suas asas!

Deixa-me Voar!

Em mim,
já fui transformação…
Amores não
me prendem mais!
Sou asas.
Sou sonhos.
Sou borboleta.
Rosa, verde…amarela!
Sou vestida de sonhos…
Deixa-me voar!!
O meu néctar é o amor.
Ele eu preciso buscar.
Abra as portas
da minha prisão.
E deixa-me voar!
Voar…
Preciso de liberdade
para meu amor encontrar…

Vem adormecer comigo
Preciso tanto das suas asas
Do seu abrigo
Do seu lindo sorriso.

Vem amanhecer comigo
Preciso tanto do seu calor
Do seu aconchego
Do seu amor .

Vem morar comigo
Seja meu céu
Meu ar
Meu chão
Meu anjo amigo

Vem viver comigo
Sem você ao meu lado ...
Eu corro perigo.


Quem és tu, pobre vivente,
Que vagas triste e sozinho,
Que tens os raios da estrela,
E as asas do passarinho?
A noite é negra; raivosos
Os ventos correm do sul;
Não temes que eles te apaguem
A tua lanterna azul?
Quando tu passas, o lago
De estranhos fogos esplende,
Dobra-se a clícia amorosa,
E a fronte mimosa pende.
As folhas brilham, lustrosas,
Como espelhos de esmeralda;
Fulge o iris nas torrentes
Da serrania na fralda.
O grilo salta das sarças;
Piam aves nos palmares;
Começa o baile dos silfos
No seio dos nenufares.
A tribo das mariposas,
Das mariposas azuis,
Segue teus giros no espaço,
Mimosa gota de luz!
São elas flores sem haste;
Tu és estrela sem céu;
Procuram elas as chamas;
Tu amas da sombra o véu!
Quem és tu, pobre vivente,
Que vagueias tão sozinho,
Que tens os raios da estrela,
E as asas do passarinho?

⁠Voar



Eu tinha asas, podia voar.
Eu tinha voz, podia cantar.

Um dia você se foi e levou minhas asas.
Eu perdi minha liberdade.

Já não podia mais cantar,
Já não podia mais voar.

Meu mundo escureceu sem você

O tempo passava,
Mas eu parada estava.

Eu não sabia o por quê,
Mas meu tempo não passava sem você.

Com o tempo me vi presa na escuridão,
Eu só queria poder segurar sua mão.

Sem você eu não tinha nada,
Não sentia nada,
Não via nada.

Com o tempo eu não me via mais sem você.

⁠Não sou de faces, mas tenho fases. Como a lua vivo os meus ciclos.

Tenho asas coloridas de borboleta, e não podo minhas asas para me adaptar ao mundo de ninguém.

Não mutilo meus valores, minhas ideias para parecer a boa moça que se encaixa bem, dentro da caixa.

Perfeita ou não, essa sou eu.
Abraço minhas, sombras porque sombras... Também fazem parte dos dias de sol.

PÁSSARO SEM ASAS

LIBERDADE!!!!

Palavra bonita de ser escrita, ouvida, falada, pensada, soletrada, combinada com as outras palavras. Não perde seu significado!

Essa palavra em si, diz muitas coisas, porque pequenas são as grandes coisas que estão diante dos vossos olhos, mas passam totalmente despercebidos, porque vós estais cegos.

E ontem eu ganhei minha liberdade do presídio e foi uma das melhores sensações.

E por lá escrevi mais um texto ao qual vou compartilhar agora com vocês, mas antes vou deixar uma pequena reflexão:

A cadeia que prendeu o meu corpo libertou a minha mente, e que a liberdade da minha mente não venha libertar apenas o meu corpo, mas de todos aqueles que me lerem, me ouvirem e me escutarem.

Pássaro sem asas, te procurei no palheiro, entrei até em desespero, mas feito agulha, se escondeu de mim.

Feito água salgada, minha piscina transbordada ... Viajo por esse MAR sem fim

Quando duas flores se veem, não sabem o que dizer... Mais belo se torna o jardim

Ao tocar em meu coração... Estendi uma das mãos

E sem dúvida ... Pior escolha até aqui ... Ainda não aprendi a viver

Entre o bem e o mal, tenho que escolher... E não sei o que é bom pra mim

Minha rua está molhada... Não lavei minha calçada ... Mas sinto cheiro de jasmim

Feito cegos estão andando, no escuro se guiando... Não há diferença do não para o sim

Já andei no vale da morte, lá não existe sorte ... Mas contei com ajuda de um querubim

Muitos não sabem ler e ainda querem saber tudo o que se passa dentro de mim

Minha mente tornou-se uma arma ... As palavras são minhas balas ... E minha munição não tem fim

Pensamentos seriam passageiros, mas todos eles eu escrevo ... E não sei por que hoje sou assim

Talvez para matar o tempo, me joguei no conhecimento... E pelo papel viajo por aí

Isso é liberdade... Jamais irão me prender em duas grades

Meus pensamentos sempre vão sorrir... A tristeza só esvazia... Ao contrário se faz a alegria

Quem vai acreditar em mim?

Vou partir desse mundo sem nada... Pois é alta ou baixa demais a escada

E que assim seja, pois sempre foi assim!⁠

Foi por tantas vezes
tentarem cortar
minhas asas
que as encolhi por um tempo.
Não foi covardia.
Eu chamo de autopreservação.
No momento certo,
alcei o voo mais bonito
que a Vida me permitiu.
Hoje,
com asas fortes de Coragem,
voo e pouso
quando e onde meus Sonhos
me permitem.
A Paz é meu descanso;
a Liberdade, minha alegria;
o Infinito, meu limite!

19/10/2015

Dogmas e poesias

O céu é um lugar chato, disse um dia o Rubem...
É, também acho – diria a ele.
Um lugar monótono.
O que eu quero é a terra,
a música que arrepia a pele,
o sabor da comida de mãezinha,
a excitação gostosa do corpo alheio,
o aroma úmido do solo regado pelas chuvas,
e a sofrença do amante de alguém.
Devolvam a Deus o humor que lhe é bendito,
o seu deleite sobre a criação.
E que não se faça Dele as rubricas dogmáticas nossas...
Nem me falem com horror da monotonia do céu ou das diabruras do inferno
porque não quero dogmas, quero poesias.

Inserida por warleywaf