Cronica de Graciliano Ramos
Crônica de natal
Uma Belém buscada no imaginável ou que sabe aquém dos sonhos, pois semblante de familiares traduzia a ambiguidade, embora em menos quantidade do que gostaríamos, mas ali reinava o clima de paz, pois sentíamos a presença do Criador. Neto a conduzir um carrinho de mão como a duvidar que em suas mãos não coubessem os tantos presentes desejados, outros brindando o dia festivo com olhos já brilhantes deixando perceber a presença etílica no organismo. Apos a troca de presentes e uma ceia algo boa pois alguns se predispunham a repeti-la, todos de volta a seus respectivos lares já sonhando com o natal de 2014.
Crônica do amor sombrio.
(...) Nem sempre gostar é uma resposta fácil de se responder
Nós gostamos de quem gosta da gente;
Nós nos apaixonamos por quem nos trata bem;
Nós casamos por amor.
Desculpa! Más nem tudo é tão cinematograficamente assim. Construímos mitos sobre o amor, ao longo dos anos, como uma forma de satisfazer as nossas vontades. Tentamos nos SALVAR DE NOSSAS ESCOLHAS COM O LÍRICO.
O que nos faz procurar em outras pessoas esse sentimento, nada mais é do que um reflexo. Um espelho de coisas que estão enraizadas na gente.
E esse reflexo, às vezes não é bom, porque coloca à tona coisas que fazem parte de desejos ocultos não revelados. Fantasias sexuais. Desejos reprimidos. Ou necessidades que não foram exploradas. A gente pensa que é uma pessoa sã da cabeça, até depararmos com alguém que nos revela de fato quem somos. Pergunte ao casal Bonnie e Clyde. Acha que é exceção? Vai se deparar ao longo do tempo com muitas coisas que não vivem pelas regras do amor lírico.
Nem sempre gostar é uma resposta fácil de se responder. Nem sempre acabar, depende uma vontade nossa.
Muita gente ama o outro, pelo poder que ela tem de mudar quimicamente e emocionalmente você, nem tanto pelo que ela diz e faz, o que contradiz todo o bom senso. O bom senso nos diz que é imoral e degradante.
E nos faz perguntar: "Por que ela ou ele estar com aquela pessoa ainda?"
- Porque ela ou ele reflexiona no outro, tudo que ela não tem coragem de fazer sozinha.
A outra é quem queremos ser. Ou a outra é quem detém a chave liga / desliga do nosso lado oculto.
Um fato doloroso de se absolver. Talvez por isso, tantos e tantas entram e saem de relações, sem conseguir ficar. As palavras de amor, ditas por quem não tem esse poder de mudar, de vasculhar seu interior e trazer à tona essas coisas; são insuficientes para ficar. Os atos, em si não significam tanto.
E, portanto, não figuram como amor. Enquanto não descobrimos quem somos, e como queremos, deixaremos sempre uma porta aberta para o inevitável. O desconhecido mundo escuro de nós mesmos.
Crônica: Lembranças de um velho amigo.
Um dia a maioria de nós irá nos separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido...
Quase todos os dias era assim, ele chegava na casa dos meus pais sempre pela manhã, trazia sempre o suor no rosto o corpo cansado e nada no bolso. (Edson Gomes) mas trazia também sua cartucheira no umbro, (era uma simples espingarda de socar, mas ele a chamava de cartucheira, kkk) de longe já dava para ouvir seus passos arrastando seu chinelo de couro, que ele mesmo dizia confeccionar, era passadas inconfundíveis, estava sempre cansado devido a longa caminhada de sua casa ate a nossa, mas o sorriso e as brincadeiras que era sua marca registrada, sempre chegava primeiro, e nem de longe se percebia o peso do sofrimento que o acompanhava, a fome e o pulmão piando por causa da asma não tirava a sua alegria, que contagiava todos que o conhecia.
Seu nome era: Dingo, mas também poderia ser chamado de trinco lumbrigo, cangaceiro, três por dia, e mais alguns outros que o tempo me fez esquecer. Talvez por ignorância ou mardade das pior, (como dizia o poeta) em todas as casa tinha o seu copo para beber água separado. A asma não é contagiosa, mas fosse falar isso para aquelas pessoas e até mesmo para ele, que nunca tomou um banho frio por medo de morrer. Certa vez meu pai mandou eu e ele prender o gado, (apartar os bezerros) e nesse dia formava-se pequenas neves nos céus, combinamos, e nos separamos a procura do gado, após procurar e não achar na parte que ficou para mim, fui ao encontro dele certo de que o encontraria junto com o gado, do outro lado do pasto, e lá estava o gado, e nem sinal dele, após prender o gado e procurar ele por todas as partes foi dar a noticia do seu desaparecimento ao meu pai, que preocupado exclamou: será que não foi tomar banho e morreu afogado? Mas logo lembramos que ele não colocaria nem as pontas dos pés em uma água fria. E já estava escuro quando meu pai disse: monta ai nesse jegue e vá na casa dele saber se ele chegou por lá. Gelei... Morria de medo de andar a noite, mas não me atreveria dizer isso ao meu pai, e lá fui eu. Oi de casa! Quem é? Respondeu o próprio. E lhe perguntei por que sumiu? E rindo ele responde você não viu a chuva que se formava? Fiquei puto de raiva, mas ele veio me trazer até próximo a minha casa.
Certa vez ele chegou la em casa, quando o dia ainda clareava, percebi em seus olhos que algo não estava bem, o que infelizmente era comum em sua jornada, mas ele nunca deixava que isso interferisse em seu jeito alegre de ser, mas nesse dia, a tristeza era visível em sua face - O que foi? Perguntei. Nada! Respondeu ele. E o silencio tomou conta de nós, até ele resmungou alguma coisa – O que você falou? Perguntei! Meu filho não dormiu esta noite, chorou a noite inteira. Ele ta doente? Perguntei, e antes que eu falasse qualquer outra coisa, ele disse não, é fome. E o silencio voltou a reina entre nós – até que eu falei: espera meu pai sair, ele vai para Santa Barbara – Ele já sabia do que eu estava falando, e quando meu pai saiu, peguei alguns pedaços daquela carne que ficava no fumeiro do fogão a lenha um pouco de fubá, farinha, feijão, e por mais incrível que pareça, ele já saiu dali cantando. Por causa dessa sua alegria contagiante todos diziam: Dingo é um homem de coração bom. Mal sabia ele que apesar do excesso de cuidados com a asma era justamente o coração que iria lhe deixar na mão.
“Vai meu amigo para o céu para você eu tiro o chapéu e faço uma oração para que os anjos na sua chegada cante canções apaixonadas cante coisas do sertão nessa minha despedida falo com a alma dolorida meu amigo vá em paz fico com o coração ferido porque te gosto demais. (Marcos Brasil, em Homenagem a Zé Rico)”
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações. Pois boas lembranças, são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece! Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!
SAUDADE
A saudade é um punho de aço
que ao tocar minha face
atormenta-lhe em dor crônica
e voraz.
A saudade só comprova
a falta de quem ama
perante quem se ama
tendo como interlocutor
o amor.
A saudade ácida,
corrói até mesmo o inquebrável
tirando a imunidade
de quem a sente através
da ausência.
A saudade é ambígua:
não se decide entre
fazer bem ou fazer mal;
em sua própria indecisão
deixa quem a sente em confusão.
Saudade da presença e
saudade na ausência,
só mesmo ela para causar
tamanha desordenação
num único coração.
CRÔNICA EX-AMOR
Ela é Linda!
Não falo superficialmente, falo mais profundo. Era paparicada mas mesmo assim me procurava, respondia 5, 10 minutos depois de mim, mas respondia com atenção, não me fazia parecer um passa tempo pros seus dias tediosos, às vezes sumia, aparecia no outro dia. Uma desculpa mas esfarrapada pra me convencer de que realmente isso aconteceu, afinal eu acreditava mesmo com um pé atrás pelo fato dela não dever satisfações da sua vida pra mim, não eramos nada além de companhias das madrugadas.
Ela era assim, sempre iniciava uma conversa com um 'Oi', 'Tudo bem', cheio de carinho, acompanhado com emojis de coraçãozinhos.
O carinho sim, dava pra sentir! Não fazia birra quando eu saia, me divertia. E eu ficava confuso, não sei se a pessoa é compreensiva ou não tá nem ai pro que você faz ou deixa de fazer, difícil de se saber.
Com esse tanto de duvidas, resolvi não me apegar, melhor do que se apaixonar e no fim se decepcionar. Logo eu que na primeira demonstração de afeto, de amor, já quero me embriagar. Pouco tempo depois, tirei essa dúvida que ainda martelava minha cabeça, no dia de sua declaração rs. Eu não me preparei pra essa situação nem sei como me comporta, muito menos o que falar, é que geralmente vêem até aqui pra desabar e não se declarar. Pensei bastante na decisão, mentira! É difícil você pensar com o cérebro em vez do coração quando alguém se declara e esse alguém é quem você sente algo especial, nos relacionamos, criamos tantas expectativas como todo casal. Mas vou pular, fica íntimo demais pra mim e careta pra quem ler, a intenção não é essa.
O tempo passou e aquele amor foi se desgastando, virou cumplicidade até chegarmos numa fase em que não dava pra extrair nada à mais, e a gente ali esperando o fim como se estivesse em um ponto de ônibus esperando-os passar pra podermos pegar, cada um pro seu lado, até que chegou. Restava-me reconhecer e seguir meu caminho, partir pra um coração novo carente e vazio, pois acho que ensinei um pouco a essa Garota que Amar é simples, que é bom isso, ruim aquilo e que é a gente quem complica. Hoje vivemos como dois desconhecidos que se conhecem muito bem.
Hoje vi o mundo como uma MOSCA. A crônica é longa e Interessantíssima, no qual presenciei e me pergunto. Você já imaginou, as coisas boas que deixou de viver pelo mesmo motivo que esse cara.
E se.... você tivesse no lugar dele... teria feito diferente?
Não deixe que a imaginação domine sua vida. Vá viver...
Crônica: Brasil esquizofrênico, Brasil bipolar.
Estado, máquina estatal, país, nação, como queira ser lembrado, o fato real é a enfermidade que destrói de forma letal, ao que anseia, sonha e trabalha, enganado pelas barbas de canalhas, uma identidade educacional e cultural flagelada, carente povo, que não aprecia, do pinto ao ovo, quem nasceu primeiro, a entrega da alma popular por míseros reais, ou a loucura compra do poder, dinheiro comprando dinheiro e lotando os currais, a depressão é forte, a esperança cheirando morte, esquizofrenia e bipolaridade, essa loucura aceitável, perde se o que deveria ser amável, meu lamento, meu Deus que socorre com sustento, porque o hospital e o cemitério espera o desequilíbrio do estado com grande lamento.
Giovane Silva Santos
Crônica: Te imaginando
"Sempre toca os teus olhos de longe"
O mágico e penetrante é o seu brilho.
Sempre imagino a maciez das suas mãos
Quando os meus dedos se entrelaçavam
Com os seus.
Ainda lembro do seu beijo...
Às vezes doce... Às vezes ardentes
Como era bom quando você
corria em direção aos meus braços.
O teu sorriso era tudo que eu queria ver.
A tua voz era a calmaria para minha alma
Eu só queria ser manipulado pelo seu amor
Eu só queria a suavidade da sua presença.
A madrugada me mostrou as estrelas
Que são testemunhas do nosso amor.
Elas escreveram a nossa história
Em cada Beijo Molhado pelo orvalho da madrugada
"Em cada passo dado juntos em direção ao ninho do nosso amor."
Sigo essa longa viagem
Sempre ao teu encontro
Sempre te seguindo
Sempre te querendo
Sempre te amando.
Escrever uma crônica social sobre o negativismo (o poder da sua influência na vida de alguém/sociedade)
Existem pessoas que facilmente se adaptam às mudanças sociais e seguem a vida com desembaraço e segurança, vivendo felizes e fazendo bem a quem de sua companhia pode desfrutar. É aquele que todos sentem prazer em estar ao seu lado, pois irradiam alegria, quer chova ou faça frio.
No entanto, nem todas são assim. Vivem robotizadas em seu mundo, não sendo capazes de aceitar mudanças, nem mesmo climáticas, que seu humor já se altera e se estressa facilmente. Verificamos que uma alteração no padrão social, também é motivo para se tornar infeliz e anti social. Começam a se afastar dos amigos, reclamar das dificuldades e tão pouco fazem alguma coisa para mudar a situação. É difícil o convívio com este tipo, porque não se alegram com nada e ainda parece não aceitar a felicidade do outro. Acabam sós, sem amigos, sem parceiros e até mesmo sem emprego ou com dificuldades financeiras, pois são incapazes de atitudes corajosas e decisivas.
Elas precisam de ajuda, ou de um psiquiatra ou psicologo.
Atualmente existem os COACH, que com seus cursos e métodos específicos, em alguns casos, levam a pessoa a perceber o que a tornou assim tão pessimista e podem ajudar a um reencontro com seu selfie.
Porém se a própria pessoa não se propor a mudar suas atitudes, com afinco e determinação, vai sempre ficar atolada no seu próprio pessimismo.
melanialudwig
Crônica: Brasil e a bagagem pesada
São vários aspectos a salientar, que nunca, nunca vem a ignorar, a fertilidade da terra, a morosidade popular, que sustenta, socorre e apresenta sua fartura, envergonhado pela cultura, do poder, da sociedade, da ignorância popular, o interesse pelo capital particular, perdoe me se a palavra vem a lhe atacar, mas se o caráter é corrompido, até o meu e do amigo, tenho algo a falar, eu, tu, Brasil precisamos pensar, ponderar, ambição, soberba, usura, caixão é o altar, nada, nada poderá levar, porém uma identidade, de esperança e doar, compartilhar, a sensibilidade e o amor, uma herança decente poderá, acredito, creio, a esperança vive, ainda que acontecer diferente seja nada, contudo, oh pai, senhor, Brasil, leite e mel, carrega o fel, a bagagem é pesada.
Giovane Silva Santos
Crônica sobre a Literatura Portuguesa
Herdaram o mito a poesia e o drama, são todas às experiências da humanidade, que se transformaram em literaturas curriculares ou grandes livros que são difundidos na forma do criacionismo. As experiências da humanidade são materiais da cultura dos povos, por meios descritos ou imaginários. Assim se fez o homem, a memória a fé a crença e as experiências até a morte. A morte leva o homem ao sufoco pelo clarão do fogo ou pela coroa d’água, mas não pelo entendimento. Não existindo a presunção da morte nem a passagem dela existe; o que existe é apenas o imaginário do inicio e fim e o “Meio”. Para a criação da carne existiu um diário imaginário contido em prazeres ilimitados com as experiências contadas em prosas e versos, poesias e dramas. Deus desfila a carne nas entrelinhas do imaginário anseio do homem, do êxtase o diabo, construído pelas circunstâncias naturais dos ciclos das vidas. Como pode o resto de eu compreender o a idade o meio e o fim de tudo! Como pudera eu morrer sem compreender as promessas das liquidações das contas! Como pudera...
Cronica Natalina
Que vontade de ouvir "noite feliz" (cantado pela Simone). Comer peru com maionese amanhecida, esperar pelo Papai Noel descendo da chaminé (tenho que encomendar uma), ganhar um presente "legal" de amigo secreto (nem lembro o que ganhei no ano passado), receber cartões de Natal de políticos que eu nem conheço e nem me deram um bom dia se quer durante o ano, contribuir com dinheiro para ajudar famílias que passaram fome o ano inteiro; pegar cartinhas no correio de criancinhas pobres que só querem um IPad (eu também). Enfrentar aquelas filas quilométricas no supermercado e depois de tudo isso dar 'caixinha' (gorjeta) sorrindo para o lixeiro, guarda, faxineira, gari, flanelinha, jardineiro, pedreiro, padeiro, leiteiro, ops lá se foi o 13º; Hohoho é Natal!
CRÔNICA DA VIDA
Quando permaneces por um longo período em um determinado lugar pode ser devido aos seguintes fatores: todo esse tempo que permaneceste, é porque és bom no que faz. É articulado , paciente e compreensivo.
Ou então é invisível, não é pário a ninguém e passaste despercebido. Por essa ótica é ruim. Mas quando não fores notado, significa que não fizeste nada de errado, não prejudicaste ninguém. Isso é positivo.
Não é crime e / ou pecado, ser um observador nato, que desdém a ambição, e notoriamente sabes a consequência disso? Essa é uma pergunta retórica.
É até admirável a busca pela excepcionalidade, a excelência em tudo que estas envolvido, contudo a vida de um obcecado e compulsivo, não é vida. É a guerra mais letal que existe. Porque não tens um inimigo, a sua maior batalha é consigo mesmo.
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CRÔNICA: GRANDIOSIDADE NA VIDA
Se tem algo que é
grandioso na vida de cada pessoa, é a habilidade de pensar, analisar e refletir antes de tudo.
É muito profundo a percepção da existência e da coexistência do ser humano. Se todos nós tivéssemos a real noção da grandiosidade humana, nunca pisaríamos em ninguém. Porque não existe tal grandiosidade. Não há essa hipotética disparidade entre os homens. Isso é simplesmente a imaginação da mente, de grande parte dos indivíduos que compõem a sociedade.
É imensurável mesmo, é a sensação de sabermos que antes de nós, já existia mundo, e que depois de nós, continuará existindo. No universo, exceto o domínio da nossa própria vida, não somos ator principal de mais nada. Somos apenas uma ingrenagem, na qual faz parte de todo o processo.
210424
CRÔNICA FRUSTRADA SOBRE A MÃE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Mãe é verbo e pronome na mesma língua. É um substantivo adjetivo. Nome próprio do amor maior. Ao mesmo tempo que singular, mãe é coletivo. Às vezes declara que não é duas; é simplesmente uma, porém é muitas... muitas em uma só.
Tem a força imensa da fraqueza enganosa da mulher. Natureza interior que sublima o bem e o mal. Desafia toda e qualquer fé que se baseia na filosofia... toda vã filosofia - pois toda é vã - que o ser humano procura desenvolver do que não entende... maternidade, por exemplo.
Uma espécie de celebridade oculta. verdade secreta que se avoluma no silêncio do seu dom infinito; imensurável. Que não precisa da explicação que não tem, pois complica o simples; complicadamente simples para o contexto afetivo do simplesmente ser.
Que dizer sobre mãe, que não seja pleonasmo e clichê? Como não cair no lugar-comum, para depois não ter dito nada? Foi assim que por lei do próprio tema, fiz tantas voltas e retornei ao vazio. Ao discurso do que sei que não sei de ser mãe... mãe de verdade.
A crônica da fumaça
Quinta-feira do mês de julho de dois mil e dezenove por volta das nove horas da manhã fui tomar sol na varanda da minha casa. Peguei uma cadeira e sentei - me de costa para o sol, quando de repente observei na minha sombra algo que me surpreendeu:
- A sombra sobre a minha cabeça se movia!
Fiquei observando aquilo e lembrei - me desta foto tirada na escola em que trabalho. Neste dia ao voltar para casa estava pensando em mudar a minha foto de perfil do Facebook e daí que observei que havia uma coloração diferente na foto em volta da minha cabeça. Brincando comentei ao meu esposo e filho:
- Olha! Nesta foto estou com aura!
O meu filho disse:
- Deixe - me ver!
Ele achou engraçado e rimos juntos! A questão é que nos dispersamos com outras coisas e não mudei de foto, simplesmente me esqueci do ocorrido, mas quinta-feira voltei a olhar novamente para a foto e me perguntei:
- Seria a minha aura?
Como não sei afirmar concretamente a respeito, fui pesquisar no Google e constatei que de repente meu celular havia captado a minha aura. Contudo, não posso afirmar cientificamente nada. Mas, como minha sombra se movia saindo algo sobre a cabeça, na quinta-feira fiquei algum tempo observando a sombra. Meu esposo havia ido trabalhar e meu filho estava dormindo. Depois de observar a minha sombra mexi o cabelo para certificar que não estava úmido. Sai do sol e encontrei meu filho na sala. Chamei - o para que visse tal fenômeno. Ele disse:
- Normal, o meu também sai! Disse isso mais como uma lógica, do que propriamente um fato, pois observarmos sua sombra e nada aconteceu, mas sobre a minha cabeça se movia, saindo algo sobre ela, literalmente dizendo, estava saindo fumaça da minha cabeça. Agora mesmo fui até o sol e observei a minha sombra novamente e a fumaça outra vez se movimentava no chão.
Crônica de um pateta;
E olha o que me veio em mente
a lembrança de um amor eloquente,
lembro deste período 15 anos atrás
e logo várias rizadas solto sem
pestanejar, o prologado riso continua
no ar.
Lembrei de uma paquera 5 anos mais nova.
papo vai papo vem, teclando como ninguém no
meu curso de informatica estou me preparando
para encontrar a Carolina.
E o tão esperado encontro seria para o
dia seguinte As 15:00 horas exatamente no curso
da jovem garota.
E no dia do encontro as 10:00 horas da manhã já
estava em pé eufórico, tive que segurar a ansiedade
5 horas, contando os minutos e segundos por segundos
parecia que o tempo parava as vezes, única coisa que
eu pensava era naquele encontro.
A hora então chegou, pensei comigo mesmo vou me produzir
passei Desodorante rolon nas Axila e não parou por
aí tudo tinha que estar perfeito, decidi ir mais profundo
com rolon e passei alguma camadas no pescoço queria estar
para lá de cheiroso, sei que garotas adoram dar uma fungadinha no pescoço.
Fui até o endereço do encontro e lá estava a bela Carolina,
toda linda, com belos traços indianos, e um lindo e comprido
cabelo preto, Foi além das minha expectativas nunca imaginei
que a jovem Carolina era tão linda. Nos cumprimentamos com
beijinhos no rosto, e eu sempre mantendo o bom humor, falava
coisas hilárias para a jovem Carol sorrir, como era fascinante
o sorriso da jovem Carolina. Sabia que estava próximo de uns
demorados amassos, porém também sábia que precisava manter a calma para não assustar a jovem garota.
Um clima então rolou e beijamos euforicamente
foi até mais animado, estava para lá de exitado, a jovem Carolina me deixava derretido como uma margarina.
Carol então falou; Mais calma queridinho estamos indo rápido
de mais!! E eu respondi; Carol linda, estava tão ansioso em te
ver, veja agora não temos tempo a perder.
Os amassos foram ficando quentes de mais, o senhor que estava ao nosso lado todo vermelho e muito envergonhado fez uma cara de safado deu dois passinhos a frente,.
A Carol toda carismática também sorriu, beijinhos
no pescoço, como tudo aquilo era tão gostoso, poucos encontros em minha vida foram tão bons, de repente feito um camaleão a jovem Carol começou a se a baixar e dobrar a língua, ela falou que coisa estranha é essa no seu pescoço, esta modificando meu gosto!
meu Deus
sem ela perceber lembrei e pensei comigo mesmo foi o amaldiçoado
desodorante Carol agora com a boca bem melhor perguntou; O que foi aquilo querido?
Respondi; Não liga não Carol me preocupei tanto com
o visual que acho que esqueci do meu pescoço, a Carol então sorriu.
Depois desse episodio namoramos 9 meses, aprendi a beijar como ninguém com a jovem Carol que beijava muito bem, passou o tempo Carol foi embora
e nunca mais nos falamos, a doce Carolina boas lembranças você me deixou, agora lembrando do episodio do desodorante nada podia ser diferente.
Depois das gargalhadas terem se esgotado agora fica essa hilaria historia quando estivermos velhinho é claro se você ainda lembrar, podemos repetir e repetir consecutivamente a historia muitas vezes contando para nossos
netinhos....
A crônica do endeusamento
Existem pessoas que sofrem da síndrome do endeusamento por que acreditam que os outros ao seu redor tem obrigação de serví - las. Pedem água, pedem remédio, pedem comida, pedem chinelo, pedem roupa para vestir. Quando não são atendidos prontamente reclamam e chegam a gritar com seu 'servo', que muitas vezes é quem está por perto. Normalmente se portam de vítimas da doença, justamente porque tem tanta carência e tanta preguiça misturada ao narcisismo e ao edeusamento e acabam atraindo todo tipo de doenças. Segundo os sábios as pessoas atraem para si todas as coisas, inclusive às doenças. Embora haja muito ceticismo em relação a isso é necessário observar os fatos mentais e os fatos espirituais que mobilizam um ser para ser, projetar, querer. Os pecados existem e conspiram contra o pecador. Muitas pessoas não se atentam aos sinais que a própria vida lhes apresentam e somente sentem ou 'despertam' diante das consequências, que muitas vezes, vem - lhes sobrecarregados de dor e sofrimento.
O espírito é a alma. O pensamento é a mente. O espírito se apodera do pensamento e da mente e muitas vezes a rege, porque a pessoa desconhece a ligação entre a própria mente e o próprio espírito. O espírito nunca é mal, negativo, egoísta, ambicioso, ganancioso, ruim, soberbo, mas a mente sim, enquanto o ser humano não conseguir compreender que a alma é de Deus e que a mente é que é da pessoa em seu corpo enquanto matéria viva, atrairá para si coisas indesejadas, pois a mente quer dominar o espírito ou a alma, mas isso é impossível, por isso Deus mostra - lhes a consequências. Portanto, tenhas humildade e se quer água busque e beba; se tem condições de 'mandar' alguém lhe dar o 'remédio' podes fazer por conta própria, se não podes ao menos peça com humildade e depois agradeça; quer comer faça a sua comida, se não podes fazer, peça com humildade e depois agradeça, tudo de que precisares faça por conta própria e se não conseguir peça com humildade, afinal as pessoas não tem nenhuma obrigação em te servir, mesmo que seja um ente querido, afinal se nem tu gostas te servir imagine os outros, por isso esgote dentro de si a própria capacidade antes de cobrar dos outros. Depois agradeça até mesmo a si mesmo, afinal sua vida é de Deus.
Crônica
Era uma noite chuvosa,dia 30 de janeiro de mil novecentos e quarenta e cinco,estava prestes a fazer 16 anos,morava em uma casa muito grande no centro de São Paulo,como de costume depois de lavar a louça do jantar,fui para o meu quarto rezar o terço,acendi uma vela e ajoelhei,foi quando um vento forte passou por entre a minha janela e balançando as minhas cortinas de seda apagou a chama da vela e no mesmo instante ouvi um grito vindo da sala,era a minha mãe que acabara de amparar a minha irmãzinha desfalecida em seus braços,foi a pior experiência da minha vida, e eu nuca imaginei que isso poderia um dia aconteçer,principalmente em um sonho,enquanto dormia no meio das minhas orações.
Crônica
Quem sou
Em encontros com amigas, nos questionamos que tipo de mulher somos, a pergunta paira no ar, o silêncio , por um segundo responde: Sou moderna, sou antiga, sou meio termo, sou totalmente doidona... O silêncio volta a falar e nos olhamos repetidamente, não era essa resposta que queríamos ouvir, queríamos ouvir respostas que nos ajudasse a definir nossas vidas, que dessem rumos a nossas dificuldades, que emoldurassem soluções e , como num piscar de olhos tivéssemos dentro de um quadro fixo onde nossa vida recebesse uma bela receita e pudéssemos segui-la , repetidamente, sem tropeços, sem amarras, sem novelos de linhas embolados, onde a trama fica tão difícil que nós , ou jogamos todo o rolo de linha porta afora, ou seguimos cortando os nós cegos.
Após aquele momento,olhamos novamente e quase que mudas e com um sorriso amarelo, não conseguimos responder à pergunta; melhor reconhecer a dificuldade e seguir em frente, como um pedreiro que não consegue desenvolver a sua tarefa e entrega a obra.
Razoável penso.
A dúvida fica ainda maior quando nos olhamos e nos vemos no mesmo barco, com os braços cansados de remar e sem remo suficiente para conseguirmos navegar. Por um momento me sinto fraca, com medo, sem atitude.
Em outros momentos , como aquele , me distraio olhando a roupa nova de minha querida amiga Lucíola, seus brincos novos e como o seu novo amor que a fez mais bonita, mais amável e bem mais feliz.
A fuga foi desnecessaria, quando estava novamente me escondendo , voltei a pergunta e me vi sem resposta: Será então que nada sou? Será que me escondi tanto que sumi. Que me estreitei junto a becos e situações inconformadas que maltrataram tanto o meu coração que já não sei tal definição, ou será que simplesmente entreguei meus pontos,simplesmente não tenho as respostas que o medo me dariam.
Tomei coragem, enchi o peito de dúvidas e reenviei a pergunta, desta vez mais agressivamente:
-Vamos meninas que tipo de mulheres somos? Vamos !
O silêncio passou a ser o anfitrião da reunião, ninguém se atreveu a definir.
Será que havíamos perdido a identidade?
Será que não sabíamos mais quem éramos?
Rosângela timidamente respondeu:
Eu sou Rosangela, sou morena, amo meu marido, amo meus filhos, meu filho está indo pro Canadá, meu filho vai se casar e ele também vai trabalhar lá, minha família é linda, apesar do filho único...
Fiquei olhando minha linda amiga Rosangela definir como sendo ela a sua pequena família, fiquei assustada como em poucos segundos, definimos nossos filhos, nossos parceiros mas não nos definimos,definimos a nossa viagem em família, mas não definimos uma linda viagem sozinha, para fazermos novas amizades, olharmos nossas vidas com olhares de distância, curtir a solidão em companhia própria.
Entendi tristemente que algumas de nós havíamos perdido nossas identidades quando deixamos nossos direitos em prol nossas obrigações, nossos sonhos pelos sonhos familiares, nossas vontades mais ocultas, por um lar quente para que nossos filhos possam se sentir felizes pelo aconchego do lar.
Entendi que, muitas vezes, perdemos nossas respostas pela inutilidade de querer vivermos vidas que não são as nossas, decisões que nos dá prazer mas que dá aos nossos filhos desconforto, daí pensamos muito e chegamos a conclusão que nossos filhos ficariam mais felizes de um determinado jeito. E que aquele jeito não seria o nosso.
E que o incômodo de nossas decisões aflora em nossa família a sina da culpada.
“Se eu não tivesse feito aquilo meus filhos estariam melhor”... Balela! Nada é melhor que a atitude justa , nada é tão verdadeiro que o gosto de se falar um não sabendo que esse não é honesto e necessário.
O que mais me irritou foi que após pensar desta forma , não falei pra minhas amigas, não compartilhei com quem também estava tentando se reinventar.
Daí tristemente, olhei minhas amigas, levantei do banco em que eu estava me assentando e fortemente disse:
Eu consegui me definir:
Todas olharam para mim curiosas, e como uma pessoa que começava a andar novamente após ter as pernas amputadas,
Disse:
Eu sou a escolha, e a dúvida:
A escolha por minha família e a dúvida de que um dia eu morrerei de arrependimento por feito essa escolha.
Lupaganini
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