Cronica de Graciliano Ramos
(...)Os grandes relacionamentos que tive foram os que me renderam as melhores metáforas. Que me despertaram uma vontade constante de ser uma pessoa cada vez melhor e mais inteira. Que me deram colo e não conselho e beijo na boca quando o silêncio ainda era a melhor resposta. Algumas dessas pessoas se foram antes que eu pudesse lhes contar uma história bonita e eu chorei feito menina. Outras ficaram até descobrir que uma caixa de quiwís era o melhor presente que eu poderia ganhar no meio de uma tarde triste...Outras, ainda, me cobraram respostas demais e eu só sabia que nunca aprendi a andar de perna de pau porque tenho medo de altura (o que por um lado pode ser também resposta para várias outras coisas). Mas todas essas pessoas me desenvolveram e isso ficou comigo; são minhas porque faziam parte do meu potencial amoroso e elas vieram só pra me conduzir ao melhoramento do meu amor. Hoje o meu grau de exigência aumentou muito porque aprendi que dar amor não é a mesma coisa que dar carência. Por isso fico sozinha pelo tempo que for necessário para ter novamente essa sensação de "encontro". Abandonei um monte de certezas, recuso sem pudor algumas regras e desrespeito várias vezes as placas de aviso de perigo. Me divirto muito ou sofro, mas tenho cada vez mais faisquinhas nos olhos por viver as coisas em sua totalidade, sem recusar experiências e aproveitando diversas possibilidades. O que posso dizer é que existem na vida pessoas sedutoras e seduzíveis por quem nos apaixonaremos "definitivamente" todos os dias e que amaremos "para sempre"... hoje!
Agora, tem um lado muito romântico meu que diz que a "tal pessoa" virá e enroscará uma margaridinha nos meus cabelos cacheados, fazendo pousar no meu rosto o sorriso de um beija-flor... ;-) e plagiará Neruda sussurrando ao pé do ouvido: "Quero fazer com você, o que a Primavera fez com as cerejeiras..."
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.
A T
No amor basta uma noite para fazer de um homem um Deus.
(PROPÉRCIO)
Amoroso palor meu rosto inunda,
Mórbida languidez me banha os olhos,
Ardem sem sono as pálpebras doridas,
Convulsivo tremor meu corpo vibra...
Quanto sofro por ti! Nas longas noites
Adoeço de amor e de desejos...
E nos meus sonhos desmaiando passa
A imagem voluptuosa da ventura:
Eu sinto-a de paixão encher a brisa,
Embalsamar a noite e o céu sem nuvens;
E ela mesma suave descorando
Os alvacentos véus soltar do colo,
Cheirosas flores desparzir sorrindo
Da mágica cintura.
Sinto na fronte pétalas de flores,
Sinto-as nos lábios e de amor suspiro...
Mas flores e perfumes embriagam...
E no fogo da febre, e em meu delírio
Embebem na minh’alma enamorada
Delicioso veneno.
Estrela de mistério! em tua fronte
Os céus revela e mostra-me na terra,
Como um anjo que dorme, a tua imagem
E teus encantos, onde amor estende
Nessa morena tez a cor de rosa.
Meu amor, minha vida, eu sofro tanto!
O fogo de teus olhos me fascina,
O langor de teus olhos me enlanguece,
Cada suspiro que te abala o seio
Vem no meu peito enlouquecer minh’alma!
Ah! vem, pálida virgem, se tens pena
De quem morre por ti, e morre amando,
Dá vida em teu alento à minha vida,
Une nos lábios meus minh’alma à tua!
Eu quero ao pé de ti sentir o mundo
Na tu’alma infantil; na tua fronte
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso...
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso,
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!
Dezembro, 1851
Gosto de Comunicação e Filosofia. Amo muito os dois. Adoro relacioná-los, estabelecer insights que nenhum outro comunicador ponderou. É um amor visceral que já me custou bons empregos em escolas de comunicação que idolatram técnicos americanos e condenam qualquer tipo de reflexão crítica. Tornar-se um reprodutor acéfalo de discursos vindos de além-mar é o componente indispensável na formação da elite brasileira. Um amor platônico por aquilo que vem do norte do planeta e não do que pode ser feito aqui.
Amor por Filosofia, amor por Comunicação, amor por estrangeiros. Amor, amor e amor. Amar é tudo de bom. Não só por ele mesmo. Mas porque torna tudo mais interessante. Assim, se alguém preferir falar de futebol, de política ou de dinheiro é porque os ama.
Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente?
Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também.
Claro que você se deu conta das consequências deste entendimento. Ou você ama e deseja o que não tem, ou tem, mas aí, sem desejo, sem amor. Paradoxo platônico da existência. Ora, se a felicidade para você e para mim implica ter o que se quer ter, então, o amor não será feliz nunca. Aragon é poeta. Não há amor feliz para ele. Eu sou professor de Ética na Comunicação, ou seja, um pobre desgraçado na definição afetiva daquele filósofo e do Estado que me paga.
Mas Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão. Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro, na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.
E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha. Afeto carnal. Inclinação erótica. Tesão. Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta. Eu, no seu lugar caro leitor, teria cautela. Porque se seu cônjuge for adepto da mesma concepção, amará sempre o que encontrar. Na mais estrita presença. E aí, de duas uma. Ou você ocupa todos os seus espaços e se torna onipresente para ele, ou ele te amará só de vez em quando. Nos instantes de encontro. No resto do tempo ele amará a secretária, a copeira, o personal, o zelador e o que mais lhe alegrar pelo mundo.
Por isso, é melhor que os dois tenham razão. Para que o amor seja rico. E possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando-nos com o que já se encontra à nossa disposição. É como dar aulas e sustentar uma família, um conflito afetivo entre minha alegria e a responsabilidade orçamentária com meus entes queridos. É bem verdade que não desejamos tudo e que nem tudo nos alegra. Mas não é nenhum problema, pois nossa capacidade de amar não é mesmo tão grande. Amemos no desejo e na alegria, e isto já nos converterá em grandes e refinados amantes.
Espero que nesse ano você, leitor, cultive mais inclinações amorosas do que suas obrigações ordinárias. Rotinas desagradáveis muitas vezes são importantes, mas não são fundamentais. O amor não é tão ruim como nos faz ver Platão. É possível ser prudente, sábio, e, mesmo assim, cultivar amores na vida. Optar pelo amor em detrimento da estabilidade já conhecida pode ser bom. Ser um pouco mais afetivo e um pouco menos racional. Pense nisso.
Anjos do Céu
As ondas são anjos que dormem no mar,
Que tremem, palpitam, banhados de luz...
São anjos que dormem, a rir e sonhar
E em leito d'escuma revolvem-se nus!
E quando de noite vem pálida a lua
Seus raios incertos tremer, pratear,
E a trança luzente da nuvem flutua,
As ondas são anjos que dormem no mar!
Que dormem, que sonham- e o vento dos céus
Vem tépido à noite nos seios beijar!
São meigos anjinhos, são filhos de Deus,
Que ao fresco se embalam do seio do mar!
E quando nas águas os ventos suspiram,
São puros fervores de ventos e mar:
São beijos que queimam... e as noites deliram,
E os pobres anjinhos estão a chorar!
Ai! quando tu sentes dos mares na flor
Os ventos e vagas gemer, palpitar,
Por que não consentes, num beijo de amor
Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar?
Aula de piano
Depois do almoço na sala vazia
A mãe subia pra se recostar
E no passado que a sala escondia
A menininha ficava a esperar
O professor de piano chegava
E começava uma nova lição
E a menininha, tão bonitinha
Enchia a casa feito um clarim
Abria o peito, mandava brasa
E solfejava assim:
Ai, ai, ai
Lá, sol, fá, mi, ré
Tira a não daí
Dó, dó, ré, dó, si
Aqui não dá pé
Mi, mi, fá, mi, ré
E agora o sol, fá
Pra lição acabar
Diz o refrão quem não chora não mama
Veio o sucesso e a consagração
Que finalmente deitaram na fama
Tendo atingido a total perfeição
Nunca se viu tanta variedade
A quatro mãos em concertos de amor
Mas na verdade tinham saudade
De quando ele era seu professor
E quando ela, menina e bela
Abria o berrador
Ai, ai, ai,
Lá, sol, fá, mi, ré
Que tua alegria seja revelada, que teu senso de justiça seja apurado, que teu amor seja contemplado, que tua saúde seja fortalecida, teus passos firmes, tuas provas suaves, tua força redentora, tua fé absoluta, tua sabedoria contempladora, teu sucesso contemporâneo, tua felicidade uma epidemia, e tua vida uma grande festa. Parabéns, feliz aniversário.
Ai o que você acha que é?
Você pode achar tudo, você é muito mais do que seus pensamentos dizem, você é mais, você é o patrão ou a patroa! Se considere capaz de fazer o que ninguém nunca fez por você, sinta-se forte o bastante para ultrapassar as barreiras do dia a dia.
Você é Capaz!
Isso é o que o amor faz. Esta insanidade, esta loucura obsessiva e crônica, esta sensação de arrepios, calafrios e euforia. Isso é o que o amor faz ?
Talvez a melhor sensação do mundo seja a pior, talvez o amor seja uma Espinosa pura. Sensação transcendente e inebriante. Oh tamanha sensação, aí daquele que jamais a sentiu, rezo por aquele que jamais à sentirá.
CRÔNICA POÉTICA DO MEU SILÊNCIO...
Para todo escárnio que encobre as dúvidas
sobre de quem sinto saudades, e toda celeuma
sobre meus poemas desestruturados,
meu silêncio basta.
O silêncio é suficiente aos que veem intenção
em tudo que digo ou escrevo,
com a miopia de um gigante.
e interpretação de uma porta.
E com esse mesmo olhar
saem curiando minha vidinha,
tão trivial, se adianta dizer,
com muito drama e comédia como tantas outras.
Enfim, para quem não faz ideia,
meu humilde silêncio.
Para quem acha isso ou aquilo,
dou sucintamente o silêncio.
Porque silêncio é a resposta
para os que não ouvem
não perguntam e nem se calam.
A quietude tem significado quando
a palavra vem antes do
pensamento, expondo
qualquer coisa ou
uma coisa qualquer.
Portanto não tenha pressa.
Porque de mim o que lhe resta
é sentar e contemplar o meu silêncio.
CRÔNICA - QUEM PODE LIGA. QUEM NÃO PODE SE EXPLICA.
É engraçado como as pessoas ficam hipnotizadas com alguns sucessos midiológicos da Telefonia que aparecem para revolucionar o mundo, e trazer a solução para seus problemas. Aparece sempre como se fossem uma mulher, charmosa, delicada, de prosa envolvente enfim, pronta pra dá o bote na gente.
Um dia, um desses sucessos apareceu na minha vida e de cara me entreguei por está necessitado... Deu-me um “Oi” que me deixou “ligadão” nas suas propostas. Depois de algum tempo de relacionamento, tudo mudou, inclusive o seu atendimento, que antes me fascinava demonstrando muito amor, e que depois, não se importava tanto com minha causa. Pois bem, vi que era a hora de terminar, e foi o que aconteceu!
Noutro certo dia, fui conquistado por uma que dizia ter milhões atrás dela. De cara eu deveria ter ficado “Vivo,” e ter fugido... Mas não adiantaria, pois “Vivo” era ela, que me convenceu e deixou-me atordoado de paixão, me fazendo comprar carradas de cartões para provar meu amor. E entre um cartão e outro, fui percebendo que não estava sendo correspondido e larguei de viver aquela ilusão.
Como a necessidade era maior, resolvi assumir um romance “Sem Fronteiras”, e para isso, encontrei uma inteiramente disposta a me satisfazer. Essa gostava muito de baladas, e de promover agitações, logo de início, resolvemos brindar o nosso relacionamento, e com o toque do “Tim-Tim” consagramos nosso compromisso. Porém, como todos os inícios são rosas, no final acabei nos espinhos. Nesse, me envolvi loucamente, então vi que era tempo de terminar, foi um final tumultuado, bem chorado. E como sempre ficam algumas cobranças nessas questões, ainda hoje recebo suas cartas com o parcelamento das culpas atribuídas a mim. Bem, para não ficar deprimido, é “Claro” que tomei uma providência, me mudei para “Amazônia”.
Crônica
O que seria dos homens se não existissem as mulheres?
Se existe algo complicado nessa vida, principalmente para muitos, é aceitar a verdade, para nos homens então, ES uma tortura. Principalmente se a verdade é admitir que sem as mulheres; não somos nada. Pois como vamos admitir algo dessa magnitude, sendo que na maioria das vezes, ou melhor, o tempo todo; achamo-nos os donos da verdade, os Donos da situação, o faz tudo ao mesmo tempo não faz nada, os verdadeiros Bam, Bam, Bam.
Mas a verdade, a mais pura e cruel realidade, que nós homens não somos nada sem uma mulher do nosso lado. Usamos inúmeras desculpas para tampar o sol com a peneira, o fato é que sem vocês mulheres do nosso lado; perdemos a estribeira. Por um simples motivo, somos dependentes a vocês.
E essa dependência nos faz fracos, a ponto de sermos românticos, compreensivos, absolutamente tudo, tudo que vocês mulheres dominadoras querem de nós homens indefensos, e mesmo assim somos orgulhosos, a ponto de acharmos os donos da razão, mais que razão? Pura fachada.
Sem vocês mulheres, nós homens não somos nada, essa é a nossa vida, essa é a nossa sina. Viver uma vida toda para conquistarmos vocês mulheres, que veio a este mundo para nos dominar, nos torturar. A final de contas, como podemos dizer que somos nós homens que as conquistamos, sendo que a ultima resposta a mais decisiva se aceito ou não sempre são elas que dão.
É melhor pensarmos assim, do que ficarmos como descartados, deixados de lado nesse verdadeiro jogo de conquista, pois se pararmos para analisar é elas de fato que nos conquistam, desde o principio, desde que o mundo é mundo, desde o ventre.
As mulheres se fazem presente, dominadoras, acolhedoras, imponentes, capazes, autos suficientes, a ponto de demonstrar um amor que jamais saberemos como retribuir. Por esse pequeno detalhe, definitivamente nos conquista por inteiro, deixa-nos em suas mãos, sem objeção, mulheres de fato vocês que mandam e desmandam na nossa vida e no nosso coração.
Pois nossa vida não teria graça nenhuma sem vocês, que embelezam a vida com sua aura com seu amor, nos enche de coragem nos faz sentir superiores. Isso porque vocês sempre foram nossos condutores, e mesmo assim não damos o seu devido valor.
Pois vocês mulheres, que fazem a diferença, as coisas entrarem no eixo, é difícil nós homens comentarmos algo a respeito, muito menos dizer diretamente para vocês, mais o que seria da nossa vida ou até mesmo do mundo sem as mulheres? Já parou para pensar nisso? Então comece exatamente hoje a pensar a respeito, depois me digam a verdadeira resposta. O que seria dos homens se não existissem as mulheres?
Eu já sei a minha, agora só falta a sua. Até a próxima.
Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.
Malandro bom é malandro morto...
Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...
Vou continuar assim em meu caminho...
A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...
Somente anotem em suas agendas...
A justiça do homem é podre e falha...
Mas... A maior justiça de todas...
Esta não falha nunca...
Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...
Serei o primeiro a rir...
Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...
Já dizia o poeta...
O mundo é dos expertos...
Mas o universo é dos sábios...
Poema aberto aos "Malandros" -
Crônica dos Campeões
04 de agosto de 2012. Sem sombra de dúvidas, um dia especial. Um dia para jamais ser esquecido. Era o primeiro campeonato interno do BCW. A ansiedade tomou conta de todos durante, aproximadamente 50 dias.
Estávamos nervosos. Queríamos muito ganhar esse torneio. Era questão de honra representar Niterói. Queríamos mostrar para todos quem era o BCW Niterói. Era questão de honra ser campeão.
O Time? Ah, o time é bom. É uma mescla de experiência com juventude. Quase não treinamos. Foi na base da conversa e na determinação.
Antes do primeiro jogo, tivemos uma baixa. O nosso goleiro não pôde jogar. Aliás, não foi. E quem iria pro gol? quem? quem? Ninguém se disponibilizou. Até que um dos líderes do time, Edílson, chamou a responsabilidade para si mesmo e foi defender a nossa meta. E justamente ele, o maior incentivador, o cara que tinha sede desse título. O cara que é exemplo de ser humano.
Começam os jogos. Semifinal duríssima. 3X3 no tempo normal. E agora? Pênaltis!! Primeira cobrança: Rodrigo, o 9 que virou 10. Uma bomba, deslocando o goleiro. Segunda cobrança: Lá vem os caras. Edílson no gol. Cobrança e... pra fora. O batedor sentiu a pressão. Não por ser uma disputa de pênaltis. Mas o goleiro do BCW Niterói era nada mais, nada menos que Edilson. O homem que se sacrificou pelo time. Mesmo não sendo goleiro, foi para o gol. na batida, bola pra fora. Maycon e Jonatas, com precisão, asseguraram a classificação para a final.
E vem a grande final. Confesso: O time estava cansado. Muitos não estavam no auge da forma física. As dores tomavam conta. Mas a superação e a determinação de todos falaram mais alto: 9x0!! Um show de bola.
Podemos ficar aqui falando horas. Podemos falar que Thiago Fialho fechou o gol. Que Joel, autor de um golaço, exibiu imensa categoria e elegância. Que Rafael fechou a zaga. Não vou esquecer das palavras de Maycon, após o jogo: Um zagueiraço. O cronista o compara a T. Silva: Um monstro.
Não podemos esquecer do pitbull Felipe, da habilidade de Jonatas, da técnica refinada de Maycon, da disciplina tática de Éder luis, Nogueira e Thiago e dos gols deste cronista falastrão.
Não podemos esquecer dele. Edílson. Um incentivador, um guerreiro. O nosso manager. Um exemplo de ser humano. Um campeão.
Trouxemos o caneco, como sonhávamos. Fomos os campeões. Escrevemos o nosso nome na história do BCW. Niterói existe, pessoal!
Não somos apenas um time. Somos uma família!!
Rio, prazer. Niterói!!
Eu não sei por que eu estou escrevendo. Eu não sei. Mas li alguma coisa, uma crônica ou algo assim que me deixou encabulada.
“O gosto horrível e podre de fracasso na minha boca.” Fracasso, e tudo o que eu consigo lembrar quando essa palavra me soa aos ouvidos, é na minha fétida e ridícula tentativa de conquistá-lo.
Pretensão?! Talvez. Ainda não tinha noção que os galinhas não são conquistáveis. Ou apaixonados.
E eu, depois de três meses, brutos três meses, ainda acordo e penso nele, e escovo os dentes, e me troco, tomo café e a cada vez que os cinco minutos de descanso do meu dia me permite, eu penso nele.. E quando vou dormir, a dose da imagem fiel noturna dele me vêm de novo.
E no outro dia, e no outro, e no outro, e no outro. Eu deveria consultar um psiquiatra. Eu deveria. Mas não vou. Eu não vou por que isso de alguma forma me reafirma o que eu já sei. E mata todas as chances dele sair da minha cabeça. É, eu não sei por que estou escrevendo. Talvez esse seja um dos cinco minutos de descanso do meu dia. Não foge a tradição. E eu ainda penso nele.
Crônica sobre jesus!
Fico pensando se jesus viesse
não a dois mil anos ... Mais
hoje! Certamente teria a
mesma postura, mesma firmeza
moral.. Jesus diria.. Não vão ao
templo.. Não precisa.. La é coviu
de ladrões
eu estou aqui e estou onde
vocês estiverem pois na sua
casa como agora se estiverem
reunidos 2 ou 3 (família)
reunidos em meu nome la eu
estarei.. Não levem dinheiro ou
dízimo pois essa ordem era para
ajudar e amparar os menos
favorecidos e estão comprando
prédios carros viagens
aeronaves com esse dinheiro..
Usem para alimentar os
famintos.. Sejam eles quem
forem.. Não comprem cds ou
shows em meu nome pois eu
dei de graça e de graça deve
ser dado.. Não paguem salários
de 1.. 10 ou 20 mil a sacerdotes
pois eu vivi e vim porque os
amo e sou o bom pastor e dou
minha vida por minhas ovelhas..
Eles são lobos devoradores..
Parem de contribuir e verão..
Vinde a mim todos pois eu sou o
caminho a verdade e a vida..
Vinde A
mim.. estou aqui e vou onde
quer que andares.. Pronto! Os
lideres sacerdotes cantores a
afins.. Gritariam "CRUCIFICA"
"CRUCIFICA" e a historia se
repetiria!
Sim.. Se repetiria pelo simples
fato porque as praticas são as
mesmas.. As pessoas
mudaram.. Mais suas mentes e
corações são os mesmos..
Sempre foram..
Marcos Magno
★
★ ★
Crônica sobre a Razão e o Amor
Desde pequenos aprendemos a
ser responsáveis, obedientes,
amáveis, sinceros, controlados,
centrados, bons meninos (a). E
então vem o Amor...
Sem responsabilidade, sem
racionalidades, destemperado,
enrolado... Todo Amor é
enrolado?
Sei la... O meu é! RS
Mas o Amor é assim. Não tem
limites, seja em que área ou em
que direção for... Ele vem
desarrumar nosso organizado,
para re organiza-lo do seu jeito.
Ele não mede tempo nem
espaço, bens ou riqueza... Ele é
o Amor. É poderoso em si
mesmo! Mas não se da a
qualquer um.
Às vezes engana, dando uma
paixão que muitos chamam de
Amor. Mas o Amor é mais...
É ousado, descontrolado! Vai ao
limite da nossa razão,
exatamente porque ele não
conhece razão. Não tem o
“obvio” e nos testa...Testa
porque quer se fazer merecer...
E poucos merecem de fato.
O Amor diz... “Quer ter um
Amor? Quer amar perdidamente
e ser feliz? Então, abrace minha
irracionalidade e deixe sua
racionalidade...”E em um
pensamento lúdico, mas
racional, acho que o Amor esta
certo.
Nossa Razão, problemas, medos
e lutas, só atrapalham o fluir do
grande rio do Amor...
Nossa racionalidade água a
poesia do Amor. Nossos medos
ofuscam as cores do Amor.
Nossos compromissos dizem
não ao Amor.
E o Amor, triste, diz não a nossa
felicidade!
Diga sim ao Amor, diga sim a
Vida... diga sim ao Coração!
Viva o amor em cada vão
momento! Em cada segundo ele
tem um sorriso para te dar...
Todos os dias, cores novas no
céu de sua vida.
As canções, os pássaros, as
manhãs, as noites de lua...
ganharam um outro sabor.
E o tempo vai parar quando
vencermos a racionalidade da
vida. Porque o tempo no amor
não existe... Nem a Razão! Ele
dobra o
espaço tempo.
E faz todas as frases, todas as
noites e todos os dias, ficarem
para sempre. E assim seu
coração viverá eternamente!
Mesmo depois que você se for...
ele estará vivo no coração do
outro, no sorriso dos filhos, no
legado,nos poemas...
Diga não a Razão e sim a
irracionalidade do poderoso
Amor!
★ ★ ★ ★ ★ ★ Marcos Magno.
Crônica da família.
Passando pelo centro de Taguatinga, levei cutucão do filhote que falou " hiiii dady, olha lá que povo mais sem natureza". olhei e vi um senhor de idade que pulava de um lado para o outro se desviando de carro de moto etc.., ninguém parava para o coitado. Olhei com mais atenção e falei: Rapaz aquele é meu professor de estatística e probabilidade olha só o nome -Targino-. acho que aqueles que estão tentando atropelar ele deve ser algum aluno pois, a ultima prova que ele aplicou reprovou uns oitenta porcento, mas espera ai , atrapalha não, deixa eu acelerar o carro que eu fui um deles.. fui.....
ELEVADOR!!!
Crônica da Babinsk
Era noite de sábado em novembro e o tempo veio com a intenção de apenas bebermos e falarmos muita bobagem… eu a olhei diferente, foi assim que chegamos à casa de uma amiga comum... mesmo que eu não olhasse, eu a desejei pra mim, confesso!
A música era um complemento daquele ambiente agradável e manso... assim como a mansidão de seus olhos, nos falamos e trocamos algumas ideias (mas eu não tirava os olhos da sua boca... eu precisava morder aquela boca, sentir o calor dela em mim… eu precisava!) e como eu precisava... rs... você comentou que tocava violão e disse que iria buscá-lo em seu apartamento, me prontifiquei a ir com você... imagina se eu iria perder a oportunidade de estar sozinha com você? Nunca!
Entramos no ELEVADOR... a conversa fluía sobre amenidades... papo leve pra cá... papo leve pra lá e o ELEVADOR descendo... entrei no seu carro e disse pra mim mesma: É agora!
Dei-lhe um beijo... você um pouco assustada... porém me beijou mais ardente, me beijou com força, me beijo com todo carinho e uma pitada inicial de desejo, daquele que dá vontade de rasgar a roupa...
E o violão?
Na sua casa!
E nós iríamos pra lá… bom… a continuação do beijo?
As pessoas estavam nos esperando, inclusive minha namorada… sim eu tinha namorada, mas a gente andava dando brecha para outras pessoas entrarem… e entrou!
Voltamos ao apartamento… claro no ELEVADOR, agora testemunha de uma amor que surgia, de uma manifestação da VIDA, de uma insana loucura de beijar você!
E os beijos foram ganhando força e espaço em nossas vidas… dos beijos fizemos amor e do amor criamos laços, de um nó tão forte que jamais conseguiremos desatá-los… seguimos, andamos juntas na mesma direção, olho pra você e lhe puxo a mão, você me olha e me conduz… às vezes nos desentendemos… raras... contudo nosso gostar é tão intenso que nessa hora ELEVA A DOR!
Crônica da Babinsk- Marcinha Babinsk
ÉRAMOS TRÊS
Éramos um casal composto por TRÊS pessoa...não está entendendo? Eu explico: morávamos no interior de São Paulo, eu e meu marido, sim fui casada e com um homem, um homem maravilho, fraco, mas um homem maravilhoso,tivemos TRÊS filhos, lindos, fortes como a mãe, depois de TRÊS anos de casados meu marido foi transferido para São Paulo - capital, e promovido a gerente tinha TRÊS secretarias, jovens e belas, isso é até redundância, toda jovem é bela mesmo!
Uma viúva, uma noiva e outra solteira e todas amigas nossas, após TRÊS meses na capital a casa de um passou a ser a casa de todos, uma equipe, uma família e foi assim que me senti, totalmente à vontade para convidar uma das secretaria para que viesse morar conosco, numa dessas peripécias da vida seu apartamento havia sido pedido pelo dono do imóvel, eu solícita e mãe não iria deixar uma amiga desamparada. Eu vi como amizade, ela como brecha para se aproximar de mim. Meu inferno começou nesse dia,fugi dela dentro da minha própria casa, no fundo eu até queria me permitir e conhecer essa estranha forma de amor, mas e a razão e a religião gritando aos meus ouvidos e dizendo que algo errado seria se eu o fizesse...TRÊS gloriosos dias e eu cedi... E de repente eu a amei em sua intensa busca de me dar aquilo que eu jamais havia conhecido com o fraco do meu marido: Prazer.
E isso definitivamente me fez ver meu marido como amigo e sua amiga como minha esposa, e a confusão em minha cabeça estava formada e crescia a cada dia como um desafio em cada minuto do dia de vinte e quatro horas, de dia eu era mãe e dona de casa,à noite eu era amante e de madruga esposa com dor de cabeça, vida atribulada e sentimentos tortos...meu marido finalmente tomou uma atitude e saiu definitivamente de nosso quarto, foi dormir no quarto de hóspede e pediu que sua secretaria me fizesse companhia...assim formamos uma família bem diferente, mas tão feliz em nossa vontade de entendermos um ao outro, nunca nos separamos...somos um casal sempre, eu e meu marido, eu e minha esposa, moramos juntos e somos um casal de TRÊS pessoas!
Se os casais modernos acham que já viram de tudo é porque ainda não conhecem a minha história...isso em 1963, quando poucos respeitavam ou sabiam o que era ser homossexual...é Daniela Mercury bons tempos são os teus, que felicidade é sinônimo de sucesso, na minha época isso seria caso de polícia,bom que os tempos mudaram e eu tenho a sorte de presenciar isso!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp