Críticas
A natureza humana está constantemente evitando o diferente. A estranheza que o adverso nos causa, nos faz buscar o caminho mais curto: o de julgar e condenar.
Se eu coloco algo que eu não conheço na categoria do erro, evito me dar o trabalho de pensar, analisar e correr o risco de mudar de ideia. Muitas vezes a intolerância no campo das ideias nada mais é do que simples preguiça mental.
"Quando for olhar para alguém muito cuidado, olhe com amor, como Jesus olha para todos, olhe como se fosse seu pai, sua mãe, seu filho, como você gostaria de ser visto."
Cresci ouvindo que o que importa é a intenção e agora ninguém se contenta apenas com as minhas intenções.
Há um sofrimento mental considerável ao ter senso crítico, em uma sociedade que aceita tudo, em troca do mínimo de prazer e satisfação;
A dignidade de uma Instituição Democrática está em ela se manter fiel às atribuições constitucionais. Ao desviar-se, perde-a e torna-se passiva de críticas!
Conscientize-se de que não se pode controlar as fantasias ou interpretações que fazem a nosso respeito. Não deixemos que nos tirem a nossa espontaneidade por conta de críticas infundadas.
Exilado, não exílio
Minha terra não tem palmeiras
Muito menos sabiá,
Aves não cantam por aqui
E nem por lá.
Não céu não tem estrelas,
No quintal só tem queimadas,
Os bosques hoje são prédios,
E a vida um desastre.
Durante o dia,
Que se faz quarenta graus,
Não há prazer há desfrutar,
Já que sombra de palmeiras não há.
Minha terra não tem nem mato,
Foi tudo desmatado,
O ar não é fresco,
O local é árido.
Não me vou em terra bonita,
Pois na minha terra não tem palmeiras,
Muito menos sabiá.
Preferia conhecer o Brasil,
Com fauna e flora viva,
Que um dia foi colonial.
Caros escritores e poetas brasileiros,
Se há um conselho que vos posso dar é este: escrevam como quem planta árvores cujas sombras talvez nunca venham a usufruir. A literatura é um campo vasto e fértil, mas, muitas vezes, o retorno que desejamos vem muito além de nossos dias ou das expectativas imediatas. Não façam das vendas a medida de seu valor, nem do marketing o motor de sua criação.
Vender livros no Brasil é, de fato, um desafio. Muitos caem na armadilha de transformar a arte em produto, sufocando a espontaneidade e a beleza das palavras com a pressão de cifras e números. No entanto, a posteridade não se apressa, ela se alimenta do que é genuíno, do que transcende o tempo. Focar nas vendas pode desviar o olhar da verdadeira essência do que vocês são chamados a fazer: criar algo que ressoe na eternidade, um legado que possa ser descoberto por aqueles que ainda virão.
Escrevam para o coração do amanhã, sem pressa e sem pretensões desmedidas. Deixem que o reconhecimento venha, se e quando ele tiver de vir. Mas, acima de tudo, escrevam para a alegria da criação, para a satisfação de expressar o que é verdadeiro, belo, e, muitas vezes, invisível aos olhos imediatos.
Não permitam que o desgaste das expectativas mercadológicas roube a nobreza de vossa missão. Quem escreve para marcar seu nome no tempo raramente se deixa abater pelas dificuldades do presente. Afinal, o que é a posteridade senão um presente estendido às gerações futuras?
Persistam.
A dor proveniente da perda de algo ou de alguém, quando somos inteiramente responsáveis, é intensamente mais aguda. Enfrentar a autocrítica e a responsabilização pessoal é, sem dúvida, um desafio complicado.
Jamais espere elogios daqueles que não gostam de você.
A culpa não é sua, mas começa a fazer parte quando você inicia remoer aquilo que não está impresso em você.
Quem abre um livro, físico ou digital, na solidão do transporte público, ou em casa, e que não sabe o que é “cronotopo” é mais digno da Literatura do que os mercadores literários e escreventes de teses “copia/cola” acadêmicas.
para de ficar justificando todas suas Ações e comportamentos os outros nem se importa tanto Assim é só o seu crítico interno pega leve com você.
Pessoas acham que te conhecem, porém não sabem do tipo de música que você gosta, suas cores preferidas, seu perfume, seus sonhos, livros que gosta de ler, não sabem o essencial a seu respeito mas pensam que te conhecem por uma breve brecha que você deixa e por isso tem a convicção que você é aquela brecha que você deixou.
O Brasil ainda não está feito, como pátria completa. Como fazê-lo? Dar-lhe novas gerações de homens fortes e conscientes, dando-lhe estas duas necessidades, primordiais, básicas da defesa: o trabalho e a instrução.
Reconheçamos que o Brasil é um dos países mais pobres e menos instruídos do mundo. Reconheçamos isto, para que enfrentemos com denodo o mal que nos acabrunha.
