Crime Perfeito
Para vencer um gigante devemos ir até ele, ir à “cena do crime”, como dizem os policiais. Fugir é a pior das escolhas. Ao fugir, junto também foge a sua chance de tornar-se um grande guerreiro.
Um erro grave no amor equipara-se a um crime. Quando comete-se um crime, voce sera julgado culpado mesmo que se arrependa, mesmo que nao fosse sua intençao
comete-lo, fará de tudo para nao ser preso mas no final acabará atrás das grades. Quando erra-se gravemente no amor, voce sera penalizado por quem ama, mesmo
que nao fosse sua intençao comete-lo, mesmo que fosse na inocencia e voce se arrependa, fará de tudo para que o amor nao acabe mas no final ficará sozinho.
Todo dia o amor me convence que meus passos é fruto do que é proibido, Mas o amor não é crime nem pecado também;
É sentido notável, sentimento do bem e se fosse errado eu seria refém;
Meu passo tem gosto de fruto perigoso, tentador e improvável, mas singelo e carinhoso;
Dê-me uma chance de ser quem realmente sou, amante do momento, aventureiro do amor;
Canetas de aluguel
Não há crime em alugar uma caneta, como se diz vulgarmente quando um político contrata um jornalista, assim como não existe crime em alugar uma casa para um escritório político.O crime está em alugar uma casa para pessoas que se reúnem para perpetrar crimes, para tramar contra a liberdade, para montar estratagemas de obtenção ilegal de fundos para campanhas.
O crime não está em contratar o jornalista e sim na produção e divulgação de textos preconceituosos, que contenham dados inverídicos, no todo ou em parte, com a finalidade de induzir as pessoas em erro.
O jornalista profissional que sabidamente veicula textos preconceituosos, que encobrem a verdade e publica notícias inverídicas, no todo ou em parte, é tão criminoso como o que aperta um gatilho.
O assassino tira a vida de uma pessoa, os que enganam o povo torcendo a verdade, encobrindo falcatruas e induzindo o povo a votar nos criminosos com ficha suja, acabam com a vida de uma comunidade e até com uma geração de indivíduos.
Gostar e demonstrar sentimento é crime municipal.. ser feliz crime federal. amar então, crime mundial..
A fantasia que acompanha e suscita a antecipação que precede o crime é sempre mais estimulante que a seqüela imediata do crime em si.
Quando vou contra a minha essência, mesmo que todos me digam o contrário, estou cometendo um crime contra a humanidade, contra a minha humanidade!
Quanto mais acompanho as notícias diárias aumenta minha convicção de que realmente o crime não compensa. Para as vítimas, é claro!
Bullying, o crime do desamor
O motorista que, no trânsito, por estar a bordo de um carro novo e possante, encosta no veículo da frente e exige passagem, deseducadamente, piscando os faróis, buzinando, pressionando, está praticando um ato de violência. O político que se acha mais importante do que o resto do mundo e trata as pessoas com arrogância, está sendo, de algum modo, violento. Podemos dizer o mesmo do empresário que humilha seus funcionários, só porque lhes paga salário. Essas pessoas, com atitudes que agridem ou intimidam, estão praticando o que possivelmente já praticaram em outros ambientes, inclusive na escola: o bullying. A palavra vem do adjetivo bully, que em inglês significa valentão. Quem é mais forte tiraniza, ameaça, oprime, amedronta e intimida os mais fracos. Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos, porque leva a vítima, muitas vezes, ao isolamento e até ao abandono. O bullying agride a alma do indivíduo, o apequena pelo medo ou pela vergonha, pela dor física ou moral.
Esse comportamento agressivo tem sido observado nas escolas, e por isso mesmo é motivo de preocupação de pais e educadores, já há algum tempo, porque demonstra que está faltando afeto nas relações entre crianças e adolescentes, possivelmente em razão de problemas familiares. A falta de diálogo e de respeito parece ser a origem da agressividade infantil e juvenil, um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumento da violência escolar no mundo inteiro.
Em Portugal, por exemplo, pesquisa feita com sete mil alunos revelou que um em cada cinco alunos já foi vítima desse tipo de agressão. Na Espanha, o nível de incidência também já chega a 20% entre os alunos. Na Grã-Bretanha, terra dos hoolligans, aqueles torcedores que saem em grupo pelas ruas, procurando brigas e agredindo pessoas, há mais motivos ainda para apreensão: foi apurado, em pesquisa, que 37% dos alunos do primeiro grau das escolas britânicas admitiram que sofrem bullying pelo menos uma vez por semana. Nos Estados Unidos, o fenômeno atinge também um percentual muito alto - estima-se que até 35% das crianças em idade escolar estão envolvidas em alguma forma de agressão e de violência na escola. Foi nesse país, no estado do Colorado, que recentemente dois adolescentes do ensino médio usaram armas de fogo para matar treze pessoas e ferir dezenas de outras. Depois do ataque, cometeram suicídio. Descobriu-se, mais tarde, que os agressores sofriam constantes humilhações dos colegas de escola.
No Brasil, um estudo feito pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, no Rio de Janeiro, com 5.875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas fluminenses, revelou que 40,5% dos entrevistados confessaram o envolvimento direto em atos como a humilhação por causa de defeitos físicos, obesidade, cor da pele, que ocasionam seqüelas emocionais nas vítimas e contribuem para que elas não atinjam plenamente o seu desenvolvimento educacional. Como efeito, observa-se a redução do rendimento escolar, e a conseqüência mais nefasta: a vítima de bullying pode se tornar agressiva ou até mesmo passar a reproduzir essas práticas horríveis contra a pessoa e sua dignidade.
Como identificar esse tipo de desvio social?
É fundamental que, tanto em casa quanto na escola, a criança tenha liberdade para dizer o que pensa e o que sofre. O diálogo ajuda a entender o cotidiano do aprendiz. O principal sinal de perigo está naquele aluno que vai ficando apático, e que se tranca na sua dor, sem revelar os sentimentos.
E qual é a saída para corrigir o problema?
Primeiro, é fundamental desenvolver nas escolas ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e docentes. Estimular e valorizar as individualidades do aluno. Potencializar eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima do estudante.
Com toda a certeza, se a escola formar indivíduos melhores, teremos motoristas melhores, políticos melhores, empresários melhores. E cidadãos melhores.
Crime de Santa Maria.
Querem nos fazer acreditar que o Brasil de ontem não é o de hoje, nem será o mesmo amanhã.
Parece ter havido um mínimo de sentimento na apresentação do Jornal Nacional ao vivo em Santa Maria.
Nem poderia ser diferente,William Bonner, jornalista experiente, editor chefe do mais prestigiado jornal da televisão brasileira, esforçou-se para cumprir a ingrata obrigação de conseguir audiência, informar e não acusar nem condenar ninguém sem julgamento.
Ele apresentou uma vez mais o que todos nós já sabíamos desde as primeiras horas após a catástrofe.
A informação mais importante foi de que qualquer estabelecimento no mundo que atenda às normas da física, precisam ter no mínimo três ou quatro portas do tamanho da existente no local, isso sem ter os impedimentos que lá se viu, como seguranças impedindo a passagem e grades para organização das filas que se transformaram em verdadeiras barreiras.
Todos os que concorreram para que a casa funcionasse sem esse requisito primordial já deveriam estar preventivamente presos.
A todos os demais, que de qualquer forma concorreram para o desastre, aplique-se uma das mais importante premissas do Direito, de que a ninguém é permitido alegar a ignorância da lei.
Querem nos fazer acreditar que amanhã será diferente de ontem?
Prendam! Julguem! Condenem! Façam com que cumpram integralmente as penas.
Isso será fantástico!
