Crença
Sempre forte, mesmo emquimera,
fui remédio de minha própria dor,
fui tempo, fui verbo e espera,
tudo em nome do amor !
Quem sabe o que quer para si não precisa ficar brigando com outras pessoas que vivem diferente, basta ir de encontro com o que deseja e acredita.
Talvez religião seja isso, jogar-se de um precipício acreditando que alguma coisa maior vai tomar conta de você e carregá-la até o lugar certo.
Às vezes, é difícil não imaginar a atuação de forças que me fogem à compreensão. Ainda que eu não sinta nenhum impulso de converter isso em alguma crença religiosa, sinto com clareza que, de um menino perdido e sem família até um homem com duas, tudo estava fadado a acontecer exatamente como aconteceu. E esse pensamento gera em mim um profundo sentimento de humildade.
Passei minha vida toda tentando acreditar que a maioria das pessoas são boas. Mesmo quando as que eu conhecia não eram.
Penny acreditava de todo coração que havia momentos – instâncias cruciais – que definiam quem alguém seria. Havia pistas ou sinais, e você não queria perdê-los.
Privacidade não é sobre ter algo a esconder. É sobre ter algo para proteger. E esse algo é quem você é. É algo em que você acredita. É quem você quer se tornar. Privacidade é o direito de si mesmo. É o que lhe permite compartilhar com o mundo quem você é nos seus próprios termos.
O Facebook nunca diria desta maneira, mas os algoritmos são destinados a corroer o livre-arbítrio, a aliviar os humanos do ônus da escolha, empurrá-los na direção certa. Os algoritmos alimentam um senso de onipotência, a crença condescendente de que nosso comportamento pode ser alterado sem que tenhamos consciência da mão que nos guia em uma direção superior. Esse sempre foi um perigo da mentalidade da engenharia, pois vai além de suas raízes na construção de coisas e seres inanimados para projetar um mundo social mais perfeito.
Até hoje, quando me vejo diante de um problema, uso a frase de meu pai como uma bomba mental para atacá-lo. O “Eu acredito em você” é uma fórmula que me desafiava a ser melhor, e o ponto de partida de todas as minhas realizações.
Os homens nos fazem acreditar que precisamos desejar filhos ou morrer. Foi por isso que quando perdi meu primeiro filho eu quis a morte, porque não fora capaz de corresponder ao modelo esperado de mim pelos homens da minha vida, meu pai e meu marido, e agora tenho que incluir também meus filhos. Mas quem foi que escreveu a lei que nos proíbe de investir nossas esperanças em nossas filhas? Nós, mulheres, corroboramos essa lei mais que ninguém. Enquanto não mudarmos isso, este mundo continuará sendo um mundo de homens, mundo esse que as mulheres sempre ajudarão a construir.
Só seria verdade se eu acreditasse. Coisas ruins só me aconteceriam se eu pensasse que as merecia. Era hora de escrever minha própria história.
Aquilo em que você acredita não importa nem um pouco. Tudo o que importa é como você se comporta pessoalmente.
Hoje em dia, todo alerta no sentido de que uma coisa não pode ser como se queira ou que alguém não pode ter o que deseja, virou ‘crença limitante’. Uma lástima que tantos sejam doutrinados a ignorar que existe um contrato reencarnatório pessoal e individual que delimita exatamente as fronteiras e determina o rol de possibilidades do que cada um de nós efetivamente pode alcançar.
Muitas pessoas acreditam que existe no sistema de coordenadas do mundo um ponto perfeito onde tempo e espaço chegam a um acordo.
