Corpo e Mente Nietzsche

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Pois todo impulso ambiciona dominar: e portanto procura filosofar

O riso eu o declarei santo

A vida acaba onde o "Reino de Deus" começa

No fundo, existiu um único cristão, e este morreu na cruz.

O problema parece-nos demasiado profundo para que possa ser resolvido por considerações tão superficiais.

Por que superestimamos o amor em detrimento da justiça e dizemos dele as coisas mais belas, como se fosse algo muito superior a ela? Não será ele visivelmente mais estúpido? Sem dúvida, mas justamente por isso mais agradável para todos.

A vontade liberta porque a liberdade é criadora. Assim é que eu ensino. E só para criar precisais aprender!

A falsidade de um juízo não chega a constituir, para nós, uma objeção contra ele

O cômico tem espírito,mas pouca consciência do espírito. Crê sempre naquilo pelo qual faz crer mais energicamente - crer em si mesmo.

O valor duma coisa consiste muitas vezes não no que se ganha ao adquiri-la, mas sim no que se faz para obtê-la

Viver é querer ser diferente da Natureza, formar juízos de valor, preferir, ser injusto, limitado, querer ser diferente! Admitindo que o lema "de acordo com a Natureza" signifique no fundo "de acordo com a vida" seria possível que atuásseis de outra forma? Por que então fazer um principio do que já sois, daquilo que podeis deixar de ser?

Muito pouco valor, tem aquilo que tem preço.

Você deve tornar-se senhor de si mesmo, senhor também de suas próprias virtudes. Antes eram elas os senhores; mas não podem ser mais que seus instrumentos, ao lado de outros instrumentos. Você pode ter domínio sobre o seu pró e o seu contra, e aprender a mostrá-los e novamente guardá-los de acordo com seus fins.

Estes factos confirmam evidentemente que a nossa natureza mais íntima, o fundo comum do nosso ser, encontra um prazer indispensável e uma alegria profunda na imensa paixão de sonhar.

Este livro pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendem o meu “Zaratustra”: como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? — Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.

As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido — conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas — e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação — nascida da força — para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo — acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...

Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? — O resto é somente a humanidade. — É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma — em desprezo...

Não vale mais cair nas mãos de um assassino do que nos sonhos de uma mulher ardente?

Sentimos prazer na compreensão imediata da forma; todas as formas falam; nenhuma nos é indiferente, nenhuma nos é inútil. No entanto, até mesmo a vida mais intensa da realidade que é o sonho, nos deixa a impressão confusa de não ser mais do que uma aparência.

Lamento agora não ter tido outrora a coragem (ou a imodéstia) de me servir de uma linguagem pessoal para exprimir ideias tão pessoais e audaciosas. Arrependo-me de ter pessoalmente recorrido a fórmulas de Kant e de Schopenhauer para exprimir opiniões inéditas e insólitas que eram diametralmente opostas à inteligência e ao sentimento, tanto de Kant como de Schopenhauer.

Minha filosofia me aconselha a calar e não fazer mais perguntas; sobretudo porque em certos casos, como diz o provérbio, só se permanece filósofo - mantendo o silêncio.

A economia da bondade é o sonho dos mais arrojados utopistas