Corpo e Mente Nietzsche

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Não há justos!


Quando falamos que uma pessoa é justa, vem logo à mente uma pessoa imparcial, íntegra e correta, uma pessoa cheia de predicados. Erramos feio! Não na definição da palavra, erramos por causa das nossas imperfeições e visões nublados; não em relação a quem julgamos, mas em relação ao nosso próprio julgo, pois, como um ser imperfeito consegue ver perfeição em outro?
As diferenças existentes entre os seres humanos são determinantes para seu próprio estabelecimento. São as diferenças que criam conceitos e provimentos sociais. Essa versão multifacetada social é capaz de promover ações, pensamentos e, quem sabe a própria evolução. Afinal somos seres que lutamos por nossa própria sobrevivência dentro daquilo que acreditamos serem os nossos próprios termos; embora ditados por outrem. Dentro deste dinamismo social, nossa individualidade busca se firmar entre ganhos e perdas, causas e consequências, e aqui se estabelece um dos problemas que nos conduzem e quiçá, nos mantém imperfeitos, que é o relativismo das virtudes morais que servem de base para a construção do nosso ser.
A prática das virtudes não é tarefa fácil, visto que um ser virtuoso as possui de forma habitual e sem correções de rumo, sendo íntegro em cada uma de suas ações e a todo o momento. Sua respiração exala virtudes e está disposto a pagar o preço que for para assim mantê-las. Quantos de nós conseguiríamos isso, sem relativizar? Será que sabemos quando os nossos credos nos conduzem à prática de uma moral duvidosa?
Para deixar este tópico mais claro farei uma pequena analogia: Eu posso gostar de doce, mas não sou obrigado a me submeter ao doceiro. Esta ideia pode ser levada para os demais aspectos da vida social, pois, eu posso gostar e defender uma ideia, mas se quem a projeta caminha por um lado totalmente divergente, não sou obrigado a segui-lo, sendo que ao me submeter ao doceiro, procurarei sempre uma desculpa para justificar a minha falha moral, relativizando-a no final. Estaria escolhendo o lobo para cuidar das minhas ovelhas, só porque ele, o lobo, diz que as ovelhas são boas e eu concordo. Mas se o lobo comer as ovelhas, a culpa será das ovelhas, e justificarei dizendo que não alimentei o lobo adequadamente, por isso o fatídico aconteceu.
Outro aspecto que não nos deixa evoluir em busca de um entendimento maior sobre o que é um ser justo, é que dificilmente aceitamos pontos de vistas divergentes. Tudo tem que estar alinhado com o meu julgamento e a minha forma de pensar, senão não servirá. Será mentira, intriga e erro. Não há equilíbrio nesta balança.
Esta forma de pensar e agir, faz com que não observemos o óbvio ululante. Está ali, mas a cegueira da nossa distorcida moral, ora relativizada, para caber no nosso ego, que faz-nos crer que somos bons, não permite que enxerguemos o que claro está.
Se alguém lhe falar a verdade, dispa-se de seus credos e ouça!
Não há justos! A régua pela qual medimos a nossa própria moral está contaminada. Uma pessoa honesta, íntegra, polida ao meio em que vivemos não presta mais do que a sua obrigação social, não merecendo por isso qualquer tributo ou louvor. Não há méritos na obrigação, apenas dever. Quando exaltamos o mínimo, constatamos a decadência social a deterioração do ser. Nivelar pela média é ser medíocre, não buscar a autoevolução rompendo com a inércia implantada é agir de forma deletéria contra nosso próprio ser. Não sejamos estultos ao valorizar o que não possui valor.
Não há justos porque falhamos miseravelmente na evolução dos nossos próprios conceitos que afirmamos nos moldar. As virtudes teologais: Fé, esperança e caridade, são um exemplo de evolução quase inalcançável ao ser humano. Fala-se em fé, mas pratica-se uma fé com base em troca, me faça ou faça a alguém. Tenho fé, mas vivo fora dela. Tenho esperança, mas não creio. Sou caridoso, mas daquilo que não me faz falta. Hipocrisia! Simples assim. Por acaso existe a possibilidade de um ser recheado de hipocrisia ser justo?
Essa hipocrisia cega, escorada no relativismo moral, sobrepõem o patamar evolutivo que deveríamos buscar, pois, muitas vezes preferimos o torpor da imoralidade e da mentira, ao ardor de uma vida de princípios.


Reflitamos!
Paz e bem.
Massako 🐢

Quem escolhe o foco, constrói o destino; quem dispersa a mente, perde o caminho.

No final do século XIX, quando a ciência acreditava ter desvendado todos os mistérios da mente humana, um homem provocou uma verdadeira revolução ao afirmar que grande parte do que somos permanece oculto. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, trouxe à tona a existência do inconsciente, mostrando que o ser humano não é senhor de si mesmo. Essa ideia, ao mesmo tempo perturbadora e libertadora, ainda ecoa no pensamento contemporâneo e continua a moldar a filosofia, a psicologia e até mesmo a cultura popular.

Historicamente, Freud foi um neurologista austríaco que, insatisfeito com os limites da medicina tradicional, buscou compreender os sintomas psíquicos por meio da fala. Seu método rompeu com séculos de crença na supremacia da razão, revelando que desejos reprimidos e traumas da infância são forças decisivas em nossa vida adulta. O inconsciente, portanto, não era um detalhe oculto, mas o verdadeiro palco da existência. Essa concepção o aproximou de filósofos como Nietzsche, que já havia questionado a racionalidade humana, e abriu caminho para debates intensos no século XX.

Atualmente, suas ideias permanecem influentes, mesmo diante de críticas. O grande desafio é lidar com a constatação de que o sujeito é fragmentado, movido por conflitos entre instinto, moral e razão. Enquanto parte da sociedade encara a psicanálise com ceticismo, outros reconhecem nela uma ferramenta poderosa de autoconhecimento. Muitos especialistas consideram que Freud nos obrigou a abandonar a ilusão de transparência sobre nós mesmos, convidando-nos a encarar nossas próprias contradições.

O futuro desse pensamento aponta para uma humanidade cada vez mais consciente da complexidade da mente. Se as tendências atuais persistirem, pode-se esperar uma integração maior entre psicanálise, filosofia e neurociências, ampliando nossa compreensão do ser humano. Soluções como o diálogo entre disciplinas podem superar antigas oposições e dar novos significados ao estudo do inconsciente, mostrando que ele não é apenas uma teoria clínica, mas também uma reflexão sobre a condição humana.

Em síntese, Freud não apenas fundou uma escola terapêutica, mas inaugurou uma nova forma de pensar o homem. Sua tese de que não somos donos de nós mesmos permanece atual e desafiadora. Cabe à sociedade, especialmente aos jovens estudantes, aproximar-se desse legado para buscar compreender as forças invisíveis que nos habitam. Afinal, reconhecer a existência do inconsciente não é motivo de pessimismo, mas um caminho de esperança: somente quem se conhece pode transformar-se.

Pensar é depurar a mente, transformando ideias desconexas em clareza e ordem.

O Engano da Mente



Nunca sabemos o que as pessoas são capazes,

Nem o que escondem atrás dos seus disfarces.

Por mais que a mente insista em julgar,

Há mistérios que ela jamais pode alcançar.



Não crie expectativas do que sua mente imagina,

Talvez seja ela mesma a voz que te ensina

Que o maior engano pode estar em você,

Ao sonhar com uma sociedade que não pode acontecer.



Pois o mundo não segue os ideais da ilusão,

E a verdade mora no imprevisível do coração.

Se você parar para refletir, só por um momento com a mente aberta;


Você vai perceber que estas três coisas podem te tornar dependente pelo resto da vida, geralmente.


A psiquiatria, em medicamentos.
Psicologia, em terapia.
Religião, em crenças.


Enquanto a filosofia irá te ajudar a encontrar...
Deus em você e você em Deus!
Espiritualidade plena, e isso é libertador.

O diploma que adquiri não tornou a minha mente superior. No fim das contas, descubro que minha essência, por mais que eu lute, é de homem simples.
- Summer Bittencourt

Espero o carro passar
Pra me ver passando no reflexo do vidro
Tô a 60 por hora
Na mente 120
Refém do futuro
Me sinto melhor
Deitada no seu peito
Me sinto em casa
Entre tantas esquinas
Tantos bares
Tantas doses
Me sinto ainda um pouco embalagem
Que contém líquido dentro
Passarinho voa
Enquanto penso em abrir as minhas asas
E voar até o mar
Ir atrás de Marte pra te surpreender

A mente sábia faz milhões.


@Godangio

Ter disciplina é realizar as tarefas como pedida por outras pessoas, ou as suas próprias. Uma mente aberta não hesita em cumprir ordens, esses são os Anonymous.


@AnonymousBrasil

A FORÇA DA VIDA
*"Os nossos dia mês e ano, sempre dependerão do que projetamos em nossa mente; nossas vidas são exatamente isso: o que vimos e projetamos. Extrair dos pensamentos e emular na concretude, portanto, se trata de ver, crer, e empreender a força dos pensamentos.*
*Há um poder imenso nessa assertiva; o poder que Deus nos deu!"*
(Victor Antunes)

Versões nossas morrem sufocadas com medo de opinião não existentes. Nossa mente é nosso maior inimigo, que mata o autêntico e deixa o vazio.

“Na mente do erotomaníaco, o silêncio do outro é sempre interpretado como amor secreto.”

Não seja da "Turma dos não quero", seja um mente aberta e produtivo em tudo que faz, não faça pouco caso das coisas mesmo em uma empresa.

Uma confirmação silenciosa do que vem acontecendo há anos: a mente sempre soube se curar, mas só agora começamos a ouvi-la.

A mente serena enxerga caminhos que o impulso destrói.

Dominar a si mesmo é compreender que a mente humana é uma fera faminta por desejos, e que é preciso ser mantida em coleira firme alimentada de propósito, dominando suas emoções, quem não impõe regras ao próprio instinto tornará vítima dele, quem não disciplina os próprios pensamentos se tornará escravo das suas próprias ilusões.


Arnaldo(Faúna)

A clareza de pensamento é o ponto de partida de qualquer transformação real. Quando a mente se organiza, a ação se alinha; quando o propósito se define, o caminho se revela. É na lucidez das ideias que nasce a força para mudar, pois nenhum plano prospera em meio à confusão. A clareza não é apenas enxergar o destino, mas compreender cada passo necessário para chegar até ele.

Dúvidas, perguntas e possibilidades ecoam na mente.
Entre tantas opções e caminhos, vivemos apenas um: a realidade.
Por mais aterrorizante que seja, não há como fugir dela.
Um turbilhão de sentimentos e sensações me atravessa,
o pior não aconteceu, mas o melhor também não.
Resta-me orar:
pelo jovem,
pelos que foram insensíveis,
pelos que presenciaram,
e por quem, um dia, possa ser capaz de perceber, agir e evitar antes que seja tarde.

Você não está sendo observado, as pessoas não focam em você, é uma falsa impressão, a mente mente para você.