Coragem eu Venci Omundo
EU TOCO UM INSTRUMENTO
Eu toco um instrumento belo
Pela forma e pela corda
De sopro ou fole que assopra
Que tange rebomba reverbera
Com a boca as mãos os pés
O coração
Meu corpo é esse instrumento único
Uníssono
Por vezes desafinado
Mas que ainda produz boa musica
Então todas as notas curvam-se a estes sons
Que a minha alma orquestra
O que tá acontecendo? nem eu, nem você tá entendendo, mas é o que a gente tá vivendo, é algo tão tremendo que nossos medos estão simplesmente derretendo.
De onde vieram tantos sentimentos, pelo menos eu não sentia nada a tanto tempo, como você fez acelerar meus batimentos? É inexplicável como as coisas estão sendo.
Aqui dentro tá uma explosão, o vazio se encheu numa proporção que já é impossível calcular o tanto de paixão que a cada dia aumenta dentro do coração.
Agradeço a Deus, pois sei que sobre nós estão suas mãos, por isso eu digo e faço questão, quero fazer tudo certo e não dar um passo em vão, não quero te perder, pois do meu futuro não abro mão.
20/06/20
TRÊS LAGOAS
Era eu menino e moravam caudalosos rios à minha frente
Tão longos, intermitentes, profusos, infindos e soltos
Em cujas margens verdes de silêncio ouvíamos absortos
O passar das horas nos longos trens sobre os nossos brios
Era eu crescido em meio às desertas largas ruas de areias
Que de uma calçada à outra mal se ouviam os clamores do futuro
Incompreendíamos os porquês de tanta luz e a tatearmos no escuro
À procura dos sonhos que regessem as nossas jovens veias
Agora longe, atrás do tempo que escoara por aqueles trilhos
Ancorei meu barco num falso porto refestelado de saudades
Onde tudo é pedra, pressa, asfalto, agito, instância sem volta
Ainda existem rios porem não mais com as mesmas aguas
Permanecem as ruas mas estas ignoram toscas verdades
De que envelhecem os olhos mas as valsas ainda sonham-te
quando estou assim,
em liberdade,
já não sinto culpa
não vejo o tempo,
nem se quer sou eu
só sinto que vou
não cato migalhas
nem sorvo restos
e se minha alma
sobeja, voa, voa e
nem mais me vejo
A questão sobre moralidade é essa: Para eu me manter vivo é necessário que minha violência seja maior que a sua?
Trinta e cinco minutos.
No fim da tarde eu chego em casa, foram trinta e cinco minutos até a chegada; Impaciente com a demora, desembarco do ônibus, mas logo me alegro, pois no portão minha filha com quatro anos me espera entusiasmada com minha chegada.
Com ela nos braços eu entro em casa, dou um beijo na esposa, que me espera com um sorriso nos lábios, um café e um bolo quentinho sobre a mesa; È uma surpresa, me diz a Laurinha, e eu ajudei a fazer né mãe?
Não quero mais nada, já tenho alegria, é tudo perfeito conforme eu queria.
Então naquele instante, abro os olhos, pessoas conversavam, a paisagem mudou como se eu tivesse viajado no tempo, o ônibus parou e eu fui o último a descer.
Em frente a minha casa, hesitei em entrar, o estalar no abrir do cadeado, o ranger do portão, desço os sete degraus, as chaves batem na porta de aço, ressoa um eco na casa vazia.
As lágrimas caem no chão empoeirado, o coração aperta.
Abro as janelas e o que restou de meus sonhos são levados pelo vento.
Vejo meu quintal, o mato tomou conta do gramado que com tanto zelo eu cuidava, e a casinha rosa que fiz para a Laura agora é alvo de depredação de moleques, que invadem o quintal em busca de frutas em meu pomar abandonado.
Acendo um cigarro, mas não é ele que me sufoca, e sim as lembranças do tempo em que fui feliz ali.
Novamente meus passos ecoam na casa vazia no fechar das janelas, tranco a porta, subo os degraus, e fecho o portão; o clik do cadeado é o desfecho triste da visita a casa, que foi o lugar mais feliz que vivi.
O ônibus encosta no ponto, embarco, passo a roleta sem me incomodar com os olhares de antigos vizinhos que murmuram palavras inaudíveis, eu sento perto da janela e enquanto o ônibus sobe a ladeira mudando a paisagem, eu fecho os olhos para novamente viajar em minhas lembranças.
Me deixe sentir seus lábios, para que eu possa lhe levar ao mundo dos sonhos, e assim lhe mostrar a verdadeira felicidade.
Desperte
A força está dentro de você,
Olhe para quem está do seu lado,
Eu sei, hoje seus braços não podem alcançá-los...
Aqueça seu lar,
Os seus amigos logos vão voltar,
Os braços, os beijos, a correria do café escolar...
O relógio está parado na sala de estar,
Mas não esqueça todas as decisões que tomar
O seu futuro irá impactar...
Desperte,
Não se deixe abalar,
Use sua força, use as palavras
E fique em casa até essa tempestade passar.
Eu confio muito mais no sucesso de um iniciante focado, do que no sucesso de um profissional acomodado.
Dia 21 eu nasci!
Dia 21 eu conheci vc!
Dia 21 casei com vc!
Bendito seja o dia 21!
Bendita seja Vc meu Amor.
A duras penas, eu aprendi ancorar os meus sentimentos em mares tranquilos. Isso não quer dizer que eliminei por completo as tempestades que, vez por outra, tentam agitar as águas por onde a paz navega em meu coração. No entanto, procuro mudar a rota dos sentidos, desviar da bússola maliciosa que me tenta lançar em maremotos, revoltos e pérfidos, ávidos por afogamentos. Se há diferentes águas no oceano do sentir, sigo, então, o caminho dos golfinhos – são eles que acalmam os meus dias, encantam a minha alma e germinam flores nos tranquilos mares de sentimentos dos quais decidi ancorar a minha vida.
Ano 2020, é o início de uma década, janeiro é início do ano. Eu devo procurar me enquadrar nisso tudo para puder escrever o meu início, sem o início do ano não existe o meu início. Não adianta deixar tudo para depois porque será tarde, tudo estará no meio ou no fim. Vida diga-me que te fazer, sou um jovem, quero sonhar a terra e viver a terra, como viver a terra, o meu afecto pela terra me obrigou a renunciar a vida do além, que fazer da terra ou vida. Um dia partirei, deixarei gente que encontrei e gente que me encontrou, tarde ou cedo, irei partir, a morte tu deixas-me sem esperança do amanhã, como enfrentar-te oh!! Grande dragão, morte sei que vou morrer, mas o facto de eu morrer não não te dá o direito de viver a vida ou não significa que você vai viver, oh! A Minha morte fará sentido do que a te morte, porque eu vivi a vida e a morte.
Eu sou a terra, e na terra há muita coisa boa mais que dormir com uma mulher, fomos ensinados assim, muitos afirmam ser impossível viver a verdadeira felicidade, ainda não encontrei alguém tão estúpido até ao ponto de afirmar para se mesmo que não quer ser feliz na terra.
Certa vez me disseram para ser igual as ondas do mar. Não me disseram como pois eu mesma tenho que descobrir.
Confirmando a inversão de valores, estabelecida pelo sistema: Eu amaldiçoo, como o profeta Eliseu fez, os desrespeitadores de professor, em nome do Senhor de minha missão educacional. Mas, por isso, amaldiçoado serei por amaldiçoa-los: do espeto, caí na brasa! Em meu contexto, As ursas saem do bosque e poupam as crianças fanfarronas, mas devoram o profeta careca! CiFA
Talvez eu tenha criado uma expectativa irreal da situação, algumas portam não devem ser reabertas. A dor não vale a pena.
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