Coragem eu Venci Omundo
Prenúncios esdrúxulos eu sinto no ar, pressinto - sem esse poder - que eu me metamorfosearei, e que amanhã ou daqui a pouco eu serei outro. Eu acordarei, e as remelas serão dum estado póstumo. Talvez o meu coração, o que sustenta sentimentos, posteriormente se congele, ou se queime. Posto que não sei o que acontecerá, as horas se tornam apriscos que cuido, alimentando, dando de mamar.
Quando eu termino o escrito: O poeta grita, o prosador o vê amadurecer e o filósofo entra numa escola cristã, numa igreja.
Antes quando me perguntavam quem era você, eu dizia que eras a pessoa mais maravilhosa do mundo.
Hoje se me perguntam de você, eu respondo simplesmente que você é uma falsa e que por isso não conheço você, não mais!
As montanhas existem no vale porque a pedra é resistente.
Então eu existo porque resisto aos reveses da vida.
A Lua está no céu e eu me lembro de tempos não tão distantes em que eramos felizes.
A Lua está no céu, mas dessa vez sem refletir sua face.
A noite está chegando e eu preciso dizer adeus.
Quando eu fico assim
Só dá sua imagem dentro de mim
Então eu penso em tudo que já fiz
E sinto que dificilmente terei você aqui
Quero saber o que lhe faz a cabeça
Ah se eu soubesse como fazer pra te deixar sem defesa
Se alguém me dissesse o que fazer
Para um dia conquistar ter você
Quero aprender a corrigir meus defeitos
Para loucamente a ti entregar um longo beijo
Você é tudo para mim
Não me deixas assim
Quero ter você aqui
Bem pertinho de mim
Quero nos seus braços me atirar
Loucamente te amar
Uma rosa no seu coração atirar
Um perfume junto a ti eu quero sentir
De o seu lado poder sorrir
Lançar-me nessa emoção assim
Alucinar-me nessa condição
Entregar-te todo esse amor
Colocar em tuas mãos uma flor
Perder-me nesse sentimento
Que para mim é mais que um tormento
Nos seus sonhos entrar
E para sempre poder te amar
Eu não vou mais dissertar
Pois pretendo agora te conquistar
Depoimentos eu vou escrever
Para ver se consigo te convencer
Que és mais que real esse meu amor por você
Eu recito meu verso em um instante que se faz solene, porem fugaz aos olhos de quem não se faz credo na esperança.
Não me faço triste nem tão pouco alegre vivo um poeta romântico com esperança nas palavras.
Atravessarei noites ao silêncio e esculpirei sua imagem em meus pensamentos para que meu querer renasça com intensa força.
Permaneço em estado conveniente em relação aos sentimentos sutis.
CONFIANÇA
antes de me perguntar a razão
eu preciso saber a porque da pergunta
o relacionamento é baseado em confiança
sem a base de tudo não existe nada
"roubar-te um beijo"
Talvez eu sinta necessidade imensa de beijar teus lábios,
Uma vontade louca de estar contigo,
Talvez ao provar do calor do teu abraço,
Eu descubra o que a tempos necessito.
Talvez ao te ver minhas pernas tremulem
Meu coração dispare, suor escape...
Talvez depois de te encontrar eu descubra que eu existo!
Quem sabe você, alguém que não conheço,
Que tão longe ou tão perto esteja,
Meu tempo subverta e transforme minhas tristes sendas
Em belas e alegres veredas!
Com tudo que vem acontesendo neste mundo eu posso ate falar
Mãe você e chata..Mais saberei que estarei falando mentira, por que não falo logo Mãe te amo mais que tudo.
Quando vamos à um lugar e eu te mostro o quanto podemos ser felizes, você diz que me ama, me dá um beijo e tudo está bem.
Mas quando voltamos as nossas vidas, nossa rotina do dia-a-dia e não temos tanto contato, você simplesmente esquece de tudo de bom que passamos juntos e com a tua inconsequência e achando que tudo ficará bem, bota tudo a perder.
E olhe só!!! Você conseguiu!!! Tudo agora está realmente perdido!
É como ter a sensação de que eu nunca mais serei feliz ..
que um medo absurdo toma conta de tudo que eu penso e vejo!
Sentimento de loucura, tudo tão vazio, tudo tão escuro ..
um sentimento de que não sei oque estou fazendo aqui ainda!
TINHA QUE SÊ ANSIM !
(poeta Cumpadi Caipirinha)
E agora?
Qui façu eu da minha vida sem ocê?
Custei tantu a aprendê a vivê só
Mais issu foi antis de ti conhecê
Pru quê ocê tinha que chegá
Meu coração caipira conquistá
Dispois du amô em mim prantá
Dizia me amá toda hora
Agora ocê diz que vai imbora
Se tem que ir... vai,
Mais vai devagarinhu
Pra eu me acustumá
A vivê aqui sozinho
Num vai de uma veiz
A dô vai sê maió
Vai di vagá, sem fazê baruiu
Pra num ispantá
Os pobri passarinhu
Eles tudo se acustumáru
A vê ocê mais iêu
A cuidá desse cantinhu
Que nu tempu nois se perdeu
Inté, intão, vai com Deus
Chegô o dia da dispidida
Vô mi iscondê lá nas campina
Pra num vê sua partida
Vô ficânu aqui
Comu passarinhu seim asa
Cuns bicu machucadu
E a vida seim graça
Mais num vô recramá
Tenho a companhia di Deus
Se ele mandô issu pra mim
É que tinha que sê ansim
Eu ando meio só
nessas estradas Surdas e mudas.
seguindo a direção do vento
que sempre me leva a lugar nenhum.
e entao eu volto.
e encontro de novo o porto da solidao!!
sempre tomo um navio fantasma
e navego na imensdao de um vazio,
esperando a cada momento
me ver de frente com outro navio
e a maré cada vez mais alta;
e o que me resta é só o vazio e frio!
Meu coração esfria, e o meu amor adormece.
mElhor se nao fosse assim.
minha alma vai pro fundo do meu eu
e eu,sem DIreção,
volto pro meu começo que é o fim;
No imenso do vazio e dessa escuridao.
CANDIDATA PRA CASÁ
(Tânia Mara Camargo)
Vóis suncê casa com eu?
Tenho dote de moça prendada,
Sei lavá, cozinhá, bordá,
Só num aprendi amá.
Debuio o mio, faço pamonha,
Curá e o cê precisa prová o
Meu mingá.
Sô assiada, limpinha mesmo,
As veiz cato carrapato pelas
Pernas, mais sô virge.
Sô muié da roça, pego na inxada,
Sei capiná, só num sei pegá lá.
Óia to precisando di marido,
To ficando veia,
A vizinhãça ta dizendu que vô
Ficá pra tia.
Casa com eu vá!
Cê vai sê o homem mai feliz da
Redondeza, osotro vão tê inveja.
Num precisa nem botá cabresto,
Sô potranca dereita,
Num sô dessas oferecida que usa
Saia no pescoço.
Óia moço, responde logo,
To loca pra casá
E já tenho Enxová.
(meu presente para o Poeta Caipirinha)
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Tânia Mara Camargo. 1997 – Livro – Vôo de Abiã Participação em Antologias Editora Scortecci 1997 – Volumes IV e V 1998 – Volume VI Antologias para Bienal 1998 – 15ª.Bienal do Livro/SP 2006 – 19ª.Bienal do Livro/SP 2006 – 2.Prêmio Ebrahim Ramadan Poesias Brasileiras
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