Coração Mão
E então, numa tarde de outonos, meti um lápis na mão e me pus a rabiscar esses pergaminhos..
Já nem sei quando esse inútil acontecimento se deu, mas sei que já faz tempo..
E sei também que isso acontece quase amiúde, todo dia, a qualquer hora desatenta..
É como uma sina..
Vem a palavra, o sentires e alguma nuvem que parece adentrar a alma à procura de esconderijos..
É assim que escrevo..
Tentando me disfarçar..
Como se não soubesse também que cada sílaba é uma confissão dos diabos..
Eu escrevo para me ler..
para me adivinhar..
porque talvez precise me ouvir, às vezes, no entardecer da vida..
E também preciso me achar de quando em quando, muito a contragosto, porque prefiro não saber o caminho..
Já não quero a alegria cartesiana de um mapa e todas as suas rotas calculadas..
Eu quero mesmo é viver como vivo: assim perdida, esse bicho inquieto e ávido..
Porque pouco me importam os caminhos, eu prefiro as nuvens e a falta absoluta de radares..
Eu prefiro a contravenção da velocidade e o engano de uma sexta feira inexata e amarela..
Poema para uma tarde que acontece no canto Sul - Daniela Possamai - versos de um agosto oitavo/21 - aos desenganados
No dia em que me tornei poeta..
Segurei na mão alguns ventos e os arremessei contra os muros para que produzissem ecos..
Tomei então algumas brisas e sai pelo caminho a tropeçar versos..
Não sei bem como os desenho nem porque os faço,
mas sei que estão aí, a espreita - aguardando o momento do nascimento -
o instante em que os liberto da alma e lhes pinto asas para que sozinhos voem,
para que busquem dentro deles,
sua própria maturidade..
Poema para os versos aflitos, aqueles, que acabaram de nascer.. (Daniela Possamai - julho derramado/21 - aos amanhecidos
estava em um penhasco, caindo... Somente uma mão me segurava , então minha mão começou a escorregar, olhei pra baixo e percebi que ia morrer , então gritei! Não me solte por favor! ,. Mas sem do nem piedade, senti quando a mão aos poucos foi me soltando... Foi rápido de mais, mas uma eternidade pra mim , alguns segundos... Eu só conseguia pensar e questionar, como alguém tem coragem meu deus ? Justamente quem eu confiava e acreditava!. Então acabei caindo.
Mas se pudesse escolher entre quem ficou e quem morreu, escolho ser quem confiou no assassino.
"Andar sobre as águas é abrir mão de todos os nossos padrões de conhecimento, desafiar a lógica e lançar-se em direção a Jesus totalmente despido de dúvidas e medos."
MAÇÃ
Comendo essa maçã
Me faz pensar
Na mão forte e sã
Do homem do campo pra plantar
No sol na chuva e no vento
Ele vai plantando sonhos
Doando seu talento
No dia da colheita todo risonho
Colhendo sonhos com as mãos
E com gratidão no coração
Para casa leva o pão
A Deus faz agradecimento
Pela vida e sustento
Não só meu
Mas também pra quem não colheu
A noite já chegou
E meu corpo cansado queixou
Agora eu descanso assim
Com estrelas sobre mim
Luz que me move
A cada manhã
Um recomeço que promove
Sonhar novamente com maçã
Autor da poesia:
Muito cuidado, preste bastante atenção ao tentar ajudar alguém...
Muita das vezes você oferece a mão, e a pessoa te puxa pro fundo do poço.
Jamais se arrependa do amor que deu ou da mão que estendeu, ainda que não tenham reconhecido os seus esforços você fez a sua parte, dividiu com o outro o bem que habita em você.
Continua a barbaria,
Com mão trágica e sem deixar de abraçar toda a loucura,
Seja aqui, seja acolá,
Entristeço sem medida,
Dilatou
É bem difícil segurar a mão de alguém
ou algo que te destrói,
porém tua alma pede com amor que continue
e mais uma vez dilata aquele olhar,
através da oxitocina que é liberada ou até mesmo a anandamida,
a vontade é grande e boa,
te deixa leve fazer isso de novo e de novo.
Logo, olha para o passado e o arrependimento bate forte no peito.
Dilatou mais uma vez,
fez um bem desgraçado,
passou e tu chorou.
Sentiu novamente a vontade de querer mais.
Usou, Amou, foi feliz e errou outra vez.
Prometeu não usar mais, não errar mais.
Caiu e saiu do controle, viciou.
E novamente dilatou.
Mariflor
De teus olhos voam borboletas
E plantinhas crescem em tua mão
O que imitas? O que interpretas?
Branquinha como um dente-de-leão
Seria Mariana essa flor discreta?
Levada pelo vento em qualquer estação
Cujo destino é colorir os versos do poeta
Uma canção
Uma musiqueta
Sobre a flor, o vento e a explosão
Como mil faíscas de um cometa
Tenho todos os sonhos na palma da mão. Tenho todas as vontades, desejos e quereres. Todas as conquistas, as esperanças realizadas, os dias em cores, eu tenho. E se algo não me cabe, procuro caber em algo. Porque tenho todos os gostos, doces sabores, fogo, temperos mil pra se viver. A vida me faz ser! E sendo o que sou na vida, tudo me é possível.
Não é o lugar ...mas quem está lá.. quem te faz sentir , te dá o que vc quer ..quem segurou sua mão é não soltou... quem te proporcionou algo bom.. quem te deu o que vc queria receber..não, não é o lugar .. e quem está lá.. quem te fez gemer , tremer , suar , arrepiar .. e sobre quem passou por ti e vc nunca mais esqueceu ...
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