Cora Coralina Poema do Futuro

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Por favor me segura
Não aguento mais essa amargura
Diga-me que estou com minha armadura
Não me julgue por ser insegura

Diga que estou acertando o certo
E errando o errado
Saber eu sei como é
Pois eu já fui amado.

O Quarto

Eu sou um livro esquisito, por fora aceitável e por dentro um labirinto;
Cheio de palavras complicadas, de efeitos nítidos e engraçados;
Onde destaquei três enunciados,
''Dor, medo e angústia'';
Hoje, elas me definem!

Gostaria de saber as consequências disso em mim;
Pois não consigo perceber, o que elas tem de ruim;
Todo mundo discursa que irei adoecer;
Tenho medo e eu nem sei o porquê.

Ando pela rua e não consigo ouvir nada;
As pessoas estão tão iguais, que as vejo como se tivessem empalhadas;
Falam tantas asneiras, que não consigo dar risada;
Procuro uma fórmula para explicar isso, e de minha cabeça não sai nada.

Vejo-as discutindo, se matando, se julgando sem nenhum sentido;
E me pergunto se sou louco;
Por tentar buscar uma explicação para essas atitudes sem conexão;
Queimam o livro sem compaixão e mesmo assim os vejo sorrindo e não pede perdão.

Esqueceram que somos irmãos, nascemos sem direção;
Vivemos unicamente e mesmo assim,
Nos tratamos como serial killer esperando logo ali, na contra mão.

Estou farto desse relato, que me causa dor e outros farrapos;
Escrevo para amenizar os meus laços,
Tenho esperança de viver em outro espaço, onde possamos viver entrelaçados;
Amanhã é um novo dia, e sinceramente ... espero sair desse quarto.

Algum dia...
Meus versos...
Em seus ouvidos...
Serão como melodia...
Vinda de universos...
Dissolvidos...
Em poesia...

Boa Noite Princesa da minha vida.
Quero que você saiba.
Que mesmo eu sem estar á conversar com você.
Eu nunca irei deixar de te amar.

Pois você foi uma pessoa muito especial para mim.
Mesmo devido algumas besteira acontecidas.
Não é uma barreira para a gente deixar de se falar.
Pois ter você do meu lado me faz feliz.

Mesmo quando eu estava triste o seu sorriso que me alegrava.
Mas caso você não soubesse disso agora você pode ter certeza.
Até porque o meu amor por você não foi em vão.
Não o importa o que aconteça eu sempre estarei do seu lado.

MyPrincesa: 💖

A INFÂNCIA QUE LOBATO SONHOU

Subindo na goiabeira
Tomando banho no igarapé
Disputando corrida na trilha
Empinando pipa no céu
Brincando de pira-se- esconde
Tomando banho de chuva
Ouvindo as histórias de Visconde
Ao brilho da linda lua
Eita que sonhou bonito
A infância
Seu Lobato, sim senhor!
Menino rodava pião
Menina brincava no chão
Eram tão felizes não conheciam tristeza não!
Se hoje Lobato chegasse numa casa na capital
Não iria entender,
- Cadê as crianças do quintal?
Tão dentro de casa seu Lobato
No tablet e, no computador
Assistindo TV a cabo
Brincando no celular
- Como assim? Cabo ou taco?
- Não, TV a cabo!
Desnorteado começa a falar:
O meu sonho de infância acabou...
Num pesadelo moderno se tornou.

Te amo
pelo simples fato
de te amar

Se falhamos
em algum momento
Erros cometemos
Dúvidas percorreram

Mas nunca tivemos força
para o barco abandonar

Lá no fundo
Eu e você sabíamos
O que Deus uniu
Nossas almas permitiram
Sempre nos amar

Mesmo com as tempestades
Lá no fundo sabíamos
Que o amor é maior
do que qualquer tentação

E nossa maior lição
É provar pra todo mundo
Que o verdadeiro amor
Supera tudo

Te amo
com todos os defeitos
E o respeito que temos
É a prova
de que o amor é tudo

Te amo
pelo simples fato
de te amar

Olhar poeta

Vejo cheiro de terra
Molhada.
Neste estado apaixonado,
Sinto-me presa
Dos seus braços
Suados, quentes…
Miro tudo de formas
Diferentes; vezo botões
Se transformarem
Em flores.
Veto seus beijos
Em outro

Beijo vagabundo.
Olhar poeta.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

PRA VOCÊ EU QUERO...

Ser menina nas brincadeiras
Na cama ser mulher
Ser sua melhor amiga
E desconhecida para que sempre tenhas algo novo a descobrir
Eu quero ser o porto onde desejes ancorar
Mas também quero ser o vento que te leva a outras águas
Eu quero ser primavera para que regues minha flor
Também quero ser outono para que comas do meu fruto

Eu quero ser poesia em sete versos e assim me leias com um olhar
E seu romance de cabeceira para que me leias a vida inteira.

⁠Quando você decide não ser mãe, Deus te manda um sobrinho.
Nasce com cara de joelho e as pessoas dizem: Nossa, é a sua cara!
Sorri pra você banguela sem porquê
Depois vira um toquinho de gente,
com alguns dentes anda atrás de você.
Como fugir do amor se o amor em pessoa está ali sorrindo pra você.
Então você descobre que ficar pra titia é maravilhoso!
Não sai da barriga da gente, mas carrega consigo um pedaço do nosso coração.
E cada dor daquele ser nos leva a entender o que é sofrer de amor.

Texto dedicado a minha sobrinha , que carrega por onde anda um pedaço do meu coração.

O Lugar Onde Eu Vivo É Assim!!!

O lugar onde eu vivo
É tudo muito bonito
O nascer do sol pela manhã
Os passarinhos cantando..
Ao sair da escola vem o sol raiando...

Quando chega o fim de tarde
Vem o vento frio
As plantas balançando
E os passarinhos se alegrando
O fim de tarde e bem aconchegante

Quando chega a noite
Olho para o céu, e vejo ele bem azul
Cheio de estrelas, todo luminoso
E a lua com seu brilho, fica tudo muito lindo

O lugar onde eu vivo e assim!!!

E todas as vezes que
Eu chorar, saiba que é por ti.

E todas as vezes que
Me declarar, saiba que é assim.

Todas as vezes que
Eu disser que te amo.
Acredite!

Meu mundo sem você,
Não existe.

À flor da pele

Onde foram os espelhos
Da comparação
Pra me fazerem
Lembrar o passado lasso,
Ver todas as diferenças
Retratadas
A beleza é uma quimera estética
O que vale é o que reflete
Por dentro.
Manchas rubras se derramaram
Nesta terra
Nossa raça é cerúlea
Por ironia.
Somos de garbo,
Vencemos muitas prendas!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

À procura

Procuro algo em mim
Entre duas pedras
Dentro de um vulcão voraz.

Procuro meu ser poeta,
Que só o meu destino
Pode encontrar!
Onde não sei…
Vejo tudo em neblinas.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Sem estresse

Nesta sexta-feira,
O sol está lindo.
Respirei!
Desabafei com o sol
E dancei ao vento!
Caminhei por entre as flores
Controlei meu suspiro
Lembrei - me de voce.
Superei a preguiça
Acordei cedo para trabalhar
Fiz um café sorrindo!
E depois senti no corpo a leveza
De uma vida que não começa
E nem termina em um dia.
Mas se continua dia após dia,
Porque vivemos cada manhã
E amanhã talvez
Seguiremos outro caminho.
Então caminharemos de mãos dadas
Com um sorriso aberto.
Sem essa de estresse!
Sem essa de energia negativa
Sem essa de pensamento negativo!
Afinal nem todo dia é sexta-feira,
Mas todo dia é um dia diferente de ontem,
Todo dia é diferente do que fomos.
Somos o hoje!
Somos a soma do nosso alfabeto
Somos a divisão de nossa letra
Somos a subtração do nosso cálculo
Porque nos multiplicamos diariamente
Para fazer o melhor
E muitas vezes
O resultado dá errado!
É ... haja paciência, não é mesmo?
Espera aí...
Bora calcular de novo?
- Ah! Sem estresse!

⁠Relatividade
Havia uma jovem chamada Bright
Cuja velocidade era muito mais rápida que a luz;
Ela partiu um dia
De forma relativa
E voltou na noite anterior

Me apaixonei por uma Vampira - Edgi Carvalho.

Estava impotente, largado no chão
Alguém roubou minha voz
Tinha sangue em minha mão
Tinha cadáveres em minha frente
Uma mulher em minha mente
E um vulto muito veloz

Rasgaram a minha roupa
Beijaram a minha boca
Enquanto ela sangrava
Mas não via ninguém
Ouvia gritos chamando por alguém
Em cima de mim um Corvo cantava
Mal presságio? Ainda bem!

Muitos corpos estendidos
Com os sangues exauridos
E aquela ave necrófaga
Não parava de me olhar
Comecei a arrepiar
Uma neblina levantava
Então a ave voava
E pararam de gritar.

Na neblina surgia alguém
Muito linda, usava vestido preto
Batom de intenso vermelho
Contorno escuro nos olhos
Pele banhada por óleos
Dai me pus de joelho.

Me apaixonei no exato momento
Em que olhei nos seus olhos de cor clara
Minha respiração quase que para
Possas pensar que seja mentira
Sendo assim eu só lamento
Não teres fé em meu afirmamento
Mas me apaixonei por uma vampira.

Beijo com gosto de sangue, porém quente
Pele macia, cheia de magia
Me hipnotizou, dominou minha mente
Mesmo mordendo minha carótida
Me deixou muito contente.

Há muitas luas eu só via dor
E corpos desfigurados
Sangues derramados
E um Corvo assutador
Mas quando ela chegou
Com o azul do seu olhar brilhando
Já fui logo me apaxonando
E conheci o tal amor.

Um amor maluco que não pude evitar
A qualquer momento seria outra vez mordido
Mas encontrei um abrigo
Em alguém que pode me matar
O seu cheiro forte de morte
E sua voz poderosa me inspira
Em meio as trevas tiver a sorte
De me apoixonar por uma vampira.

Deus

Deus é a ciência que vive em nós.
É ar puro quando estamos a sós.
É o mais nítido conhecimento.
É o início de todo entendimento.
É a presença em todas as coisas que se pode ver.
É a crença mais altiva que se pode crer.
É a capacidade de gerar o amor em todas as criaturas.
É a solução para todas as lamúrias.
É o bem maior em tudo que se vive.
É a experiência mais gratificante que já tive.
É o além do infinito.
É onipotente, não é uma lenda e nem um mito.
É a vontade de ser feliz ainda mais.
É o que nos torna todos iguais.
É a superação de qualquer problema.
Deus, é a palavra mais linda deste poema.

Dia de hoje

No outro rumo,
No amor, a separação
Te torna uma mentira
Ingênua, convencional
Que te consome e absorve
Até tu te integrar
Por inteiro
Por um ser
Que te enlouquece,
Te aquece,
Te adora
Dos dedos dos pés
Deslizando até o pescoço
Te alimenta
E cresce contigo o fogo,
Faz dos brancos das nuvens
Inesquecível rascunho
Desse esplêndido
Dia de hoje!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

A dor d'alma dilacera em silêncio.
Vem em gotas de frustrações diárias.
Surpreende num surto em pleno ócio.
Veneno lento que esgana várias esperanças. Sem piedade, assiste ao desmoronar interno, tijolo a tijolo. Sufoca com mãos pequenas. Triste ver o corpo murchar, perder o viço, desencantar junto às rugas profundas que marcam a vida. Uma flor esquecida, sem regas. A beleza dessa dor pungente não transparece fácil, é urdida pelas mãos do poeta dormente.

A chuva cai torta
Como as minhas lágrimas
Na direção do vento
Escorrendo pelas calçadas

As pétalas voando
De um buquê de flores
Que eu nunca ganhei
E não fico esperando

Passaram lindas
Girando como em uma dança
E leves como o coração
De uma criança

O meu choro era pesado
Pesava mais que uma nuvem carregada
Porque levava a tristeza
Que também escorria pela calçada

Um dia daqueles
Que o sol já não brilhava
Que meus olhos não sorriam
E o silêncio dominava

Dominava até mesmo
O barulho dos trovões
Que caiam do céu com raiva
Mas eu só via os clarões

Iluminavam os meus olhos
Me faziam pensar mais
Será que existe outro caminho?
Ou só cair como a chuva faz?

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