Conviver
Sabe aquele desejo de estar em outro lugar?
É o mesmo de outrem, cansado de lá estar.
Nossa natureza nos traz essa dor:
presos no ciclo de querer
e no tédio de pertencer.
Óbvio!
Um coração que bate acompanhado da super inteligência não deveria se preocupar em dominar, seria mais prático conviver em harmonia.
Não restando muitas escolhas, prefiro imensamente conviver com um cleptomaníaco narcisista a um serial killer genocida.
Quando mudamos a forma de olhar para as pessoas que nos desagradam, tudo ao nosso redor se altera. Essas pessoas não viram da noite pro dia as mais agradáveis do universo, mas se tornam suportáveis e a convivência que não pode ser evitada, pacífica.
Já especulou a vida de alguém através de terceiros na tentativa de validar o caráter desta pessoa e terminou com mais dúvidas do que começou? Pois é, se você não conseguiu conhecer uma pessoa convivendo com ela, não será através da opinião dos outros que isso irá ocorrer. Primeiramente, você não sabe a intenção das pessoas, se é de te ajudar ou envenenar, segundo, elas irão lhe falar com base nas suas próprias visões de mundo e experiências com este indivíduo, que podem ter sido rasas e superficiais, e por fim, você estará sempre ouvindo apenas um lado da história.
Aprenda a ler os sinais, use sua intuição e principalmente observe o que esta pessoa faz e fala e se existe coerência em suas ideias. E se depois de tudo isso, você ainda não tiver conseguido decifrar este ser humano, liberte-se! Ninguém merece conviver com uma esfinge!
Precisamos estar em paz e feliz, para conviver com outras pessoas, como um médico doente cura alguém?
“A insanidade começa quando se convive com pessoas que falam uma coisa e nem percebem que estão fazendo outra”.
Viver e conviver com pessoas onde a luta é em vão, é nadar contra a maré. É gastar energias boas em algo que não tem mais conserto. É necessário buscar novos caminhos e semear estas energias em outros ares.
Quanto mais penso no que não sei
menos sei o porquê pensei,
pois na busca por respostas
a perguntas curiosas,
que insistem comigo conviver
a vida me não responde
o quero saber.
Depressivo
Não se pode imaginar quanto tempos ainda teremos e quanto tempo ainda iremos conviver com isso que nós engole a alma.
Esse vazio tão grande
Que nos sufoca, agride por dentro e por fora.
As pessoas não conseguem enxergar em nossos rostos porque estamos assim pra baixo.
Meus sintomas são,
angústia, pânico, isolamento social,
Descontentamento, dores físicas, ansiedade , falta de vontade ou estímulo.
Eu sofro de depressão não sou o único isso é uma doença e depois de tanto tempo cansei de procurar ajuda , estou tentando me curar sozinho.
Procuro forças para continuar para viver,
Tento sempre mais um dia
Até que não aja mais nem um para tentar.
PauloRockCesar
Ausência
O tempo vai passando e existem dias que consigo conviver bem com tudo isso, existem dias onde consigo esboçar um sorriso falso, busco ficar olhando para o céu pensando que existe um propósito para tanta dor, qual é não sei, porque já cheguei até a me entristecer com Deus, porque Ele sabe o que existe no meu coração, conhece o desejo que tenho de alma de ajudar, ser boa e fazer o bem, e também sabe de todas minhas falhas e imperfeições, e o quanto eu gostaria de ser melhor, de ser diferente.
Ele também sabe o quanto eu tinha temor de sofrer novamente.
Talvez seja está a explicação? Me fazer compreender que não há uma maneira de ser forte se for passando por processos que lhe permitam ser assim, e por isso tudo está acontecendo de forma tão atroz para conseguir ser mais forte e suportar trancos ainda maiores que virão? Não sei!
Resolvi escrever ... dizer... sei lá porque.
Mas como falei certa vez que, fosse para doer que dor viesse de uma única vez!
Ela veio! E há momentos em que não sei mais como suportar, nestas horas gostaria que a dor de cabeça surgisse justamente neste instante na sua mais insuportável e intensa forma, para amenizar a dor do vazio.
Um vazio que faz pensar em todas as razões para deixar de te amar, e encontrar na resposta a convicção que mesmo diante de todas as razões, eu não tenho dúvida alguma que o amo, e o amo mesmo tendo a certeza que você jamais irá me amar.
E dilacerante quando perdemos alguém, é devastador quando não temos mais o abraço, o colo, angustiante quando conseguimos fechar os olhos e ouvir a voz como se a pessoa estivesse exatamente do nosso lado, como sentimos a ausência de quem foi embora e tirado de nossas vidas pelos desígnios de Deus, mas deles é a saudade numa essência que dói sim, mas conseguimos de certa forma sentir paz.
A dor da ausência de alguém que amamos e está aqui, é a dor da saudade carregada com emoções complexas demais, porque é a angústia de permanecer se preocupando, a dor de sentir que você não é parte de nada, a ansiedade de uma expectativa que você lá no fundo já se deu conta que não existirá.
Re Pinheiro
Não sou simpatizante da mesmice, embora, seja obrigada a conviver com ela. Ponho um pouco de entusíasmo na rotina e vou enfeitando os meus dias comuns.
O amor muitas vezes é difícil, conviver com outra pessoa e delicado, a aproximação também pode causar feridas, feridas que o próprio amor cura, como os porcos espinhos aprendem que para sobreviver muitas vezes devem suportar certas dores, em um relacionamento para que o amor sobreviva ambos devem aprender a conviver com espinhos.