Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
Por muito tempo eu falei de amor próprio sem ao menos senti-lo de verdade, achava que se amar era simplesmente fazer uma unha, um cabelo, uma sobrancelha, achava que era simples sentir esse amor pela pessoa mais importante da minha vida (EU).
Porém não era bem assim, se amar também é difícil, também tem as dificuldades e as lutas. Tinham dias que eu me olhava no espelho e odiava o que eu via, detestava minha própria companhia, sempre estava em busca de sair e me distrair porque não suportava ficar só.
Hoje, eu entendo melhor o que é esse tal amor-próprio, hoje eu aprendi que não é só sobre se cuidar ou dizer por aí que se ama, é sobre conseguir aproveitar um tempo de qualidade sozinha, é sobre gostar de si mesma e se sentir suficiente, PARA VOCÊ, é sobre amar cada momento só seu, um banho, uma música, um sol de fim de tarde, é sobre ser sua melhor companhia.
Pra mim, e ao meu ver, o amor-próprio é a base para todos os outros amores, ele que sustenta tudo, pois como você vai conseguir amar verdadeiramente alguém se você nem consegue se amar e se sentir bem consigo mesma? Como você vai suportar o outro e aprender conviver com ele e com as diferenças se você não se suporta e não aceita as suas peculiaridades.
VOCÊ e o SEU amor por você sempre deve vir a frente de tudo, o SEU bem sempre deve prevalecer, não esqueça disso nunca, e lembre-se até no "Eu te amo" que você diz por aí o EU vem primeiro.
O remorso é sentimento destruidor. Não edifica, senão quando o que se crê culpado, resolva se redimir.
Por isso, não alimente remorsos, por orgulho ou qualquer outro sentimento semelhante.
Confesse seu erro, quando ele ocorra. E parta para o acerto. Você não é infalível.
Aprenda a pedir desculpas, a admitir seus equívocos, para que não aninhe remorsos na alma.
O remorso somente é positivo quando tem o poder de lhe fazer reerguer e não sucumbir.
Todos os que seguimos pelos caminhos humanos podemos tropeçar.
O importante é que aprendamos a nos recuperar, soerguer-nos, elevarmo-nos para os planos de luz da alma em paz.
Odeio ela, me traiu, enganou meu coração
Me conquistou de um jeito e eu, tão burro, me apaixonei
Falava coisas bonitas, mesmo sabendo a verdade
Mandava mensagens no meu celular com corações e versos
Eu tão cego de amor só via nela verdade
Por causa dela as pessoas que me amavam viraram as costas para mim
Perdi tempo, acabei comigo mesmo, me arrependi
Algo me vem tão de repente abrindo minha mente, me fazendo ver
No momento fiquei sem reação ao descobrir que, na verdade, nada era o que eu pensava
E aqueles que perdi por estar cego será questão de tempo para recuperar, terão piedade de mim
Fiquei mal por um erro meu, foi necessário passar por isso.
Como vou ter minha vida de volta, se as forças que eu tinha foram embora, será o fim?
Estou sozinho no mundo atrás de respostas
Vou refazer minha vida, escrever minha história
Quero apagar da memória aquela que me enganou
Agora, do começo, quero escolher direito a pessoa com quem quero viver pra sempre uma nova história de amor.
Sei que sou forte, sou valente, tive forças de ver na frente o que eu não podia ver
Tenho certeza de que lá na frente, quem sabe, um dia alguém me dê valor.
Eu falo tu cala me abro contigo, mas você me ignora
Sempre te ligo no celular com Oi um bom dia ou como vai
Quando atende só diz alô,
Às vezes “Quem é” e quase sempre “Não to”
A sua ausência aumenta meu medo
De perder você na linha do tempo
Na caixa postal ainda guardo lembranças
Mensagens de textos com frases românticas
Citando meu nome
Às vezes apelido
Às vezes sobrenome
Muitas vezes querido
Querido Romeu, nunca me esqueça
Vou ser para sempre a sua Julieta
Julieta essa que não te abandonou
Mas que está indo embora por falta do seu amor.
“AMAR O MAR”
Amar o mar sentir a brisa
O vento forte da maresia
Navegar no sonho
Dançar no espaço
Pescar no fundo de um rio raso
Deitar nas pedras ouvir o som
Deixar que as ondas crie uma canção
Surfar na prancha
Nadar com os peixes
Flutuar num rio de água transparente
Viver um sonho uma ilusão
Deixar que a imaginação
Tome conta da inspiração.
Estou tão triste sem mais ninguém
Desamparado solitário, cansado de chorar
A luz foi embora e a escuridão tomou
Desapareceu com tudo só deixou a dor
Se fui feliz já não me lembro
E o difícil ainda não acabou
O presente me condena pela falta de um amor
Ao procurar por tantos não deu tão certo
Se o verdadeiro não me procurou
É porque algo não está correto
Se for pra viver sozinho, nesse termo vou aproveitar
Se insistir nos erros que a vida manda
O tempo lá fora só vai passar
E se o certo é fazer diferente
Vou correr contra o tempo
Vou atrás daquele amor com quem vivi nos velhos tempos.
Tão tarde tão quente tão frio tudo de repente
Tanto noite como na madruga
como o frio que sobe pelas escadas
Faz silencio ao entrar no quarto
Deita em minha cama enquanto eu descanso
Enrola-se em meus braços fingindo me abraçar,
Pela manhã sai me deixando a desejar
O dia passa a noite cai e eu aguardo sem ter respostas se volta hoje ou nunca mais
Pobre amor de um faz de conta fui deixada para trás
Enganada desiludida fiquei aos prantos pelo amor bandido
Passei noites a me abraçar com o vento tendo lembranças dos velhos tempos
Foi difícil conter a emoção, pois nunca me imaginei viver nesta ilusão
O tempo passa e ela tenta aos poucos viver a vida,
pobre coitada não se imagina viver um amor na mais pura mentira.
Voarei tão alto que você não vai me alcançar
Vou bater minhas asas p'ra ficar mais longe
Eu sou um pássaro que sofre eu sou a comida que você come
Fica longe de mim
Eu era livre até você aparecer
Me sequestrou me fez refém
Eu fui atraída engana pelo coração
Trancada em uma gaiola sem saber o porque
Diz que me ama, mas quer ser meu dono
Pobre de mim que irei sofrer
Rezo todas as noites por liberdade
Pensando em ser livre longe de você.
O Céu me encanta com sua noite bonita
As estrelas brilham e a lua ilumina
São longas horas de pura paixão
São muitas delas numa constelação
Sou novo pra tudo só quero sonhar
Me - imagino no céu tocando as estrelas
Eu penso nelas de todas as maneiras
Eu sou criança na Segunda-Feira
Quem disse que sonho não se realiza
Feche os olhos imagina, crie um mundo de fantasias
Histórias de criança todo mundo finge que acredita
Só basta sonhar e continuar a escrever
sem se esquecer e viver.
Ela tem o mar nos olhos
Ela é loira e linda,
Seu sorriso me encanta
Sua boca me excita
O coração é mole a cabeça é dura,
Menina perfeita ela é minha loucura
Seu cheiro é doce sua voz contagia,
Essa menina é tudo ela é minha alegria
Se eu digo que a amo ela vem me abraçar
Se eu beijo sua boca ela fica maluca
Difícil dizer se eu posso te amar
Nunca é pra sempre ele pode acabar.
E eu que sofri calado
Ouvi tantas coisas sem poder falar
E foi ficando na memória aquilo que me tormenta
A vontade violenta de querer vingar
Matar eu não quero
Sofrer é uma opção
É uma escolha tão simples
Só preciso de uma solução
E junto do medo vem a coragem
É pouco tempo para poder pensar
Se eu mato aquilo que me tormenta
Ou acabo com a vontade de querer vingar.
Gosto de viver a vida Trilhar caminhos poder te acompanhar
Gosto de estar perto ao lado da pessoa que amo
Mesmo sem poder tocar
Ela é difícil impossível de querer
Se faz de desentendida pra ficar longe de você
Eu tao louco corro atras dela
se ela me ver ao menos vai lembrar
Não perco tempo se estou confiante
No momento certo ela vai notar
Vou atras dela não importa ate quando
É uma questão de tempo pra ela se apaixonar.
O Coração da rosa – disciplinando sua mente a ficar atento somente à uma rosa;
O pensamento em oposição – substituindo pensamento indesejável por algum edificante;
O segredo do lago – visualizar, em um lago tranquilo, a realização de sonhos;
Visão clara de um objetivo – tendo uma imagem mental clara do que deseja;
Pressão positiva para realização – se comprometendo com o que quer, se mantendo inspirado;
Não definir meta sem cronograma – dê prazo para o que deseja;
Regra dos 21 dias – para cristalizar um novo comportamento, execute uma atividade por 21 dias seguidos;
Paixão – o combustível mais potente para alcançar os sonhos.
"Demais, pode fazer-se desaparecer um homem, mas não se faz desaparecerem massas; podem-se queimar livros, mas não se podem queimar Espíritos. Ora, queimem-se todos os livros, e a fonte da doutrina não se menos inesgotável, porque não se encontra na terra, surge de toda parte e cada um pode captá-la."
Allan Kardec.
A TORRE SEM DEGRAUS
No térreo se arrastam possuidores de ciosas recoisificadas.
No 1.° andar vivem depositários de pequenas convicções, mirando-as, remirando-as com lentes de contato.
No 2.° andar vivem negadores de pequenas convicções, pequeninos eles mesmos.
No 3.° andar - tlás tlás - a noite cria morcegos.
No 4.°, no 7.°, vivem amorosos sem amor, desamorando.
No 5.°, alguém semeou de pregos dentes de feras vacos de espelho a pista encerada para o baile de debutantes de 1848.
No 6.°, rumina-se política na certeza-esperança de que a ordem precisa mudar deve mudar há de mudar, contanto que não se mova um alfinete para isso.
No 8.°, ao abandono, 255 cartas registradas não abertas selam o mistério da expedição dizimada por índios Anfika.
No 9.°, cochilam filósofos observados por apoftegmas que não chegam a conclusão plausível.
Mo 10.°, o rei instala seu gabinete secreto e esconde a coroa de crisógrasos na terrina.
No 11.°, moram (namoram?) virgens contidas em cinto de castidades.
No 12.°, o aquário de peixes fosforecentes ilumina do teto a poltrona de um cego de nascença.
Atenção, 13.°. Do 24.° baixará às 23h um pelotão para ocupar-te e flitar a bomba suja, de que te dizes depositário.
No 15.°, o último leitor de Dante, o último de Cervantes, o último de Musil, o último do Diário Oficial dizem adeus à palavra impressa.
No 16.°, agricultores protestam contra a fusão de sementes que faz nascerem cereais invertidos e o milho produzir crianças.
No 17.°, preparam-se orações de sapiência, tratados internacionais, bulas de antibióticos.
Não se sabe o que aconteceu ao 18.°, suprimido da Torre.
No 19.° profetas do Antigo Testamento conferem profecias no computador analógico.
No 20.°, Cacex Otan Emfa Joc Juc Fronap FBI Usaid Cafesp Alalc Eximbanc trocam de letras, viram Xfp, Jjs, IxxU e que sei mais.
Mo 22;°, banqueiros incineram duplicatas vencidas, e das cinzas nascem novas duplicatas.
NO 23.°, celebra-se o rito do boi manso, que de tão manso ganhou biograifa e auréola.
No 24.°, vide 13.°.
No 25.°, que fazes tu, morcego do 3.°? que fazes tu, miss adormecida na passarela?
No 26.°., nossas sombras despregadas dos corpos passseiam devagar, cumprimentando-se.
O 27.° é uma clínica de nervosos dirigida por general-médico reformado, e em que aos sábados todos se curam para adoecer de novo na segunda-feira.
Do 28.° saem boatos de revolução e cruzam com outros de contra-revolução.
Impróprio a qualquer uso que não seja o prazer, o 29.° foi declarado inabitável.
Excesso de lotação no 30.°: moradores só podem usar um olho, uma perna, meias palavras.
No 31.°, a Lei afia seu arsenal de espadas inofensivas, e magistrados cobrem-se com cinzas de ovelhas sacrificadas.
No 32.°, a Guerra dos 100 Anos continua objeto de análise acuradíssima.
No 33.°, um homem pede pra ser crucificado e não lhe prestam atenção.
No 34.°, um ladrão sem ter o que roubar rouba o seu próprio relógio.
No 35.°, queixam-se da monotonia deste poema e esquecem-se da monotonia da Torre e das queixas.
Um mosquito é, no 36.°, único sobrevivente do que foi outrora residência movimentada com jantares óperas pavões.
No 37.°, a canção
Filorela amarlina
lousileno i flanura
meleglírio omoldana
plunigiário olanin.
No 38.°, o parlamento sem voz, admitido por todos os regimes, exercita-se na mímica de orações.
No 39.°, a celebração ecumênica dos anjos da luz e dos anjos da treva, sob a presidência de um meirinho surdo.
No 40.°, só há uma porta uma porta uma porta.
Que se abre para o 41.°, deixando passar esqueletos algemados e coduzidos por fiscais do Imposto de Consciência.
No 42.°, goteiras formam um lago onde bóiam ninféias, e ninfetas executam bailados quentes.
No 43.°, no 44.°, no... continua indefinidamente).
É nega, engraçado o poder do seu sorriso
como ele me encantou de primeira.
E agora me vejo como um girassol
sempre à procura do sol.
Esse sol em um universo tão distinto
que vai do Egito ao mapa astral
de câncer à virgem e libra à escorpião.
Procurando nas entrelinhas das estrelas
se existe entre nós uma combinação.
Comigo? Combina a ação
de buscar mais um pouquinho desse seu
SOL-RISO.
Do lado de lá, a França, o continente. Deste lado, a grande ilha, o Reino Unido. No meio, neste oceano, tantos medos, tantas esperanças, tantos sonhos. Que nenhum naufrague. Que cheguem todos à terra tranquila e nela façam morada, criando raízes profundas como uma árvore que só quer deixar bons frutos em jardins que contém nossas histórias futuras.
Desconfio estar com os Sintomas que Carlos Drummond de Andrade citou, sendo assim seguirei os conselhos de William Shakespeare e duvidarei até mesmo da verdade... Sorry mais uma vez pelo papo chato de hj, infelizmente as vezes acaba sendo mais forte, como falei, irei amadurecer... quero somente as faixas agradáveis do cd, da mesma forma que vem sendo até então... Que a semana se já xtremamente produtiva e que Vc se divirta muito, pois é o que Vc merece, aliás foi essa pessoa divertida, descontraída e até mesmo "safada"rssss que me encantou, então seria hipocrisia pedir que você fosse diferente...te...!!!! Exatamente do jeito que Vc é! (E com aqueles óculos então rsss) Bjjos
Meu Coração
Eu tenho um coração um século atrasado
ainda vive a sonhar... ainda sonha, a sofrer...
acredita que o mundo é um castelo encantado
e, criança, vive a rir, batendo de prazer...
Eu tenho um coração - um mísero coitado
que um dia há de por fim, o mundo compreender...
- é um poeta, um sonhador, um pobre esperançado
que habita no meu peito e enche de sons meu ser...
Quando tudo é matéria e é sombra - ele é uma luz
ainda crê na ilusão, no amor, na fantasia
sabe todos de cor os versos que compus...
Deus pôs-me um coração com certeza enganado:
- e é por isso talvez, que ainda faço poesia
lembrando um sonhador do século passado
O verbo amar
Te amei: era de longe que te olhava
e de longe me olhavas vagamente...
Ah, quanta coisa nesse tempo a gente sente,
que a alma da gente faz escrava.
Te amava: como inquieto adolescente,
tremendo ao te enlaçar, e te enlaçava
adivinhando esse mistério ardente
do mundo, em cada beijo que te dava.
Te amo: e ao te amar assim vou conjugando
os tempos todos desse amor, enquanto
segue a vida, vivendo, e eu, vou te amando...
Te amar: é mais que em verbo é a minha lei,
e é por ti que o repito no meu canto:
te amei, te amava, te amo e te amarei!
(Do livro - Bazar de Ritmos - 1935)
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