Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
O essencial refere-se ao que é indispensável para a existência e felicidade, composto por situações, experiências, sentimentos, ações e emoções que conferem plenitude e significado à vida. Inclui aspectos como amor, amizade, verdade, honestidade, sensibilidade, saúde, educação, segurança, diálogo e cuidado com o próximo.
Por outro lado, o fundamental representa os meios necessários para alcançar o essencial, englobando os desafios a serem superados, as oportunidades a serem aproveitadas e recursos materiais como dinheiro, moradia, assistência médica e sistemas educacionais de qualidade
Todos nós, em algum momento, nos tornamos vítimas da escravidão contemporânea, subjugados pela pressão de alcançar a felicidade na era pós-moderna.
Nesse contexto, muitos de nós adotamos um padrão de vida pré-fabricado, buscando soluções simplificadas, tal como as encontradas em manuais de felicidade.
O colorismo é uma teoria que destaca como o sistema racista favorece indivíduos de pele mais clara em comparação aos de pele mais escura dentro das comunidades negras.
Enquanto o racismo se refere ao preconceito racial geral, o colorismo foca especificamente na discriminação baseada na tonalidade da pele.
Isso resulta em desigualdades significativas, como menos oportunidades de emprego e padrões de beleza menos valorizados para pessoas de pele mais escura, enquanto aqueles de pele mais clara frequentemente enfrentam menos discriminação, inclusive em contextos publicitários que tendem a favorecer sua percepção de atratividade.
A ansiedade é uma emoção humana normal que se volta para o futuro.
Trata-se de uma sensação frequentemente desagradável, porém de grande valor adaptativo, que emerge diante do novo, do desconhecido, do imprevisto e de situações de conflito.
Sua função primordial é preparar-nos para enfrentar eventos iminentes.
Os partidários do "wokismo" seguem a visão de valores refletida na dinâmica dos ressentidos: onde os indivíduos considerados "fortes" e bem-sucedidos são frequentemente vilipendiados como maus, enquanto os "fracos" e desfavorecidos são idealizados como virtuosos.
Nos filmes e seriados de TV, essa polarização se manifesta de forma exacerbada, transformando tramas e personagens em previsíveis clichês. Em poucos minutos, os espectadores já antecipam quem será o herói glorificado, destinado a triunfar, e quem será o vilão condenado ao fracasso ou à morte.
Existe uma nítida inclinação em retratar todas as maiorias minorizadas como figuras heroicas, dotadas de empatia e inteligência genuínas, verdadeiros arautos do bem. Por outro lado, indivíduos que pertencem a grupos como homens brancos, heterossexuais, ocidentais, burgueses e cristãos são frequentemente estereotipados de maneira pejorativa, descritos como frágeis, incompetentes ou moralmente comprometidos, reforçando uma narrativa que os relega ao papel de vilões por sua simples existência.
Essa lógica amplifica a percepção de vilania conforme mais características desses grupos são incorporadas. Quanto mais alguém se enquadra nesses perfis percebidos como opressores, maior é sua condenação moral nos roteiros influenciados pelo "wokismo".
No cenário das produções audiovisuais moldadas por essa ideologia, emergiu um lucrativo nicho de mercado. Embora a diversidade de histórias e perspectivas deva ser um ideal a ser alcançado, infelizmente, muitas vezes trocamos um paradigma cinematográfico centrado na visão do "opressor ocidental" por uma visão que dá primazia ao "oprimido marginal".
Isso transmite a preocupante impressão de que equilíbrio e ponderação não resultam em ganhos econômicos, favorecendo uma narrativa polarizada que ignora a complexidade humana em favor de uma dicotomia simplista de mocinhos e vilões. O capitalismo, por sua vez, parece prosperar no extremismo. Independentemente da moda ideológica do momento, o detentor da planilha permanece em alta, acumulando cada vez mais dólares enquanto a arte e a narrativa genuína são subjugadas ao imperativo da ideologia vigente.
No que concerne às demandas feministas:
Mansplaining: Homens explicam de forma condescendente, presumindo falta de conhecimento da mulher.
Manterrupting: Interrupção frequente de mulheres, impedindo a conclusão de pensamentos ou argumentos.
Gaslighting: Manipulação psicológica faz vítimas duvidarem de sanidade, usando expressões como "Você está maluca".
Bropriating: Homens se apropriam de ideias de mulheres, muitas vezes recebendo crédito indevido.
Na minha perspectiva, embora reconheça a importância de combater essas formas de comportamento que prejudicam as mulheres, entendo que tais dinâmicas são intrínsecas à complexidade das interações humanas e não se restringem exclusivamente ao contexto patriarcal.
Acredito que esses padrões são universais e refletem características profundas da condição humana.
No entanto, é importante estar ciente das nuances e das diferentes intensidades com que esses comportamentos se manifestam entre os gêneros.
Ao abordar essas questões, é fundamental promover um diálogo construtivo e buscar formas de mitigar essas dinâmicas em todos os aspectos da sociedade.
Temos tudo e ao mesmo tempo nada.
Queremos tudo, mas não fazemos nada.
De certa forma achamos que tudo que temos é nosso, quando na verdade só é emprestado. No fim das contas, quando morrermos será igual a quando nascemos, nem trazendo muito menos levando e no fim, seremos nada, somente saudades e talvez lembranças.
TODO ABUSO DE PODER SO GEROU REVOLTA E SOFRIMENTO.
JÁ A SABEDORIA GEROU GENTILEZA, PAZ E CALMARIA.
SE VOCÊ NÃO TEVE O QUE QUERIA TER, NÃO FOI PORQUE VOCÊ NÃO PODIA, MAS É PORQUE VOCÊ NÃO SABERIA LIDAR DE FORMA SÁBIA, GENTIL, E CALMA COM A ALMA.
E AÍ, VOCÊ ABUSARIA DO SEU PODER E TRARIA AINDA MAIS TRISTEZA DO QUE NÃO TENDO O QUE TANTO QUERIA.
Sertão
Há tantos rascunhos escritos
Que ao ler
Eu me pego a chorar.
O tempo passa tão rápido
E eu não sei explicar
A saudade do meu sertão
Que hoje veio me apertar
Maltrata meu coração
E faz os olhos derramar
Lágrimas de um paulista
Que ama o sertão do Ceará.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Cada ser humano possui um determinado tipo de temperamento que carrega consigo desde o nascimento. As disfunções ocorrem em detrimento do não reconhecimento do próprio temperamento, aliado ao fato da ausência de conhecimento da prática correta por parte dos pais do “como” lidar com aquele tipo de temperamento da criança, gerando traumas. Deste modo um temperamento dominante pode se tornar agressivo, um paciente pode se tornar sem resultado, um analítico pode se tornar complexo e insuportável e o extrovertido em inconveniente.
José Luiz de Sousa Neto - Psicanalista
Talvez o Tempo, por sua irrevogável efemeridade, seja tal qual um rio que não podemos domar; sempre impermanente, recente, irresoluto, enfim, jovem demais para assumir qualquer forma definitiva. É justamente por isso que nós, sujeitos a esse mesmo Tempo, devemos nos tornar parte de seu fluxo: não tentar resistir contra ele, que mesmo assim ele persistiria; tampouco se alienar dele, porque sua extensão é ubíqua às nossas vidas; em vez disso, tornar-se em sua inefável sintonia. A correnteza tem a água do rio em si mesma; o que acontece com a água do rio quando a correnteza é apaziguada? Em verdade, somos cada um o infinito instante sintonizado do todo eterno.
Nós somos o tempo.
A recuperação da autoestima se constitui numa prioridade no processo de transformação do ser humano. A dor existente em alguma área da vida tem ligação intrínseca com o baixo nível de respeito por si mesmo ou amor próprio. Esta reconstrução permitirá a reconciliação do Eu, harmonizando o individuo com o seu universo, semeando humildade e gratidão, consequentemente culminando no equilíbrio emocional. Este novo individuo não aceitará se vilipendiar e muitos menos permitirá andar com alguém que o mutile emocionalmente.
JOSÉ LUIZ DE SOUSA NETO
PSICANALISTA
No capitalismo, o foco sempre será o aumento da lucratividade, mesmo com a continuidade dos problemas.
No capitalismo, nada é feito para consertar; tudo é feito para trocar.
Nada é feito para durar; tudo é feito para lucrar.
Nada é feito para curar; tudo é feito para medicar.
No capitalismo, tanto faz a solidez ou liquidez dos tempos.
Sempre será sua vez.
O capitalismo se apoia no egoísmo, materialismo, consumismo, imperialismo, racismo e individualismo dos seres humanos.
O capitalismo está para o homem assim como o homem está para o capitalismo.
O capitalismo é a prática da natureza humana.
Tenho a impressão de que o homem das cavernas, os tempos das trevas, o submundo e a violência nunca saíram de cena.
A diferença é que nos tempos atuais são transmitidos online pelos celulares.
Crimes com armas químicas, biológicas, decapitações, esquartejamento e pessoas queimadas em praças públicas...
Tudo isso comprova que o homem selvagem continua vivo em nossa sociedade.
Libertos das correntes da sociedade patriarcal e machista, mas presos nas amarras da sociedade consumista.
Trocamos a escravidão do lar pela escravidão do mercado.
Estamos constantemente transitando de uma forma de opressão para outra.
A emancipação plena parece inalcançável; estamos fadados a uma prisão perpétua sem direito a condicional.
É estranho ouvir algumas pessoas oriundas de comunidades pobres falarem que são contra as políticas afirmativas no Brasil, argumentando que, se conseguiram vencer na vida sem utilizar cotas, todos podem também.
Como se essas conquistas pessoais desobrigassem o Estado brasileiro de reparar as desigualdades sociais e todos os danos causados pelo processo de escravidão ao longo da nossa história.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os aposentados.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os jovens.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os professores.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os alunos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para as mulheres.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os homens.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os gays.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os negros.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os brancos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os evangélicos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os ateus.
O Brasil que eu quero é um país melhor para minha família.
O Brasil que eu quero é um país melhor para minha empresa.
O Brasil que eu quero é um país melhor para mim.
E assim por diante...
Cada um quer um país que melhor lhe convém.
Para muitos na classe média, qualquer discurso das minorias é considerado apenas um "mi mi mi"...
Não se interessam pelo passado nem pelo processo histórico brasileiro.
Acreditam que estão na zona de conforto por mérito, enquanto todos fora são vistos como preguiçosos e acomodados.
Não adianta gastar energia tentando explicar o motivo das políticas afirmativas, num contexto brasileiro marcado por enorme desigualdade social, decorrente do histórico de escravidão e de uma elite extremamente gananciosa.
É como dar murro em ponta de faca.
Acredito que o melhor recado que podemos enviar é continuar focando na luta pelos direitos das minorias e no cumprimento da lei.
Quando a mídia de extrema direita abraçou as causas sociais, de certa forma, enfraqueceu o movimento de esquerda.
Isso ocorre principalmente ao vender o racismo, homofobia e feminicídio como mercadorias, mais preocupada em aumentar a audiência do que em resolver os problemas de fato.
Ao fazer recortes do contexto e focar apenas na parte que gera mais audiência, estão contribuindo para aumentar a segmentação e o extremismo na população, colocando uns contra os outros.
Acho normal que, no ringue da vida, as pessoas lutem para conquistar e manter o “cinturão dos privilégios”. Afinal, ninguém entra numa luta para perder.
Entretanto, por uma questão de justiça e equidade, precisamos oferecer as mesmas condições e oportunidades a todos os competidores antes de subirem no tablado. Independentemente de raça, cor, gênero, língua, opinião política, origem nacional ou social, propriedade, nascimento, status...
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