Conto Amor de Clarice Lispector
No despertar do novo mundo onde não mais teremos ignorância e sim amor
Vamos nos recompor para enfim neutralizar a dor constante
Vendo que você pode dizer que sente amor por outro ser
Sem culpa
Sem medo não iremos longe
Não iremos chorar
O choro eterno enxugou minhas lagrimas
O consolo eterno empurrou nós dois para o fim dos dias
Como poeira no deserto
Como amantes fugitivos do tempo e espaço
MEU CHORO AGORA É SECO
MINHAS LAGRIMAS JÁ CAEM SECA
Leonardo de Lima
O amor não é lugar que se entra e sai quando quer...
O amor é abrigo, é calma, é chegada e não partida...
O amor é a luz que ilumina a estrada da vida...
É a água que limpa e cura um coração ferido...
O amor é a brisa que refresca e afaga a alma da gente...
O amor é como a Primavera, vem pra deixar os nossos dias bem mais alegres, e cheio de cores...
O amor não é lugar de chegada e partida...
O amor é o começo de tudo na vida...
Pois sem amor, nada floresce, nada brota, nada cresce...
E se você está só, volte ao inicio...
Encontre o caminho que te leva ao amor...
E assim compreenderá que o amor não é lugar,
Que se entra e sai quando quer...
E sim a junção de corpo, alma e coração
Que nos leva a luz, a saudade, ao perdão
Nos faz voar sem sair do lugar...
É frio das mãos e borboletas no estômago...
É esse amar de dentro pra fora e fora pra dentro...
O amor não é lugar que se entra e sair quando quer...
Amor é caminho...
É o amor é que vai te encontrar...
Onde e quando você menos esperar...
@(Mery de Almeida)
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conforme artigo (Lei 9610/98)
Jose Claudio meu amor, poderia aqui escrever milhões de palavras para expressar meu amor e admiração por você mesmo estando em caminhos distantes e tão diferentes agora são coisas que na vida acontece, mas não, lhe esqueço só quero agradecer a Deus pela oportunidade de ter sido sua esposa, os caminhos entre nos não foram iguais, mas agradeço por ter me escolhido para ser sua companheira de jornada mesmo que no caminho nossa jornada foram em caminhos diferentes ainda assim foram momentos de alegria e a Deus agradeço por ter permitido nossa união! Deus te abençoe te amo, hoje ontem e sempre... Até o infinito!!! Você sempre sera especial pra meu coração.
Shirlei Miriam de Souza
O amor é extraordinário certamente, não controlamos, não recusamos, não desconfiamos, não esperamos nada em troca, simplesmente amamos, simplesmente acontece.
O amor é lindo; é se importar com a felicidade do outro da forma mais inexplicável que existe. O amor não espera retribuição, mas simplesmente se entrega na intenção de fazer o outro feliz e valorizado todos os dias.
A paixão diferente do amor espera ser retribuída em todos os momentos e quando não é cultivada todos os dias como as flores ela murcha, ela passa, como esse status do Facebook que passará e depois de um tempo nem existirá mais.
Amor e paixão, é bem óbvio que a decisão de amar e a reciprocidade de uma paixão precisam existir em um relacionamento para dar certo, assim como a amizade que faz a conexão entre a reciprocidade e a decisão de continuar amando a pessoa amada mesmo que as vezes ela não mereça.
O amor é lindo, é preciso amar, ame!
Meus pensamentos.
Resende, 05 de Outubro de 2018.
Não vivo sem ti, meu amor, meu brilhante!
Vejo, amiúde, teu corpo ao delírio!...
Na maresia com passos fascinantes
Tocou minh´alma com versos oníricos!
Vieste, enfim com o teu olhar alucinante
Modificar a minha canção lírica;
Já temos a rotina cativante; -
E feneceram todos os martírios!
Caminho, leve, sob tua infinda luz
Na Via-crúcis não tenho mais a cruz
Sem parar curto o néctar da tua fronte!
Medito... Busco frases nunca ditas...
Ah, tua aura multicor!... Paz infinita!...
Navegaremos nas águas da fonte!
Tu sabes do meu amor.
Não há como negares
Essa cor, essa pele, esse sorriso
Esse jeito de falar e essa voz
Esse tom, esse eco de infinito.
O andar, o modo com que me fitas
Eu não me enganaria tanto.
Não, a carência não traduziria fielmente
A leitura que faço da tua pose.
Teus ares com as brisas que me inundam.
Teu cheiro com a intensidade que me causa embriaguez
De alma.
A leveza com que giras à minha volta
Roçando os teus cabelos no meu rosto
Quando finges examinar a outra.
Não precisarias chegar tão perto
Demasiadamente indiscreto
Teu olhar que sonda meu arfar irrequieto
De aflição por te amar tanto.
Tudo em ti grita e ressoa na minha mente.
Que és meu
Inteiramente.
Que sabes o amor que há em mim.
Completamente.
Volte pra mim
Volte meu amor para mim,
Venha colorir os meus olhos
Que não distinguem mais cores.
Venha replantar meu jardim
Pois nele não tem mais flores.
As borboletas partiram.
Ficaram paisagens mortas
Em preto e branco, desnudas
De coloridos e luzes.
Meu coração é deserto
Sem um oásis sequer
E navega em céu aberto
Sem um abrigo, sem teto.
Meu sonho de bem-querer
Estou só, desamparada.
Necessitando de abraços.
Esperando a tão sonhada.
Vida vivida em seus braços.
Volte meu amor para mim.
Eu guardei tantos segredos
Que só serão revelados.
Sem pudor e sem medos
Ardentes, apaixonados.
Delicados, mas atrevidos.
Como um hino aos seus ouvidos.
Juras de morte
O amor bebe em minha taça.
Senta à minha mesa.
Não antes de adocicar minha bebida
Predileta
E temperar minha comida
Com pimenta malagueta.
Que arrebenta em ardor
De fogo que acalora tudo em volta
De mim.
Meu corpo e minha alma
E brinda à minha medida
De alegria. Enorme.
Esquenta a minha voz
Quando canto solto fagulhas e
Brasas incandescentes.
E fico nesse êxtase por que
Não me dá trégua.
Refugia-se em meu leito
Refestela-se em minha cesta
Tem nome e sobrenome
Impressos na página da minha vida
Em letras garrafais.
Fiz pacto de sangue
E juras de morte com o amor
Assim:
Ir embora daqui quando ele se for
De mim.
De novo o Amor
Entrou o amor pela janela
Da minha alma.
Como se fora um chuvisco
Fino e leve
Pareceu-me a mim que seria breve.
No entanto, enganou-me e deteve-se
Empacado. Encravado.
Apossou-se de cada canto do meu Eu ingênuo
E foi tomando conta de tudo que ele é.
Da minha esperança, da minha fé
Dos meus sentidos e razões.
Sonhos e ilusões.
Assenhoreou-se de tudo
E quando dei por mim
Já não havia mais como retroceder e
Esconder-me dele.
Despencou torrencialmente
Dentro do meu coração.
E, enfim, virou tempestade
E sem piedade
Transformou-se em um calamitoso Tufão.
Amor
Guardei um luar no meu quintal pra ti
Armazenei na gaveta melodias de amor
Plantei carinho às pencas e depois senti
Necessidade de imprimir maior ardor
Nos versos que eu tecia à luz do luar
Pra recitá-los baixinho e te ver sorrir
Esperei uma vida só pra te encontrar
Numa vida inteira só pra te servir.
Coloquei um trovão dentro do peito
Só pra ribombar, trovejar minha cobiça
Toda vez que me olhar meio sem jeito
Com esse olhar de menino mais bonito
E em os todos os castelos que eu criei
Existe apenas um soberano, único rei.
E em total plenitude me ganhas
Sem barganhas.
A Vida é Agora
Acorda amor
Sou eu o teu sonho
Menino risonho
Desperta pra vida
Que acaba tão logo
Depressa ela passa
E a tua pirraça
Fingindo ter sono
Vai nos separar
Cansei do abandono
Esquece o teu jogo
Abaixe tua guarda.
A vida é agora
Não vem outra hora
O amanhã é incerto
Talvez nem exista
Pra um de nós dois
Não deixa nosso amor pra depois.
Toma jeito
Recoste em meu peito
E segrede então
Que é meu, e só meu
O teu coração.
Amor de Devaneios
O teu olhar de sol me queima se me olhas
A tua boca de mar me traga se me beijas
As tuas mãos se transformam em amarras
De amor, quando me prendes se desejas
Servir-te de mim entre suspiros e desmaios
E elevar-me à condição acima da humana
Etérea de Arcanjo. Rendo-me se teus ensaios
Orientam-me pra tua performance soberana
De rei. De sabedor de coisas divinas, preciosas
Que fazem o corpo desmanchar-se em chamas.
Desintegro-me com as tuas carícias saborosas
E renasço como fênix das cinzas e entranhas.
Que de amor tu sabes contar vários segredos
E eu bebo nesta fonte sem pudor e sem receios
Descerro pra ti todos os véus dos meus medos
E vivo eternamente assim, por ti, em devaneios.
Alma Gêmea
Alma gêmea de minha alma
Busco-te sedenta, ressequida.
De amor necessitada
Muita mais que de comida.
Muito sofro de saudade
Minha sina é padecer
E não tenho outra verdade
Senão te amar e querer.
A saudade do teu cheiro
Só aumenta o meu penar
Eu percorro o mundo inteiro
Somente pra te encontrar
Nos sonhos eu te vejo
Entre um abraço e beijo
Ouço chamar-me meu bem
E assim vou prosseguindo
Nas horas que vão caindo
No dia que nunca vem.
A Flor e o Mar
O mar tem cheiro de vida
O mar tem gosto de amor
O mar tem vida distinta
Da vida que dá vida à flor
No entanto se copiam
Num milagre singular
A flor ondeia a alma
O mar floreia o sonho.
Ambos inspiram o compositor
Num grávido versejar
A flor é prenda de amor.
O mar é rima de amar.
O mar é arrebatamento
A flor é singeleza.
No sentido exato da palavra
Daí, serem, então
Nessa escala de valores
Nesta inversão.
Definitivamente
Incomparáveis
Nas suas grandezas.
BEIJA-FLOR
Beija-flor, meu pé de amor-rosa
Murchou, secou, morreu
E na funda e infértil cova
Um espinheiro nasceu.
Beija-flor perdi o cheiro
Das minhas pétalas orvalhadas
Fiquei só sem bom proveito
De sonhar nas madrugadas
Beija-flor estou em luto
E fechei meu coração
Não procuro e nem busco
Pra viver, uma razão.
Beija-flor vem me ensinar
A procurar novo jardim
Sem um amor-rosa pra cheirar
Minha dor não terá fim.
Muito de Mim
Assim não menino.
Tão perto de mim com esse cheiro de amor
Provocador que arrebata
Minha alma e vôo
Para um paraíso onde tenho pouca idade
E a beleza de uma deusa
Por que fizeste isso?
Passar da linha de segurança para ti.
Atrevi-me em cheirar os teus cabelos
Mais não pude.
Seria queimada viva na fogueira
Acesa por minha própria consciência.
Por ser tão despudorada.
Retira, pois, de mim, esse olhar que inflama a minha dor.
Senão, eu vou por ti, morrer de amor.
O tempo dilatou o meu juízo
E cabem nele tantas travessuras
Que tenho receio de que sobre para ti
Muito de mim.
Eternamente Amor
Meu amor primeiro partiu
Examinei meu coração pra ver
O tamanho da ferida.
Enorme. Maior que eu podia considerar
Tantos anos depois da nossa separação.
Tenros anos aqueles. Inocência genuína.
Dormíamos, quando ia pra sua casa
Em quartos contíguos
Parede de tábuas
Um buraquinho na madeira
Dedinho colocado ali como se fora
Aquela passagem feita só para isso
Receber o carinho da minha mão
Alisando-o.
Sua irmã, minha amiga era nossa
Cúmplice.
Virava de costas para mim sorrindo
Amadrinhando a nossa relação
Eu no canto da cama. Vira-me para a parede
E ficávamos até adormecer roçando um dedo no
Outro.
Às vezes me atrevia e abarcava aquele
Médio com a minha mão inteira.
Quente. Apaixonada.
Seu pai me apresentava pra todo mundo
Como nora sua.
Fizera ele próprio aquele furinho para seu filho?
Jamais saberei.
De qualquer forma, agora dói demais aceitar.
Que a vida tenha separado
Um amor que poderia ter rompido
E vencido o tempo como agora
Vence a morte.
Amor no presente
Espargindo gratidão
Minha alma está neste momento
Para os todos os passantes
Que dantes
Disseram não para esta caminhante.
Não foi em vão
Que sozinha trilhei pela sombria estrada
Da vida.
Estive só não sem razão.
Estavas no futuro, que no momento
Se fez presente.
Não tinhas como ir buscar-me no passado.
Pois na sabedoria do infinito
Tudo é milimetricamente programado
E de repente,
O Universo responde ao meu apelo.
E toda a agonia agora transmutada em alegria.
Renasço como um fênix, em zelo
De toda a conspiração magnética
Dos astros,
Deparo-me no teu amor.
Dentro dele.
E inundada com essa verdade.
Celebro a minha deliciosa realidade.
Foi por ti que cheguei até aqui
Livre
Solta pra cingires meu corpo com teus braços
E no teu olhar pausar a minha história.
E reter-me neles pro resto das nossas vidas.
Amor Imenso
Assim que entrei no teu radar
Eu soube
Que nem precisaria te olhar
Pra descobrir a nossa comunhão
De almas.
No entanto, mirei teus olhos
E me surpreendi com a magnitude
Do teu amor.
Compreendi que eu poderia
Raspar minha cabeça
Arrancar todos os meus dentes.
Perder toda a carne de meu corpo
Apresentando-me em pele e osso.
Descalça com os pés rachados e encardidos.
Roupa rota
Dessa maneira eu ainda caberia dentro do teu
Propósito de amor.
Então celebrei
E meu coração não parou mais de dançar.
A MESMA SORTE
Eu quero a mesma sorte dos casais que celebram
O amor em um jantar-cruzeiro com "Marina de Paris",
Descobrindo a cidade Luz enquanto saboreiam um refinado menu
Para aqueles que pelejam no Zimbábue em condições subumanas
E se espremem em minúsculas cabanas
Feitas de barro
Com seus filhos desnutridos e sedentos.
Ir até o continente africano nem precisa.
Quero essa mesma sorte rica para os brasileiros
Ensacados numa bolsa de codinome família.
Esmola que lhe estendem para lhes comprar o dedo
Qualquer um deles que vá apertar a tecla
Que garanta para os do poder o sustento, que sustento!
Tenham tento...
Uma preciosa caixa com milhares de aumento
Dois?
É apenas um nome simples, mas que guarda uma inimaginável
Montanha de dinheiro.
Que dá até pra comprar aviões.
E outros, vão extorquir esfoliar o povão e se refestelarem
Com a barriga cheia em Planaltos e planícies
Com suas esquisitices
De se autoproclamarem salvadores da Pátria Amada.
Então eu quero a sorte dos mandachuvas estendida
Para cá, para os que ficam do lado de fora do muro das mansões
Para os que vagam nas ruas
Moram em casebres
E sobrevivem de lixões
E se enjaulam em prisões.
Não vou aceitar menos, nem para tal
Proponham-me nada menor do que isto.
E tenho dito.
