Conto Amor de Clarice Lispector
A vida é feita de loop
Volta sempre ao mesmo conto
Repetindo a mesma história
Revivendo o mesmo ponto
Seguindo um padrão preciso
Sem ter o que por ou tirar
Eu entro com um sorriso
E saio com o penar
Ainda ei de entender
Oque move essa lei
Mesmo sem compreender
É assim que assimilei
QUESTÃO DE TEMPO
"(...) a nossa vida não é um conto de fadas, a realidade é aqui eu e você. Aquele príncipe que você tanto sonhava, mudou, mudou, loucamente aqui estou. E a princesa por quem sou apaixonado, não largo nunca de você, meu grande amor (...)"
Fragmento da música: QUESTÃO DE TEMPO - AUTOR: DIBARBOSAD.
Faz de conta
No palco da vida, enceno um sonho,
Onde somos atores de um conto medonho.
Faz de conta que somos felizes,
Numa história sem dor, sem cicatrizes.
Na história inventado, te encontro sorrindo,
Teus olhos, estrelas, meu coração, abrindo.
Cada cena, um beijo, cada ato, um abraço,
Faz de conta que o tempo não passa.
Na fantasia, somos eternos amantes,
Dançamos ao som dos desejos constantes.
Faz de conta que a tristeza não existe,
Que o amor é eterno e sempre persiste.
Se a realidade nos ferir com sua lança,
Faz de conta que o amor é a única herança.
Nos braços do sonho, deixemos viver,
Faz de conta que nunca vou te perder.
E desse encontro só
sobrou um conto sem ponto.
Por isso, escrevo saudade
vazia em uma pequena poesia.
Versos tão tangíveis que posso
senti-los em minhas mãos.
Instantes que se dissolvem
em horas a ponto de não perceber
que o dia já está para amanhecer.
Quando me dou conta do que dizer,
acabo por escrever minha sina:
O tempo não comprou passagem
de volta, hoje sou eu sem você.
Senhor Clomb
Esse conto começa com uma cartinha de uma menina de 6 anos para o seu vizinho......
“Prezado Senhor Clomb, como o senhor está? Não é novidade que o senhor já sabe que a casa da direita é nossa, quer dizer da minha mãe e minha. Mas, o fato é que o senhor continua jogando entulho no quintal aqui da casa. O que tem na cabeça? O que pensa que está fazendo? Não sabe que a nossa casa é o nosso lar e é sagrado? Poderíamos jogar todos os lixos que temos, mais o que o senhor envia pra gente na sua casa. Mas, não vamos fazer isto. Não somos iguais. Toda a terça recolhemos os lixos e mandamos para a reciclagem levar e o resto para o caminhão de limpeza levar. Mas, fico aqui pensando, será que o senhor quer ajuda para descartar seu lixo? Não consegue, e é por isso que fica descartando seu lixo em minha casa. A minha mãe e eu moramos somente nós duas naquela casa e não temos outra pessoa para ajudar na limpeza da casa, por isso, pego todo o lixo e refaço o serviço, que o senhor nos dá extra para que não fique o entulho na nossa porta. Mas, eu pergunto, por que? Porque o senhor não gosta da gente? Precisa de algo? Posso ir na sua casa ajuda-lo com seu lixo uma vez por semana. Mas, ficar jogando lixo na minha casa, é um absurdo. Se quiser minha ajuda, posso ajudar. Posso e não vou cobrar nada do senhor. Minha mãe me ensinou que devemos amar o próximo e ajuda-lo. Embora, eu tenha 6 anos, como bem, brinco, ajudo em casa e ainda posso auxiliá-lo nas suas tarefas de casa”. O senhor Clomb, sem saber que dizer, nunca mais jogou lixo na casa da menininha, que tímida e doce cativou o coração de pedra do senhor Clomb. Depois desta carta, também o senhor Clomb escreveu uma cartinha para a menininha, que por sinal, se chama Olívia e estava escrito assim:
“Cara menininha, não há nenhum problema entre nós, poderia vir até a minha casa com sua mãe tomar um chá?”
Olívia, muito feliz pediu sua mãe para acompanha-la a casa do senhor Clomb e ela foi. Chegando lá, recebeu um belo sorriso, chá e bolachas. Senhor Clomb pediu desculpas por ter feito essas maldades com as duas e a partir daquele dia, ficaram bons amigos, até o dia do falecimento do senhor Clomb, que foi um dia muito triste.
Olivia, hoje está com 18 anos e olha altiva para a casa do lado e pensa como foi feliz com o vizinho. Boas recordações. Olívia não guarda mágoas, seu coração só tem espaço para coisas doces e alegres. Sua mãe a chama da cozinha e ela se vira e fala: --- já vou mamãe. E assim termina esse conto.
Cida Vitório,
Um conto de restauração
Era uma vez uma família linda, onde tudo era tão feliz, até que chegou um monstro vestido de bom moço e tocou a alma de todas as mulheres de forma sanguinária e cruel, e foi embora.
Elas calaram diante da dor, mas uma delas se levantou, gritou que não aceitava! Foi o fim do ciclo de dor que rasgava aquela família por gerações e foi a coragem desta mulher que arrancou as correntes das suas ancestrais, mas a história não acabou, agora é hora de colher amor, continua...
Nildinha Freitas
Fiz outra canção pensando em você
de dentro do peito escrevi para te dar.
Conto no relógio, as horas passam e eu só preciso te encontrar.
Quando estás por perto me sinto tão bem, e de coração começo a cantar.
Deito no teu colo, apenas em um segundo já começo a sonhar.
Não sei descrever o que eu sinto aqui,
só te peço não me deixe a sofrer.
pois eu te entreguei a minha vida e sem você eu não quero mais viver.
só sigo se você for com você
O conto do louco
Sonhos vem ao sono,
Pensamentos vem a mente,
Quem a mim pergunta nao entende,
Quando durmo quero silêncio,
Quando sonho desejo ficar no presente,
Quando em meio a pensamentos ,
Fico quieto, meio resiliente,
Sempre me perco entre o que penso e sonho,
E vou dá carta do louco,
Ao gênio na lâmpada,
Ao conto de uma geometria,
Que nunca foi escrita,
De uma memória que foi lembrada,
A uma lembrança que precisa ser esquecida,
Por isso quem a mim pergunta , não me entende.
Cada um a sua loucura
Com seu loucos pensamentos,
Com incoerência geométrica,
Pedimos ao sono, deixe o sonho entrar.
Sonhar dormindo ou acordado
Me deixa sonhar que estou sendo amado.
ALBERTT FORTES da Silva
Conto A Patroa e seu Motorista
Era uma tarde ensolarada quando a bela e elegante empresária, Marina, saiu do seu luxuoso escritório para embarcar em uma viagem de negócios. Seu motorista particular, Lorenzo, um homem alto, forte e perfumado, estava esperando por ela do lado de fora, com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos.
O carro preto brilhante deslizou suavemente pela movimentada cidade, deixando para trás os prédios altos e agitados. Marina olhava pela janela, perdida em seus pensamentos, quando de repente o carro parou no acostamento. Lorenzo desligou o motor e se virou para olhar para ela, com um brilho de determinação nos olhos.
"Marina, por favor, saia do carro", ele disse suavemente, estendendo a mão para ela. Ela obedeceu, curiosa com a atitude repentina do motorista. Assim que seus pés tocaram o chão, Lorenzo a puxou gentilmente para perto dele e a envolveu em seus braços fortes.
Sem dizer uma palavra, ele inclinou-se e capturou seus lábios em um beijo impetuoso e atrevido. Marina ficou chocada com a intensidade do momento, mas não pôde resistir ao calor que se espalhava por todo o seu corpo.
Lorenzo a pegou no colo com facilidade e a colocou suavemente sobre o capô do carro, mantendo o beijo apaixonado. O sol banhou suas peles em um tom dourado, enquanto o vento suave acariciava seus cabelos soltos. Era como se estivessem em um conto de fadas, onde o tempo se tornava irrelevante e apenas a paixão e o desejo importavam.
Marina fechou os olhos, entregando-se completamente ao momento mágico que estavam compartilhando. Ela podia sentir o coração de Lorenzo batendo forte contra o seu peito, sincronizando-se com o ritmo acelerado do dela. Era como se estivessem conectados de uma forma que ultrapassava qualquer entendimento racional.
Quando finalmente se separaram, os olhos de Lorenzo brilhavam intensamente e um sorriso brincava em seus lábios. Ele acariciou o rosto de Marina com ternura, como se estivesse memorizando cada traço dela.
"Desculpe por ser tão impulsivo, Marina. Mas não pude resistir mais tempo", confessou ele, com um brilho de vulnerabilidade em seu olhar.
Ela sorriu, sentindo-se emocionada com a sinceridade e a intensidade daquele momento. Ela sabia que havia algo especial entre eles, algo que ia além da relação tradicional de patroa e motorista.
"Não precisa se desculpar, Lorenzo. Eu também senti isso desde o primeiro momento em que nos conhecemos", respondeu ela, com voz suave e cheia de emoção.
Eles se olharam nos olhos por um momento, perdidos um no olhar profundo do outro. Então, sem dizer mais nada, ele a ajudou a descer do capô do carro e a levou de volta para dentro do veículo. O resto da viagem transcorreu em um silêncio confortável e cheio de promessas silenciosas.
Quando finalmente chegaram ao destino, Marina desceu do carro com um sorriso radiante nos lábios. Ela sabia que aquela viagem tinha mudado algo dentro dela, tinha despertado uma paixão que ela nunca pensou que poderia existir.
E enquanto Lorenzo segurava a porta para ela sair, ela o olhou nos olhos e soube, com toda a certeza do mundo, que aquele não seria o último beijo impetuoso e atrevido que eles compartilhariam.
E assim, sob o olhar cúmplice do sol se pondo no horizonte, Marina e Lorenzo iniciaram uma jornada de amor e fantasia que transformaria suas vidas para sempre.
Encanta conto canta
Lamenta tudo passar
Conto canta encanta
Percebe vai melhorar
Canta encanta conto
Enquanto esperançar
Voa vislumbre balão
Meu medo deve levar
Vislumbre balão voa
Deixe só brio no lugar
Balão voa vislumbre
Aqui sempre vai ficar
Põe comigo consigo
Lembrança de papear
Comigo consigo põe
Jamais irá se apartar
Consigo põe comigo
Esquecer nem se findar
…
CONTO DE UMA MULA
Depois de passar um tempo fora do Brasil, voltei para minha cidade que tanto gosto. Chegando, fui ver o que havia mudado e saber as novidades. De “tão grande” que é, em poucas horas, consegui me atualizar sobre tudo.
Terminando o passeio, perguntei ao meu irmão onde poderia conhecer as meninas bonitas da cidade pois, pelo que me lembrava, era nas feirinhas de artesanato na praça principal, mas muita coisa mudou...
- Mas quero conhecer as meninas que têm uma beleza compatível com a minha! – exclamei em um tom bem sarcástico.
A procura não demorou dois dias. Não sei o que meu irmão fez, mas conseguiu me apresentar uma linda garota. Muito linda mesmo, só vendo para acreditar. Marcamos de sair algumas vezes para conversar e nos conhecer melhor. Quantas coisas conversamos... E eu ficava cada dia mais apaixonado.
Vinte dias depois estávamos namorando.
Ela falava de mim para as suas irmãs. Falava tanto que até ganhei um fã clube na casa dela. Toda a família, até o pai era meu fã sem nem mesmo me conhecer, pode isso?
Marcamos um dia para que pudesse visitá-los e enfim conhecê-los. Chamei um amigo, Frederico, e sua namorada, que era amiga da minha futura esposa, para irem juntos. Sim... Eu já estava pensando em casamento!
O grande dia chegou, a aventura estava apenas começando, iria conhecer a família dela no alto do São Francisco – e não pense que o rio, São Francisco é o nome da fazendo do meu futuro sogro e eu estava me achando por isso.
E lá fomos nós!
Saímos na madrugada de um sábado, em uma Brasília. Chovia tanto, até certo ponto estava tudo bem, isso enquanto estávamos em uma estrada de asfalto, mas depois... Aquele depois de mineiro sabe? Tudo tinha barro, as estradas, os meus amigos e a minha futura esposa, mas eu continuava me achando.
Os morros eram tão altos que pareciam que estavam nos levando para o céu. Cheguei a pensar em desistir, mas pensei bem e tudo parecia ser uma prova de amor onde eu estava sendo testado (mudança de posição – melhor adequação de leitura) e se eu falasse que queria desistir da viagem iria parecer má vontade minha de conhecer a família dela e todo fã clube criado para mim.
Levei uma prosa com meu amigo Frederico e com meu motorista que garantiy que nada iria nos impedir de chegar lá:
- Já dirigi em condições piores que essa, meu rapaz! E já estamos quase chegando.
O “quase chegando” demorou a manhã toda. Eu já não sentia minhas pernas, elas estavam dormentes, pois no banco de trás não tinha muito espaço para esticá-las.
E finalmente chegamos! Eu estava feliz em poder esticar minhas pernas e minha futura esposa em rever seus familiares. Todos estavam esperando no alpendre (nas fazendas é assim que são chamadas as varandas, né?), foi muto legal. O pai dela nos esperava bem na porta e, assim que chegamos ao alpendre, ele despachou as mulheres para a cozinha ficando lá apenas Frederico, ele e eu. Eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, mas a vergonha de pedir falou mais alto.
Se me perguntarem sobre o que conversamos, não saberei porque meu foco estava todo na minha bexiga – prestes a estourar – e que a cada minuto a minha vontade de ir ao banheiro aumentava. Lembro apenas que ficamos um bom tempo lá.
Foi minha futura esposa quem me resgatou. Certo momento ela apareceu para avisar que o café estava pronto e para acompanhar tinha broa de milho e queijo “fresquim”. Aproveitei a deixa e fui ao banheiro – QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! O único problema é que a descarga era aquela de caixa que tem que esperar encher para poder usar e eu tive que ficar esperando para conseguir dar a segunda descarga. A demora foi tanta que na hora que cheguei para tomar o café, a broa já estava um pouco fria.
Conversa vai, conversa vem... Fui percebendo que já tinha conquistado meu sogro. Pensei que estava tudo bem e na paz até que ele me chama para dar uma volta pela fazenda e conhecer a cabeceira dela. Não pensei duas vezes e respondi:
- Vamos sim, vou adorar o passeio! Essa fazenda me lembra a do meu avô.
Meu erro foi imaginar que iríamos de carro. Todo o passeio foi feito a pé (nossa que sofrimento!). Nunca tinha visto e subido um morro tão íngreme. A sensação que tive foi que estava subindo deitado e acho que tudo que comi assim que chegamos foi queimado no “exercício” que eu fiz. Fizemos uma parada em um lugar lindo e a vista de lá de cima era tão bonita. Ficamos um pouquinho por lá e meu futuro sogro já começou a andar novamente.
- Achei que nosso passeio acabava aqui. – disse a ele meio assustado
Ele riu e respondeu:
- Não chegamos ainda não, menino!
Andamos mais uns 20 minutos – detalhe: era só subida – para aí sim chegarmos à tal cabeceira da fazenda. Graças a Deus! Se tivesse que andar mais um pouco meu sogro iria ter que descer comigo nas costas, eu não tinha mais força nas pernas para dar um passo sequer.
A vista da cabeceira era muito bonita e a caminhada por lá não era tão ruim assim. Meu futuro sogro me levou a uma parte que era mata bem fechada, assim que chegamos lá ele começou a contar sobre cobras que viviam ali e não era qualquer tipo de cobra, não... Era uma tal de “jararacuçu”, se o nome já é difícil de ser escrito, imagina o quão pavoroso esse bicho deve ser (só de pensar eu morro de medo).
Onde estávamos era tão alto que o nome da fazenda (Ato de São Francisco) começou a fazer sentido. Lá eu realmente me sentia bem perto do céu e de São Francisco.
Começou a escurecer, minha apreensão de estar lá em cima começou a aumentar. Perguntei para meu futuro sogro se não já estava na hora de voltarmos. Ele percebeu meu medo e retomou a conversa sobre as tais cobras e seus perigos antes de começarmos a descida de volta.
Durante a descida ele me falava que elas, as cobras, cruzavam sempre esse caminho que estávamos fazendo para chegar ao ninho delas que era ali bem perto. Não esperei uma só palavra a mais dele e corri feito um corisco, chegando primeiro que ele em sua casa.
Depois dessa “fuga” eu só pensava: “Putz! Minha apresentação está indo de mal a pior. ”. Mas não terminou por aí não! No dia seguinte levantei bem cedo para tomar café e mais uma grande aventura me esperava. Imaginam o que era? Andar a cavalo! Dessa vez não iria desapontar minha digníssima futura esposa. Eu adoro andar a cavalo, vocês nem fazem ideia! Ele é meu animal preferido.
Então lá fomos nós, meu futuro cunhado trouxe os cavalos e logo me deu as rédeas de um bem pequeno, parecido com uma mula. Parecia que já estavam adivinhando que eu não me daria muito bem. Sim, eu disse que adoro andar a cavalo, mas a verdade é que eu não entendendo muito bem desse animal e as vezes que andei foi com meu pai.
E lá estava eu sentado na garupa dele.
Uma coisa que dizem sobre os cavalos que é verdade, é que eles têm uma percepção muito aguçada sobre quem está montando, se a pessoa tem ou não experiência ou até mesmo convivência com eles.
Bom, estava na cara que eu não tinha nenhuma experiência com cavalos. Assim que montei, o cavalo saiu em disparada em direção à porteira e eu não conseguia fazê-lo parar. Quem me salvou de passar uma vergonha ainda maior foi minha futura cunhada que foi ao meu encontro e conseguiu nos parar. Logo que todos montaram, começamos a nos movimentar e mais uma vez a minha mula saiu na frente em disparada. E, para piorar (mudança para ficar mais harmônica a leitura), eu não sabia como pará-la e muito menos onde era o freio do animal. Ela só parou porque fomos de encontro com uma porteira e todos estavam gritando ao fundo, mas assim que consegui abrir a porteira ela saiu em disparada novamente como se estivéssemos em uma corrida e, com isso tudo acabei batendo meus joelhos na porteira e indo parar no chão enquanto a mula corria pasto a fora. De longe essa foi a pior parte da minha apresentação aos pais da minha futura esposa.
Depois que eles garantiram que eu não tinha me machucado seriamente, as risadas começaram e tudo por causa de uma mula que não entendeu meus comandos e não me respeitou. No fim da história quem se saiu como super star foi a mula!
Estava envergonhado por todas as más impressões que causei, mas no fundo, e apesar de tudo, todos gostaram de mim e eu conquistei minha amada e sua família, mesmo com as mancadas.
Insônia
Despertei, são 23hrs, respiração está acelerada, palpitação, conto as batidas do coração,
Um nó na garganta, nada sobe ou desce, nenhum fio de ideia, só essa sensação estranha, de quem está sozinho na escuridão,
Desprotegido e trêmulo com frio, buscando um abrigo, um colo, tateando uma letra ou outra, sem inspiração para poesia,
mas sei que logo vem eucê.
Você sabe
Tá cansado de saber que a vida não é um conto de fadas
Apesar das façanhas
E das farsas
Eu poderia dizer; "Faça"
Mas não é tão fácil quanto parece
Esconder as cartas
Na maioria das vezes (quando é bem feito) é truque de mestre
Você sabe
"Paro quando eu quiser"
Olha onde você parou
Pois é
Não é querendo dar sermão, não
Meu irmão
Mas... tipo...
Todo mundo se perde, ok?
O importante é levantar... Não, clichê demais
(Do início)
Você sabe
Quando a que "não foi convidada" chega
Porra... cê' sabe cara
É choro na certa
É festa dos cruéis
É dos malditos a seresta
Mas levanta a cabeça
E não tenha pressa
Se conforme sendo a presa
Pule da represa
Cega
A vida
Na vastidão da existência, um conto a tecer,
A vida se desdobra, um mistério a florescer.
Caminhamos pelas trilhas do tempo e do espaço,
Desenhando memórias, cada passo é um traço.
É um baile de momentos, dança infinita e sutil,
Onde o sol beija o horizonte, a lua se faz anil.
Cada dia é um capítulo, folhas em branco a preencher,
Com sonhos, sorrisos, lições a aprender.
Nascer é um presente, uma página em branco a colorir,
Com tons de esperança, alegria a se abrir.
Desafios se apresentam, como ventos a soprar,
Mas em cada tempestade, a força se revela ao olhar.
A vida é um oceano de sentimentos e emoções,
Uma sinfonia de risos, lágrimas e canções.
Enquanto buscamos respostas, a verdade espreita,
No abraço caloroso, na mão que aperta e respeita.
O amor é a essência que transcende o efêmero,
É o fio que conecta cada ser, cada sereno hino.
A vida é uma jornada, um presente a desfrutar,
Um poema em movimento, um constante pulsar.
Então, ergamos nossos corações ao firmamento,
Celebremos cada momento, cada sentimento.
Na tapeçaria da vida, somos fios a tecer,
Cada dia é uma dádiva, um sorriso a oferecer.
Não sei se minha vida é um conto de mistérios
Ou uma grande loucura da minha cabeça
Não sei se me comparo a Alice
Ou se tenho um armário
Uma porta na minha cabeça
Que me leva a um mundo imaginário
Também tenho um ímã
Que atraí pessoas com as mesmas experiências e pensamentos que eu
Isso me fascina
Me faz voar muito fora da caixinha
Cada experiência
Minha mente se expandi
E quanto mais ouço
Mas percebo
O quanto ainda sou leiga
Sonhei com uma vida cheia de alegrias e acreditava que ela deveria ser como um conto de fadas, um espetáculo em que vivêssemos em constante felicidade. Pensando bem, como isso não é possível, decidi que vou viver essa vida nos meus momentos especiais de final de ano: um Natal próspero e um Ano Novo repleto de amor.
Nesse dia, escolherei acreditar no Papai Noel. Vou esperá-lo entrar pela chaminé e ficarei perto da árvore de Natal. Mas, antes disso, vou preparar a mesa com carinho, cheia de delícias para comer e beber. Vai ter de tudo: panetone, muitos salgados e doces também.
Vou escrever minha carta e deixá-la colada na árvore com meus pedidos. Pedirei paz mundial, que não sejamos omissos e que as nações se rendam ao amor. Rogarei ao Criador que salve nossas almas e que perdoe os meus pecados. Ao Papai Noel, pedirei que nunca me deixe perder a fé nele e, muito menos, a esperança.
Quero pedir que a igualdade seja finalmente uma realidade, que o racismo fique no passado e que nunca duvide da existência do amor. Pedirei que eu nunca perca a fé na humanidade e que a proteção divina esteja sempre com as crianças, que representam a pureza da vida, e com os idosos, que tanto merecem consolo. Eles vivem tão doentes e sem perspectiva… Precisam de um final digno!
Também peço proteção para nós, mulheres, e que o feminicídio seja apagado de nossas memórias.
Papai Noel, sei que minha lista de pedidos é extensa, mas falo em nome de muitos.
Neste Natal, escolho acreditar em você e no poder do amor e da fé!
Conto: A força da Palavra.
A mulher, uma empresária bem-sucedida, havia passado dois anos na Itália, aprimorando seu amor pela arte e pela cultura. Enquanto estava fora, sua filha, uma jovem designer de interiores, decidiu reformar a casa da mãe. Ela me contratou para fazer mudanças na decoração e pintar a casa.
Eu trabalhei arduamente para criar um espaço moderno e aconchegante, pensando que a mulher iria adorar as mudanças. No entanto, quando ela chegou de viagem e viu a casa transformada, sua reação foi completamente diferente do que eu esperava. Ela se enfureceu e começou a falar palavras de baixo calão, dizendo que eu havia destruído a casa dela.
A filha, sentindo-se culpada, me pagou o dobro para desfazer tudo o que havíamos feito e restaurar a casa ao seu estado original. Eu e minha equipe trabalhamos dia e noite para colocar tudo nos lugares certos e deixar a casa como estava antes.
No entanto, o tiro saiu pela culatra. Em apenas três meses, as lajotas e o reboco da casa começaram a se deteriorar rapidamente, como se as palavras furiosas da mulher tivessem abalado a estrutura da casa. As paredes começaram a rachar, as lajotas se soltaram e o reboco começou a cair.
Foi como se a casa tivesse sido afetada pela energia negativa da mulher, e agora estava pagando o preço. Eu não pude deixar de pensar que as palavras têm poder, e que a raiva e a negatividade podem ter consequências inesperadas.
A história termina com a mulher refletindo sobre o que havia acontecido e percebendo que talvez tivesse sido mais fácil aceitar as mudanças e agradecer à filha pelo esforço. Mas agora, a casa precisava de uma nova reforma, e a mulher precisava lidar com as consequências de sua própria raiva.
Conto /As diferenças. Eu morava com duas senhoras idosas, Dona Maria e Dona Ana. Embora compartilhassem o mesmo teto, suas personalidades e hábitos eram como o dia e a noite. Dona Maria era uma perfeccionista, organizada e metódica. Ela adorava planejar e controlar tudo, desde as refeições até as atividades diárias. Já Dona Ana era o oposto, uma pessoa mais relaxada e espontânea. Ela gostava de improvisar e viver o momento.
Quando se tratava de saúde, Dona Maria era uma defensora feroz da medicina preventiva e sempre falava sobre a importância de uma dieta balanceada e exercícios regulares. Dona Ana, por outro lado, parecia ter uma fascinação mórbida por doenças e sempre discutia sobre os últimos diagnósticos e tratamentos médicos.
Enquanto Dona Maria preferia ficar em casa, lendo um bom livro ou assistindo TV, Dona Ana era uma aventureira nata. Ela adorava viajar e explorar novos lugares, e sempre estava planejando sua próxima viagem.
Mas um dia, tudo mudou. Dona Ana sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e foi hospitalizada. A notícia foi um choque para ambas, e eu pude ver a mudança em Dona Maria. Ela se tornou mais carinhosa e atenciosa, cuidando de Dona Ana com dedicação e amor.
À medida que Dona Ana se recuperava, algo interessante aconteceu. Dona Maria começou a perceber que a vida era curta e imprevisível, e que era importante aproveitar cada momento. Ela começou a relaxar um pouco mais e a aproveitar as coisas que Dona Ana gostava, como viajar e explorar novos lugares.
Dona Ana, por sua vez, começou a valorizar mais a saúde e a importância de cuidar de si mesma. Ela começou a seguir os conselhos de Dona Maria e a se cuidar mais.
A experiência as aproximou e as fez perceber que, apesar de suas diferenças, elas tinham muito a aprender uma com a outra. E, embora suas personalidades ainda fossem diferentes, elas encontraram um equilíbrio mais saudável e harmonioso.
A partir daquele dia, a casa se tornou um lugar mais alegre e acolhedor, onde as duas senhoras podiam compartilhar suas experiências e sabedoria, e aproveitar a vida juntas.
Encanto
Enquanto canto encanto tantos com o conto que eu conto quando canto
E quando canto cada canto que encanta em todo cantoeu me encanto
E em todo canto em que eu canto busco tanto uns quantos contos pra ter canto;
Mas nenhum conto com meu canto eu encontro para um canto e desencanto...
E sem um conto e sem um canto e sem encanto por todo canto ainda canto
Pois quando canto, me encanto e então eu canto um lindo conto enquanto canto
Por todo canto eu conto tantos que se encantam vezes sem conto com o meu canto
E nem mil contos, e nem mil cantos contam tanto o quanto eu sinto enquanto canto!
“Conto Sem Fuga”
Viaja, coração — sem mapa, sem bagagem,
cruzando desertos de rotina e miragens,
na esperança de que o amor seja real,
e não apenas um eco no quintal da alma.
Liberdade soa linda…
até que ela custa o toque,
o riso em dia nublado,
o cheiro no travesseiro —
onde antes havia lar, há silêncio calado.
Sentimentos se embaralham como vento em véus,
confusos, intensos — ora céu, ora breu,
e as lágrimas que caem não são fraqueza,
são bilhetes molhados ao universo, pedindo beleza.
Pagamos caro por sonhar:
o apego, o abrigo, o beijo não dado,
o amor que nunca disse a que veio,
mas ficou sentado no peito, espreitando.
E ainda assim — sorrimos.
Colocamos a máscara de contentamento,
enquanto o "eu" lá dentro
grita por toque, por verdade, por alento.
Grita por um conto de fadas
que não precise de dragões ou castelos,
mas de mãos que se reconhecem,
e olhos que digam: “eu também me perdi, mas vim te achar.”
E talvez o encanto esteja nisso:
na dor que não some,
na pele que ainda arrepia só de lembrar o nome,
no beijo que mora sem nunca morar,
no instante que foi…
e ficou para eternizar.
Mas ao final da página —
não há fuga, nem feitiço.
A realidade sempre nos chama
e exige o compromisso.
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