Continua
"Um timoneiro que se preze continua a navegar mesmo com a vela despedaçada."
Sêneca
O TIMONEIRO, A NAVEGAÇÃO, A VELA DESPEDAÇADA são apenas ilustrações para dizer que na vida, mesmo diante das percas, da dor, da tristeza, da desilusão e do coração despedaçado, sempre haverá forças para aqueles que se dispõem a continuar seguindo em frente, e assim não se deixar afundar em meio às turbulências que as vezes a vida nos impõe.
A deriva muitos provavelmente se encontram, mas não poderão continuar assim por muito tempo. As vezes a vida nos ajuda colocando em nossos caminhos os ventos da boa amizade, da boa base familiar, das aparentes coincidências e do restabelecimento da lucidez, nos levando a um porto seguro para a restauração de nossas energias, para reformulação de novas idéias para que posteriormente possamos seguir novamente rumo ao nosso próprio destino.
Saber de tudo não era a primeira questão para Sócrates, mas continua eternamente na estrada do saber porque é isso que nos engrandece diante da vida. Nesse sentido, quanto mais se sabe mais entusiasmado fica por entender que ainda há muita coisa para se aprender. Isso é vida!
O verdadeiro sábio quanto mais se aprofunda no saber conhecer se rende alegremente diante de tudo que ainda tem por aprender.
O Flamengo é mais do que um clube; é uma experiência de vida, uma história que continua a ser escrita com suor, lágrimas e uma paixão que jamais esmorece. É um amor que não conhece limites, que atravessa gerações e que continua a inspirar sonhos de grandeza e glória.
"A repetição dos eventos banaliza os fatos; veja a guerra: à medida que contínua, menos nos sensibiliza, torna-se rotina"
O show continua
Recaídas em recaídas fui levando a vida sufocado pelos desejos que eram incontroláveis,
sem paz andei a noite pelos bares alucinado tentando te esquecer, mas nos bares só tocavam aquelas músicas que me levavam até você,
não da para bater de frente com as vontades do universo, alguns ciclos não se fecham com facilidade principalmente quando estamos no centro dele,
em transe ou vulnerável demais, amanhece mais um dia e eu perdido em tudo que envolve você, a força das nossas lembranças juntos tem me levado pra longe, não sei se estou vivendo ou se estou vagando,
o show ainda não acabou, as cortinas estão apenas fechadas temporariamente,
pela manhã, não tem preço olhar você dormindo com minha mão nas tuas costas, seu cabelo preto e alisado jogados no travesseiro, teu perfume espalhado pelo quarto, esse é o desejo surreal que mora na minha cabeça,
te liguei, foi por engano mas se quiser retornar estarei aqui.
A Vida:
A vida é um passatempo
Ela te leva para estradas
A minha vida continua
Até a estrada que ela me levar!
A vida é um piscar de olhos
A vida é curta!
Quando você abrir os olhos
Alguma coisa acontecerá
A vida vai te dar alegria
E a tristeza sumirá
Tenha fé na sua vida
Que tudo vai dar certo!
Acredite nos seus sonhos!
Tenha fé na sua vida
A estrada que você deseja ir
Vai fazer parte da sua vida
Alguns momentos
Você pode até se sentir triste
Mas lembre-se sempre
Que a felicidade da vida baterá na sua porta
De maneira implacável
você me põe presa
debaixo do seu mistério,
Não quero como poeta
continuar sendo
inimiga de mim mesma
por não tirar você da cabeça,
Pelo fato de não ter
você por perto ainda não
escrevi sequer o melhor verso
que me leve florescer
cravos e rosas para enfeitar
o nosso sagrado jardim secreto.
Colocaram ele num isolamento desgraçado,
O General foi preso numa reunião pacífica,
Ele continua sendo brutalmente injustiçado.
Não entendo
como em cada
hospital não
há ao menos
um gerador,
Há quem
continua preso
e nem notícia
sobre não há,
Me explica
como em grito,
prosa e poesia
não se queixar?!
Mesmo
a Pátria
não sendo minha
eu deixei por
ela me afetar
pois sem luz,
água, remédio
e sem comida
não há quem
consiga aguentar.
O autoproclamado
perdeu a imunidade,
E tudo segue do jeito
que você bem sabe,
E pela liberdade
da tropa e do General
Não me canso de rogar,
pois nenhum deles
tem perigo a ofertar,
Devolvam eles vivos
cada um para o seu lar!...
O General continua preso
injustamente há mais
de quatros anos por causa
de uma falsa acusação
de instigação a rebelião,
e sem nenhuma previsão
de justiça simplesmente.
Há paisanos e militares
em trágica situação
igual onde as vidas
estão contando com
o milagre do encontro,
diálogo e da reconciliação.
Expresso preocupação
pela vida do velho tupamaro
em espírito de rebelião
que não come há vinte dias,
E preocupada com
as últimas notícias do que
dizem estar passando os presos
de consciência em Fuerte Tiuna
Separar os fatos é preciso,
devolver o território
à Venezuela é um imperativo
que a Corte Internacional deve
agir em nome do que é de Direito.
E no Achipo-tepui
do Esequibo Venezuelano
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
(contando tudo isso e mais um pouco)
e nos outros onze tepuis habitam.
A Dor Da Vida
A ânsia pela vida
Eterna é contínua
E as lutas para não
Morrer são constantes
Na ganância que domina
Seus mais
Velhos mistérios
Sempre estou
Perdendo resquícios
Para alguns
Delírios amantes
Agora que
Conquistei a sina
Dos meus mais
Novos impérios
Sou majestoso
Nesse meu
Eterno caminho
Vencendo os pesadelos
Do meu
Próprio destino
Antes da
Minha
Existência
Havia uma
Grande magia
Sem lembranças
Do que era
Sem sonhos
Sem dores
Sem alegria
Se enquanto
Eu não existia
Eu não sofria
Antes de ter
Nascido
Viverei para
Realmente esperar
A eterna Morte e me livrar
Desse sofrimento
Perdido
Jeazi Pinheiro, "A Dor Da Vida" in "Último Poema"
Muito, muito além
desta noite
sigo clamando
pela Venezuela sofrida;
E que continua
invadida por parte
de uma infernal dissidente
guerrilha colombiana:
(Só não quer ver
isso quem não quer),
Apure merece
ter a paz devolvida,
Esta Pátria não
merece continuar
sendo ofendida;
(Só não quer ver
isso quem não quer),
Que o Bom Deus
proteja a tropa
para seguir firme
em defesa do povo e do território.
Muito além desta noite,
desta história e de tantas
outras continuo clamando
pelo General e pela tropa
que seguem injustiçados,
Porque hoje é Dia da Ressurreição
e para quem tiver boa vontade
amanhã poderá ser o dia da reconciliação.
Faltam dois dias
para treze de março,
que completará três
anos que o General
continua injustiçado.
Uma tropa de ouro
em igual e trágico
Calvário: os vícios
não modificaram,
é visível que valores
seguem ignorados.
Um Pai reclama
pelo filho que não
permitem há mais
de vinte dias contato,
é triste a falta de tato.
Não importa o quê
o garoto tenha feito,
o sentimento do Pai
merece respeito;
se numa Pátria não
há respeito ao amor,
nada tem mais jeito.
Se há um coração
no teu peito não
permita que tudo
siga continuando
deste mesmo jeito.
Com o punho
elevado ao alto
quem deu viva
ao movimento
injustamente
continua preso.
Vem me dar
a mão e diga
que isso não
vai continuar.
Não há o quê
comemorar,
Muito há o quê
lamentar,
vem e diz que
isso vai acabar.
É 4 de fevereiro
e não passou
este pesadelo.
Avança a Ucrânia passos
a frente com baixas,
e a minha poesia Motanka
continua a mesma
bordada de esperança.
A evacuação dos mais
frágeis segue com dificuldades,
não me esqueço das milhares
de crianças sequestradas
que foram levadas
para o território inimigo
e estão sem ter uma luz
que as devolva ao destino,
Olhando o caminho aprendi que:
- No mundo dos adultos
não existe nenhum heroísmo,
o asfalto e apagamento está
para qualquer um que esteve vivo
e sempre cada um busca justificar
uma causa para um genocídio.
E segue cada um fazendo
o seu show com os ouvidos
fechados a todos os apelos
enquanto milhões de vidas
escorrem entre os dedos.
A morte do mercenário
concedeu olhar a vida
por ângulos inusitados
e me fez ler e embalar
as estrofes de um poema
doloroso de Brodsky
colocado no túmulo
durante o funeral
praticamente oculto.
Com todo o realismo
possível a moral bem
marcada deste momento
que ficou no pensamento
merece ser meditada:
Enquanto um mercenário
baixa honestamente
a sua arma seja lá por
qualquer que seja o motivo,
Os tiranos não param
nunca com os seus esgotos
de palavras que seguem
assassinando todos os povos.
Passou o Natal,
passou o Ano Novo,
tudo está igual;
só não passa
o desgosto que
continua infernal
e não passam
o ódio e o rancor
por vício habitual.
Estou sem crer
que houve um
indulto surreal;
Já era tempo
de abandonar
o apego por tudo
o quê é brutal.
Inunda de medo
o quê pode vir
acontecer com
o Tenente Coronel,
com a tropa
e com o General
preso injustamente
que continua vítima
de atraso processual.
Estou sem crer
que houve um
indulto surreal;
O Ano Novo chegou
e para os presos
de consciência
tudo continua igual.
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