Contexto da Poesia Tecendo a Manha

Cerca de 29235 frases e pensamentos: Contexto da Poesia Tecendo a Manha

ARDIDO GOSTO

Destampa a tampa preta e cheira,
cheira o cheiro da pimenta malagueta
... Ardida picante, coisa louca na boca.

Verdadeiro mal gosto de gosto...
Pelos sentidos, sentidos nos ouvidos
estonteante, ardido, atrevido.

É... Não se acanhe com essa lagrima...
passe a língua, pegue o gato se arranhe,
esta com saudade de mamãe?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AS PRAGAS

Seu Stenio...
se não for abusar da amizade
o senhor me traga da cidade...
Um vidro pequeno,
cheio e veneno?!

É para eu aqui, matar as pragas
que tragam com atrocidade
tudo aquilo que plantei.

Estão sucumbindo toda lavoura.
Já terminaram com as beterrabas
agora, destroem minhas cenouras.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

MAR E BRUMAS

Pintei o mar colorido
de vermelho como sangue
um oceano rebojo e revolto
outra hora, um mar morto
com triângulos e brumas...
E um desande que se expande.

Então pintei como folha
em tons verde de esperança
um mar com andas e bolhas
saltando pelas longas praias
como se fosse criança.

Ai, colori de azul
assim, igual as cores do céu
e com a sua mare cheia
as águas em aranzel
as espumas nas areia
e suas partículas ao léu.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VARREDURA

Que as vistas... Invista
com troços e o binóculo
n'aquilo que esta por baixo
ou naquilo que esta, por cima da pista.

Que na mira, passe o pente
com óculos ou sem óculos
para traz ou para frente
assim como o ato de invólucro.

Não como se fosse um pêssego
ou um pente sem dentes, vesgo...
Escravo manipulado com seus apegos
na fricção repentina dos seus dedos.

... Mas de repente aqueles pente fino
dos olhos de tiros, de uma águia gaga
que com seu voou, arrasa e extravaga,
não passa despercebido ao olhar do menino.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BRASEIRO

Quero tinta, tinteiro
para escrever ao mundo inteiro
colorir, esses desejos de amor.

Assim, tão puro e verdadeiro
vou rascunhando toda a felicidade
e atirando ao léu, toda forma de dor.

Não quero com isso...
Escrevinhar a tão falada esperança
e pontuar a verdadeiro botão de flor.

Com firmes pinceladas de confiança
desenharei orvalho e amanhecer do labor
e a goteira do oitão, serenando o coração.

Quero tinta, tinteiro
braseiro de um corpo inteiro
a queimar a volúpia de minha paixão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BENEFICIO DO FIM

A morte perdeu a fala
em meio a sua mimica
fez careta a sua dor,
e com gestos e protestos...
Fez a sua despedida
aterrando-se ao lado
escuro da vida.

Às vezes a morte vive
... Vive para ser...
explorada, aclamada
tilintada pelos dotes da vida
ou para comemorar os bens
que não levaste com seu
ultimo suspiro.

Outras vezes...
para ser lembrada, relembrada
marcada pelo dia do fim...
Ou demarcada ao tempo
em que esteve aqui.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CABEÇA DE ALHO

Estou de olho e até surpreso
com a cabeça de alho
às vezes, eu fico preso.

Ela não coça a carcaça
e nem, carrega piolho
não embaralha o baralho
nem se deixa de molho.

A cabeça de alho, é a cabeça,
que se o povo tivesse...
Não teria encalhos
não armaria arapucas,
com as suas deixas
e nem pregaria talhos,
com suas madeixas.

O povo...
Não tem cabeça de alho
e vivem a se embaralhar
com seus reles baralhos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A vida é Ferreira e tão sinGullar

A dor é o que te faz sofrer em dor ou a amplitude da razão sem ser
Perder é transferir a conquista do nada para coisa alguma colher as flores que não plantou
Tristeza é "Ferreira" a perda de tão singular pessoa que na arte fez a virtude do escrever e transformar amor em terra pátria.
Iluminação do poeta e tantas outras virtudes de um genial gesto de sua alma alada num céu de flores refletidas no pântano reluzente
Segue seu trilhar com toda poesia és e sempre será a construção da invenção do bom e belo olhar poetizar o mundo e semear sementes propulsão dos ventos soprados em brisa de seu falar gestual
Ferreira Sim Gollar esta é sua expressão sua intensa maneira de ser referência nos trejeitos de sua escrita prazerosa leitura verdadeira modernidade com sabor de letras de macarrão e luar num dia de Sol
Tristeza é a inspiração da poesia é a arte do arteiro que transforma tudo de todas que forem as formas concretas ou bizarras a fervura da alma artista reflete os tons das cores e sabores que traduz as flores com cheiros ou odores és tão singular.
Pra onde vai Ferreira Gullar, pois estás em tudo e pra sempre não haverá um só dia sem que a poesia traga seu nome ao ser homem trazer o artista em um lindo ensaio traduzido em língua e linguagem sabor e saudades.

Hélio Ramos de Oliveira a vida é Ferreira meu amigo poeta tão sinGullar.

Inserida por biohelioramos

CABEÇA DE VENTO

Cabeça de vento
voando aos sonhos
não pousa em seu tempo
nem vive tristonho.

Vaga aos sorriso
sem que sem pra que
com pouco juízo
sorrir pra valer.

Cabeça de vento
não pensa em mandões
não vive atento
e faz seus bordões.

Não preocupa com voto
nem com o amanhã
vive o hoje devoto
o seu tempo é divã.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

HOMOCROMIA

Ao comando de uma voz...
leva se elevas e galga, léguas
atira se atira e arranca as tiras
projeta flecha nas fresta e nos caminhos
assina e determina a própria sina
sacode as ordens as desordens...
Ativa o tino dos assassinos

Ao comando de uma voz...
Atira-se ordens voraz
projeta dardos do sul ao norte
desperta pesadelo e a peleja
edifica favas, e as igrejas
passa, calote e o trote
e acorda o ódio, para morte.

Ao comando de uma voz...
Se ama se esgana, engana
ganha grana edifica gana
bota carranca e desengana
voa livre, e perde as asas
se tranca nas trancas da casa
aperta se aperta e se esgana.

A voz... Determina os fortes
recebe os bons e os fracos,
não burla os ventos...
Mas comanda pensamentos
polui todos os sentimentos
e camufla obedientes no saco.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CABELOS

Cabelos tê-los, sem apelos
com cascos,todos cheios
despachando,belos zelos
sem permeação dos meios.

Solto... Aos ventos espatifados
amarrado com fita, penteado
feito cocó,estiradas tranças
esbanjando simplicidade
ou esperança de uma criança.

Cabelos ao tempo na tinta preta
cabeça descabelada sem nada,
despenteada lenta,aos ventos...
Caretas palhaços rindo voando,
no tempo tudo, no mundo, fado.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CARLOTA

... Carlota de roda
que roda ao rodar
Voando por baixo
sem asas no ar.

Com odômetro que marca
esmurrando seu tempo
agrega quilometro
sem nunca voar...

Carlota de roda
faz vento e soprar
saudade, levou pra lá
sem nunca chorar.

Já levou o amor
no passeio do amar
maltratou, confortou
já correu, foi buscar.

Carlota de rodas
já fez meu sorrir
com essas margens florida
avistadas daqui.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CARNAVAL NO QUINTAL

Carnaval no meu quintal...
desabrocha flor, e troca pólens
frutos maduros, sucos, goles
triturados, sustenta a vida
de muitas barrigas, mole.

Aos ventos, farfalha folhas
e enche os olhos com as cores
d’aqueles que lhe convir,
filtra enfim o ar impuro
de um coração e como rolha...
ninam os sonhos ao dormir.

No meu quintal o carnaval...
é feito por asas aladas
cantos que, no entanto encantam
em seus cantos... As passaradas.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

INQUIETUDE

Vejo todo mundo do mundo
... No fundo do posso:
Ouço vozes inocentes
com sentimentos atrozes...
implorando sonhos:
Em meio a leões medonhos.

A mala dos desenganos
esta carregando planos
tanto grito por nada
tanto choro! Enxurradas...
Desperdiço de lagrimas
tanto contos... Fadas.

Vejo para onde vai o mundo:
Seus destroços... tanto ossos!
Se transformando em fossos...
Perderam a medida do sal
tudo esta, indevidamente insosso.

As promessas...
Não manterão as pilastras
moedas, não comprarão o sol
quanto custa a torre de babel...
A realização do grande sonho,
um pequeno pedaço do céu?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

UMA PENA

Com uma pena...
Escrevia um poema
o poeta do tempo,
os olhos dos sentimentos...
Registrava o presente
ressaltava o passado,
destrinchava os galhos
de um amor confinado.

Com uma pena...
esboçava as tristezas
inoculava o amor
dava cor a beleza
expressava a dor
e as ordens da realeza.

A pena, que esboçava rima
registrava ira o alto estima
assinava sina
esvoaçava a sorte...
o óbito a morte
planava pela imensidão
demarcava o sul
rascunhava o norte.

Com uma pena, uma pena
... Aterrorizava o forte
o poeta e seu tema...
refletia as contendas
registrando o milênio
apenas com uma pena.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ACIDEZ

Quando aporta em minha porta
com suas perguntas,
atrás de respostas...
Tem gente que não se importa
outras, simplesmente dão as costas.

Todavia a mim, importa...
os desfecho d'essa vida torta
o amargo d'essa torta,
nem todos gostam...

A falta de rumo
a barriga vazia
o ruído da broca
o estrago do dia,
as agruras da vida...
nunca estão de partida!

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

DE MARIA

Enquanto a ladeira do morro descia
Maria crescia, Maria corria,
saltitante saldava o povo e dizia
bom dia! Bom dia...

Maria dava bom dia e sorria
Ladeira abaixo descia
toda feliz a cantar
o povo do lugar aplaudia
... Maria vai encantar.

Maria já bem crescida
aos passos.galgando o declive
as luzes do morro acendiam
e os olhos com risos nos rostos
alegria, alegria... Alegria.

Maria fazia folia
Maria dançava de dia
era samba no pé era bamba
de salto e do alto olhava
por cima do ombro sem tromba
Maria agora namorava.

Um dia...
Maria virou mulher
cresceu o ar de sua graça
dava passadas na praça
Maria toda empinada
até parecia uma garça.

Amou e casou por amor
tão logo teve a sua cria
cheia de alegria e dor
o conforto desconfortou
Maria na chuva tremia.

O morro molhado desabou
e passou reto pelas curvas
e o povo gritando... Que horror!
Meu Deus, meu Deus nos acuda!

O sol raiou no amanhecer
em seu clamor, Maria entristecia
Maria então chorou
com lágrimas de chuva que corria
pelo quinhão,
pela vida que não tinha
Maria sabia, Maria sabia...
Que viver, todavia valia.

Inserida por Amontesfnunes

Meus versos são sempre iguais...

Não me ouves... Minhas palavras pra ti são mudas...
Mesmo que eu te fale de pássaros de flores e de amor...
Teu coração pra mim é surdo!

Eu contava todas as estrelas que via
Mas numa delas quase te vi...
Caminhei sobre a onda fascinada pelo mar...
Achei que te encontraria no mar
Mas era tudo fantasia... Sonhos de uma poeta...
Ironias do destino!

Assim daqui pra frente te darei o meu silencio...
Saberás então que este amor poderia ter sido eterno...
Se mais tarde pensares em mim podes lembrar-se
***de ti já me esqueci!***
E em doce murmúrio ouvirás minha voz que
Cantava pra ti noutras eras!

Inserida por celinavasques

Canção dos passarinhos


Nada abranda a canção dos passarinhos nas manhãs...
parecem cantatas de saudades infindas...
Eu da minha janela
Viajo no topo da brisa... Sou vagante no enigma da vida...
Ou talvez uma semente deixada ali e que germinou da melancolia...
E ficou a recordar doces momentos...vividos!

Inserida por celinavasques

Aventura

Dois passos ja não no mesmo lugar
espaço pendo a porucura
um passo e talvez quero voltar
os passaros poe-se a cantar

aventura...
loucora...
tontura...
sinto meu peito fora do lugar

longe da doce loucura
onde quero estas
doce aventura
vou me aventurar

dois passos
ja nao sei se vou caminhar
tenho em terna aventura
mas hoje de casa nao vou me afastar

Inserida por KennyAnderson

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