Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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⁠Minha vozinha, Mari
Hoje é a Páscoa, e a Páscoa faz com que renasças em mim. Sim, ficou a dor profunda de teres ido tão cedo. Queria mais o calor do teu abraço de vó. Mas ficou muito mais forte a tua lembrança, as minhas memórias aladas que voam como uma falena linda e colorida por campos verdes, sobrevoando o rio, as árvores, tocando as folhas e beijando as flores. Quando ela sobrevoa meus pensamentos traz-me de volta a tua presença, terna, carinhosa, imortal. Vives aqui dentro de mim todos os dias, minha vozinha querida. Aqueles momentos em que te maquiava, te penteava os cabelos, te acompanhava nas coisas mais prosaicas são para mim pedras preciosas que guardo, sempre guardarei no escaninho de meu coração. O tempo, esse deus que nos mostra a dor da saudade é capaz de transformar esta mesma saudade em algo inquebrantável, eterno e luminoso. O brilho do seu olhar terno, do seu abraço carinhoso, tão cheio de calor que uma vó tem por sua neta estará sempre comigo. Assim, quando olho para o menino sol e recebo seus raios quentes da manhã, recebo também o lume do seu amor que me quer feliz, plena em alegria e entusiasmo. Seu amor, vozinha, é a luz que me aquece e ilumina, esta chama estará acesa dentro de mim e jamais há de se apagar.
Te amo.
Tua neta querida, amada e feliz.
Cris Santos

Inserida por Ninalina

⁠Acorde com a certeza de que dias melhores estarão por vim. A certeza de que tudo passa, desistir jamais, seguir em frente sim, esse é o caminho, a vida ela é de altos e baixos, mas quando tiver lá em cima, não se esqueça que tbm já esteve lá em baixo. Sorria sempre 🤗😊 ele abre muitas portas. Simbora ser feliz.
Uma boa semana a todos 😃😉😉😉😊🤗🤗

Inserida por silva_lopes

⁠E derrepente o tempo me trouxe você;
Me fez esquecer o medo de arriscar ;
Em um simples momento novamente tentar;
Nem era pra ser assim;

Mais você veio completa pra mim;
Talvez seja esse o momento perfeito;
Segurar sua mão sem nenhum medo;
O frio na barriga já me faz entender;

Que cada minuto se torna importante;
Que cada beijo e abraço tem que ser com vc!
Pra mim já não é mais particular;
Que o mundo já possa nos olhar ;

Suas delicadas maos não quero soltar;
Meu melhor presente seria nós ver juntos no altar;
Com chuvas de arroz nor ar;
E nosso lindo amor se cativar ;

Inserida por Belemrocha

⁠Viva cada instante da sua vida, pois nunca se sabe quando vai partir.
A fila tá andando, porém não sabemos quem é o próximo. Nesse processo seletivo a inscrição é automática, e melhor, todos estão aprovados, então sossega o seu coração, não precisa furar a fila até porque não tem fila, a ordem de chamada é Deus quem controla, quando chegar a sua vez, Deus te chama.

Inserida por silva_bj

FILHOS DO BRASIL

Eles já foram milhões
Os donos do chão brasileiro
Sem lutas, sem mortes, sem medo
De um mundo com explorações.

Hoje restou a história
E a preservação da cultura
Danças, comidas, pinturas
De um povo que anseia a vitória.

No meio do “descobrimento”
Na rota de uma viagem
À vista de muita coragem
Sem ter mais reconhecimento.

A tribo, a canoa, a oca
O arco, a flecha, o cocar
Tacape, brinco, colar
E o gosto da mandioca.

A força de uma tradição
Que vive para os animais
Perdeu o direito de paz
Pois não é “civilização”.

Inserida por TATISISA

⁠A POLÍTICA É UM RIO, O POVO AS MARGENS!
Ao contemplar o movimento das águas do rio, sou subitamente arremessado a pensar na sociedade e nas suas relações de apatia ou empatia com a política. O mesmo pensamento se esbarra com as possibilidades reais de enfrenta os obstáculos do rio e a comodidade da margem. Então, me envolvo numa intricada questão: entrar ou não no rio? Se não entro, posso ficar nas margens a contemplar a beleza das árvores que o cercam, degustar seus frutos e sentir o aroma das fragrâncias das flores que dão vida e alegria ao rio. Posso me encantar e me deixar ser enfeitiçado pelos divinos cantos dos pássaros que povoam as árvores daquela margem fértil e produtiva. Nas margens, eu posso contemplar, admirar, aplaudir, criticar, sorrir ou chorar. Nas margens sou servido, às vezes é muito cômodo permanecer lá. Mas, o rio me atrai, me chama, me seduz, sinto-me parte dele, somos um. No rio as águas vão e ficam ao mesmo tempo. Esse mistério confunde meus pensamentos. A vida política é um rio, suas águas rolam constantemente, mas não se isenta das sujeiras que polui e danifica tanto as margens quanto o rio. Uns entram nesse rio para dele se servir, outros para servir a ele. Uns tentam limpar as sujeiras no seu interior, outros além de não limpar acrescentam outro tanto. Mas, tanto um como o outro, seja qual for sua motivação, entraram no rio e estão fazendo algo, um para piorar e outro para melhorar. A sujeira aumenta proporcionalmente ao número de pessoas que preferem ficar nas margens. A beleza que enfeita as margens, moradas de muitos, depende diretamente do rio, ou melhor, o rio e as margens estão intrinsecamente ligados. Se o rio está poluído, as margens sofrerão o impacto diretamente; se as margens forem muito exploradas, o rio sofrerá os reflexos. Então, não dá para se isentar das responsabilidades, se ativo ou passivo, ou seja, no rio ou nas margens, tenho igual responsabilidade. Se o rio ficar muito poluído todos saem perdendo e a vida tanto nas margens quanto no rio fica difícil. Precisamos de pessoas corajosas e conscientes para arregaçar as mangas e trabalhar para conservar o rio e as margens, porque ele é a vida que todos precisamos. As mesmas águas dão vida tanto ao rio quanto as margens, portanto, rio e margem precisam ser conscientemente conservados para o bem da vida.

Inserida por OSEIASFRANCISCO

Em meados de 2016/2017, estava muito feliz porque havia criado minha primeira empresa e alguns meses depois, quebrei. É, eu sei, para muitos de vocês, vender balas em uma ponte, em um semáforo ou até em frente a um hospital não era lá grandes coisas... mas pra mim, foi um experiência marcante.

- De todo modo, a minha primeira empresa foi uma caixa de papelão enfeitada com páginas do livro "Diário de um banana", naquela época, este era o melhor que podia fazer, era tudo que eu tinha...!

E muito obrigado a você que comprava minhas balas, mesmo que fosse para incentivar o meu trabalho!!

Inserida por Gabrieldapaz

⁠Mulher

Nesse Dia Especial você mulher sinta-se acolhida em suas dores.
Nesse Dia Especial que sirva para homenagear sua força e determinação.
Que as homenagens traga alegria ao seu coração.
Mulher que suas cicatrizes sirva para mostrar que você é forte e venceu.
Mulher que seus medos se transforme em coragem.
Mulher, mãe, filha, filha da filha que sua descendência receba sua força.

Escritora Maria da Silva

Inserida por maria_da_silva_5

⁠Matematicamente, você saberia me responder Qual a diferença entre um otimista e um pessimista ?

Eu lhe digo!
O Otimista precisa apenas de 51% de certeza para está certo, enquanto o pessimista precisa de 100%.

Os 41% que restou são dúvidas.

Não precisamos de 100% de certeza para estarmos certos.

A ⁠FLOR AMARELA E A ESPADA

A Flor amarela
Entusiasmada e bela
A Espada cortando
O vento uivando
E uma voz murmurando
Atrás da janela
Pedindo por ela
Pra dar liberdade
A Flor amarela.

A Flor amarela nos traz alegria
A Espada é justiça
Que nos contagia
Matando a sede de quem a queria.

A Flor amarela tem grande poder
A Espada cortante
O guerreiro vibrante
De rosto pintado
Com a Espada na mão
Lutando na guerra
Com a Flor amarela
Fazendo aquarela
Em teu coração.

De Espada em punho
No vento uivante
A Flor positiva
Amarela constante
A Flor e a Espada
Na escuridão
Trazendo alegria
Ao teu coração.

A Flor e a Espada
É ação combinada
Levando esperança
Na longa jornada
Fazendo as pazes
Na guerra armada.

Espada de guerra
É justiça na terra
Cortando o vento
Na mão do guerreiro
A Flor no deserto
A Flor no canteiro
A Espada e a Flor
Espalha energia
Justiça e amor.

A Flor que encanta
É a Flor com espinho
A Flor por um dia
Na lata vazia
Trazendo harmonia
Ao corpo cansado
No barro molhado
Espalhando alegria.

A Flor
A Flor amarela se planta no chão
Rachado ou não
Com água irrigada
Ficando espalhada
Em teu coração.

A Flor mais bela
A Flor encantada é aquela
Que nasce na pedra
Na parte rachada
Mostrando que ela
Além de ser bela
É forte igual à Espada
De ponta afiada
Na mão do guerreiro
Na pedra ou no chão
Sem água ou não
Vencendo as batalhas
Do teu coração.

O poder da Espada
E a beleza da Flor
A Espada ofensiva
A Flor decisiva
Celebram a vida
Com paz e amor.

A Espada na cinta
A Flor no outeiro
O vento cantando
A chuva molhando
O soldado arrastando
O teu companheiro.

A Espada é justiça
A justiça usa a espada
Fazendo injustiça
De forma velada
Sorrindo
Zombando
Com a Espada na mão
A Flor na lapela
Mostrando que ela
Leva-te a prisão.

A Espada malhada
Forjada no fogo do céu
A Flor amarela
Colhida
Vendida
Plantada na pedra
Plantada no chão
Resiste ao ódio
Do teu coração.

A Espada é arma de guerra
No céu e na terra
A Flor amarela
É paz na favela
Colhida no beco
Acolhida na mão
Entregue ao vilão
Entregue ao soldado
Que entra armado
No beco apertado
Deixando um rastro
De sangue no chão.

Inserida por jorge_gomes_da_mota

⁠Elas são as verdadeiras
heroínas na vida real
São vaidosas e guerreiras
Conseguiram dar a luz e criar o
mundo
Dão ânimo aos nossos estômagos
com os seus tempos profundos
Servem de pilares para qualquer
lar ou nação
Para todas as mulheres
muito obrigado do fundo do coração

Inserida por frederico_da_silva05

⁠Em certa audiência de pensão
alimentícia, Almeida, o promotor de
justiça se indignou com o caso e disse
bastante revoltado:
– João Augusto, você não tem
vergonha? Vive bêbado, é violento e
não quer nada com a vida!
– Doutor... Doutor... – tentou interferir
o juiz, mas o promotor continuou:
– Vou pedir sua prisão, João Augusto!
Naquele momento todos olharam
entre si bastante assustados.
– Desculpe-me doutor, Almeida! Mas
João Augusto é a criança! – concertou o
juiz.

Inserida por jorge_gomes_da_mota

⁠CAVALO SOBERANO

Cavalo Soberano
Cavalo castanho
Onde tu estás?

Estava aqui
Estava ali
Estava acolá
Procurei-te aqui e lá.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo grisalho
Sai do orvalho
E vem para cá.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo pacato
Ás vezes ingrato
Pisava em mim.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo campeiro
Relincho cabreiro
Correndo pra lá e pra cá.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo ligeiro
Menino arteiro
Pulou o canteiro
E foi passear.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo moreno
De olhos pequenos
Me via de longe a ele chegar.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo ousado
Corria de lado
Com dentes cerrados
Ao ver o laço rodando no ar.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo humano rolando no chão
Descanso da lida
Descansa o peão
Cavalo sem era nem beira
Buscando a colheita em um carroção.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo aloprado
De cascos listrados
Correndo do tempo
No tempo parado.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo frenético não fica parado
Derruba o laço
E sai do curral
Olhando pra trás ele foge calado
Correndo deitado
Zombando de nós
Correndo ele sobe a ladeira
Pulando a porteira
Fazendo a poeira calar nossa voz.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo veloz
Correndo na estrada
Com carga pesada cuidando de nós
Era bonito de ver
A sua destreza e o seu proceder
Com cara tapada
As cordas amarradas
A crina voando de tanto correr.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Cavalo sabido
E bom companheiro
Além de matreiro
Ajuda o vaqueiro o gado tocar
Correndo ao lado
Vaqueiro deitado
No lombo arreado
Com laço armado
Quebrando cerrado
Querendo pegar o boi guzerá.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Ah... Se eu pudesse no tempo voltar
Reencontrar-te correndo no pasto
Te dar um abraço
E me desculpar.
Cavalo Soberano onde tu estás?

Inserida por jorge_gomes_da_mota

⁠LAGOA DA PRATA

Lagoa da prata
Na beira da mata
Molhando a estrada
Um homem pescando
Com a barra da calça dobrada
Andando descalço
Na margem molhada.

Lagoa da prata
Lugar de beleza sem igual
De águas azul cristal
Com margem larga
E uma pequena ilha no final.

Águas claras abundantes
Em meio ao cerrado extravagante
Abastece o Rêgo d’água no terreiro
Enche os rios
E mata a sede dos tropeiros.

Assim era a lagoa da prata
Hoje esquecida
Destruída
Deu lugar à plantação
Que secou as tuas águas
Fazendo rachar o chão
Acabando com a magia
Que tinha lá no meu sertão.

Inserida por jorge_gomes_da_mota

PORTAL DO TEMPO

⁠Na beira da estrada
A cancela fechada
O portão na entrada
Marcando o tempo
Marcando o chão
Era bem grande
O grande portão.

De um lado passava o tempo
Do outro o tempo voltava
O grande portão
Marcava o tempo
Marcava o chão
E a nossa parada.

Era meio sombrio
Ás vezes frio
Misterioso no meio da estrada
Marcando a jornada
O vento soprando
A chuva molhando a sua fachada.

Misterioso portão
Controlava o tempo
Cortava o vento
Voltava o tempo
Brincando com a nossa imaginação
Acabou o grande portão.

O progresso chegou
A tecnologia avançou
O portão destruído
O tempo perdido
Num só se tornou.

O tempo mudado
Ficou do outro lado
Fechando a porta do mundo
encantado.

Inserida por jorge_gomes_da_mota

⁠AMADO E O CÃO LEÃO

Um amigo de verdade
Não se pode desprezar
Falo do bom cão Leão
Que cansado de andar
Parou em nosso rancho
Querendo descansar.

Estava bem magro
Triste e machucado
Mas aos cuidados de Amado
Logo estava recuperado
E voltou a se alegrar.

Saíam juntos procurando por Sereno
Mas o pasto era pequeno
E assim viviam lá.

Ao lado deles
Também tinha o Lampião
Que era um pequeno cão
Pra acabar de completar.

Era assim que eles viviam lá
Correndo, brincando
E não paravam de sonhar
Viviam com alegria
Até o dia se acabar.

A vaca Cumbuca
Anunciava o amanhecer
O cavalo Sereno relinchava
A bicharada se alvoroçava
Esperando Amado aparecer.

E assim
Mais um dia começava
Lampião se espreguiçava
O cão Leão se levantava
Era mais um dia
No fim de uma longa jornada.

Inserida por jorge_gomes_da_mota

⁠MUNDO NOVO

Foi no dia primeiro de janeiro
Do ano gêmeo
Já vou logo relatar
Um novo tempo chegou
Fazendo o mundo parar.

Tudo parecia combinado
Nós saímos do passado
Mas não tava preparado
Pra viver neste lugar.

Em fevereiro escolheu o carnaval
Pra trazer todo esse mal
Para nos atormentar.

Esse novo tempo
Trouxe como presente a pandemia
Mas não precisava tanta rebeldia
Pois já no primeiro dia
Entendemos que a vida
Tinha que mudar.

Muitos não quiseram acreditar
Inclusive o presidente
Que de forma intransigente
Incompetente
Inconsequente
Fez chacota da nossa gente
E fez o mal se espalhar.

A crise aumentou a fome da população
Famílias pobres vivendo do lixão
Recentemente eu mesmo vi na
televisão
Uma mulher pobre reclamando
Dando sua explicação:
– É daqui que eu como, bebo e visto,
não preciso mentir!

Vivemos um governo trapalhão
Pois o tal de capitão
Governando a nação
Deixou o povo se ferrar
E com leite condensado
Começou a governar.

Infelizmente o velho tempo findou
E o tempo novo acabou de chegar
Hoje temos que concordar
Em mudar os nossos hábitos
Viver distanciado
Presos em nosso lar.

Ah... Novo tempo
Tempo novo
Dá-me um tempo
Pois eu quero respirar
Á pouco tempo no passado
Num lugar bem sossegado
Vi o povo reclamar.

Daí pra frente
O culpado foi à gente
Que vivia indiferente
Sem querer se adaptar.

No mês de março a pandemia piorou
Já em abril a crise se agravou
Mesmo assim seguimos em frente
Acreditando num presidente
Que a crise amenizou:
– Não se distancie! Não use máscara! É
apenas uma gripezinha! Rá rá rá... blá
blá blá... Tá ok!

No fim do ano muitas mortes
acontecendo
Foi muito triste ver o povo todo
sofrendo
Vi muita gente enterrando seus
parentes
E o tal do presidente ao mundo
afirmando:
– E daí? Não sou coveiro, rá rá rá... Tá
ok!

Isso é revoltante
Mas tem gente que apoia
Acredita em conspiração:
“Vacina com chip”
“Vachina comunista”
“agrava aides”
E outras baboseiras mais
Dando ouvido ao capitão
Que com leite condensado
Sorri e zomba da nação.

Todos os dias
Passa na televisão
Milhares de mortes acontecendo
Esse é o preço que temos que pagar
Por causa de um governo
incompetente
Que diz pra nossa gente:
– Morra quem tiver que morrer, rá rá
rá...

A sua perversidade não tem fim
Não importa com a vida
Não preciso nem falar
Pois as tuas asneiras
Só estão a prejudicar
O trabalho da ciência
Para a cura encontrar.

Mas é com muita luta
Que os heróis da nação
Profissionais da saúde
Estão acima do capitão
Terminou o primeiro ano
Com boa atuação.

Com a esperança renovada
O povo se alegrava
Pois no braço
As primeiras doses
De vacina já entrava.

Os cientistas alertaram
Com muita preocupação
Mas, ignorantes
Não lhes deram atenção
Com a falta de empatia
Os hospitais enchia
Muitos morriam
Nos leitos
E no chão.

Com muito esforço
Chegamos ao ano 02
Foi bem pior que o primeiro
Com centenas de mortes
Afetando o mundo inteiro
É muito triste perguntar
Mas nós queremos saber
Oh insensível mandrião
Quanto vale a vida pra você?
Quanto vale capitão?

Inserida por jorge_gomes_da_mota

⁠GUERRA INSANA

A guerra foi declarada
De um lado a força desenfreada
Exterminando inocentes
Alegando emboscada.

Do outro lado a resistência
Suportando a guerra armada
Sonhando com a paz
Na guerra não desejada.

Muitos jovens se alistando
Pra defender a pátria amada
De armas não entendem
Mas se jogam de almas lavadas
Se espalhando pelos campos
Com armas empunhadas.

As crianças assistindo
Toda aquela confusão
Teus pais fugindo
Para dar-lhes proteção
Atravessando as fronteiras
Em busca de outro chão.

Enquanto isso acontece
O agressor reaparece
Comendo frutas no salão
Sorrindo ele anuncia
Diante da televisão
Que o ataque continua
Até que haja rendição.

O mundo todo assistindo
De ataduras nas mãos
Pois não pode interferir
Sem que haja retaliação
Nova guerra pode surgir
E exterminar a população.

O agressor enlouquecido
Pode apertar o botão
E lançar bombas de grande destruição
Para a guerra se espalhar
Jogando nação contra nação.

O agressor não é humano
Não tem alma
Nem coração
Deve ser interditado
Tirar de circulação
Resgatando assim a paz
Trazendo mais união.

Inserida por jorge_gomes_da_mota

FOME DE AMAR
Eu te amo,
E te amo tanto e de tantas formas,
Que em mim já não mais cabe
O tanto que te amo.
Amo-te com fome,
Com um desejo além de mim mesmo.
Amo-te com tamanha intensidade
Que já não me sou.
E te amo por seres quem és,
Sem retoques, sem máscaras.
E te quero porque te quero,
Sem razão, senão a razão de te amar.
És bela, és doce, és mulher.
Amo-te por tudo isso.
Amo-te porque em ti sou feliz:
Em ti me encontro em quem sou.
Amo-te ainda mais,
Porque se sei que te amo,
É porque em ti e em teu corpo
Aprendi o sentido da palavra amor.

Inserida por adrianosoares69

⁠O som é o silêncio começaram disputar.
O silêncio traz a calma.
O som o alegrar.
O silêncio busca a noite.
O som o Sol para impressionar.
O silêncio a reflexão.
O som música para dançar.
Cada um sua importância.
Cada um em seu lugar.
O som tem seu momento.
O silêncio!
O silêncio ouço meu coração tocar.
Escuto bater, tocar...uma orquestra silenciosa.
O som é a mente.
O silêncio é o coração a falar.

Inserida por maria_da_silva_5