Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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⁠Estou no meio desta selva
Sentado em cima destas pedras
Com meus pés descalços
Sinto a força do sagrado
Na calada deste deserto
Cheio de pássaros por perto
Vejo o sol ao amanhecer
Despertar a essência do meu ser
Sinto a força da natureza
Cheio de paz, amor, e beleza
Transformar nesta linda poesia
Neste maravilhoso espetáculo da vida

Muitos cristãos têm olhos julgadores para tudo, menos para o seu próprio umbigo!
Não adianta julgar, pois relacionado a pecados, falhas e defeitos, todo homem e mulher são farinha do mesmo saco.
Não somos melhores que ninguém!
"Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia".
(Romanos 11:32)

Educação musical já se começa e se inicia dentro de casa, no cuidado particular e na manutenção do seu instrumento musical, entra pelos palcos e vai além da humildade e do respeito que voce tem de ter com o seu companheiro de palco e em todo e qualquer lugar por onde você for, levar a música ou a música te levar.


(Pezão da Timba)


@pezaodatimbaoficial
@musicapretaoficial

As vezes acordo meio desanimada em começar o dia com tanta coisa para fazer...as vezes tenho a impressão que não vou conseguir mudar nada...
Ai eu olho que tem pessoas que não valorizam o seu trabalho e fazem de qualquer jeito e desconhecem ou fingem não saber que outros dependem do seu melhor.
As vezes desanimo por que tem gente que vê o outro se debatendo e é incapaz de se mostrar solidário. Outros que passam o dia inteiro na internet e ganham mais do que outros que ralam pra caramba... As vezes dá uma vontade de parar! Mas o que me faz levantar e continuar fazendo o meu melhor é que Deus espera muito mais de mim... Ele não me colocou nesse mundo pra ser igual a todos e ter uma vida morna ...Ele me colocou aqui pra fazer a diferença para mostrar que ele vive em mim e que por isso tenho que ser melhor a cada dia ... Tenho muitos erros a serem consertados ainda ...mas não vou me juntar a aqueles que passam pela vida sem fazer nada ...Não é o que meu pai espera. Ele me fez sua imagem e semelhança e não posso me deixar mudar por essas pessoas ...Isso me fez lembrar aquela historia dos 5 pães e 2 peixinhos ..."Quem poderia imaginar que um menino ia ajudar a alimentar uma multidão... É assim que Deu faz...usa quem Ele quer ... Menino, homem ou mulher."
Permita Deus usar você para grandes feito, faça a diferença, não deixe de fazer por que muitos já desistiram ou nem começaram, não seja parte do que é pequeno, mesmo que seja pequeno, seja capaz de grandes feito!


Então como diz a Dory ...continue a nadar, continue a nadar !!!

Aqui sozinho sem você


Poucos dias que passaram,
Deixaram-me muito mais velho.
Eu via meu rosto no espelho,
Mas nunca dei muita importância.
Eu jamais esqueci você de verdade,
E convivo com essa saudade,
Em minha vida em minhas lembranças.
Só que agora é tarde, não adianta.

O tempo que você pediu já se esgotou,
Mas você não voltou.
E destruiu minhas esperanças.
E sonhar já não adianta.

Agora estou sozinho sem você minha vida.
Mas você sempre vai esta em minha mente solitária.
Eu sonho com seu rosto todas as noites,
E jamais deixarei de sentir sua falta.

Esperto eu nunca fui, pois sei que te perdi.
Mas confesso que nunca esqueci,
de seus olhos e seu rosto lindo.
A saudade é muito grande e só me resta sonhar,
Que ao amanhecer você possa esta,
mais uma vez aqui comigo.
Mesmo sendo quase impossível.


Agora estou sozinho sem você minha vida,
Mas você foi a única que eu amei de verdade.
Saudades e saudades de você minha linda,
meu coração sempre fica preso na ansiedade.

Muitos absurdos que nos acontece,
A gente então não esquece, nunca fica no passado.
Os passos que nos separam a cada dia se distanciam,
e as estrelas sempre guiam.
Meus passos rumo ao seu lado,
mesmo assim tão cansado.


Agora eu estou sozinho sem você minha vida,
mas você sempre vai ficar presa em meus pensamentos
Sem direção eu não encontrei uma outra saída,
Nunca deixei de te amar com todo esse tempo

Meu sonho, meu desejo é que eu volte a te ver,
Possa tocar você, como eu sempre toquei.
Espero que a vida me de outra chance,
De ter você como antes.
E te amar como sempre amei.

Agora estou sozinho sem você minha vida,
mas você sempre vai estar presa em meu coração.
Tristeza decepção,
são minhas melhores amigas.
E a vida me castiga nesse mar de solidão.

Espero que seja feliz

Olhos vermelhos de tanto chorar me tiram toda razão.
Me fazem agir na emoção, na decepção de te perder.
Queria ter mil palavras pra te falar, mas me falta inspiração.
e o meu triste coração já sente falta de você.

Não há mais o que eu possa fazer para que você fique,
mesmo que você não acredite.
Eu sempre continuarei te amando.
Eu não consigo entender mesmo que você se explique,
onde foi que eu errei, ou em qual ponto nós erramos.

Eu espero que nunca se arrependa,
mas se um dia se arrepender eu estarei pronto a te perdoar.
Espero mesmo que tudo dê certo,
mas se algo sair errado eu estarei pronto a te aceitar.
Espero que seja muito feliz,
mas se não encontrar a felicidade eu estarei pronto para te dar.

Só queria que soubesse que no coração ninguém manda.
Que a tristeza nos desanda e enfraquece o coração.
queria que soubesse que quando a gente ama,
Qualquer pessoa nos engana e aproveita a situação.

Coração solitário sente falta de companhia,
Musicas de amor não preenchem a mente vazia.
Sair com os amigos traz momentos de alegria.
Mas eu continuo triste quando surge o novo.

Espero que nunca fique só,
Mas, caso isso aconteça, eu serei sua companhia,
Espero que nunca fique triste,
Mas se isso acontecer estarei pronto a te dá alegria.
Espero que seja sempre amada, mas caso decepcionada.
Eu continuo te amando todos esses dias.

Sem você

Sentimentos feridos coração partido,
Sem você, sem você.
Meus sonhos são pertubados,
meus sentimentos abalados,
vivendo apenas por viver,
como viver bem sem você?

Se é uma lição eu ja aprendi,
se é um castigo eu compriendi.
mas não me deixe viver,
tanto tempo assim sem você.
se algum dia resolver me perdoar
eu farei de tudo pra sempre ficar,
com você, somente com você.

A alegria se vai e a tristeza logo vem.
e talvez dessa forma eu nunca fique bem.
sem você, sem você.
Coração partido minha alma chora.
E com os sonhos perdidos a alegria vai embora.
Sem você, sem você.

Sempre sai o sol da manhã novamente.
As estrelas no céu nunca ficam ausentes
mas eu não posso dizer o mesmo de você
e sendo assim como posso viver?
tanto tempo sem você.

Nenguém suportaria tanta dor,
E eu não sou diferente meu amor.
por favor tente entender
é muito tempo pra mim sem você, sem você.

Pasando por tudo isso eu aprendi,
pasando por isso eu percebi.
Que não precisava te perde pra ver.
O quanto amo você.

Pra escapar dessa prisão do amor,
eu teria que ser forte mas não sou.
não sou capaz de sobreviver
sem voce,é muito tempo sem você.

Rato

Foge como um rato de esgoto
Corre de um jeito meio torto
Mesmo todo desengonçado
Pula com facilidade os obstáculos
De um lugar fétido para o outro,
Come o que vier ao alcance
E ainda acha que é gostoso.
Mandrião cheio de talento
Na hora da guerra
Vira herói escondido
Em meio ao que está putrefato.
Aumenta o seu portfólio de cobiça
Para ter muitas crias
Agigantando seu exército de nojo.
Seu cantar é um guinchar
De dar arrepios
Que só pode encantar
Outros ratos do mesmo escoadouro.

MAIO,MÊS DAS MÃES.
MÃE,SEMPRE MÃE.
Mãe e Vida se equiparam
Vida e Mãe se complementam
As duas coisas me envolvem
Ah! Se eu soubesse interpretar essa lexicologia!
Daria a minha vida,sonhos meus,para alcançar essa linguagem de Deus.
Sim,acredito nesse segredo,contudo confesso,tenho medo,
do desconhecido que vai acontecer um dia pra mim,porém,
não posso dizer que a terra me pertence,e, sim,eu é que pertenço a terra,ela me espera,MÃE da VIDA - vida minha...

⁠ Aprendendo a Viver

Num piscar de olhos a vida passa
Tem gente que enxerga, mas não vê
E ainda acha que ela é ingrata
O segredo é aprender a viver

Veja bem, a vida está passando e você aí
Não consegue ver que ela sorri pra ti

Que anda lamentando com vontade de chorar
E vive procurando, mas não sabe encontrar
Amor, paixão e carinho

Agora vou dizer, você precisa me escutar
A solidão que tens vai te ensinar
Sejas feliz sozinho!

Teus olhos são a origem do tempo
Juvenil Gonçalves


Teus olhos são luas gêmeas em órbitas de vigília,
cicatrizes de um cosmos que não dorme.
Ao decifrá-las, desaprendo a física:
são elas que inventam o mar, a carne, o relógio.
Não há mundo além de seu eclipse.


O oceano que neles navega não é líquido,
mas fronteira entre o ser e o véu —
ondas quebrando em espelhos onde o real
se desfaz e recompõe, eterno ensaio.
A lua que ali dança não é astro,
é a primeira metáfora, o desejo
que antecede até o verbo desejar.


Constelações cravadas em tua pupila
são alfabetos de um caos primordial:
cada estrela, uma sílaba do nome
que jamais pronunciaremos.
Elas cartografam o vazio entre dois corpos,
a distância entre o "eu" e o "outro"
— abismo que chamamos amor,
mas que, no fundo, é só o eco
de um sol que se apagou há eras.


Há em teu olhar a vertigem do infinito:
cada piscar é um universo nascendo
de um suspiro, ou um buraco negro
engolindo todas as perguntas.
Não é angústia, é a lei secreta —
tudo que existe carrega em si
o germe da própria extinção.
Até o amor. Especialmente o amor.


Amar-te é habitar um paradoxo:
é morder a sombra de um fruto proibido
cuja polpa é feita de ausência.
É saber que a luz que me guia
já foi apagada há milênios,
e ainda assim jurar que é nova,
que é minha, que é eterna.


Porque teus olhos, veja bem,
são relógios sem ponteiros:
neles, o instante é tudo.
E tudo é só um reflexo
de algo que perdemos
antes mesmo de nascer.

O Cântico do Cadáver
Juvenil Gonçalves


Encontrei-te, cadáver, no leito de limo,
Vestido de folhas, coroado de espinhos.
Teu riso era vago — sem lábios, sem fim
E teus olhos comiam o céu sobre mim.


Cantavas com vermes um hino sem nota,
Com versos que o tempo em teu osso anota.
Cada costela — uma clave sombria,
Teu crânio — tambor da melancolia.


“Fui rei”, murmuravas, “de um reino de nada,
Tive amantes, palácios, medalha dourada.
Agora me escuto, em silêncio profundo,
Pois quem jaz conhece o real desse mundo.”


Teus dedos partidos apontam os vivos,
Caminham sonâmbulos — tolos, cativos.
Riem da morte, e por ela são ridos,
Brindam ao gozo — já estão esquecidos.


Afastei-me em pranto, mas levo teu canto:
A carne apodrece, o orgulho é espanto.
E toda verdade que o homem levanta
É pó que a minhoca, paciente, encanta.

O Relógio e a Lâmina
Juvenil Gonçalves


Nas entranhas do tempo, um relógio sangrava,
Cada tic uma lágrima, cada tac uma cava.
Em mármores frios, a ampulheta virada
Vertia seu pó sobre a carne cansada.


A lâmina, imóvel, sobre o altar do instante,
Brilhava em silêncio — vestal cortante.
Não corta a pele, mas sim a memória,
E inscreve nas veias a cicatriz da história.


No espelho estilhaçado de um ontem perdido,
Vejo o reflexo de um ser já partido.
Sou o que fui — e por ser, já me ausento,
Um nome sussurrado no sopro do vento.


A morte não grita, apenas aguarda,
Com olhos de sombra e face bastarda.
É mãe e madrasta, no mesmo compasso,
Nos embala em silêncio — no mais frio regaço.


Ó tu que respiras, crês que és inteiro?
Não passas de sombra num véu passageiro.
O relógio e a lâmina — gêmeos em dor —
Contam teus passos em direção ao torpor

Breu Noturno (poema sem o emprego da letra "A")
Juvenil Gonçalves


No breu escuro do monte
surdiu frio, eco vil.
Corvo rondou horizonte,
som sinistro surgiu.


Luz morreu, céu se nublou,
sino dobrou no terreiro.
Vento feroz ribombou,
tudo gemeu por inteiro.


Cemitério com rumor,
osso seco rolou no piso.
Olho turvo brilhou no torpor,
eco curto feriu o juízo.


No silêncio rito frio,
corpo morto tentou surgir.
Sopro bruto trouxe o estio,
ninguém vivo ousou sorrir.

Malditas sejam as grandes empresas,
que sugam sonhos,
que matam almas mesmo sem tocar nelas.

Que a justiça dos homens, ainda que torta,
recaia sobre os culpados.
E que a justiça de Deus, perfeita e eterna,
desça sobre este mundo para purificar o que resta.

Bendito seja o mundo que Deus criou,
bendita seja toda a obra de Suas mãos.
Mas nós, frágeis e cegos,
manchamos a vida do próximo
e também a nossa, em troca de falso conforto.

Deixo aqui meu ódio contra o que é infame,
meu desprezo pelo que oprime.
E digo aos meus pais, com o coração aberto:
QUE DEUS SEJA POR NÓS,
E QUE EU POSSA LHES DAR UMA VIDA DIGNA E PLENA.

Boa tarde, vida!
Boa tarde! Neste dia que se inicia, a vida, um sopro, logo se esvai. Aproveite o tempo, não se perca em bobagem, sonhe alto, dê o seu melhor, antes que tudo se desfaça.
Nesta terra, a vida é breve, um sopro a passar, temos um chamado, que a qualquer hora virá. Então, vivamos o que realmente importa, sem adiar, sem hesitar, a cada porta.
Seja feliz, seja quem você é, sua própria essência, sua fé. Não espere nada, nem de ninguém. A liberdade reside em ser, sem refém.
Se a vida é sua, viva cada segundo como se fosse o último do mundo. Há tempo, sim, para viver e sonhar, mas o amanhã incerto pode não chegar.
Viva hoje, com toda a sua paixão, pois o futuro é incerto, uma ilusão. Assim nos ensina Gilmana da Cruz Silva, a viver o presente, com alma viva.

Ser feliz não é possuir o mundo nas mãos, nem somar vitórias como quem coleciona medalhas enferrujadas.
Ser feliz é mais silencioso. É reconhecer que o pouco que nos acompanha já carrega em si o inteiro da vida.

Não se trata de ter tudo, porque o tudo é sempre uma miragem que se afasta quando pensamos alcançá-la.
Trata-se de agradecer o instante, o gesto, o olhar que nos acolhe, o pão simples sobre a mesa, a respiração que insiste em continuar.

A felicidade, afinal, não é abundância, mas presença.
Não é conquista, mas gratidão.
É o vazio que se ilumina quando aceitamos que nada nos falta, mesmo quando falta tanto.

No fundo, ser feliz é aprender a olhar para o que temos e descobrir que aí já mora um universo inteiro.

Veem-me cinzento.
Mas não é por falta de cor —
é por não pintarem devagar.

Não sou o que mostro.
Sou o que seguro para não cair.
O que calei para não ferir.
O que deixei por dizer
quando me disseram que já não havia tempo.

Aprendi a vestir sombras
com a dignidade de quem sabe
que até a noite tem camadas.

Ergui castelos no ar
com mapas rasgados.
Com linhas tortas, sim,
mas desenhadas com silêncio aceso.

Procurei luz sem a pedir.
Preferi arder por dentro
a que me apontassem o fogo.

E quando me disseram que o mundo era
preto ou branco,
guardei as cores no bolso.
Não para esconder —
mas para que alguém as quisesse ver.

Sou feito de todas as coisas
que não se veem à primeira.
De silêncios que gritam.
De memórias que ainda não aconteceram.
De palavras que nasceram antes da boca.

Não preciso de ser lido.
Mas se me lerem, que não me distorçam.
Procurem a cor, não as trevas.
As que tremem.
As que resistem.
As que sou.

Quando o último raio se esconde,
a casa se apaga no campo
e tudo se cala sem início nem fim.

A sombra repousa nas paredes,
ondas de saudade se arrastam
entre ruínas de luz que partiu.

O silêncio faz morada,
nenhum vestígio de retorno,
apenas o crepúsculo lento
acolhendo todos os nomes
que o dia cansado esqueceu.

CATÁLOGO DE UM AMOR EXTINTO
Juvenil Gonçalves


Encontrei teus ossos no baú do tempo,
fósseis de um verão que o outono esqueceu
cada osso, um verso; cada verso, um tempo
em que éramos mais que o amor que se deu.


Teu fêmur ainda trazia as marcas
dos meus dedos, tão leves, tão sem perdão...
E o teu crânio, qual taça de arcas,
guardava o vinho amargo da solidão.


As costelas, outrora meu abrigo,
agora são grades de um museu vazio.


Catalogarei cada fragmento teu
na prateleira dos amores falidos:
— úmero que me sustentou como véu,
— fíbula de nossos passos unidos.


E o que dizer da coluna, outrora erguida,
templo de carne, altar de nosso enleio?
Hoje é apenas ruína esquecida,
poema sem sujeito, verso sem meio.


Mas ah! Entre as relíquias desfeitas,
encontro teus dedos — frios, sem vida
e lembro que, um dia, nestas mesmas digitais,
eu li o futuro... e não soube ver a despedida.


Agora resta-me o catálogo frio:
um osso por amor, um verso por ossada.
E assim, entre rimas e pó, eu crio
um museu para nós, na página arruinada


Juvenil Gonçalves