Contexto da Poesia Tecendo a Manha
O real nos parece um fluxo e no fluxo não há modelos. Daí, a eterna controvérsia dos que admitem, como Heráclito, que o fluxo ou devir é a realidade e dos que entendem, como Parmênides, que o real é imutável e o devir é aparência. Os modelos, portanto, são nossas formas perceptuais e transitórias de apreender, a cada momento, o fluxo. Assim, cada forma perceptual do fluxo só é real em relação ao percebedor no momento da percepção e só se torna aparência ou Maya se prossegue além da percepção.
O real é o agora. O agora é sempre inédito. Quem vê, não precisa de palavras, pois só se fala para aqueles que não viram. E o que se diz, já não é: o presente é mais rápido que o laço da palavra. Por isso, quem fala, não vê, porque, se fala, fala do que já não vê. O eu não existe no presente: surge, quando a experiência já terminou. O eu é o passado.
Cada percepção do real é única e irrepetível. Jamais saberemos o que perdemos, ja-
mais repetiremos o que experimentamos. A riqueza do viver não consiste na acumulação do vivido, mas na capacidade de viver plenamente o momento que passa. Nenhuma experiência deve deixar restos ou saldos, pois eles deformam as novas percepções da realidade.
Cada vez mais se constata que a atividade psíquica não é um produto exclusivamente fisiológico. Sabe-se, experimentalmente, que a ausência da atividade onírica provoca estados psicóticos, os quais, inclusive, podem levar é morte, caso persistam por muito tempo. A importância da vida mental para o organismo ficou comprovada nesses experimentos.
O homem, quando dorme, apenas muda o nível de sua atividade psíquica. Se o que ele percebe, em estado de vigília, é real, por que real seria o que ele percebe oniricamente?
Qual, na verdade, a diferença entre o que passou e o sonho? A memória não prova o que aconteceu, pois o presente, agindo sobre o passado, o modifica. Só o presente, então, parece real. Mas, o presente é instantâneo e está influenciado pela memória e pelas expectativas do futuro.
O sonho é o que não se tornou fato e o passado é o fato que se tornou sonho, pois a memória tem a mesma estrutura do sonho.
A dúvida é a ginástica da inteligência.
Duvidar não é apenas negar o que existe, mas negar que o que existe seja a única coisa que existe. Negar, assim, é ampliar a visão da realidade. A dúvida que apenas nega é destrutiva.
O dogma é o cansaço da razão.
O homem que não duvida, cansou de crescer.
A dúvida é a saúde do espirito. Duvida-se, porque se quer mais. Porque se sabe que o que se sabe é provisoriamente necessário e necessariamente provisório. Porque o saber não tem fim. E o provisório não é irreal, enquanto provisório.
A dúvida é a fé de que há algo mais além do que se crê e a fé é a dúvida de que todo
real é só o que conhecemos.
“A santidade está na busca da simplicidade”.
“ A fé está na grandeza de nossos atos”.
“ Para receber algo de bom; faça algo de bom”.
“ Todos os caminhos não apontam o final, já começam no final”.
“ Todo testemunho honesto, traz a grandeza de ser buscar o bem”.
“ A distancia da decência esmaga nossa cabeça devido a corrupção de nossa mente”.
“ Tudo o que imaginamos são arquiteturas pré-moldadas”.
“ Sempre achamos que sabemos tudo o que devemos aprender”.
“ a ganância enaltece a ausência de justiça”.
“ Só a verdade liberta!
Mas o que é verdade?
“A grande virtude do ser humano é saber que ele é mentiroso”.
“ aqueles que comparam, são tão honestos como a desonestidade”.
“ Se a vida é ironia não seja espelho desta fantasia”.
“ O prazer humano não é a felicidade”.
“ O tempo que você passa manchando a imagem do outro, gaste para construir a sua”.
Fico toda melosa, com direito a tudo melado e se esquentar mais um pouco, é capaz de entrar em convulsão. Faz algum tempo que tudo está no ponto. Acordei no ponto. Continuo no ponto. Quero sair do ponto diretamente pra sua exclamação[!] Quero ir direto pra exclamação, quero pingar em cima dela[!]
Rebeca
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Não tem como não pegar carona no excessivo e amar desregradamente. Só quem discrima o que vivemos é quem nunca viveu nem de longe, algo igual. Abdiquei todos os instantes de uma vida besta que tinha, pra viver todos os socos e pontapés que essa emoção me dá. Beijar suas palavras é de tirar o meu fôlego... te amo demais!
Sempre é tempo do amor dizer que ama.
~*Rebeca*~
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As marcas que deixamos nessas nossas batalhas são provas vivas de que sabemos duelar sem nos machucar. Marcas de amor não doem, marcas de amor se eternizam. Meu herói, meu tudo, meu fora do comum que virou minha história.
Nitroglicerina pura... explode comigo, anda... minha vida.
~*Rebeca*~
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Macho que soube deixar os modos dar aquela voltinha bem longe e veio com seu jeito animalesco me comendo viva. Mirabolei todas as paqueras e minhas investidas sempre foram claras. Eu te paquerei de perto, te amei mais perto ainda e me enfiei nessa sua vida com toda minha manha. O medo fez tudo esquentar dentro e fora de mim. Raul entrou na nossa vida no dia que mandei aquela cantiga que dizia isso: "Conserve seu medo, mantenha ele aceso". E conservamos esse medo e por deixá-lo aceso, tudo queima até hoje.
Rebeca
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Você é a promessa já cumprida. O amor controlador de um sentimento puro. Nada nessa emoção que sinto é simplista. Você é a causa da fidelidade das minhas emoções diárias. Não mudo o foco de você por nada. No livro da vida nossa história já foi escrita pelas mãos divinas e há alguns milênios. Mãos de um criador que soube dar pinceladas sem pressa. Eu acho que Deus personificou o amor entre homem e mulher, depois que nos criou. E assim os dias vão passando, o calendário vai mudando e o que sentimos vai amadurecendo mais ainda. Lembrança nessa ciranda é o que não falta. E por nada, largo da sua mão nessa roda que não deixa de fazer seu movimento de amor.
Tem hora que não sei bem como explicar...
...o quanto eu te amo.
~*Rebeca*~
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Era uma vez uma Cadeira que se apaixonou perdidamente pelo Sofá. Vivem na mesma sala e o ambiente sempre fica mais aconchegante quando os dois ficam de frente. A estampa do assento da Cadeira, combina com o estofado do Sofá. E quando a Cadeira quer ficar mais faceira pro lado dele, coloca uma almofada toda estampada e bem espalhafatosa em cima dela, só pra fazer um volume a mais no seu penteado. O Sofá por sua vez, pega a manta mais bonita e coloca em cima dele, só pra ficar com um aspecto mais jovial. Passam o dia nessa paquera linda. Os raios de sol entram pela Janela que vira espectadora do amor gostoso desses dois. Janela todos os dias deixa uma fresta para o grande astro entrar iluminando tudo. Sem prestar muita atenção com tanta gente passando e empurrando, Sofá e Cadeira ficam bem próximos e fazem dessa aproximação um momento de tamanha importância. É, certos empurrões são plenamente desejáveis. Uma rotina que virou ritual sagrado, que virou estória e dentro dessa ficção acabou virando vida. Quando o braço da Cadeira bate de leve no braço do Sofá, a almofada treme e a manta sobe. Os dois não sabem disfarçar a excitação quando o inarredável muda sua opinião. Aproveitam ao máximo esse momento mágico e fazem da paquera o contexto dos seus sentimentos. Impacientemente o Sofá desenha no amassado do seu encosto um coração. Automaticamente a Cadeira treme na base e fica adoravelmente provocante. Um amor que espera todos os dias esse encontro tão sonhado. Intimidade que não se assusta com um amor que sabe incendiar o imaginário.
Essa Cadeira sabe amar extravagantemente esse Sofá.
~*Rebeca*~
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Às vezes pensamos que só acontecem coisas ruins em nossas vidas, mas um dia acordamos e percebemos que não sabemos o que pode ser realmente ruim ou bom para nós...
Nem sempre quando nossos pais não nos deixam ir para aquela festa, significa que não gostem ou não confiem em nós, mas sim que o mundo lá fora não é como o nosso quintal, e que as pessoas lá fora nem sempre se aproximam de alguém para ajudar.
Às vezes choramos por perder quem amamos, mas não paramos para pensar que talvez a partida tenha sido o melhor remédio para trazer a felicidade.
Nem sempre pensamos no quanto somos egoístas e egocêntricos tentando fazer com que todos prestem atenção em nós, esquecendo que o mundo não é só eu ou você, mas sim todos, todos aqueles que você ama, gosta, admira, odeia e que ainda não conhece.
Mas um dia acordamos e percebemos que nossa vida é boa, e que existem muitos outros em situações piores, mas que não se lastimam ou maldizem, e sim, sorriem! Simplesmente sorriem, por estarem vivos não com tanta saúde, amigos ou felicidade, mas por simplesmente poder olhar para o céu e ver um lindo sol, ou por conseguir ouvir um passarinho cantar ou uma criança rir.
Nem sempre a vida é tão boa, mas ela nunca tira de você o que você não pode recuperar ou superar a perda.
Então sorriam, pois hoje o dia pode estar nublado, mas amanhã, ele pode estar limpo, sem nenhuma nuvem para te impedir de sentir o sol em seu rosto.
Infelicidade
A infelicidade não ocorreria se existissem as virtudes, pois as virtudes segundo Sêneca, que levam à felicidade. A infelicidade pode ser consequência das escolhas humanas, a partir das vontades desordenadas, do egoísmo, dos vícios incontroláveis que corrompe o ser. Isso é o que podemos concluir a partir do pensamento de Sêneca. Nesta perspectiva que nos é colocada, podemos perceber que o ser humano tem escolhas, e nessas escolhas pode ser escravo das mesmas e sofre sempre suas conseqüências sem poder se libertar, ou pode ser livre delas mediante a escolha do caminho a ser tomado.
Virtude
Muitas pessoas desejam quase sempre o verdadeiro e não o relativo é preferível à felicidade real e não uma felicidade relativa. O verdadeiro pode nos levar ao verdadeiro e não ao falso. É como uma edificação sobre rocha firme e não rocha composta por areia e barro, que pode até confundir, mas não pode enganar nem manter a edificação de pé. A virtude deve ser conhecida e praticada, para que não seja confundida com a aparência, nem muito menos os vícios e paixões desordenadas.
A Vida
Pode nos ser tarde quando dermos conta dos anos que se foram e com a idade avançada tentar reaver o tempo supostamente perdido. Muitos de nós procuramos ser virtuosos, praticar a justiça e o bem no final da vida, quanto que talvez a vida que levou não foi de busca pela felicidade. Ilusoriamente poderia ter vivido desfrutando de vícios e paixões desordenadas, ou ainda, sem o auxilia da razão, esquecendo de viver segundo as virtudes e uma vida feliz. Contudo não foi uma vida tranqüila, mas pode ter vivido mergulhado em uma vida infeliz.
Nossas Escolhas
A vida pode ser o que desejamos e escolhemos que ele seja. Quando se quer uma sombra de árvore sobre a casa é preciso muitas das vezes plantá-la. Assim, pode ser nossa vida, é boa na medida em que se foi “plantando boas sementes” no passado. O presente rende “frutos” do passado e o futuro ainda não brotou, no entanto, se pode prever o que ocorrerá com nossa vida no futuro, de acordo com nossas ações passadas.
Escolher bem
Nossas escolhas pelas virtudes podem ser um grande escudo que nos protege dos vícios. A prática de boas escolhas podem nos tornar mais invulneráveis as paixões desordenadas. Podemos crer que a vida não pode ser inerte, sempre a espera do poder de escolha do tempo, mas pode sim ser regida pelo poder de lucidez racional de cada um mediante suas escolhas. Podemos ter personalidades diversas mesmo se uma sobrepõe à outra, isso depende de cada pessoa saber qual poder será útil para si.
Podemos a partir desse pensamento fazer analogia com um sorvete de três sabores. Um pode ser mais adocicado que outro ou mais saboroso pela sua essência, mas acabamos escolhendo quase sempre o mais saboroso. Nisto nos cabe a virtude, que é nos ajudar a fazer escolhas acertadas com ajuda da razão. Basta que saibamos que não podemos tudo, nem todas as coisas são lícitas aos homens.
Aparência
A aparência não revela a verdade interior do ser humano, não é sua linda veste com adereços, ou, o mais simples par de chinelas que vai dizer quem realmente é aquela determinada pessoa. Não é a aparência que vai nos revelar uma vida feliz ou infeliz, pois para isso é preciso ir além do que se apresenta aos olhos, do que se apresenta e parece ser.
Flosofia Prática
A filosofia é a prática da virtude humana, essa prática é a própria manifestação da ação da Natureza, harmonia universal, ou seja, do Logos na humanidade. A filosofia é vista como um meio pelo qual alma recebe a sabedoria pura da manifestação do Logos na prática humana
MEU EU
É complicado
Se fosse simples
Teria graça
De graça?
De bandeja
Que dúvida
Ser admirada
Faz bem
O ego é carente
A cabeça da currupio
Não sei meu amor
O que é melhor
Gelar o coração
Ou ferver feito um vulcão
A frieza me constrange
O calor me enlouquece
Talvez, o melhor seria
Somente
Viver!
O MELHOR
É ver você
Aceito tudo
Menos te ver com alguém
Que ciúme louco
Que horror é se apaixonar
Parece que as noites não querem chegar
Parece que os dias não querem findar
Que maldade
Depois de tanto tempo
Séculos
Milênios
Te vejo de longe
Não quero dormir
Melhor é sentir
Sua presença
Perto
Bem pertinho de mim
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