Contexto da Poesia Tecendo a Manha
PERFUME
(Luís Felipe)
São tantos textos escritos por mim.
Como não me perco?
Nenhum contradiz o que fui, o que sou.
Talvez, minha maturidade sempre esteve aqui.
Apenas surgindo e surgindo a cada dia.
Cada vez que vou colocando as letras em ordem,
Formando as palavras, os escritos...
Nasce uma nova ideia. Um novo pensar.
Sempre agregando aos manuscritos passados.
Enriquecendo meu livro.
Acrescentando.
O meu legado já está sendo lançado.
Como folhas que caem duma árvore,
e se vão, com o vento.
Ou, como aroma das flores,
que perfumam e perduram.
Eternizadas pela extração,
colocadas num vidrinho...
Assim, são meus dizeres, deixados gratuitamente.
Meus pensares e pesares.
Como não me perco?
São tantos textos escritos por mim.
Pequeno Pedaço do Paraíso
Na praça reluzia o Sol nela
Em sua pele cor aço
Em sua pele cor pureza
Na minha enferma solidão
A passível alienação do amor
Em sua forma mais doentia e sinfônica
Tocava com afinação limpa em minha alma
Clareava tudo que sempre soube ser ruim
Toda a sujeira humana em seu estado mais imundo
Toda a podridão se quebrava nela e retornava as ruas
Era a intocada pelos falhos
A intocável cabelos cor sangue
A magnifica garota dos olhos de fogo
A inalcançável desejo dos homens
Restrito estou ao meu mundo
Pensamentos fluindo desenfreadamente
Em meu eufórico estado
Eu não posso vê-la; não posso; não possuo
Eu devo permanecer na inercia chata e segura
Portanto o inesperado há de acontecer e o anjo cai
Simplesmente ao meu alcance, sem esforço para tal
Eu ajudo-a sendo suas asas
Só para que voe para longe de mim mais uma vez
Cansaço e gradativa fadiga enche ao meu escritório
Me infla de pensamentos negativos como coelhos inofensivos
Mas não não não
Toda essa pressão se acumula
Não a ela
Ela rebate solenemente em mim
Paralisando-me
Acorrentando-me
Porque sabe que não posso tê-la
Certa noite
Ventava aos montes com possível precipitação
Gemia assoalho
Num súbito momento a estrela cai mais uma vez
Simplesmente não ao meu alcance apenas
Sim em meu mundo
O melancólico mundo do homem vitoriano
Dou boas vindas
Dou acesso ao seco e arranco-a da fria chuva
Entrego proteção em meu quarto
Jazia ela lá ao meu lado
Absorta em sua tola confiança
Absurdamente em um frenesi louco
Ela me encara com seus olhos escarlates
Observa bem dentro de mim num sussurro
“Alegra-te, pois sou sua realidade.
Sou o teu único desejo.”
A sensação do úmido toca o meu pescoço
O enregelado toque dela é o que me esquenta
O corpo magro quase sem peso algum sob o meu
E então dor
A primordial essência do prazer rasga o meu corpo
O cômodo girava girava
Eu gemia; Eu gritava aos quatro ventos
FELICIDADE estava em mim
Em meus braços ela me quebrava
Sugava meu ser com seu beijo cálido
Entreolhando-se éramos um
E eu sabia que afinal
O meu pequeno pedaço do Paraíso iria me destruir
Eu cantava meu próprio Mantra Mori
Sempre estive cantando
Sem ser ouvido
Sempre observando
Sem ser visto
“Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte
Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte’’
Enfim o mundo ruiu para dentro dela
Para nunca mais sentir nada.
Neve
Nada existe
Nada se cria
Tudo se perde
Tornando branco
Onde outrora havia esperança
Agora só há de existir você
A gélida brancura
Ao redor árvores aos montes perdidas; cegas no seu branco
Buscando a luz que nunca vem
O Sol que Deus destruiu há tempos não mais aquece
Entocado estou
Ó abrigo de madeira
Agasalha mim do frio
Agasalha mim da própria perversão
Afasta mim de lembranças de outrora vida
Tão jovem era antes do branco eu pintar de carmesim
Num acesso de incoerência as ações brotaram
Fiz uso da cor proibida
A essencial cor da vida
A sua vida feita
Perante meus moldes
Dando a ti novo significado
Escondida e imaculada
Abaixo das copas das árvores
Almejando partir em voo
Porém não consegues
E permanece aqui comigo
Nesse mundo coberto por neve
Quando avisto em busca de alimento
Um cervo que se via preso
Pela própria Natureza
Cruel Natureza
Apronto meu instrumento de pintura
E num repentino soslaio
Personificada a belíssima Liese
Bem a minha frente
Sorrindo
Me esvaziando no olhar
Me matando no olhar
Me acusando no ato
Tento me aproximar
E ela começa a fugir de mim
Em tentativas horrendas em neve espessa
Eu chego enfim
No abismo
No limite do meu mundo
Para encontrar
Apenas restantes pedaços de vestido
Vestido esse cor sangue
Cor desvairada
Cor quebrante
Cor que clamava meu nome
Para usufruir dela
E assim o fiz
E nesse abismo feito de gelo e sangue
Eu hei de perecer
Igualmente como fiz a ela
Em culpa
Cheio da lúrida
Cheio da adoração
Mas ainda assim
Redenção não existe
Para meu glacial coração em danação
Se perdeu em teu vermelho.
Caminhante do destino
Aquele que não luta pelo seu destino,
Deve aceitar o que o amanhã lhe trará,
Pois no esforço e na determinação se ensina,
Que o futuro é moldado por quem ousar sonhar.
As batalhas diárias, a persistência no caminhar,
São trilhas que definem o rumo a seguir,
Pois só quem busca, quem ousa se superar,
Pode alcançar os sonhos e fazer o porvir.
Não espere o futuro como um mero espectador,
Seja autor da história que deseja criar,
Pois nas escolhas de hoje está o fulgor,
Do amanhã que, com coragem, irá conquistar,
Aquele que não luta, resigna-se à dor,
Mas quem enfrenta desafios, há de triunfar.
Na Bíblia, a voz ancestral brilha,
Sábia luz que em páginas reluz,
Mapa do viajante, guia na trilha,
Para o peregrino, promessa seduz.
Palavras divinas, tesouro sagrado,
É bússola e farol, luz radiante,
Nas sendas da vida, roteiro honrado,
Para o cristão, fonte de fé constante.
Humildade se encontra em suas linhas,
No coração da igreja, alento e oração,
Caminho da verdade, palavras rainhas,
Estrada da paz, da esperança e perdão.
Para os justos, consolo e força guia,
Nos momentos de dor, fé que acalma,
Para o aflito, promessa de alegria,
Na incerteza, bússola que acalma.
Enfim, para todo ser, uma lição,
No livro santo, a verdade universal,
É farol, é amor, é inspiração,
A Bíblia, guia eterno, divinal.
Nas suas páginas, a história se faz,
É o laço que une a humanidade,
É farol na escuridão, luz que desfaz,
Em sua sabedoria, toda a verdade.
Assim, na Bíblia, encontra-se a luz,
Para a humildade, fé, e amor sem fim,
Guia para a vida, em Deus, a conduz,
Um livro eterno, mensagem para mim.
Nos versos antigos, a voz do eterno,
Palavra divina em sopro ancestral,
Escrita na Bíblia, livro sempiterno,
Verdade que liberta, verdade real.
Na simplicidade das suas narrativas,
Reflete-se a sabedoria do criador,
Em histórias simples, revelam-se vidas,
E o amor que guia com doce ardor.
É bálsamo nas horas de tormento,
Remédio na alma, consolo em dor,
Na palavra escrita, novo alento,
É renovo, é renovação interior.
Palavra de Deus, elo de ligação,
É verdade que liberta o coração,
Em cada linha, há transformação,
É a chave que abre a porta da redenção.
Bíblia bendita, luz que brilha e guia,
Nos caminhos incertos da existência,
Faz-se presente, como doce melodia,
Revelando a Deus em sua essência.
Na Bíblia, o divino se faz presente,
Na verdade pura, na mensagem clara,
É a voz do amor, sublime e eloquente,
É a verdade, a vida, a luz que dispara.
Assim, a Bíblia encerra em si tesouros,
Não apenas livro, mas farol a brilhar,
A revelação divina, em todos os louvores,
A palavra de Deus, a nos iluminar
Amor Eros. Talvez você nem saiba o que significa, mas, antes de eu te explicar, preciso te dizer algo: é um sentimento assustador. Você tem medo de se machucar ou de machucar alguém. É o amor mais confuso que existe. Por que confuso? Você se pergunta. Porque esse amor beira o amor Philia e o amor Ágape. "Você é maluco!", deve ser o que pensa. Mas vamos lá: quantas vezes você já se apaixonou e pensou que amava aquela pessoa mais do que tudo na vida, e, no final, descobriu que apenas confundiu com o amor Philia? Quantas vezes se afastou, perdeu uma amizade por causa dessa confusão? Agora deve estar pensando: "Que amor horrível é esse?". Mas não é horrível. É um amor que precisamos entender e diferenciar. E, para explicar melhor, vou fazer uma poesia.
Amor, paixão e confusão
Amor, qual amor? talvez seja o maior enigma,
calma aqui eu te conto,
é o eros ou romantico,
aquele amor que sente por um conjugue
Mas eis que a confusão se insinua,
entrelaçando a mente com o mundo da lua.
Será desejo ou ilusão?
Um furacão ou só uma contramão?
Mas na bagunça há beleza pura,
um caos que a alma não censura.
Pois quem ama, mesmo em desatino,
abraça o fogo e o destino.
Então que venha a confusão,
queimar de amor é nossa missão.
Entre beijos, lágrimas e calor,
vivemos o doce enigma do amor.
O TRABALHO DO DEUS TRIÚNO E DA IGREJA
Primeiro de maio é o Dia do Trabalhador,
Que me faz lembrar do Deus Criador.
Sendo Triúno, trabalham juntos, não é centralizador,
Um lindo universo criou, que proclama seu poder e amor!
Falando de Si e do Pai, Jesus Cristo afirmou:
"Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também".
Se Deus trabalha, trabalho é coisa boa,
Errado, meu amigo, é viver atoa!
Podemos nos perguntar: Qual o trabalho de Deus?
Deus, em santo amor, cria, sustenta e a tudo governa;
Não cai uma folha no chão sem sua permissão;
A História humana dirigirá até sua completa consumação.
O maior trabalho de Deus é a obra da Salvação.
Seu Único e Amado Filho, encarnado, à terra enviou,
O qual por três anos, por todo lugar o Evangelho pregou,
Mas foi na cruz que sua Obra Maior por nós realizou:
Jesus, substituto nosso se fez;
Nossos pecados sobre si tomou,
Nosso castigo em nosso lugar sofreu,
E a Justiça Divina por completo satisfez!
Sepultado, por três dias no túmulo ficou,
Mas ao terceiro dia, com glória ressurgiu;
Quarenta dias na terra ainda ficou,
E a fé dos Seus discípulos solidificou!
Mas o trabalho de Jesus Cristo nisto não parou:
Ainda na terra, o Consolador, enviar, prometeu;
Assunto aos céus e, à direita do Pai, exaltado,
Noite e dia, junto ao Pai, por nós tem clamado!
Dias depois, por ocasião da festa de Pentecostes,
A promessa do envio do Consolador cumpriu:
Aos Seus discípulos com o Espírito Santo batizou,
Com Poder capacitou, pro Evangelho pregar em todo lugar!
Igreja, desperta! É tempo de Trabalhar e trabalhar!
Crente, desperta! É tempo do Evangelho anunciar!
Que neste Dia do Trabalhador, lembremos do nosso Senhor,
Que na Sua seara nos mandou trabalhar enquanto a noite não chegar!
Para finalizar, uma coisa importante quero lembrar:
Deus é um Justo Patrão, e ao trabalhador fiel recompensará.
Daí Paulo, o maior dos Apóstolos, nos exortar:
Sedes firmes, constantes e sempre abundantes na Obra do Senhor!
Poema: Amores imortais
Nas estrelas dançam juras celestiais,
Amores imortais, como contos ancestrais.
No firmamento, laços eternos se entrelaçam,
Cantigas cósmicas, paixões que não se desfazem.
Em cada lua cheia, um suspiro eterno ressoa,
Corações entrelaçados, promessas à toa.
No tempo suspenso, onde o amor perdura,
Histórias celestiais, em cada noite escura.
Bordados de estrelas adornam o céu,
Amores imortais, como um doce mel.
Harmonia celestial, serenata das esferas,
Ecos de sentimentos que duram eras.
No universo vasto, a eternidade se revela,
Amores imortais, em cada estrela que cintila.
A melodia cósmica, entoa um hino divino,
Onde o amor transcende, além do destino.
Inspiração
Inspiração, matéria prima do poeta
A quem, muita vez, não se mostra amiga
A este que deseja ser dos versos um esteta
E contigo andar de braços pela vida
Ele é teu súdito e de ti carente
Anseia, clama, roga e por ti chama
Na hora de compor é dependente
E é nesta hora que tua mão ele reclama
Disseste a ele, tomei conhecimento
Que tu inspiração és como o vento
Passas e trazes contigo os versos
Mas logo os varres se este for o teu intento
Disseste ainda e isto guardo de cor
Que nada é melhor e aí está explicado
Para compor, o poeta precisa estar de bem com o amor
Melhor ainda se estiver apaixonado !
Do livro Poemas de Paulo Guedes
PRIMAZIA DA ESPERANÇA
Para Tenório Telles
... Neste mundo louco
onde o caos prospera,
e nada mais faz sentido
no coração mesquinho
da rude pedra de carne,
o que fazer, senão oferecer
das estações, a primavera!
Neste mundo acinzentado
onde flores são pisadas
por mentes empobrecidas
e vidas são destroçadas
por medos e emboscadas,
o que fazer, senão oferecer
luzes de estrelas e sonhos!
Neste mundo desatinado
onde o belo é esfacelado,
valores são desconstruídos
e pesadelos são cultivados
em cinzas desilusões,
o que fazer? Senão oferecer
balsamos de esperanças!
Neste mundo insano
- de girassóis desfolhados -
em que se desdenham da flor
e exaltam a medíocre dor
da ignorância e miséria,
o que fazer? Senão oferecer
ao mundo, a canção dos poetas!
Eylan Lins
In: Autobiografia: Antologia Poética do Clube Literário do Amazonas - CLAM. Rio de Janeiro: Autografia, 2021.
Dolorosamente mal
A criança está chorando
desesperada e soluçante
Ah !- Ela está precisando abraçar
Enquanto o adulto nem liga
Finge de durão
É que já chorou demais [···]
E nada faz sentido
Então não tem nada para chorar
- Chora criança !
Enquanto haja lágrimas
Até não houver dor
No silêncio da noite,
Eu pensava calado,
Onde estava a minha sorte,
Que ainda não tinha encontrado.
Fui de madrugada a dentro,
Conversando com meus botões,
Examinando meus sentimentos,
Explorando minhas emoções,
Logo senti um acalento,
Ao descobrir os meus dons.
Aí me conformei,
com a sorte que tenho,
Tudo que conquistei,
Fui com trabalho
ferrenho.
Nada caiu do céu,
De bandeja para mim,
Senti o amargo do fel,
Mas lutei até o fim
Em busca de um pouco de mel,
Para tirar o gosto ruim.
Cada passo que dei,
Pisei em muitos espinhos,
Em pedras tropecei,
Em todos os meus caminhos,
Pra chegar onde eu cheguei,
Eu sofri um bocadinho.
A sorte é nós que fazemos,
Assim damos muito valor,
Quanto mais sorte nos temos,
Maior é a nossa dor,
E para ter o que queremos,
Temos que derramar suor.
Nos olhos de Daniela, brilha o céu estrelado,
Um sorriso doce, encanto tão declarado.
Seu nome é poesia, em cada verso traçado,
Daniela, a musa, em sonhos é abraçado.
No jardim da vida, sua alma floresce,
Daniela, a beleza que o coração conhece.
Com gentileza e graça, ela aparece,
Um nome que no peito, amor aquece.
Nos versos deste poema, Daniela brilha,
Como um raio de sol, a vida ela cintila.
Seu nome é melodia, doce e tranquila,
Daniela, és a inspiração que me tranquiliza.
A força da poesia de José Lins do Rego permeou todos os seus romances, todos os seus escritos, todos os seus pensamentos. Havia dentro dele, na sua formação literária, uma paixão perene pela poesia, o que lhe fez, não apenas ser um leitor voraz desse estilo de linguagem, mas um cultivador desta arte, levando-a para seu labor diário, de literato da cabeça aos pés, de fabuloso contador de histórias, um dos maiores expoentes do romance regionalista brasileiro.
Sabe...
hoje,
sonhei com você...
foi tão bom!!!
Não foi nenhum sonho erótico, pervertido,
daqueles que a gente acorda preocupado com o que fez ou falou...
foi mais poético, divertido,
igual o nosso dia a dia.
Eu sonhava,
que meu celular despertava
e você já acordada,
me sussurrava quentes palavras de amor.
O mais estranho,
é que quando acordei
me deparei com você,
então percebi,
que minha vida é um sonho
e que não quero nunca nunca,
despertar sem você.
Toque-me...
Toque em mim querido...
Não somente com as mãos
Toque minha alma
Aquela parte insondável
que já te pertence
Que já conheces tão bem.
Toque com a boca meus lábios
Mas não somente eles
Cala minhas palavras...
... Sejas dono do recitar dos meus versos.
Coma meus universos
Saboreie todo o meu querer,
que tanto te quer dizer:
" Eu te amo"
Toque meus seios...
Mas com imensidão
Toda imensidão que há em ti !
Vá além da minha pele
Transpasse meus ossos
Chegue ao meu coração
Minha emoção mais sublime
Arrítmica
Em descompasso
por tua presença...
Pela eloquência do toque teu.
Toque-me meu querido.
Mas não somente nesta vida.
Vá além.
Pois para mim,
de nada valerá a eternidade sem
o toque do teu amor em mim.
As aves cantam com mais fervor na manhã, e mesmo em Manaus, onde o calor nunca dá trégua, o amanhecer é um alento de frio.
Percebi que o café é mais robusto na xícara, e a água, antes banal, ganha um gosto mais intenso no copo de alumínio.
Enquanto isso, as damas do asfalto, das madrugadas, se vestem como mocinhas recatadas,
e as mulheres mais reservadas, na intimidade de suas camas, se revelam como criaturas ardentes, ansiosas por uma paixão que a vida cotidiana nega.
AMOR:A MAIOR FORÇA DO MUNDO
O mundo é realmente lindo, habitável e fraterno quando for visto pelos olhos do amoir.
Há uma década, os homens inventaram uma nave maravilhosa que os transportou até a lua. Fabricaram depois outras naves que continuam percorrendo os espaços siderais e seguirão além da nossa galáxia. Os homens inventaram milhões de coisas mirabolantes, como por exemplo, os sofisticados computadores, os satélites artificiais, assim por diante.
Mas, a invenção mais estupeda foi o amor.
O amor é a razão de ser da existência humana e da existência do mundo.
Você foi imaginado por amor, nasceu por amor e vive por amor e no amor.O amor é a substância vital da sua existência.
A sua vida, cada passo, cada respiração, cada gesto tem maior ou menor sentido de acordo com a densidade de amor existente em você.
Quando você tem o coração iluminado, aquecido e colorido pelo amor, o mundo é lindo, é um milagre maravilhoso que se renova em cada coisa a cada momento.
Quem ama, sente a poesia do entardecer, a nostalgia profunda de uma garça pousada à beira de um lago; sente a emoção misteriosa de uma noite de luar a estender résteas de prata pelos telhados, pelas árvores e pelos rios; sente a grandeza majestosa das montanhas erguidas para o céu em silenciosa oração; quem ama, enfim, sente a vida e vive-a em toda a sua plenitude.
A vida é feita de MOMENTOS. Desde o começo até o fim da EXISTÊNCIA. Porém nem tudo que passa a SER necessariamente um dia perderá tal título. O tempo tem o PRIVILÉGIOde criar e destruir, mas sobretudo, de ETERNIZAR. O tempo tem o poder de promover encontros, desencontros, mas principalmente ENSINAR. Influencia nas mais desesperadas situações como nas mais belas LEMBRANÇAS. O tempo é perda, mas é CURA. É o segundo do nascimento ea VIDA inteira. O tempo é senhor! Mas como todo soberano, apenas é quando há algo que lhe propõe tal posição. O tempo conosco por serTUDO, mas sem motivo, pode ser nada. Então ele se torna justo, RECÍPROCO, o respeite e ele o respeitará. Abrace o tempo! Dê a mão para um momento, umconsigo mesmo! Faça o "sentido"ACONTECER em seu favor! Basta QUERER! O começo de tudo é o tempo, mas para os mais MARCANTES acontecimentos, a VONTADE foi imprescindível! REFLITA, mesmo que por 1 minuto!
Quando chove, eu não corro. Me deixo molhar.
Eu deixo escorrer sobre mim águas que já habitaram essa terra
águas que em outro rosto passearam, conheceram outras faces
se embaraçou em um sorriso e se desfez ao chegar no chão, para que logo voltasse a habitar em outra nuvem e vinhesse de novo a cair em outros seres.
Quando chove, eu não corro. Me deixo molhar
Assim quem sabe posso pensar melhor, posso rever meu dia
possa acerta meus erros, possa me orgulhar nos acertos
possa ter um novo começo.
Quando chove, eu não corro. Me deixo molhar
Ninguém entende ao passar, não e preciso entender
e preciso sentir e preciso viver.
e quando sinto gotas frias invadirem minha vida, não e de desespero que olho para o céu
e de agradecimento somente assim sei que estou vivo, somente assim sei que ainda a motivos para se sonhar.
Quando chove, eu não corro. Me deixo molhar
mesmo com pressa, eu não evito de me envolver
e dessa forma ninguém pode ver, quem com simples gotas de chuva
estão as minhas lagrímas. Não que elas sejam preciosas, são só lagrímas
mesmo assim quando chove, eu não corro. Me deixo molhar
Sinto que vale a pena cada segundo, só em sentir a brisa me levar...
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