Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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O que é o poeta?
Seria a poesia?
Qual o caminho?
Será em direção aos espinhos?


O que é a vitória?
Passar por cima de quem sonhou?
O que é a derrota?
Ser esmagado por quem ganhou?


Quem ganha perde por dentro,
Se quando quem perdeu ganhou sua flor?
E quando o vento espartilha tua alma no chão?
Isso faz você chorar ou te faz um sonhador?


E se no ponto de interrogação,
Morasse a resposta e a paixão?


E se na dúvida,
Surgisse sua maior criação?


E se na morte,
A vida valesse a pena?


E se na vida,
O poeta rasga a pena?


E se?


Não sei lhe responder,
Tentei viver, tentei morrer.
Em quantas perguntas meu eu se corromperá?
Por quantas luas terei que aguentar?

Poesia psicológica (pelo dia do psicólogo)


Com Wundt e James a Ciência Psicológica começou
Com outros teóricos então se consolidou
Freud, Jung e Skinner agregaram
Depois Klein, Piaget e Nise também legaram
Veio Rogers, Beck, Bock e a história continuou


Como abordagens tem a Psicanálise do inconsciente
Tem a Junguiana com os arquétipos presentes
O Behaviorismo traz o estudo do comportamento
Na Gestalt o aqui-e-agora é fundamento
E na TCC as crenças são evidentes


Nas áreas a Clínica é habitual
Tem a Neuro, a Jurídica e a Social
Esportiva, Comunitária e Hospitalar
Psicomotricidade e também Escolar
Tem ainda de Trânsito e Organizacional


Estuda os transtornos e questões emocionais
Estresse, luto, comportamentos disfuncionais
TEA, surto, isolamento, depressão
Burnout, pânico, trauma, negação
Fobia, ansiedade, dificuldades relacionais


As técnicas são profusas e variadas
Habilidades sociais são treinadas
Tem RPD, Escuta ativa, Psicoeducação
Arteterapia, Reforço positivo, Livre Associação
Relaxamento, Caixa de areia e figuras analisadas


O glossário é relevante e abrangente
Terapia, anamnese, id, paciente
Intervenção, insigh, afeto, cognição
Ego, self, catarse, percepção
Sigilo, setting, gatilho, mente


A Psicologia favorece o meditar
E enxergar os conflitos com um novo olhar
Ajuda a compreender as emoções
Acolhe no silêncio e nas tensões
Promove o crescimento da pessoa e seu bem-estar


21/07/25

Nessa poesia que é a vida, são tantas emoções que por vezes o coração enlouquece.
Encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção pode ser uma inconstância destrutiva, vamos aprendendo com erros a acertar no que nos faz bem.
Garantias de acertos não existe, mas com certeza vale muito a pena arriscar de vez em quando e pagar para ver o resultado.
Você sabe que deu certo, depois de se lançar no escuro e pagar para ver.
A vida é um constante aprendizado no qual o perdedor é sempre aquele que não se arriscou.

Pensamento de Islene Souza

Poesia — “Entre Fronteiras”

Estou entre a linha do riso e do choro,
Entre o passado que grita e o presente sem coro.
Entre lembrar e deixar pra lá,
Entre o que fui… e o que ainda há.

Amigos pedem, memórias puxam,
O coração sangra, mas as mãos ainda ajudam.
Quero cuidar de mim, mas me dou demais,
E acabo vazio nas madrugadas reais.

Feridas que não cicatrizam,
Nomes que ainda se repetem na brisa.
Aquela pessoa… ainda me fere em silêncio,
E as lágrimas… escorrem por dentro.

Mas mesmo assim, permaneço.
Mesmo em pedaços, eu mereço.
Mesmo perdido, sei que há direção.
Mesmo doendo, há força no meu coração.

E se hoje sou sombra, amanhã serei sol,
Não mais ingênuo, mas inteiro e melhor.
Porque quem sente assim tão fundo,
Carrega o tipo de alma que transforma o mundo.

Nasci de novo através da poesia.
Num momento em que já não havia saída,
quando a angústia e a escuridão dominavam,
a poesia chegou.

Versos de rancor marcavam cada folha,
com o lápis que parecia mais pincel.
Forte! Cheio de erros ortográficos,
sem acentos,
mas carregado de sentimento.

Entre críticas e superação,
no contraste entre razão e emoção,
encontrei minha paz,
meu alicerce,
meu refúgio da mágoa —
mágoa que me tornou forte, que mais tarde,
transformou-se em um arco-íris repleto de luz.

E mesmo diante da tempestade,
ele permanece lá,
refletindo a beleza do mundo,
a beleza da vida que, no início, é dor.

Pesquiso, busco sinônimos,
generalizo,
mesmo que ainda incerto,
mantenho meus princípios e provérbios:
a vida é feita de escolhas,
e eu escolhi ser honesto.

Busco um sonho que leva pureza a todos que estão ao meu redor;
um sorriso sincero,
poeta de alma livre e correto, que jamais andará sozinho, pois Jesus é o meu guia e minha mente é meu destino.

Título da poesia: “Belinha”

Pseudônimo: João Moura Júnior

Idade do participante: 58 anos



Quando você chegou, o meu mundo parou,
Pequena luz que, em meu coração, brilhou.
Seu sorriso iluminava, trazia emoção,
Naquele instante eu soube: você virou minha canção.

Com passos leves, sem fazer barulho,
Escapava à noite, num ato tão puro.
Rumo à cama da vovó, em segredo e amor,
Seus olhos brilhavam — era puro calor.

Devagarinho, fugia pela porta,
Eu só observava — a vida era tão torta.
Mas o seu sorriso era o meu lugar,
Deixava você ir só pra te ver brilhar.

Oh, Belinha, meu raio de luz,
Cada passo seu meu coração conduz.
Mesmo quando corria, eu atrás, no portão,
Teu sorriso me ganhava — eu perdia a razão.

Tinha um macaquinho de pelúcia, seu amigo fiel,
Era companhia, seu amor mais singelo.
Mas um dia descobrimos, com o coração partido,
Que a alergia impedia que ele ficasse contigo.

A vovó, com carinho, escondeu o bichinho,E, quando seu irmão chegou — tão pequenininho —,

E, quando seu irmão chegou — tão pequenininho —,
O macaquinho foi pra ele, um novo amigo,
E você sorriu, compreendendo o abrigo.

Oh, Belinha, tão cheia de graça,
Mesmo nas perdas, a dor sempre passa.
Sua alegria era tudo pra mim,
Meu pequeno milagre, meu começo e fim.

Oh, Belinha, meu raio de luz,
Cada passo seu meu coração conduz.
Mesmo quando corria, eu atrás, no portão,
Teu sorriso me ganhava — eu perdia a razão.

Mas a vida nem sempre nos deixa avisar,
Lembro da noite em que corri com o Dr. Lazar.
Laringite fechou sua pequena respiração,
E eu corria aos prantos, implorando solução.

Foi Deus — e um anjo — o doutor que salvou;
Com coragem e pressa, sua vida ficou.
E, naquele momento, meu coração agradeceu,
Porque, sem você, Belinha, meu mundo morreu.

Hoje te vejo, tão forte, tão linda,
Uma mulher formada, tão cheia de vida.
Educadora brilhante, seguindo meu chão,
Minha filha, meu orgulho, minha inspiração.

Oh, Belinha, meu raio de luz,
Cada passo seu meu coração conduz.
Mesmo nas lutas, no amor e na dor,
Você é, pra sempre, meu maior professor.



Contexto da Poesia “Belinha” – Explicação para os Jurados

A poesia “Belinha”, de João Moura Júnior, nasceu de uma experiência real e profundamente marcante com sua filha ainda pequena. Em versos sensíveis, o autor relembra momentos cheios de ternura: o sorriso da filha, suas escapadas inocentes para a cama da avó, a perda de um brinquedo por alergia — e principalmente, o maior susto de sua vida.

Numa madrugada, sua filha sofreu uma grave crise de laringite, quase sem conseguir respirar. Em desespero, João a levou às pressas pela cidade, buscando socorro. Foi acolhido com urgência pelo médico da família, o respeitado Dr. Antonio Carlos Lazar, que, ao perceber a gravidade da situação, orientou que fossem imediatamente ao Hospital Regional. Cada segundo foi uma eternidade, até que, com a ajuda de Deus e da equipe médica, a vida da menina foi salva.

A poesia é, portanto, um retrato lírico e emocionado de uma vivência que tocou fundo o coração de um pai. A repetição dos versos “Oh, Belinha, meu raio de luz / Cada passo seu meu coração conduz” reforça o amor incondicional e a ligação eterna entre pai e filha.

Hoje, aquela criança é uma mulher forte, educadora e inspiração para o autor, que encerra a obra com orgulho e gratidão, transformando dor em poesia e lembrança em arte.

Em memória eterna ao Dr. Lazar, cuja presença salvou vidas e cuja ausência deixa saudade.

“Belinha” é mais que um poema. É um pedaço de uma alma de pai, eternizado em palavras.

Entre a poetisa e a poesia...


Desejei, ao menos uma vez,
ser a poesia que toca de noite e de dia.
Mas então percebi:
não posso ser poesia,
pois ninguém enxerga a pessoa incrível que existe em mim,
ao ponto de me amar tanto,
ao ponto de fazer de mim versos eternos,
a poesia que jamais se poderia viver sem escrever.


E assim sigo…
sempre a poetisa,
aquela que sente em silêncio,
aquela que escreve sozinha.
Sempre a escritora,
nunca a poesia.


Ana Caroline CG

Poesia: De Barretos ao Texas: Amor sem Fronteiras

Do Barretos ao Texas, um laço nasceu,
Na dança da vida, o destino teceu.
Entre arenas, violas e sonhos de chão,
Floresceu um amor sem limite ou nação.

Nas noites de estrela, no brilho do luar,
Dois corações fortes se puseram a amar.
Nem mares, nem ventos puderam deter,
A força infinita do querer viver.

Cavalos corriam, ao vento sem fim,
Mas nada corria mais veloz que o sim.
Do sertão caipira ao country distante,
Dois mundos distintos tornaram-se amantes.

Seja em Barretos, seja em Dallas também,
O amor verdadeiro não conhece além.
Pois quando é sincero, não sabe fronteira,
É chama que arde, eterna e inteira.

E assim segue a vida, destino a cantar,
Do Brasil ao Texas, só resta sonhar.
No peito guardado, jamais se desfaz,
Um amor sem fronteiras, eterno, em paz.

Poesia: O corpo corre, a alma voa

Na via dos coqueiros, a vida corria,
Entre risos, encontros, a alma se erguia.

Um cavalo liberto, surpresa no ar,
Mostrava que o mundo convida a sonhar.

Cada passo cansado é lição que acalma, Fortalece o corpo e expande a alma.

Na estrada ou na vida, o eterno ensinar:
Quem segue em frente aprende a voar.

Escrevo meus lamentos no papel,
Finjo que é poesia,
Ou algo parecido.
Vou mastigando meus sentimentos a contragosto,
Reprimindo as dores que apertam o peito
Por amar e não ser amado.
Tá aí o motivo de eu não gostar de matemática:
A soma do amor,
Em certas ocasiões, é injusta
E nunca resulta no que desejamos.

A poesia tem o poder
de tocar corações,despertar
dentro do peito, sensações
e te atingir ao ponto de sentir
...o que quero te dizer .


A poesia é um desaguar
molhando a imaginação
com o encanto das emoções.


Quantas vezes abracei
a inspiração quando perdi
o rumo e o chão?nem sei.

A Crueldade da Poesia


A poesia é uma fera que lambe o sangue que ela mesma faz jorrar.
Finge consolar, mas apenas prolonga o suplício.
Diz que salva — e salva mesmo —
mas do modo como um naufrágio salva o mar: afogando.
Ela exige do poeta o que o mundo não ousa pedir:
a própria carne transfigurada em verbo,
a memória queimada até virar luz,
a alegria ferida até soar como canto.
O poeta, escravo e cúmplice,
aprende a sofrer em métrica,
a chorar com ritmo,
a morrer devagar, para que o verso viva.
E quando a palavra enfim o liberta,
já é tarde:
a poesia partiu, deixando-o vazio,
com a alma exaurida e os ossos repletos de beleza.
Porque toda poesia é uma crueldade sagrada
e o poeta, o único animal que agradece
por sangrar com estilo.

A Crueldade da Poesia


A poesia me abriu o peito
e pediu meu sangue.
Quando a entreguei,
ela leu em silêncio, sorriu
e foi embora.


Fiquei ali,
com o coração pingando,
verbo amputado, sem sentido,
entendendo — tarde demais —
que a poesia não consola,
nem o poeta, nem a musa.
Poeta não é herói:
ela o consome,
o destrói.

Ah, se vocês soubessem

da poesia que trago em meu peito

Eu poderia rimar com bandido

este peito...

E com poeta menino

o Universo!

Ah, se vocês soubessem

da poesia que este menino

carrega em seu peito!...

Então se explicaria

toda esta rebeldia

e este não aceitar

e este sonhar encantos...

Todos se comoveriam...

Finalmente desobscurecidos!

Saberiam o motivo de sua dor

e como seu coração é

de vendaval e fogo!

Perdoariam sim, tanta irreverência...

Tanta sapiência

e impaciência...

Que só poderia dar em dor!

Neste mundo onde o "certo"

é o "errado"

O "sagrado"

é o "profano"...

Ele sabe de histórias, meu Deus!

Tão antigas quanto o tempo!...

E tem fé na vida

e tem sorte, sim!

O saber sentir,

lhe é um privilégio

E o martírio santo de ser poeta

uma dádiva e uma nova chance!

Imaginem só!

Ninguém pode escutar

a sua voz

Ninguém ousa desatar

os seus nós

E seus rótulos todos

já estão vencidos!

Arranquem-me toda pele
as vísceras,olhos,a carne sofrida.
Deixem-me apenas a poesia
no coração.
Toquem-me apenas em cada pedaço
que ainda sobram de vida e emoção .
E seguirei minha estrada feito aço.
Derretida,mas feliz ...Cicatriz
em cada traço
num derrame de inspiração.




Na imaginação
mora a fantasia
do impossível.


Andréa

O galo não é despertador, é poesia,
Cantando o início de mais um lindo dia.
E o cheiro... ah, o cheiro! Café em brasa,
Se misturando ao perfume que mora na casa.
​O bolo de milho, de receita guardada,
Era a ponte doce da vida adoçada.
Mas nada, nada superava o calor
Do abraço da Vó, feito de puro amor.
​No colo macio, o tempo parava,
Tudo de ruim ali se apagava.
Saudade que pulsa, lembrança que fica,
Daquele tempo onde a vida era rica.

Poesia: Segunda-feira de Silêncio

E de repente, do nada,
as mensagens se desfazem no ar.
Sumiram sem aviso, sem adeus,
levando memórias que custei a guardar.

Foram-se nossas conversas profundas,
as risadas bobas de madrugada,
os desabafos, as confissões cruas,
as palavras que curavam a alma cansada.

Ali estavam pessoas que já se foram,
vozes que hoje vivem só na saudade.
Cada linha era um pedaço de vida,
um retrato antigo da nossa verdade.

Tantos anos jogados no vazio,
como folhas ao vento de agosto.
E agora, o peito é um quarto escuro,
onde só resta o eco do que foi exposto.

Que dor, que tristeza me toma,
numa segunda-feira qualquer, sem sinal.
E tudo parece tão banal…
Mas pra mim, foi um final.

Só restam lembranças na mente,
teimosas, frágeis, quase ausentes.
Mas são elas que me mantêm de pé,
quando o passado insiste em dizer:
"Ainda estou aqui, mesmo que ninguém mais me leia."

A poesia morreu
O poeta nos deixou...
Mesmo inferno acordou...
A poesia morreu...
Ninguém sabe o que é o abismo literário?
O poema morreu a três dias Ninguém ressuscitou...
O momento se calou diante a trova Ninguém acordou...
Aonde esta o pensamento...?
Nossa imaginação se tornou parte da gente... e mesmo assim quem chorou?
Num mundo de palavras o mundo está cego e vendido...
Na semântica todos são apagados amor, no paradigma o estado de apologia somos a vertente... para aquele que ousam dizes que vida nunca foi uma opção...!




.

Poesia


um balé de palavras
para dar voz a alma.
Dançar por cima de letras
entre a compreensão
de si mesma
e a vontade de desabafar.


Coreografia de línguas
para acasalar
numa dança de hiatos e rimas
tentando rimar emoções.


tipo isso
passando a língua em você
e nem percebe,usando verbos
numa linguagem que só eu entendo.
É tudo mais intenso,
os sentimentos mais exacerbados.
A carência mais presente e violenta.
Numa poesia que movimenta emoções
num latejo que se alastra nesta avalanche,do que vive a me consumir.
Até expulsar o coração numa gramática.
Mil sentimentos em folhas de amor.
que deixo ir…


andréa

Num simples instante, o comum virou poesia
E o tempo parou quando eu vi você chegar
Era só mais um dia, uma noite qualquer
Mas o mundo mudou quando pude te encontrar


E agora eu compreendo o que é felicidade
Em cada detalhe, em cada olhar
Mariana, você é a minha realidade
O amor que eu sonhei pra poder encontrar


Mariana, flor que desabrochou em mim
Mariana, o melhor que há em meu jardim
Seu nome ecoa no meu peito como uma canção
É pura melodia, minha doce paixão
Mariana, razão do meu viver
Em seus braços eu quero sempre acolher
O mundo inteiro pode até girar
Mas é no seu amor que eu quero morar
Seu sorriso ilumina minhas madrugadas
Seu abraço aquece como o sol da manhã
São suas palavras, doces risadas
Que fazem minha vida tão especial




Seu sorriso ilumina minhas madrugadas
Seu abraço aquece como o sol da manhã
São suas palavras, doces risadas
Que fazem minha vida tão especial


E agora eu compreendo o que é felicidade
Em cada detalhe, em cada olhar
Mariana, você é a minha realidade
O amor que eu sonhei pra poder encontrar


E se um dia eu tivesse que definir
O que é o amor, o que é ser feliz
Eu mostraria uma foto dos seus olhos
Onde eu me perco e me encontro, num só instante
Onde tudo faz sentido, onde tudo é importante