Contexto da Poesia Tecendo a Manha
AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Se eu pudesse, no teu olhar,
Ver uma demonstração do teu querer,
Eu viveria, mesmo sem te ver,
Na ilusão de um dia te ter.
Se ao teu lado houvesse um lugar vago, Onde minha alma pudesse repousar,
Eu aceitaria até teu silêncio,
Se nele eu pudesse descansar.
Seu olhar não quer florescer,
Seu amor está gelado,
Você vive ainda sem me ver,
Eu morro por não ter-te do meu lado.
Alma penada é aquela que vaga,
Na esperança de um amor recíproco,
Num mundo onde o amor se tornou nada,
Onde as pessoas não têm vínculo.
Ninguém morre de amor
Escreveu o poeta em seu túmulo de dor
Dizem que no fim a vida passa como um filme
E as cenas exibidas são as de todos os começos
Do meio onde tudo se perdeu
Um vazio
O futuro, já não existe mais
Se transformou numa incógnita
Que caminha ao lado da solidão
Quem já passou, passou
Porém quem passa, já não aguenta mais
Não era pra ser assim, mas foi
Não era pra acabar, mas acabou
Mas como diz o poeta
Ninguém morre de amor
Foi o que eu li
Em seu túmulo de dor
Eu não posso amar-te.
Porque amar-te seria trair-me,
arrancar pedaços do que ainda resta de mim só para te oferecer migalhas que tu nunca soubeste segurar.
Seria dobrar a coluna até partir, moldar-me à tua ausência, aprender a respirar no vazio que deixaste.
Se eu te amasse, teria que fingir que não dói.
Que o peito não arde quando penso nas vezes em que estive ali, inteira, enquanto tu apenas pairavas, leve, sem nunca pousar.
Teria que fingir que não vi os teus olhos cheios de tudo, menos de mim.
Que não percebi a tua pressa em ir, mesmo quando prometias ficar.
Eu não posso amar-te, porque amar-te seria continuar a pedir calor a um corpo que só me dá frio, seria alimentar-me de esperas, construir castelos em cima de areia seca.
Seria encolher-me até caber no espaço que nunca me deste.
Se eu te amasse, teria que mentir para o meu reflexo, dizer-lhe que um dia serás o que nunca foste, que um dia as tuas mãos deixarão de ser vento e aprenderão a segurar o que eu ofereço.
Mas eu sei que não.
Eu sei que o teu toque só conhece despedidas e que a tua boca já nasceu a saber dizer adeus.
Eu não posso amar-te...
Porque amar-te seria morrer devagar e chamar isso de viver.
Mas eu quis.
Eu quis amar-te com tudo o que havia em mim,
quis acreditar que a minha entrega algum dia seria suficiente para te fazer ficar.
Eu quis ser um porto seguro para quem nunca soube ancorar.
Mas eu estava errada.
Eu fui tempestade a tentar abraçar um barco sem velas.
Eu fui lume a tentar aquecer quem já vinha do gelo.
Agora só me resta este vazio de quem tentou ser casa e só encontrou ruínas.
Só me restam as noites em que me pergunto se, em algum momento, sentiste algo próximo do que eu sentia.
Se alguma vez o teu peito pesou com o medo de me perder.
Se em algum momento os teus olhos me procuraram sem que eu estivesse ali.
Mas não, eu não posso me enganar.
Eu sei que fui mais para mim do que alguma vez fui para ti.
Que eu te amei numa intensidade que nunca teve eco.
Que eu fui fogo, enquanto tu foste cinza a desaparecer com o vento.
Por mais que doa, eu preciso aceitar,
que eu não posso amar-te,
porque o amor que eu te dei nunca encontrou onde morar.
_______________
ig: @leticiaduartee._
Um campo precisa florido e diversificado. E assim como as flores, toda a mulher tem a sua beleza e a sua importância no contexto que dimensiona sua existência. Há quem diga que as gordinhas, são mais felizes, porque não precisam se auto afirmar o tempo todo e que seus sorrisos transcendem por entre as frestas da curiosidade, intrigando e causando furor. Há quem digue que as gordinhas, fazem de suas imagens a mais perfeita forma que compõe todo o conjunto de suas belezas. Há quem digue que as gordinhas, em sua maioria, trazem na atmosfera, o contagiante apreço pelo que é liquido, simples e certo. Diante disso, nada mais justo que deixá-las serem o que são, fazerem o que sabem e viver da maneira que lhes convier; inspirando, perfumando e encantando os caminhos por onde resolverem trilhar...
Minha preferência é pelas gordinhas, ou seja, pelo tamanho da alegria que elas tê m, distribuido no cojunto mais lindo; rosto, corpo, mente e alma....
Existe liberdade para escolher em qual lado devemos estar, mas não para negociar os resultados da escolha, uma vez feita [...]. Nossa liberdade é nossa propriedade, porém as consequências da escolha já foram determinadas pela soberana vontade de Deus e dessas não existe apelo.
A. W. Tozer - The Knowledge of the Holy (São Francisco: Harper & Row, 1961), pp. 117-119.
Arminianismo Brasil
Deus soberanamente decretou que o homem deve ser livre para exercer a escolha moral, e o homem, desde o começo, tem cumprido esse decreto ao fazer suas escolhas entre o bem e o mal. Quando ele escolhe fazer o mal, ele, dessa forma, não contrabalança a vontade soberana de Deus, mas a cumpre, na medida em que o eterno decreto não decidiu quais escolhas o homem deve fazer, antes, que ele deve ser livre para fazê-las [...]. A vontade do homem é livre, porque Deus é soberano. Um Deus menos que soberano não outorgaria liberdade moral às Suas criaturas. Ele temeria fazer isso [...].
A. W. Tozer - The Knowledge of the Holy (São Francisco: Harper & Row, 1961), pp. 117-119.
Procuramos a Deus porque, e somente porque, Ele primeiramente colocou em nós o anseio que nos lança nessa busca. “Ninguém pode vir a mim”, disse o Senhor Jesus, “se o Pai que me enviou não o trouxer” (João 6.44), e é justamente através desse trazer preveniente, que Deus tira de nós todo vestígio de mérito pelo ato de nos achegarmos a Ele. O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso depende de o seguirmos de todo o coração. E durante todo o tempo com que o buscamos, já estamos em sua mão: “... o Senhor o segura pela mão.” (SI 37.24).
Arminianismo Brasil
A Risada de minha Amada
Assim como toda mulher ela era amada
E nos meus braços ela me contava piada
Ela me fazia rir quando todo o mundo
Me falava que eu era um vagabundo
Menos ela
Estava sempre ali
Ó minha doce Magali
Minha amada vitoriana
Por ti liderei guerras e fiz a magia mais profana
Juntos na nossa casa de sonhos reais
Os beijos esquentavam mais que os castiçais
Entre beijos e risadas
Eu contava piadas
Para ela também era difícil mostrar expressão
Assim como eu, o mundo a jogava no chão
E se tornou meu vício fazê-la sorrir
Até esse grande dia surgir...
Por que minha doce amada?
Me deixaste sozinho nessa madrugada
Eu entendo que seus pais reais e formais
Não deixaria namorar um bruxo jamais
Eu entendo, mas pelos teatros musicais via sua luz brilhante se apagando
Ou sozinha chorando
E seu belo sorriso nunca mais
Seus pais não queriam me ver perto de você
Mas como uma Rosa meu amor me faz florescer
Pintei meu rosto e coloquei uma roupa chamativa
Decidi qual era meu objetivo na vida
Ó doce Magali... arrumei um jeito de vê-la de novo sorrir
Apresentei uma peça de teatro importante
E para os nobres a presença era relevante
Eu me tornei um palhaço
com aquele vazio no peito escasso
Vestindo uma máscara real
Me tornei um personagem teatral
Do palco escuto sua voz, sua risada
Deixava minhas emoções disparadas
E por um momento
Aquele era meu pagamento
Ó Magali
O motivo de minha vida é vê-la sorrir
Durante anos fiz aquele papel
O bobo mágico de chapéu
Eu sei que você viveu sua vida
E eu vivi a minha... só que sozinha
Até que um dia, comecei a sentir sua falta na plateia
Ir fantasiado a sua casa me veio como ideia
E nesse dia descobri
Que perdi minha amada e feliz Magali.
Amar e o mar
No mar ele chorava
Na polpa do navio debruçava
O vento soprava
E nela o marinheiro pensava:
"Ergam os mastros do navio
Não seremos parados pelo vento frio"
Assim ele gritava
Mas seu peito chorava.
O frio não estava no vento
Mas em seu coração, naquele momento.
Ondas do mar em fúria
E como um leão seu coração rugia
Ali em meio a morte
"Eu viverei, se não tiver sorte."
Vidas dependiam daquele homem do mar
E não queria ninguém deixar
Assim como sua amada falecida
Pelo resto do mundo já esquecida
Assim como o oceano que estavam
E como ele, os céus choravam.
E em meio a tempestade
Todos já sabem da verdade
Morte eminente
"Mas lembrarão da gente"
Exalta um marujo esperançoso
Assim como eu, sempre com ela amoroso.
"Minha vida estava nela e no mar
Perdi ela e me perdi devagar no gélido mar
As coisas que amei me destruíram
E meus aliados fugiram
Os que jaz aqui não fogem
porque se não morrem"
Nuvens negras cobriam o céu
"E a chuva destruindo meu sonho de papel
Molhando e derretendo
Frio por fora e peito fervendo
Daqui a pouco te encontrarei"
E minha rainha, eu serei seu rei.
espécie: o Homo Sapiens
Características:
carnívoros, vegetarianos, veganos , crudívoros, etc
católicos, espíritas, budistas, ateus, etc
roqueiros, jazzistas, sambistas, fanqueiros, etc
esportistas, artistas, músicos, dentistas, etc
heterossexuais, homossexuais, transsexuais, bissexuais, etc
solteiros, casados, enroscados, etc
Conclusão: infinitas possibilidades.
Escolha a sua e seja feliz.
O verdadeiro valor das sensações é percebível genuinamente ao final de uma moléstia, onde é possível sentir novamente a disposição perdida e a energia gasta.
O desabrochar dos sentidos é esplêndido!
O olfato volta a capturar os aromas, desde os perfumes mais deliciosos até os odores mais desagradáveis; as papilas novamente ativam o paladar deleitando-se com prazer nos diversos sabores.
O corpo antes indisposto agora é uma fonte de energia que implora para ser gasta... O término de um mal traz de volta os sentidos que ele roubou, e assim novamente o corpo se encontra pleno e equilibrado onde a única perda são suas dores.
Saudade é o que fica, daquilo que não ficou...
Mas nada vai ficar,
Então...
Já tenho saudades de tudo,
Dos amigos que não fiz,
Das garotas que não namorei,
Dos lugares que não visitei
Dos antepassados que não conheci
Dos descendentes que não conhecerei
Do conhecimento que não absorvi
E do que eu desperdicei
Das carreiras que não tive
Dos sonhos que não conquistei
Saudade...
Tenho saudade do que vivi
Do que não vivi
E do que nunca viverei
E aquele epitáfio tinha razão...
Saudade é o que fica, daquilo que não ficou...
"Não devemos tentar apagar nossos erros do passado com justificativas, isso é como ao apagar um texto com borracha fica mais borrado.
Devemos sobrepor com ações que justifiquem nossa vontade de acertar. Isso é como passar um corretivo liquido sobre a frase e escrever certo.
Errar todos erramos, mas continuar a caminhada tentando agir corretamente, somente poucos o fazem. A isso damos o nome de reforma intima.
Maior lição dessa proposta para reforma íntima esta na passagem de Jesus qdo ele propõem a Maria de Magdala - "vá e não peques mais".
Ha ações tão singelas que podem mudar conceitos.
"Não devemos tentar apagar nossos erros do passado com justificativas, isso é como ao apagar um texto com borracha fica mais borrado.
Devemos sobrepor com ações que justifiquem nossa vontade de acertar. Isso é como passar um corretivo liquido sobre a frase e escrever certo.
Errar todos erramos, mas continuar a caminhada tentando agir corretamente, somente poucos o fazem. A isso damos o nome de reforma intima.
Maior lição dessa proposta para reforma íntima esta na passagem de Jesus qdo ele propõem a Maria de Magdala - "vá e não peques mais".
Ha ações tão singelas que podem mudar conceitos.
Eu sou um girassol
Você é meu sol.
Todos os dias espero avidamente você surgir do horizonte, me iluminar, me fortalecer.
E eu o sigo em sua direção me mostrando onde devo ir
Mas aí anoitece, você tem que ir embora.
Mas não se preocupe meu amor, eu não fico chateada.
Sei que quando começar a raiar, você vai voltar pra mim. Me iluminar, me fortalecer e me guiar.
Por isso o amo
Por isso giro em seu entorno.
Aos Fervorosos Dissimulados
Você não se cansa?
Tão mesquinho
Tão ridículo
Abominável!
Você!
Você que finge “ser bom”
Que se esconde em nuvens
E permite morrerem as crianças por problemas que nem entendem
Você!
Você que é hipócrita
Que dita tuas leis tolas
E prega sua terrível intolerância sobre o tão sublime
Você!
Você que se diz divino
Que finge ser o “bom samaritano”
E estraga o campo de flores com sua oratória
Você!
Você que nunca se provou
Que mata em seu nome
E também manda matar
Você!
Você putrefato!
Bastardo das ciências!
Cadáver do mundo!
Você!
Você cujo cheiro me causa ânsia
Me faz vomitar
E da nojo
Você!
Você não percebe que é o câncer
O tumor neste velho mundo
E a muito doente
Você!
Você que ainda insiste embriaga-lo
Com seu álcool mofado e velho
A fim de matá-lo, pensando fazer
o “bem”
Você!
Deixe-me agora
E deixe também meu mundo!
Ao menos uma vez faça o que fala, dizime-se pelo bem deste mundo.
O presente é aquele tempo onde quase nunca estamos, embora seja aí que está a porta de acesso ao que sempre buscamos: a felicidade.
Existe uma porta no presente que nos leva ao infinito, mas, é tão difícil abrir essa porta...
Muitas coisas nos dificultam estar no presente por inteiro, entre elas o aprendizado das muitas maneiras que temos que ser e fazer para alcançarmos o sucesso, a felicidade, o amor, etc..
Séculos e séculos de aprendizado.
Aprendemos tanto como tem que ser e como tem que fazer, e nos apegamos tanto ao que aprendemos, que acabamos esquecendo o caminho para o presente...
Chegamos a um ponto em que viramos uma verdadeira salada de ingredientes cada vez mais sofisticados, que acabaram escondendo tanto quem somos, que até nos esquecemos que podemos existir em outra forma...
Mas, quando, assim do nada, estamos distraídos e sem pensamentos, mergulhados no vazio que nos pegou de surpresa, por um lapso da mente que perde o controle, conseguimos experimentar um gostinho do presente, nos sentimos tão em casa sem precisar ter nada, que isso nos faz entender que tudo o que nos ensinaram não se compara nem de longe ao que podemos acessar, só por estarmos no presente.
Ontem, meio por acaso e por absoluta distração da mente, que se perdeu entre os fios de um bordado que eu fazia aconchegada na rede do quintal de casa, me vi de repente inteira e feliz, simplesmente feliz...
Tão feliz que nem me dei conta que havia aberto a porta do presente...
Nem sei como abri a porta dessa vez, acho que entre uma miçanga e uma estrelinha furta-cor, as linhas coloridas me puxando, deixei-me levar pelo bordado e a porta se abriu, sem que eu sequer percebesse.
Quando dei por mim a noite já chegava sobre o dia e me dei conta de como pode ser simples ser feliz.
Ser feliz sem precisar de nada além do que você já é...
Eu sempre acredito que O Grande Mistério não ia nos pregar a peça de negar a possibilidade de sermos felizes com o que já temos a cada dia...
Não seria justo.
Só que saímos que nem loucos em busca de encontrar a felicidade sem nem nos darmos conta que ela já pode estar conosco...
Podem acreditar, cada um contém em si o dom de ser capaz de ser feliz...
Como diz a música.
E essa felicidade já está disponível a cada dia sem precisar acrescentar nada ao que já temos...
É só a gente esquecer um pouquinho de pensar e de tudo que nos ensinaram a fazer e a ser e permitir que a porta do presente se abra.
Não compare o seu dia e a sua condição com nada e com ninguém porque isso por si só já nos impede de estarmos no presente...
Confie que você já é feliz e não sabe ainda...
Acredite que existe um tempo, aqui e agora, que é um presente que foi dado a todos nós gratuitamente, só precisamos abrir a porta para que ele entre e preencha de infinito a nossa rotina já tão cansada de sonhar...
(texto de Rúbia A. Dantés)
ESSES VERSOS
Hoje encontrei versos
Que havia perdido em mim.
Esses versos outrora acanhados,
Tímidos, solitários.
Encontrei-os palpitantes, alegres,
Sorridentes!
Senti inveja.
Qual a razão de tanta alegria?
São meus
Estão em mim
Fazem algazarras por todo canto
Miro-os resignado
E, descaradamente pouco se importam.
Esses versos
Filhos meus
Deixam-me acanhado, tímido,
Só não solitário
Por derramar em mim
Seus encantos.
LENTE ALHEIA
Enquanto enxergares
Pelos olhos que te deram
Não desanimes com o que vês.
Teus olhos não querem ver
As cousas que refletem da alma.
Vives de lampejos,
Acreditas na ilusão.
Você usa óculos
Num disfarce vulgar
Tua alma é cega
Teu corpo é vesgo.
Acreditas na imagem,
Na suavidade do vôo.
Tua vida é vazia
Teus valores são podres.
O anteparo que corrige
Tua miopia esconde tua visão.
Vê, por um dia!
Deixe a cegueira da conveniência
E enxergarás pelos teus olhos
O que teimas em ver
Pela lente alheia.
INTERIOR
A tua força,
Esta que o teu interior alimenta,
Não deve faltar
À mesa do desafortunado.
Se te chamo,
Ouça!
Não te prendas ao mundo
Como quem se prende
À matéria.
Será corpo sem alma.
Não lhe dei direito
À mediocridade.
Creias em ti
E terás luz.
Será luz!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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