Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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... o seu refúgio continuava a ser a poesia. Duas ou três pessoas dão pela sua presença, enquanto os outros, os mesmos que no futuro farão dele um vulto universal, passam, ignorando-o simplesmente. Mais uma vez o rótulo da loucura serviria para denegrir a imagem de um ser vivo, que renegando a inserção na sociedade preconceituosa e hipócrita, soube imprimir uma mudança, um modernismo conotado com a loucura.

Inserida por dia_marti

Nem prosa e nem poesia. Foi-se o tempo do romantismo. Nem flores e nem cantigas. Foi-se o tempo do poeta e seus versos. Foi-se o tempo das serestas. O que resta da poesia são apenas vocábulos a ermo. Palavras ao vento. Romantismo só interessa aos românticos. Ainda que os verbetes sejam insignificantes aos não leigos, o desejo de ortografar os pensamentos cabe apenas aquelas que entendem de sentimentalidade do espírito e não da materialidade da carne.

Inserida por Eduardocosta9

“Nem só de rimas vive a poesia. Para poetar é necessário muito mais do que palavras. O poeta carece de sentimentos para que os sentidos sejam transformados em palavras. E as palavras são encontradas no amor ágape. Este sim inspira leigos e loucos. E foi assim que abalroei no seu olhar. Fonte de inspiração do meu caminhar e o mais áspero influxo do meu poetar”.

Inserida por Eduardocosta9

SOU….

Sou a calmaria da onda que me afaga o rosto.
Sou as decepções que passei, dos amores que amei.
Sou as lições que aprendi das bofetadas da vida que levei .
Sou os beijos que dei nas faces que acarinhei e dos sorrisos que recebi.
Sou os lugares por onde estive, e as pessoas que conheci.
Sou a fé que carrego dentro de mim.
Sou o alicerce de quem de mim precisa.
Sou a muralha do mais fraco.
Sou os olhos cansados dos livros que estudei.
Sou a sabedoria do que aprendi.
Sou a lágrima que rola ao sabor da emoção.
Sou o coração que chora quando vê o sofrimento daqueles que nada têm.
Sou os abraços aconchegantes do amor que dei.
Sou as viagens que fiz, e as culturas dos países que conheci.
Sou os sonhos realizados, e irrealizados.
Sou a criança que habita na mulher.
Sou o coração que chora com a mesma intensidade que ri.

Soltem-se todos os pássaros presos,
que existem dentro de nós!
Para que enfim desfrutemos,
a solidão do voo a sós!
Que possamos planar sobre um mundo
todo azul, verde, branco.
Onde o silêncio lá no fundo
Tem em si um doce encanto.
O encanto de conhecer,
Independente do ser
e até do mais saber,
a delícia do Viver!

Luz maior

Eu agradeço pela falta de atenção.
Eu agradeço por não ter me dado as mãos.
Eu agradeço pelas verdades reservadas.
Extremamente agradeço aos nãos.

Asas encheram-se de plumas.
Voo em versos danço em rimas.
Cintilam estrelas no chão.
Canto a vida em refrão.

Todo belo sempre esteve acima de mim.
Aquém alem reverencio. Deus!

A dor é real
Busque ajuda!

Nos infortúnios, não se queda a abolir a fé. Esse propósito será recompensado. Deus é amor e não tem prazer nenhum em ver um filho sofrer. Os justos sofrem se modelam e se refinam; a sua imagem. Instile essa força valiosa. Temos um limite permitido de sofrência que é para podermos crescer e glorificar em meio à dor.

Ogivados


Em apenas um olhar
fomos tanto e tão pouco.
Esse olhar prendeu-te,
Prendendo-me.
E no teu medo, o meu medo.
Olhaste,
e sem dares conta ficaste...
Prisioneira. Náufraga
Perdida meio a temores.
Habitas agora os olhos meus,
e por confessar-me,
não me olhas.
Cabisbaixos estão,
fingindo desconhecer-me...
Fitam o chão.
O que a tua alma sente,
essa alma não me pertence,
se encontra passiva;
a minha cativa,
só mente e coração.
Olharas novamente,
pois o teu olhar não mente.
Não ti pertence.
Foi e será meu somente.

Deixa eu olhar os teus olhos. Sem pressa, que possa me encontrar neles. Deixa que possam eles me tomar, como fossem um ébrio a um último gole ainda pendente no copo.

Se for possível, deixa que meus olhos se iluminem nos teus, brasas vivas que consomem a minha alma com a intensidade das tuas chamas. Deixa, assim sem relutância, que esse encontro seja íntimo, como são íntimas as declarações de amorsussurradas ao ouvido, com ditos sem qualquer acanhamento ou vergonha.

Se fores amiga, demasiadamente amiga, deixa que a minha boca repouse na tua, em um encontro sensível, já pronunciado pelo abraço antecipado do olhar.

E, se amiga fores, de fato, que não mais seja, porque não a quero assim, mas mulher, que é o que tu és, desde sempre, desde que meus olhos viram as tuas formas, a tua boca alargada pelo sorriso, a tua blusa denunciando teus seios, as tuas ancas sem excessos ou perdas, as tuas formas femininas, enfim...

Mas não silencia... Tua voz doce, às vezes agitada, me invade. Deixa que as palavras não calem. Pouco se me dá o que dizem elas; quero é ouvir o timbre, a suavidade ou - amiúde - a pressa ansiosa, o enlace da tua voz. E só. E nada mais.

Ah, tu pensarás, mas o que quer ele de mim? Já não me conhece tanto? O que há de novo para tantas palavras de amor? Eu, então, acho graça nessa hora. Tu não sabes o que quero? Quero-te! Quero-te inteira, desde o cheiro que teu corpo exala até os sons que meus ouvidos não cansariam de ouvir em teus momentos de entrega, quando - aí, sim - nem palavras ao certo há, senão dizeres cujo sentido é o sem-sentido do momento profundo.

Deixa eu olhar os teus olhos novamente. Deixa que eu queira um dia encontrar neles a satisfação consumada, a paz do pós-guerra, o sonho realizado à espera do que virá. E nesse olhar, deixa que minha boca te diga: amo-te! E amando, assim, que haja um dia o repouso da alma e do corpo, que possa vir o sossego saciado e que o coração bata forte, como se batesse por duas vidas.

05.06.2018

Criticidade

Aos tolos e iletrados
Falsos leitores de poesias
Julgam-se interpretes inatos
Na sua horrenda analogia.

As artes nascem de esforços hercúleos
Da solidão à perseverança
Engaiolada num verão de janeiro
Desabrocha a criação.

Muitas vezes vivo o que escrevo
Momentos que trago à clausura
Outras vezes do nada sai o pensamento
São palavras que se amoldam com formosura.

Os asnáticos nunca saberão
O que escrevo é somente à minha interpretação
O que eles leem...
Não é mais a minha poesia.

DEIXA

Deixa que a minha alma
se comunique com a tua
Para mesmo á distância te sentir.
Deixa
a nossa alma se fundir
como o ouro
que se derrete
e volta a unir-se
no mais brilhante dourado
como o sol no ocidente
quando oscila sobre as águas
fazendo-as cintilar
em escamas de ouro

Deixa

Mágoas de Caboclo

Ah! como eramos felizes
Vivendo lá na choupana
Ao pé da serras da onça
Plantávamos milho, feijão e cana
Fazíamos as nossas festas
No lindo mês de santana

Nossas vidas com certeza
Eram um lindo mar de rosas
Vivíamos sempre felizes
Da casa para nossa roça
Mesmo nós dois sozinhos
Fazíamos nossas troças

Mas como tudo acontece
Na vida de muita gente
Que vive rindo e feliz
Alegre e sempre contente
Eu fui pego de surpresa
Pela sanha da serpente

Nunca pensei que na vida
Um dia eu fosse passar
Por momentos tão difíceis
De dor e muito penar
Com o coração sangrando
Jurando não mais amar

Meus senhores a minha vida
É dividida em duas
Uma quando era feliz
Fazendo versos pra lua
A outra de sofrimento
Jogado em plena rua

Lembro-me como tudo aconteceu
Era mês de santana
Mês de festa e alegria
Era o mês da cana
Íamos para a cidade
Passar por lá uma semana


Que semana de alegria
De festa e divertimentos
Esquecíamos as preocupações
Pra nós só tinha o presente
Logo, logo após a missa
Tínhamos divertimentos

Tinha leilões nas barracas
Apresentação de mamulengos
As disputas das rainhas
Uma do vasco outra do flamengo
Pediam ajuda a nós
Cheias de graça e dengo

Mas em uma dessas noites
Que estávamos a brincar
Notei que tinha um sujeito
Há muito a observar
Eu e minha Maria
Com lampejo no olhar

Eu fiquei desconfiado
Logo com o sujeito
Que não deixava de olhar
Como se eu fosse suspeito
Se fosse para a Maria
Era falta de respeito

Mas o tempo foi passando
E caiu no esquecimento
O cara que nos olhava
Até a poucos momentos
Pois eu queria era paz
Sem haver constrangimento

Já tinha bebido muito
Eu ria por brincadeira
Foi quando olhei pro lado
Meio zonzo da bebedeira
Maria não estava ali
Estava só a cadeira

Muito longe de pensar
No que ia acontecer
Pedi mais uma cerveja
Pra nossa turma beber
Senhores, nesse momento
Começou o meu sofrer

Esfreguei logo os olhos
Sem poder acreditar
Que era minha Maria
Que estava a conversar
Com aquele almofadinha
Don Juan desse lugar

Era sim a minha mulher
A razão do meu viver
Que por muitos e muitos anos
Soube me compreender
O que estava acontecendo
Não podia entender

Foi quando, senhores, eu vi
O cabra abraçar Maria
Eu juro não vi mais nada
Só o meu sangue fervia
Quando voltei a mim
Estava numa delegacia

Eu estava sujo de sangue
De quem eu não sabia
Só podia ser do sujeito
Autor da patifaria
Senti logo um arrepio
E se fosse de minha Maria

Foi quando o delegado
Falou com vós alterada
Cometeste um grande engano
Mataste a pessoa errada
Pois sua esposa era
Simbolo de mulher honrada

Não pude ouvir mais nada
Nada mais me interessava
Só sei que estava vivendo
O reverso da medalha
Por culpa exclusiva e total
Do crime e da cachaça.

⁠Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.

No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.

Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.

Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.

'CORREDORES'

Mórbido, ele pede para respirar. Pular da cama. Sair do lugar hostil que é um quarto de internação. Patológica, a cadeira de rodas flutua entre corredores. Amontoados de pessoas em busca de dias melhores. Olhares de condolências percebem aquele pequeno ser...

A sonda nasogástrica incomoda. As veias do corpo superam coroas de espinhos. O estômago dispersa um líquido verde desencorajador. Todos dizem que não há esperanças para o agora limitado caucasiano de olhos chamativo e sorriso atraente, apaixonado por super-heróis...

O próximo corredor cheira remissão. Sem mãos tão necessárias para apaziguar a dor. Ele é involucrado sem saber do regresso. O choro distante corta a alma. Gritos de socorro aumentam o frio que percorre a espinha de quem o espera com olhos lacrimejando...

Olhos sem reação. A apneia tenta tirar o que há de mais precioso para um pai admirado pelo filho. Aparelhos ajudam os pulmões a serem valentes. Crianças ao seu lado partem a todo instante. Mas ele continuara suplicando vida, tentando trilhar seus passos...

Hoje é um dia especial e importante para esse guerreirinho. Cinco meses passaram-se após sua passagem pelo vale da sombra da morte. Agora com dez anos e um lenço de desbravador no pescoço, a representação não é apenas pela vida, mas por todo um caminho a percorrer...

[Uma breve homenagem ao meu pequeno atrapalhado, sempre Desbravador...] Escrito em 27/04/2019.

A Rosa da Paixão
Cartas Poéticas – 2020 SC Brasil
Brotou em mim feito semente de uma flor e se espalhou. Escolheu o solo fértil do meu coração e fez a sua morada. É o amor que habita. Traz todas as sensações de pertencer a alguém. E quanto mais lhe amo mais lhe desejo.
Estão na minha carne os meus extintos felinos, eu sou outra mulher quando penso em você. Perto de ti é como se o mundo parasse para nós e em algum lugar a gente ficasse ali longe de tudo para a gente se amar em fim.
É revelador tudo isso que eu lhe digo, mas todos os sinais me dizem que é amor, que é desejo. Eu posso lhe sentir sempre que os meus pensamentos se elevam a você. A pele se arrepia, o calor sobe. Quero tirar o batom vermelho da minha boca beijando a sua, me atrever nas suas ousadias.
Sei que você lá no seu intimo me quer.
Eu cheguei a ver nos seus olhos um lindo amor de profunda clareza. Um amor que traz calmaria, aconchego. Que pede colo. De forma silenciosa você me envolveu em seus braços e eu estou sempre ali mesmo que distante de ti. Eu às vezes não sei o que fazer. Eu quero lhe sentir. Eu quero lhe amar sem ter que esperar tudo acontecer. Mas às vezes dói, muito mais que a saudade e o tempo que não pára para nós dois.
Clarisse da Costa

Inserida por cla_costa_costa

O tempo que não pára para nós dois

Eu cheguei a ver nos seus olhos
Um lindo amor de profunda clareza.
Um amor que traz calmaria, aconchego.
Que pede colo.
De forma silenciosa você me envolveu
Em seus braços e eu estou sempre ali
Mesmo que distante de ti.
Eu às vezes não sei o que fazer.
Eu quero lhe sentir.
Eu quero lhe amar sem ter que esperar tudo acontecer.
Mas às vezes dói, muito mais que a saudade
E o tempo que não pára para nós dois.

Clarisse da Costa

Inserida por cla_costa_costa

ACORDA CORAÇÃO

Destino o teu
ó coração
sem teres comando de ti.
Escondes -te dentro do peito
não querendo mostrar a dor
que te amargura a alma.
Reprimes sentimentos,
por amores que tu lá sabes.
Vives por viver
sem controle no teu comando
perambulando e cavalgando
por entre mares de ilusão.
Ardes como fogo de paixão
como faíscas levadas pelo vento .
Depositas em ti o sofrimento
de sussurros de uma voz
que não consegues que seja tua.
E assim te deixas vagar
caminhando pela gélida noite fria
Buscado quem te devora.
Segues os sussurros do vento
que actua como pacificador.
Mas ele, nada te traz.
Só te traz tormento e dor!

Ouve-te ó coração
e pergunta -te se vale a pena(…)
Viveres nessa ilusão!

Acorda ó coração…. que amanhã é outro dia!

Inserida por celia_da_fonseca

Cântico à Primavera!

Ao romper da madrugada
assim que o sol acordou;
caminhei pelos verdes prados!
Sentei-me junto da azinheira
onde o orvalho ainda humedecia;
e as abelhas zumbiam!
E da copa da azinheira.
passarinhos chilreavam
cumprimentando o novo dia!

Um malmequer para mim olhou
quando na relva me sentei…
Logo suas irmãs;
para mim sorriram em mil pérolas de fulgor
com que perfumavam a aragem ridente da madrugada!

E mais uma vez: - o malmequer para mim olhou!
E atrevido me perguntou
de que cor gostava eu de ver a
Primavera sorrindo?

De amarelo! - Respondo eu !
que é cor da alegria e da amizade!
Logo daquele campo matizado….
Suas irmãs
para mim sorriram (…)
todas de amarelo se vestiram,
e em uníssono cantaram .

Viva a felicidade!
Viva a amizade!
Viva a Primavera!
Viva a estação das flores!
Viva a estação da alegria!

Inserida por celia_da_fonseca

Poeta da madrugada

Ei...Psiu... Isso! você, mesmo, jovem poeta!!!
Que rima procuras nessa madrugada?

Que sentimento queres trazer às pobres almas que o leem?

Entre o amor correspondido e a solidão enrustida qual preferirás?

Trarás o mel ou o fel aos que o devorarem?

Será uma palavra de sapiência ou para quem tem paciência?

Decida-te.

Inserida por wagnerls

Borboleta de vidro

Ela é rara ela é única ela é linda gosta de flores belas porem prefere as com toxina e isso faz ela se tornar toxica é claro mais ao mesmo tempo é o que faz ela se tornar unicamente linda suas asas são transparentes deve ser cor de poesia parece até um ser não real suas asas quando expostas ao sol reflete como se fosse um vitral ela é rara na natureza muda a vida de qualquer um com a sua delicadeza mas que surpresa tão linda tão rara porque aparecestes para min com sua grandeza deve ser coisa da natureza o destino já teria escrito que iriamos nos encontrar nessa vida com certeza tive você em minhas mãos apreciei cuidei me deslumbrei chorei com a sua beleza e com a dor de saber que a vida é passageira logo em seguida te soltei deixei ir livre como tem que ser você nasceu livre como a natureza por que aparecestes para min com tantas possibilidades de lugares para conhecer nesse mundo foi logo parar em Osasco numa simples casa em plena terça feira isso me deixou com uma dúvida mais ao mesmo tempo com uma certeza mal sabia eu que os anjos se comunicavam frequente mente com a gente através das borboletas como um guia espiritual que quando bate as asas afasta todo mal por que aparecestes para min será só uma mera coincidência simplesmente deixei a janela aberta e o vento fez com que você entrasse na minha residência não, não pode ter sido uma coincidência quero acreditar quero acredita que não veio em vão quero acreditar que veio para trazer transformação veio para trazer harmonia recomeço mudança e renovação como a sua vida uma verdadeira metamorfose que reflete a nossa própria transformação e com certeza a mudança já é uma certeza como a vida de uma lagarta que se rasteja que apesar de não ser tão bonita cria asas e voa com a sua grandeza mais mesmo assim nunca deixa de ser uma efemeridade da natureza mesmo que isso seja uma certeza não quero que seja assim apesar de deixar você partir quero para sempre cuidar de ti e continuar apreciando a sua grandeza você é uma borboleta livre para voar para onde a vida te chamar livre para conhecer um novo lugar aonde quer que vá e pelo cominho enfrentara muitos desafios muitos perigos o mundo é tão grande e ao mesmo tempo é um moinho quero sempre está perto de ti mesmo sabendo que você é rara apareceu em minha vida quando a vi sabia que já estava de partida voe alto e cuidado com os perigos pois as suas asas são de vidro ...

Inserida por guilherme_barbosa_1