Contexto da Poesia Tecendo a Manha
Todos os erros que cometi foi na busca de acertos incessantes, gritantes. Quanto mais quis ser surpreendida, mais me decepcionei. Não estava vendo. Não estava percebendo. A maioria das pessoas agem como se eu fosse um objeto que se compra na seção de jóias, de artefatos raros que precisam ser deixados na prateleira, apenas para apreciação. A gente sempre quer muito do outro, o ser humano nunca se sacia. Somos todos um bando de egoístas disfarçados de humildes. Claro, tentamos sempre ir contra essa lei, mas infelizmente é um martírio ao qual temos de viver. Me idealizam e me julgam, antes mesmo de eu me apresentar, a maioria tem uma ideia na cabeça como querem que eu seja, não como eu sou. É difícil ser meramente humana, já que na maioria das vezes sou forte até mais, insensível(só por fora) e cabeça-dura. Não tem como entender que tudo isso é apenas uma proteção contra esse mundo desgastado repleto de sanguinários a espera de uma presa desesperada? Correm, fogem, se amedrontam - esse ritual sempre se repete comigo, inúmeras vezes - mas, pra tudo na vida se tem um jeito. Eu não estava vendo. Não tinha percebido que a questão não é o que os outros pensam de mim e, sim o que eu sou. Dá pra entender que eu sou espírito, alma e não carne? Tudo isso é supérfluo, morre, se degrada e vira pó, apenas. "Do pó viemos, ao pó retornaremos?" Eu ainda erro muito e, vou continuar errando, mesmo tendo amadurecido e crescido com muitos tombos e tropeços na vida. É, só que me deu vontade de poder conversar por horas e horas com alguém que tentasse me compreender e percebesse que sou uma simples humana brincado de ser gente grande.
Sabíamos exatamente no que aquilo ia dar, mas apesar dos apesares, tínhamos fé que a insegurança iria nos deixar, um dia. Nós nos seguramos no ar, ou melhor, na falta dele. Já estávamos cansados, queríamos algo diferente. Alguma coisa que trouxesse felicidade misturada com calmaria. Tinha chegado a hora que seguiríamos caminhos diferentes, nossas jornadas seriam opostas e, nossa vida andaria para frente. Porque nós dois sabíamos que a magia tinha acabado. Agradeço por ter sido na hora certa, assim temos boas coisas a recordar e, muitas risadas a repassar. Durou o suficiente para se tornar lembrança, história e recordação. Não doeu tanto assim, não nos matou, não nos deixou desamparados e, foi a vida que nos fez entender que nós tínhamos um prazo de validade. Ainda posso ver seu sorriso de lado numa visão embaçada do quanto ela se parecia com a natureza, enquanto me dava dores de cabeça. Nos vemos - vez ou outra - conversamos e, até irritamos um ao outro, só que não é mais como era. Nós queremos mais e, não é porque somos egoístas, mas porque nosso rumo agora é amadurecer e crescer e, isso significa nos separarmos. Separação não significa dizer "nunca mais", não é um adeus. Só tenho a agradecer a ela por todos os momentos bons, por todas as brigas e desentendimentos, por todas as gargalhadas profundas, por todo o medo que tivemos desse dia chegar, por todos os abraços que nos tiravam do chão, por todas as surpresas e por todas as decepções, por todos os passos que dávamos juntos. Ela me transformou, me fez ser alguém melhor, mesmo que indiretamente. Ela fez meu mundo cor de arco-íris. Ela marcou vários capítulos da minha história e, é por isso que temos que nos deixar partir, para que um dia nos encontremos numa esquina qualquer dizendo o quanto foi bom termos nos esbarrado ali, há alguns anos atrás.
Zé o poeta burro, sem saber ler e escrever vivia sentado ao muro, ouvindo da noite seus murmúrios, apaixonado o poeta burro, sem palavras ou sussurros, de atos calados e astutos, confiante e de olhar distante, zé burro assim como era chamado, afastado de tudo e influenciado por nada, assim me lembro dele e da poesia calada que fazia e eu digo burro mesmo é quem não lhe entendia
Às vezes, me sinto parte de outro mundo, é quase como se a realidade a qual eu vivo agora, não fizesse mais sentido, não tanto assim. Há tantas coisas as quais se viver, tantos mundos aos quais conhecer, tantas pessoas que podemos ser, que fica difícil escolher. Prefiro não escolher, prefiro ter um milhão de opções e mesmo assim não ter escolhido nada. A cada lugar que eu vou me sinto diferente e, não quero mais voltar, mas mesmo assim não consigo me deixar para trás, não tenho a vontade de abandonar minha vida como ela é agora. É estranhamente confuso. Tenho sentimentos que jurava que estavam mortos, desfalecidos, enterrados. Eu consigo sentir a vida, consigo pegar a luz do sol que passa pela minha carne e, quase sou materializada com o próprio vento. Conheci um mundo que o preço não é nada comparado ao valor e, que não importa o que você vista ou o que já tenha feito na vida, mas sim quanta educação e respeito cabe no seu bolso. Nós temos a chance de recomeçar, reconstruir, realizar, basta querer. Não sei quantas pessoas há dentro de mim, quantos jeitos se pode viver, quantas alegrias e sofrimentos eu aguento, ou quantas pessoas posso fazer feliz, só sei que as possibilidades são infinitas e, se esse desejo que tenho dentro de mim for tão grande quanto àquela vida que eu sinto há quilômetros daqui eu poderei ser mil e umas em uma só.
Eu gosto de ser gostado. Gosto do chegar do chegar meu, que aprisiona os olhos teus. Gosto de paixões insanas, loucas, depravadas. Que façam meu coração uivar para o luar que insiste em me tentar. Fico louco com seu olhar somado a tua voz à falhar. Quase para de respirar quando o calor do meu corpo vem te dominar. Sedução no frasear para a lábia te encantar e você nos meus braços parar...
Fazemos festa e depois nos afastamos. Voamos em bares cheio de gente e às vezes ficamos sozinhos com nossos pensamentos. Nos encontramos nas montanhas, nos castelos em ruínas. Somos um grito silencioso, a doença e a vacina. Então não morra...Viva. Seja livre e voe pra perto de mim, por que nós somos anjos. Somos tudo; somos nada. Somos o medo, o orgulho, os conflitos e a confiança. Eu confio em você e você confia em mim. Somos treva e iluminação. (Trecho do poema Essência dos anjos - Jótah)
"Seu jeito tão vertical de ver a vida, sempre tão para cima... Me fez ver que você é a auto ajuda que meu coração precisa... Sempre deixarei você ser minha terapeuta ou um tipo de guria amorosa, mesmo que eu não me envolta numa espécie de fenômeno encantado, pois eu já me encontro em plena magia... Vejo sol nos seu olhos..." (...)
"Por mais que a lua me envie suas parcelas. Simplesmente sinto que algo não chega. Por mais que aquele algo pareça que preencha tudo. Ainda continua vazio, quero sempre mais. Porque as luzes me encantam e levam meu pensamento para além de mim. Ai vejo que as janelas olham. Já que há tanta coisa para conhecer, tantos lugares para estar. É tanta beleza para trilhar, que saio a querer dar um passeio pela vida..." (...)
"... Sou um mero fantoche da vida, como se estivesse preso a camisa de força do seu amor. Ao acaso vejo que as coisas foram acontecendo magicamente... E pela centésima vez na minha vida, terei que contar com a sorte, por nas mãos de Deus e esperar que algo maravilhoso se forme... Já que as coisas não foram ao acaso... Te coloco mas mãos do destino para ele me devolver você." (...)
(...) "Meu romance por você não é de hoje. Eu me lanço em tudo. Nos abraços, no seu sorriso ensolarado. Esta intrínseco na alma... Eu abraço o sol, mergulho no brilho dos seus olhos. Me lancei na beleza da sua alma. Você me faz sair fora da caixa e pegar a luz. Agora deixei a luz entrar... Sua voz e seu jeito são um tipo de chamado, então nos atiramos um no outro e simplesmente senti que estou envolvido em todos os seus abraços. Suas meias palavras me obrigam a ser inteiro. Meus olhos disparam como um flash ao te ver e sua presença dá um nocaute em meus olhos. Seus dramas embaraçosos me desconcertam em blefes banais. Você faz meus impulsos nervosos bagunçarem minhas sinapses. Faz minhas veias pulsarem, atacando todos os meus instintos. Te vejo no ontem, no hoje e em todas as manhãs. Movimenta meu coração vai! Agora sei porque meu dia brilha ao te ver..."
Das sombras desde universo exergo ao todo e a tudo, desde antes de me nomearem tempo. Desde antes de qualquer momento, eu sou o instante, o minuto, o olho do universo absoluto, a visão de criança. E a este eu cabe gravar na história a sucessão do todo. E a quem desejar um pedaço de estória fica a tarefa de tomar uma parte do tempo.
Brecht que me perdoe, mas o pior analfabeto é o analfabeto poético: ele não vê, não sente, não se dá conta da vida ao seu redor. Ele não sabe quando os ipês amarelos começam a florir, o dia em que haverá superlua, o instante em que um afeto se transforma em amor. O analfabeto poético se orgulha e estufa o peito dizendo que não tem tempo para essas coisas. Não sabe que, da sua ignorância poética, nasce a frieza, a ingratidão e, o pior de tudo, a falta de vínculos com o resto da humanidade.
Sou MÚSICA que um dia alguém cantou; sou o LIVRO que um dia alguém leu; sou a PARTITURA que um dia alguém tocou; sou a MEMÓRIA que um dia alguém nunca entendeu; sou um QUEBRA-CABEÇA que um dia alguém desmontou; sou o ESPELHO que um dia alguém olhou , e ao sair esqueceu de quem era; sou uma FLOR que um dia alguém cheirou e levou o meu perfume; sou um PORTA-RETRATO que um dia guardei sua imagem; sou ÁGUA que um dia lavei as dores mais profundas de alguém; sou um RÁDIO onde expus tudo o que penso; sou uma CANETA que um dia escreveu em sua vida; sou um TELEFONE onde você ligou quando precisou e desligou quando eu precisei; sou um BAÚ onde levo comigo a minha história de vida com seus respectivos capítulos : DORES, DILEMAS, ALEGRIAS, LÁGRIMAS, SEGREDOS, SONHOS, DESEJOS, VITÓRIAS, DERROTAS, PERDAS… E assim SOU EU.
Adormeço na certeza que no aconchego do meu coração você está. Quieto ou agitado não importa. É ali que contemplo quão grande és! Caminhas por dentro de mim, acariciando os desassossegos da vida, levando-me a continuar mesmo que venha o desânimo. És a essência de todos por aqui. Não importa a forma que demonstres o quão precioso és. As vidas onde você habita são repletas de cor, pois sabem valorizar você, AMOR.
[...] Adoro quando o congelante e deixar parado dela me fascina. Eu queria ser assim, tão tô nem ai. tão seco e tão sem sal para o açúcar dos outros. Tão seco e ríspido. Quando ela me deixa sem fôlego me dá mais ar ainda para suspirar e ter forças para sair do lugar em que eu estava paralisado. Ela chega e parece que já inflige: - Deixa entrar nas retinas. - Vou falar dentro da sua cara. Te provocar um desconcertamento e inquietude posterior. Te levantar mesmo te deixando pesado com minhas palavras, gestos e atitudes, para depois do costume te deixar tão leve como você nunca foi. Depois que o brilho dos meus olhos te ofuscarem como raios luminosos alguma coisa vai clarear em você como feixes luz. É tão bom quando ela deixa um silêncio dentro do meu ouvido. O simples olhar dela me desembrulha todo. A presença dela quando estou sem assunto me faz ter um diálogo inteiro. Ela é o pacote inteiro e não pequenos pacotinhos que vem tão sem nada. É tão articulada que simplesmente me desentala, desentope. Ela é tão assim... Um assim tão cheio de coisas. Tão cheio de algo. Ela é a desordem que organizou meu coração e a encomenda da entrega que eu queria todo dia... Adoro quando ela chega tão enigmática e coloca um rosto na voz. Quando ela chega com aquele jeitão tão cheia de trejeitos. É como se o jeito chegasse antes dela impondo seu encanto contagiante. Então ela me deixa sem jeito, depois eu me ajeito e a levo com jeito para o forte do meu peito.
Sentimentos verdadeiros são imortais. Por isso, quem ama sofre. Se não houvessem sentimentos não haveria dor. O amor é silencioso. Ele é inocente e teimoso. Mas não existe erro em amar. O amor nasce daquele que quer que realmente aconteça. A dor surge daquele que não sabe o valor de ser amado.
Meu coração está aos pulos, ouço suas batidas fortes e convictas a cada segundo(Tum tum, tum tum), por sua causa? Sim. Ou não. Aliás, sim! Você me fez matar um inseto, mas eu sempre desacreditei daquelas propagandas que dizem que mata na hora. Não mata! Não mata e aí eu entro em pânico e meu coração pula, acelera, parece que vai sair no momento em que eu soltar a respiração. A culpa foi sua, não foi?! Você me fez ir até lá e matar. Então o motivo do meu coração estar palpitando desesperado até agora é você. Minhas pernas tremem, seguro numa mão o spray mata insetos e no rosto um sorriso estampado da vitória, a princesa está a salvo e o herói merece um beijo. Um beijo e um sorriso. Da cama você apenas ri e reclama do mal jeito do seu herói criança, do seu pequeno tesouro. E então desmonto a armadura e deito ao seu lado, afirmando que esse é o melhor lugar que se possa estar, ainda mais depois de uma guerra tão cruel que acabara de ser travada. Mereço outro beijo só de lembrar. E assim se criou o para sempre, por causa de insetos extremamente perigosos e recompensas deliciosamente apaixonadas. E então completamos mais um dia, sem estarmos nem um pouco exaustos um do outro, sendo felizes da maneira mais fácil e apaixonada. E se quer saber, eu acho que o príncipe não lutou contra uma fera enorme e depois salvou a princesa, como está nos contos de fadas. Em segredo, eu acho que ela estava com medo de um inseto também.
Pálpebras cansadas de dormir agonizam-se na minha face diante do espelho, lábios se ressecam ao passar das horas e a língua trêmula solta palavras desconexas. Ombros arqueados sem fardo algum para carregar, pés cansados sem trilha para andar, joelhos dobrados - pausa pra respirar. Estou repleto de ausências.
Eu finjo. Finjo muitas coisas. Me faço de forte para ninguém me ver caindo. Me faço de fria para não derreter na mão de qualquer um. Tenho vontade de arrancar tudo isso que me prende e me libertar. Eu quero poder dizer que amo comédias românticas, e espero uma visita inesperada no domingo à tarde. Quero poder retribuir as palavras e o afeto que me dão, sentir que não vou cair assim que mostrar meu calcanhar de Aquiles para você. Sou apaixonada por abraços e sorrisos durante o beijo. Não resisto a me encher de esperanças quando nada parece dar certo. Não ligo de me importar ou me machucar, mas continuo guardando essa joia que eu possuo, dentro de mim. Não é justo comigo. Não é justo com os outros. Quero ter a coragem de gritar para o mundo que meu coração é quentinho e macio, e que quero ser protegida a qualquer custo. Se me dessem um pouco mais de atenção, àquela atenção que te tira a atenção porque o outro perfurou seus mais profundos segredos e medos, eu tenho toda certeza do mundo que poderia virar uma abóbora às doze badaladas da meia noite.
Ela se sente rejeitada pelo mundo, não que ela seja rejeitada literalmente, mas sua mania de se isolar acaba resultando nisso. Sempre cometendo os mesmos erros, ela não consegue mais fugir de si mesma. Quebrada por dentro, intacta por fora, e querendo desesperadamente encontrar a razão de tantas coisas que já lhe aconteceram. Erros, seus erros. Não há ninguém em casa, então ela mente e volta para as ruas amaldiçoadas. Não há ninguém para enxugar suas lágrimas, ela está perdendo a cabeça e não há ninguém para salvá-la. Ela perece. Definha. Expele lentamente o veneno. Ela se perdeu dentro de si. Ela quer ser salva. Quem a encontraria largada no pavimento obscuro de sua alma vazia?
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