Contexto da Poesia Tecendo a Manha
As sensações possuem algo de sagrado, de fascinante, de fantástico, qualquer tentativa de expressá-las é uma cópia imperfeita, escondida na barreira intransponível que existe entre, o infinito universo interior da sensibilidade, e as limitadas palavras de qualquer idioma. Há algo de belo, de insano, algo de perverso no poeta, ao explicar o inexplicável.
"Sempre que saio só, fico cheio de pessoas e de mim mesmo. Eu mesmo sempre me preencho e aos poucos vou me complementando de outras pessoas, de sonhos, de papos sempre iguais, de casos, de histórias, de alegrias e até mesmo de outras vidas. Vou me completando até mesmo do que esta incompleto. Apanho o vazio dos outros, coloco na minha bolsa... depois só fico com a felicidade." (...)
"Às vezes eu não sei se sou mais apaixonado pelas pessoas ou pela vida. Só sei que tenho uma paixão por ambas. Sei que também sou apaixonado pelo amor e pelo fato de estar apaixonado. Importante mesmo é estar apaixonado pela maravilha de viver e pode mostrar esse tipo de amor para mundo lá fora..."
O fato é que não era você tudo o que eu sempre quis, mas sim que em cada detalhe seu havia simplesmente tudo o que eu sempre quis. É... eu realmente não preciso que você fique, não vou implorar pra que fique, mas eu gostaria muito que ao meu lado você ficasse, eu realmente adoraria do fundo da minha alma se ao meu lado você ficasse.
Como poderia eu julga-la por não ser uma mulher amorosa,dedicada e intensa, sendo que até hoje não te mostraram o que é isso?! Então venha aqui e me abrace minha pequena, vou segurar o seu mundo pra que você possa desabar quantas vezes precisar até que sua mente esteja finalmente serena e tranquila e em sua face não se encontrem mais lágrimas, pois só cercada por carícias que sentirá vontade de acariciar, pois só cercada de amor que sentirá vontade de amar. Todos nós precisamos de um porto seguro, de algum lugar pra voltar, porque até mesmo os maiores, mais fortes e mais independentes navios, afundam em um abismo sem um pouco de cuidado, sem um pouco de carinho.
"Eu viajo... Nem sei onde vou. Meus olhos até param. Algo me leva pra longe... Nem sei para onde os olhos e a cabeça vão. O brilho dos nossos olhos salta e essa parte para o mundo. Parece que nossa voz está explodindo. Emoção contida no peito. Uma explosão de sentimentos e sensibilidades. É como uma mágica em que vou flutuando sabendo que vai se formar um mundo maravilhoso para nossos dias. Seu olhar me levanta. Nunca mais quero sair desse encanto. Algumas pessoas são simplesmente, "pequenos paraísos." (...)
Você me mandou um poema por mensagem hoje, nenhum bom dia, nenhum interesse de como eu estou apenas o poema. Você sempre soube da minha paixão por poesia e achei engraçado porque eu nunca contei isso a nenhum cara que me relacionei porque sempre achei que eles poderiam pensar que eu era uma “romântica-não-me-toque”, mas pra você eu disse, na primeira conversa longa que tivemos eu já tava soltando todos os meus segredos numerados e infantis. Você sempre conseguiu arrancar tudo de mim, minha melhor risada era sua, era tão sua que eu guardava as coisas engraçadas que eu ouvia pra contar pra você e rir com você e rir da sua gargalhada ‘soluçante’, minha melhor dor era sua, porque na verdade tudo em você me doía, quando você tava longe me doía a saudade, quando você estava perto me doía o tanto que te queria e nunca poderia ter, porque eu queria teu sangue nas minhas veias, eu queria tua respiração ofegante sobre meus poros, eu queria teus sonhos derramados no meu cansaço e querer demais é o caminho mais rápido para a frustração. Me assusta o modo que fico feliz quando você se lembra de mim, eu sei que de vez em quando você lembra, porque minha intensidade sempre foi o seu refúgio preferido quando você ta mergulhado na sua vida vazia. Eu com minhas manias você com suas certezas, eu te querendo pra agora, você me guardando no de vez em quando, eu te amando aos gritos, você me amando pelos cantos. Você sempre duvidou da gente, me lembro do dia que você me disse “e se eu me apaixonar por você? caminho sem volta”, prendi o choro e abracei você: Eu te espero na volta. Li o poema e comecei a pensar em uma resposta, agradecimento pela lembrança mas depois me lembrei o quanto você sempre gostou da minha transparência, de como sempre fui clara com você sobre tudo, se não era clara com as palavras era com o olhar, eu nunca menti pra você e decidi não responder, porque nada que eu falasse caberia no que eu queria dizer, porque nenhum agradecimento resumiria tudo que sinto em saber que você ta aqui, não aqui, mas ao alcance, ao alcance de toda essa minha saudade.
A vida vem... Voa na sua cara, passa diante de seus olhos e você fica ai preso ao chão, como se estivesse numa camisa de força. Respire novos ares. Não se sufoque na fadiga olfativa de sentir sempre o mesmo cheiro da mesmiçe de sua vida. Ei! Condicione sua alma. Dê um duplo twist carpado. Tente planar nos ventos que sopram de outros horizontes. (...)
O branco sempre me trouxe calma, serenidade e até uma ponta de tranquilidade quando se diz respeito ao mundo barulhento e hostil que se vê do outro lado do quadrado de vidro na parede do quarto. Convenhamos que o branco é um tanto quanto vazio, como eu. Um eco, um vácuo. Mas há quem diga que o vazio tem seu lado bom. Deixa que da minha tristeza, tomo conta eu. Prefiro ser triste sozinha a ser triste acompanhada, é horrível que fazer outra pessoa ser triste ao seu lado.
Uma das minhas maiores vontades é morar sozinha, não pelo incomodo diariamente causado, mas é que o silêncio sempre me caiu bem. Gosto de deixar o rádio baixinho ligado, enquanto tomo um banho demorado e deixo minh’alma sentir cada gota que escorre. Sem bagunças, sem chiados, sem reclamações. Não é bom se sentir sozinho, mas também não é ruim. Conto também com o fato de não saber lidar com relacionamentos, porque, convenhamos que não há nada pior que se sentir sozinho estando ao lado de outro alguém.
Deixe-me brincar que te amo, deixe o dia passar como se fosse o meu último, em que o vazio me preenche mais que a tua presença inventada diante do espelho e do futuro que se escancara a minha frente. Deixe-me sorrir e não ser cruel com as poucas pessoas que me cercam, deixe que a frieza eu guardo para a madrugada onde me encontro com os meus “eus” preexistentes e vagos em minha lembrança já torturada. Deixe que eu arranjo desculpas e palavras para poder ficar só, deixe que a música me transborde e me acalme. Deixe que as noites de angústia por si virem melancolia e que a mesma se desfrute da minha solidão e me chame para dançar. Deixe então que eu escolha o melhor terno azul celeste e a gravata mais branca que tenho guardada, branca como o fundo dos meus pobres olhos que ainda se emocionam com a melodia. Deixe que eu procuro os sapatos no guarda-roupa ou embaixo da cama, afinal, fui eu quem a solidão veio chamar para ser par de dança. Deixe-me. Deixe-nos a sós.
Não estou lamentando sua ausência, não estou te gritando aos quatro mundos. Estou apenas aqui, quieta, calada, nem feliz, nem triste. Estou aqui. Não estou atrás de você, mas também não desisti. É que correr atrás nunca foi um dos meus dilemas. Não é bom estar sem você, assim como não é ruim estar só.
O telefone está lá na bancada, na porta não há quem bata, a brisa invade a janela e sorri, e baila, e dança, e se vai. A maresia traz calma, um silêncio reconfortante. Não existe mentira, enganação, falsidade, nada. É só você e você, sendo feliz uma vez na vida e imaginando ser feliz pra sempre.
Bati a porta e o estrondo foi tão grande que o porta retrato caiu e espatifou no chão. Pisei entre os cacos e nem percebi que estava machucada. Me joguei na cama e fiquei ali inundada de silêncio, de vazio, de nada e respirei fundo. Depois de horas catei os cacos, meus e do vidro, e joguei no lixo. Era hora de recomeçar.
Prefira amadurecer a crescer. Ninguém diz quando se precisa ser forte, não temos um manual passo-a-passo, mas não interessa. Ou nos arriscamos, ou pecamos. Achei que seguraria a barra por mais tempo, pelo visto me enganei. A impulsividade é instalada em mim, e a paciência já criou asas e partiu há muito tempo. Deveria ter sido mais cautelosa, afinal eu pude evitar muita coisa, mesmo sem saber o que estava por vir. Fui teimosa, fui desatenta, e agora? Bom, vou pular essa parte. Eu pensei que nós daríamos um jeito nisso, só que vi que essa é uma via de mão única, e não se pode ir e vir quando bem entende. Eu sou frágil, não do tipo frágil como um vidro, mas frágil como alguém vulnerável ao outro. Não sou capaz de me expor, nem que seja por uma causa nobre. Não sou assim! Sofro em silêncio, abro mão das minhas vontades, odeio aparentar força e na verdade ser fraca. Continuo insistindo nessa besteira de fingir que sei lidar com sentimentos. Não sei e ponto! Só, que às vezes precisamos encarar de frente a vida, e agora a vida está me dizendo: “Chegou o momento de deixar seu eu anterior, para começar a lutar como alguém que já amadureceu o bastante para não desistir”.
Sou impertinência, sou motivo de choro e de risos, sou música, sou filme, sou livro, sou eu dentro de você, sou seu infortúnio e sua paz, sou teu tudo e sou teu nada, sou aquilo que está na sua cabeça e em seu coração. Sou céu estrelado e dia chuvoso, sou feio e sou charmoso, sou duas, três comparações, as duas, três da madrugada. Já te tirei o sono, já fui seu dono, não faço sentido, mas pra que sentido para um sentimento, sou o amor, sou paixão, sou eu quem está em teu coração.
Se um dia essa lembrança se resumir ao pó, você queimará meus livros e eu queimarei os seus. Prometo não carregar mágoa do que não houve dor, pois é verdade, Maria, nada disso me dói. Só me perdoe se não te alcancei a tempo ou até mesmo o suficiente. Compreendo suas linhas brancas e todas as vezes que fala sobre mim.
Ela não serve para ser simples, muito menos delicada. Isso não é com ela. Ah definitivamente não, mas só de sentir aquela risada e ouvi-la dizer que sua barriga até dói de tanto rir, eu esqueço que muitas vezes ela parece um garoto. Já fez tanta coisa naquele cabelo - agora, cor de ferrugem, que nem ao menos sei como aquilo ainda não caiu de sua cabeça. Eu não a entendo. Depende da ocasião, ela se veste como uma rockstar decadente, sempre com aquelas botas de couro, outras vezes parece uma hippie, que ela chama de bohemia. “- Não é hippie, é bohemia chic, sua anta!”. E, lá vou eu mais uma vez fingir que entendo, enquanto penso que ela é linda naturalmente, ela é linda de qualquer jeito e isso é uma droga. Meu Deus, como ela complica as coisas! Nossa, ser complicadinha é um modo de ser fofa, mas ela ultrapassa os limites possíveis da galáxia. É uma mimada irritante, que me olha com bico e faz birra, sério! Não sei se amo isso, acho que detesto. Ah, e como detesto, ela não podia ser simples? Mas, aí lá vem ela - vez ou outra, me provar o contrário, com o mais calmo semblante de quem sabe que é extremamente complicada e, se sente envergonhada por isso. Eu não nasci ontem, sei que estou numa situação delicada no momento, eu amo essa doida varrida, mas estou apaixonado por outra. Ela já disse que me ama e eu respondi que também a amo, mas ela sabe que não é do mesmo jeito . Talvez tenha razão. Talvez, dessa vez tenha se tornado uma mulher racional e entendido o recado. Apenas, fico me perguntando como seria a vida com ela do meu lado? Fico querendo descobrir se valeria a pena largar a amizade para termos mais. Só sei que se fosse com ela, com certeza, cresceríamos juntos e garanto que nem um dos nossos dias seria sem graça, mesmo essa idiota fazendo piadas irônicas sem sentido.
Querida Valarie, eu não sei muito bem como dizer, depois de tantos anos, que te amo. Sei que muitas vezes agi com imprudência, não pensei na hora, não medi esforços para escolher a parte mais fácil, mais apaixonante da vida. Eu cometi muitos erros, mas agora sei, que foi tentando acertar. Nós somos amigos há décadas e, você me conhece como ninguém. Você é um tanto quanto irritante, manhosa, e dramática. Ri de tudo e isso me deixa nos nervos, mas mesmo assim é um raio de luz em pessoa. Você é a chama das esperanças, você me ensinou a correr atrás dos meus sonhos, a nunca desistir, a tentar ser grande quando tudo que eu queria era ser pequeno. Nós crescemos juntos, nós brigamos juntos, nós gritamos um com o outro, nós ficamos em silêncio por horas, nós desistimos e lutamos pelo que a gente tinha. Digo, que nós fomos testados ao limite. Choramos, rimos, cantamos, contamos histórias, dançamos, brincamos na chuva, xingamos, cuspimos, lutamos (literalmente). Cara, como isso é complicado. Eu não sei descrever o que é o amor, muito menos se o que eu sinto vai durar a vida inteira, mas eu só sei que encontrei você quando ninguém mais estava te vendo. Sei que você não queria me amar e, eu também não, porque já fiz isso, lembra? Você me disse que a gente não pode procurar alguém que nos complete, precisamos ser completos sozinhos para assim sermos infinitos com o outro. Você odeia promessas, mas eu quero te prometer que não posso te prometer nada. Quero que dessa vez, você acredite em mim. Eu sei que dói, Val, sei disso. Só que dessa vez eu sei como fazer dar certo, eu sei como lidar, e se eu fizer alguma besteira também sei como concertar. Eu quero que seja com você, porque nós somos melhores juntos, e é com você que quero tentar. Eu quero uma chance e, nada mais. Preciso dessa chance para te provar que sou capaz de transformar duas crianças em dois amantes.
Eu não quero ser mais a metade de ninguém. Não quero ser a metade da laranja, a parte que falta. Não quero ser uma paixão marcante, a garota que beijava bem, a mulher estupidamente incrível que não pega no pé, que não reclama, que não briga. Não quero ser um robô, nem uma boneca inflável, tão menos quero ser uma relíquia. Não quero ser oito ou oitenta. Não quero ser 1/3 ou 1/8 ou meio ou dois quartos. Não quero nada disso! Não quero ser o primeiro amor, o primeiro beijo, o primeiro abraço, a primeira decepção. Não quero marcar as pessoas. Eu não quero ser uma lembrança, um momento inesquecível, uma memória boa. Não quero ficar guardada, não quero ficar presa, não quero virar mágoa ou decepção. Eu não quero ser um capítulo, não quero ser história, não quero ser um livro. Não! Não, eu não quero nada disso! Eu já fui tantas coisas. Já fui amiga, já fui irmã, já fui a garota dos sonhos, já fui um desejo, já fui o deleite de alguém e já fui princesa num cristal. Já fui metade, menos do que isso, já fui mais, mas ninguém quis. Já fui interessante, quieta, misteriosa, delicada, engraçada, muleca, aspirante a stripper. Já fui tantas coisas, mas nunca fui inteira. Nunca fui tudo. Não faço parte de nenhum presente, muito menos pertenço a algum futuro. Sou filme, mas não vida. Sou canção, mas não poema. Sou memorável, mas não passo disso. Eu não quero ser isso ou aquilo, eu quero ser uma pessoa, ou melhor, eu quero ser A pessoa. Eu quero estar viva na vida de alguém, eu quero estar presente, eu quero ser inteira, eu quero ser aceita, eu quero poder mostrar quem eu sou sem ter que virar apenas uma boa recordação, uma aventura inesquecível.
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