Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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7944 km , essa é a distância que nos separa, é tempo não?
Você pode imaginar oque faríamos com tanta caminhada,? O quanto o corpo iria cansar, quanta água teria de tomar, quantas pessoas observaria nesse trajeto, a diversidade que veríamos, as reflexões que passariamos a ter, são 7944 km, é longe não?
Iria atravessar o oceano atlântico, se tivesse que nadar, será que chegaria ileso? É engraçado, com tanta gente próxima, ter interesse logo em quem está tão longe, mas eu percorreria, percorreria para tomar um café da manhã contigo, para passear no parque que você me mostrou, para
Te ver adormecer, para te ver acordar, para te beijar
Pra sentir teu cheiro, escutar a tua voz não por uma ligação, mas pessoalmente, parece loucura, tanta gente perto, e meu coração foi querer flertar rs, com uma pessoa dê tão longe, é contra minhas regras, ahahahha, é contra tudo que eu imaginaria, ou sonharia ter, mas é do coração, e eu desde que te conheci, venho aprendendo a seguir ele, ele vive batendo aqui no meu interior , e diz , vai em frente, por mais que um dia vá doer mais que estar longe, vá em frente!
Esse meu coração não sabe calcular a distância, só pode estar louco, mas esse meu coração enxergou algo que meus olhos não vêem, enxergou outro coração que por mais que esteja distante, está próximo, tão próximo que sinto perto!
Até então eu te agradeço por estar me ensinando a ter paciência, por estar me ensinando a ter calma, e por estar me ensinando a gostar de você além do carnal!

Ditos e feitos

Coloco
Tiro
Penso
Digo
Ando
Caio

Dou mais do que posso
Para quê?
Faço
Mas não recebo
Digo
Não me ouvem

Não me ouvem
Me escutem
Por favor
Me escutem
Romanos, amigos, compatriotas
Me escutem

Eu não brinco
Eu não finjo
Eu não existo
Mas eu sou
Eu digo, eu tenho opinião
Eu choro, eu morri

Meus olhos derretem
Minha boca salga
Meu rosto é correnteza
Meu nariz não uso

Eu não brinco
Eu não finjo
Eu sou o que faço
Eu sou abandonado

A toca que há no chão

Há uma toca no chão
das colinas esverdeadas
lar de hobbits, ladrões
e criaturas encantadas

águas puras rolarão
ventos leves soprarão
as luzes quentes cobrirão
a toca que há no chão

Na toca muito comerão
embriagados cairão
até o sol nascer
com os amigos cantarão

além da porta da toca
aventuras vão se encontrar
saudade ficará
naqueles que da porta passar.

Caixa

Carregamos pela vida afora
os cheiros dos encontros raros,
dos acontecimentos,
da nossa primeira casa,
do quintal, se houve quintal,
da mãe na cozinha,
dos sonhos quando acordamos.
Se houvesse uma caixa
para guardá-los, seriam
nosso tesouro.

E então, em dias de saudade,
abriríamos nossa caixa
e mergulharíamos
como num túnel do tempo.

⁠Conexões mentais
O que foi isso que aconteceu?
Você me alcançou, se ligou a mim.
Primeiramente uma conexão mental,
uma forma de ligação por mim desconhecida.
Um acontecimento transcendental,
um encontro libidinoso de almas.
Ainda estou tentando compreender,
foi tão intenso e surreal, com sensações
Uma transmutação mental, real ou utópico.
Senti seu cheiro, seu calor seu amor.
Senti uma sinestesia louca por meu corpo,
senti você a quilômetros daqui, em mim.
Só posso entender que foi de fato,
Um encontro íntimo de almas poéticas
Que se conheceram e se reconheceram
Como almas que estavam perdidas e se acharam.
E você ainda está em mim!

Depressão não é vista, é sentida
É a dor da alma, que não se acalma
Só sabe quem sente
Quanta vergonha causa na gente

Para alguns é fraqueza
Para outros falta de fé
Feliz é quem tem a nobreza
De enxergar quem o outro é

Depressão não é ser
Depressão é estar
É estado de espírito
Doença que pode vir a passar

É preciso enxergar
O que os olhos não podem ver
Ver com o coração
Olhos que se abaixam diante de você

É preciso olhar dentro do outro
Estender-lhe sua mão
Pois só assim, se você não tiver,
Saberá o que é depressão

Depressão não é aversão a vida
É, na verdade,
quando a sua ferida
toma conta do seu coração

⁠Pensamento de agora...

Esse luar...
É possível olhar e não se impressionar?
É possível olhar e não se apaixonar?
Deixo essas questões no ar!

O seu sorriso é como esse brilho que torna a noite mais clara, e encanta os olhos de quem pode-o contemplar;
Basta você sorrir e o mundo vai se apaixonar!


Ps. Inspiração em seu sorriso.

⁠Li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios,
quando alguém morria perguntavam apenas:
tinha paixão?
quando alguém morre também eu quero saber da qualidade da sua paixão:
se tinha paixão pelas coisas gerais,
água,
música,
pelo talento de algumas palavras para se moverem no caos,
pelo corpo salvo dos seus precipícios com destino à glória,
paixão pela paixão,
tinha?
e então indago de mim se eu próprio tenho paixão,
se posso morrer gregamente,
que paixão?

Sei, é o que eu poderia esperar
Ver você tão perto e mesmo assim longe
A se esquivar.
Se aproxima, belisca, sussurra coisas malucas
E quando eu olho, volta a se esquivar.
És um tiro no escuro, nunca sei o que esperar.
Suas duas faces o condena...
Uma me ama, a outra insiste em me odiar.

Declaração


Amo mulheres
que se amam,

mulheres amadas,
fêmeas fecundas não fecundadas
e outras mais que levam no ventre

futuros de outras
mulheres amadas

que se derramam pela madrugada
e dão à luz suas virtudes roubadas

amo-as irrestrito
suave e em delito
par
em
par
a todas e a cada.

Amantes amadores,
Amando amores
Amórficos
Amargos
Amarelos
Amassados

Amaram amestrar,
Amarrando
Amedrontando
Amargurando
Amordaçando
Amortecendo
Amachucar

Se foi amor,
Não foi amável
Não foi amigo
Não foi amante
Não foi amado

Foi-se o amor à morte!
Se amou, amou errado!

Menina incrível
que vê o mundo
mais possível
que o encara
sorrindo
que serve a DEUS
o nosso bom
DEUS do impossível
o sentimento dela é bom
ah que doce tom
sensível ela casa
com o meu som
sorridente ela passa
contente ela arrasa
ama vermelho
uns flash no espelho
de vestido abaixo do joelho
de salto alto
ela bate no meu peito
moça que admiro
moça que respeito
moça que o seu perfume
inspiro e respiro
to aqui de longe
ligado na mesma ponte
na mesma luz na sua fonte
disfarçada de humana
a muitos uma hermana
por dentro ela é Anja
adora o campo
o sol no fim da tarde
se desfazendo em cor laranja
o amor dentro de si arde
moça das antigas
das poesias das cantigas
das cartinhas dos versinhos
dos ursinhos dos carinhos
do veinho.. de vinte e três
que toda noite a escreve
mais de uma vez éh
em edição limitada

DEUS a fez.

Quando nos deixamos levar

Chegará um tempo em que o esquecerei,
Pouco me importarei quem venha a ser você.
Talvez venha ser injusto em seus pensamentos,
Mas, quantas vezes foi tão injusto a mim?
Lembrar é tudo o que fazemos em nossa vida,
E nem sempre queremos, muitas das vezes
É um verdadeiro atormento.
E quando a pessoa é ingrata, muitas das vezes
Não lembrar é necessário.
Quando esquecemos muitas das vezes não
Esperamos a visita de tal pessoa,
Talvez em busca de acolhimento,
E sempre vem sendo assim...
Os seres que desprezam
Os seres que pouco importam,
Os seres que se distanciam,
Os seres que morrem, os seres que vivem,
Todos esses seres, são muitos,
Mas todos buscam lembrarem,
Muitos buscam serem vistos,
Muitos buscam o amor,
Muitos se escondem,
Muitos demonstram,
E assim a vida vai seguindo.
Quando não mais lembrar de você,
Você lembrará de mim,
Posso está enganado,
Poderemos nos esquecermos eternamente.

Faz um mês que sinto teu cheiro
Te trago em meus braços
E te alimento em meu seio
Faz um mês que o sono não tem monotonia
Ha algo novo todo dia
E a casa nunca está vazia
Faz um mês que a ansiedade terminou
Que enfim você chegou
E fez maior minha alegria
Faz um mês
Toda espera valeu a pena
Numa tarde tão serena...
Já faz um mês,
nasceu a minha Elena.

DEVANEIOS.

Queres o meu amor?
Então fazes por merecer...

Queres os meus beijos,
para tua boca preencher?

...e em teus braços desfalecer?

Na verdade desfaleço... nos teus
beijos enlouqueço... E tua alma
enriqueço... Até o anoitecer!

Minha mente há devaneios...
Que eu mesma desconheço...
E depois que adormeço,
No teu corpo eu me aqueço...
Sonho, acordo e esqueço!

Lembranças, saudades, vontades e amores
Necessidade de ser lembrada.
Angústia, medo, remorso, infernizando-se para eles
Por eles? Instintos sufocados, morte certa
Vontade de ser agrupada.

Pedaços do que fui confrontam metades do que jamais serei
Completa, inteira, suficiente.
A dor do não ser, do nunca estar, do nunca partilhar
Felicidade! Poderei um dia encontrar-te?
Do teu mel, algum momento, provarei?
Só sonhar.

Torpor, inércia, falsa calmaria
Um momento de sossego compensa uma vida de agonia?

Pode me colocar do avesso
Descrever em seus versos de amor
Aquilo que tu tem chorado
Junto com o teu travesseiro.

Bagunce tuas certezas
Me veja, olhe e diga que não sou eu.
Finja que não escuta o nome que seu coração diz.

Zombe do amor que sente
Porque todo mundo sabe que você mente
Todos sabem que eu estou
em tudo que você faz.

Finja.
Dance, cante, reze.
Viaje.

Não adianta fugir
quando o que se quer esquecer
Já mora dentro da gente.

AMIGOS (soneto)

Onde estarão os amigos na amizade
Aqueles que trilharam ao nosso lado
Na diversidade, no momento calado
Ou aquele aliviado pela boa vontade

Por onde andarão, tivemos um passado
Insólitos prazeres, manhas e civilidade
Os perdoados e os ainda na rivalidade
Apontados na memória com bom grado

Tem também os de nossa intimidade
Tão queridos e pelo coração amado
Sempre relembrados com felicidade

Todos no meu poetar com significado
Com muita e deveras grande saudade
Aqui vai o meu sincero, muito obrigado!

Luciano Spagnol
Agosto, 2016
Cerrado goiano

Um dia o povo será pelo povo

Um país em crise
Pessoas sendo
Desempregadas,
Alimentos em valor
Elevado.
No meio da miséria
Instalaram
As olimpíadas,
Para a felicidade
Dos que nada tem,
Para enganar
A sociedade.
A corrupção todos,
Todos sabem,
Mas, continuam
Acreditando no governo.
Nos jornais da para vê
A violência, o Brasil
Sangra, o mundo sangra,
Desvalorização a instituição
Pública,
Eles não ligam pra gente
A sociedade sente na pele
A miséria, a desgraça,
A dor, a sociedade sente
E cala, nada fala.
Este é o meu país,
Este é o mundo.
E tudo avança,
Querem que trabalhemos
Até morrer, temos
De produzir, produzir,
Produzir até a morte,
Temos de trabalhar
Para o estado,
Temos de pagar imposto,
Temos de sustentar o governo,
Temos de sentir na pele
A opressão e nada
Podemos falar.
A polícia cala a nossa boca,
Recebendo as ordens do estado,
As redes de televisão,
A rádio, por sua vez
Aliena o povo, o povo
Por sua vez se conforma.
O povo pode dá a voz,
Principalmente os que sabem
Que não tem nada a perder.
Um dia o povo vai vencer
E o povo será pelo povo.

Seus sonhos não lhe tiram a paz de viver um dia de cada vez. Alice é esperta o suficiente para diferenciar o mundo real do encantado.
Ela é fera em colocar as cartas na mesa e tirar coelhos da cartola quando lhe apertam o coração.
Mágica, intensa e verdadeira, Alice mantem os seus dois olhos bem abertos, mesmo quando todos a sua voltam imaginam que ela esteja dormindo no ponto.
Atenta e observadora, ela permanece com a calma de quem é convidada a um chá de loucos.
Alice é um enigma. E só chega ao seu coração quem
verdadeiramente souber desvendar a sua alma.