Contar Histórias
Quando me agarro ao cordão do tempo que costura a história, contemplo a cidade simples de Belém. Foi lá que Deus iniciou sua peregrinação entre nós e nos mostrou seu rosto humano. Foi lá, numa manjedoura, em meio aos animais, que a Palavra da vida assumiu seu processo de continuidade revestindo-se da forma humana.
Posso até concordar com essa história que cada pessoa possue a sua própria verdade, mas contestar a realidade é inaceitável, indiscutível.
Verbos q contam histórias...
Ver Conhecer Ouvir Imaginar Querer Pensar Desejar
Realizar Curtir Sentir Apaixonar Sorrir Amar
Duvidar Errar Chorar Sofrer
Tentar Pedir Perder
Acostumar ou Aceitar?
Recomeçar..
o passado é insignificante
Sim, ele é o espelho da nossa história e conta muito sobre o que somos. Mas o que eu sou depende muito mais do que eu estou fazendo agora do que das coisas que eu fiz.
Vou lhes contar uma pequena historia que acontece em vários locais, e que nos faz escravos de algo, um passado, uma mentira, um acaso, pois bem: Haviam dois irmãos Breno e Bruna, e foram passar uns dias na casa no sitio do avós, Breno ganhou do seu avô um estilingue e Bruna ficava mais tempo com a avó. Certo dia, Breno ja estava craque no seu brinquedo, e resolveu mirar no pato que passeava no jardim, pimba bem na cabeça do bicho e o matou, assustado, Breno escondeu o pato, mas a sua irmã tinha visto tudo. No outro dia após almoçarem, a vó disse, Bruna vem me ajudar com a louça, e Bruna prontamente disse, "Vó, o Breno disse que esta com vontade de lavar toda a louça", e sussurrou no ouvido dele "eu sei sobre o pato" e Breno lavou a louça. No outro dia pela manhã, o Vô disse vamos pescar crianças? E a vó disse: preciso que a Bruna fique pra me ajudar aqui, e Bruna disse logo que o Breno não gosta de pescar e ele ficaria, e novamente sussurrou sobre o pato. Então ao saírem, Breno incomodado, falou: Vó eu sem querer matei o pato e me arrependo do que fiz, e a vó calmamente olhando para ele disse, eu Vi tudo da janela, Breno e esperei que você admitisse seu erro. e o abraçou e o libertou daquela culpa e escravidão que sua irmã estava lhe impondo. Então, isso é só uma historinha, mas DEUS esta sempre na "janela" nos observando tudo o que fazemos, Ele sabe tudo sobre a sua vida, passado, presente e lhe da caminhos para seu futuro. Não se deixe escravizar por coisas que não lhe fazem bem, não fique escravo de pessoas, modas, vaidades, orgulho, solte as correntes, tenha uma vida leve, Aprenda a perdoar e a pedir perdão, Aprenda a esquecer o que foi perdoado, já ouviu falar do mar do esquecimento, então é pra lá que vão as coisas perdoadas. Lembre-se que é pela graça e misericórdia de Deus que somos livres e poderemos ser salvos. Não seja como a Bruna da história e nem se escravize como o Breno. Deus te ama, use sempre da verdade, da sabedoria, tenha objetivos claros, seja manso, e com um coração cheio de amor ao próximo. Vale a pena.
Você já se deu conta que não estamos aqui para lazer. Estamos aqui para fazer história. Seja você uma grande história.
Na teoria do palhaço
Você conhece a historia do palhaço?
Pois bem... Vou lhe contar somente um pedaço
Assim como um palhaço, trago também por trás de uma maquiagem.
A dor de um dia amar alguém
As maquiagens borradas são marcas de lágrimas roladas...
Dor, tristeza e solidão,
Hoje é tudo o que trago no meu coração.
Um dia criei um imenso jardim, de lindas flores de jasmim.
Meu céu era azul, e nele havia um arco – Iris lindo e colorido.
Um tapete de rosas estendia – se sob os pés do meu amor
Que dissabor! Tudo o que fiz... De nada adiantou
Pétala por pétala meu amor arrancou.
Na inocência que tive não percebi que meu amor matava ao poucos meu jardim
Rosa por rosa secando – se foi... Hoje secou a ultima das rosas e nada mais restou.
Há que pena amor... Tudo acabou!
Saudades, saudades foi tudo o que me restou,
É amor saudades foi só o que você me deixou...
No armário ainda guardo roupas do meu amor
E antes de me deitar tomo meu banho e visto suas blusas
Uso seu perfume que ficou naquela caixa de presente que um dia desses, te dei.
Essencial é o nome do perfume que você nunca experimentou
Abraço o seu travesseiro que ainda tem seu cheiro
Fecho os olhos e imagino que é você que está aqui abraçado comigo
E assim amor ameniza um pouco da minha dor.
Parabéns pra quem conseguiu descobrir o nome da minha dor,
Pois para tal descoberta somente um bom observador
Amor que vou fazer agora?
Deixei de viver,
Roubados foram todos os meus sonhos.
Infinito de lágrimas há cair de minha face...
Amanhã é outro dia,
Não quero mais acordar e ter que novamente pensar
Onde é que você está?
Por favor, deixe – me viver, saia dos meus sonhos.
Saia dos meus pensamentos, saia da minha alma,
Saia amor saia para sempre do meu coração
Deixe – me com um pedaço de algodão assim como um palhaço
Tirar de minha face, a maquiagem que esconde a dor que trago no coração.
Para sempre mesmo que eu diga não, amarei você além da imensidão do céu.
Alem da eternidade, porque você é a minha cara metade.
Simplesmente porque amor, só se ama verdadeiramente uma vez.
Amarei você de dia, de noite e de madrugada 24 horas por dia.
Amarei você nos meus sonhos dormindo ou acordada.
Amarei você hoje e sempre simplesmente porque te amo.
Termino minha rima, poema ou poesia.
Afirmando para o mundo que pelo amor perdido,
Faço hoje do palhaço a minha teoria!
E que pra voltar a viver somente tendo ao meu lado
Meu amor novamente, porque sem ele,
Não tenho mais alegria.
Poema Antônio Conselheiro
Nascido na Vila de Quixeramobim
Aqui eu conto sua história,
Casado com Brasilina mulher muito formosa
Logo vem uma traição que tira todo o seu chão.
Humilhado e abatido
Procura abrigo no sertão
Iniciando assim
A sua jornada de peregrinação.
O líder religioso no Nordeste
Seu nome fortaleceu,
Reuniu milhares de camponeses
E muitas noites amanheceu.
O Nordeste brasileiro
Era pura seca e dor
E para seus fiéis, Conselheiro,
Era o seu maior Salvador.
Lutando pela terra
E pelo bem-estar social,
Antônio conselheiro
Do estado se tornou rival.
Considerado um foragido
Vagava pelo sertão
Enviando mensagens de luta
A todo a população.
Sonhando com uma sociedade
Onde todos poderiam ter
Dividindo toda a terra
Que Deus nos para viver.
Considerado o maior movimento
De luta pela terra no brasil
Perdia apenas para revolução mexicana
De Zapata e Pacho Villa
Formaram-se uma comunidade
De fácil acesso à terra
E com grandes experiências
Vieram a trabalhar.
Mesmo com as dificuldades
De viver no sertão
Canudos era auto suficiente
E vivia da exportação
Com o peregrino
Se voltando contra o estado
Fazendeiros, monarquistas e latifúndios
Foram logo se tornando aliados
As batalhas estavam por vim
Ele já sabia o que iria enfrentar
E em 24 de novembro
Ouve o primeiro grande massacre em Uauá.
Cadáver por todo canto
Era o que se podia ver
Morrendo gente inocente
Que só queria uma terra para viver.
A quarta e última batalha
Dizimou toda a população
Até os que se entregavam
Eram mortos pelo capitão.
22 de setembro nunca iremos esquecer
E Antônio Conselheiro
Em nossos corações
Sempre irá prevalecer.
Autor – Paulo Vinício
Conte-me a sua história, fale-me dos seus desígnios, preceitos e preconceitos, mas não faça-me ouvir tudo que tem para dizer-me sem que pelo menos eu possa beber um gole de rum.
Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.
Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.
Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.
Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.
A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.
Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.
Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.
As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.
O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.
O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.
No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura temperava o café do povoado.
Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.
Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.
Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.
Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.
Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.
Calça curta com suspensório,
Sapato preto com meia branca.
Era mais que necessário,
Pra criança mostrar sua panca.
Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados,
Só não podia faltar o bule de café,
Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Procissão de ramos caminhava a pé.
Os ramos que para a casa levava,
Serviam pra amansar o ruído da chuva brava.
Manga com leite era veneno,
Assombração tinha terreno.
O respeito vinha apenas de um aceno,
A punição era severa pelo gesto obsceno.
Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.
Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.
Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.
As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.
Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.
É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins
Você pode contar uma história que passa a residir na alma de alguém, se torna seu sangue e ser e propósito. Essa história pode movê-lo e conduzi-lo e quem sabe o que eles podem fazer por causa disso, por causa de suas palavras. Este é o seu papel, o seu dom.
Moral da história: O estado de coisas que tomou conta do país deixa claro que Deus desistiu do Brasil
Milhares de pedacinhos de areia fina caem sem parar contando a história do nosso amor na ampulheta da vida.
Uma eternidade não será suficiente para vivermos intensamente o que ainda nos resta. Corremos inutilmente contra um tempo que não espera, que não adia, que não perdoa.
No meu passado, a sua ausência.
No seu presente, a minha existência.
Juntos, no nosso futuro, perpetuaremos a nossa essência.
Ontem éramos dois.
Hoje somos um.
Amanhã seremos infinito.
O tempo foi a única testemunha de tudo que vivemos. Quando lhe perguntarem sobre o nosso amor ele dirá que em segundos me envolvi, que em minutos te seduzi, que em horas nos encantamos, que em dias te conquistei, que em meses me apaixonei, e que pela eternidade nos amamos.
Reflexão diária 12/11
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