Conta um Conto
O Céu e o Inferno
Conta-se que certo dia, um famoso e hábil Samurai, conhecido pela sua violentíssima índole foi procurar um sábio Monge que meditava ao Norte durante o Inverno.
Encontrando-o em meditação no meio da neve ao pé de uma montanha, não perdeu muito tempo e perguntou-lhe em tom de voz duro sobre algo que sempre o atormentara e que com o peso da idade, lhe consumia o espírito até o limite do insuportável:
– “Monge, tenho pensado muito nos caminhos que trilhei pela vida até aqui… em tudo que vi e vivenciei. Sobre as minhas decisões e anseios. Preciso muito de uma resposta, ensina-me de imediato: o que é o Céu e o que é o Inferno?”
O Monge, de pequena estatura, idoso e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro de cima a baixo com ar de reprovação e disse-lhe:
– “Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo e é um ser desprezível. Tem a inteligência de um inseto e o merecimento de um tolo. O seu mau cheiro é insuportável. Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a classe dos samurais. A sua mera existência é lastimável! Desapareça da minha frente criatura execrável, você é tão indigno quanto o mais indigno dos homens!”
O Samurai ficou enfurecido. O sangue subiu-lhe ao rosto e ele não conseguiu dizer uma palavra, tamanha era a sua ira. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e preparou-se para decapitar o Monge num violento e assustador ataque. No auge de tamanha fúria o Monge apontou-lhe o dedo e falou:
– “Eis o Inferno.”
O Samurai ficou imóvel como se tivesse sido congelado; estava ofegante e aturdido. A sabedoria e coragem daquele pequeno ancião o impressionaram, afinal de contas, arriscara a própria vida para lhe ensinar sobre o Inferno.
O bravo guerreiro baixou lentamente a espada e caiu de joelhos diante dele numa profunda e sincera reverência. Os seus experientes e destemidos olhos, que tantas sangrentas batalhas testemunharam, estavam marejados.
O velho sábio continuou em silêncio. Passado algum tempo, o Samurai já com o coração pacificado, pediu humildemente cheio de vergonha e gratidão ao venerável Monge, que lhe perdoasse o infeliz gesto. Naquele momento, o Monge em tom brando, doce e sereno lhe disse:
– “Eis o Céu”.
O céu e o inferno estão aqui nas nossas vidas e derivam com as nossas atitudes.
Se procurarmos levar o paraíso para os outros chegaremos lá também. Mas se tentarmos levar os outros para o inferno percorremos a mesma estrada.
A construção do céu ou do inferno só depende de nós.
Constrói o teu CÉU !
De repente,
me dei conta de que quase tudo
ficava para amanhã.
Amanhã faço, amanhã resolvo.
Precisou a vida me sacudir
para eu acordar.
Meu hoje é o amanhã onde
eu pendurava os problemas
como em um cabide.
E nessa roda-viva,
eu não saia do lugar.
Agora,
nada fica pra depois.
Eu aconteço agora,
faço minha Vida na hora
e deixo o amanhã
a Deus pertencer.
26/08/2015
O OUTRO EU
Estava quase cego,
Por conta deste meu ego.
Queria ser melhor que meu rival.
Pois vivíamos em um mundo surreal.
Fazia tantas coisas que não poderia fazer,
E só as fazia, para me satisfazer.
Gargalhadas saiam de minha boca, e minha voz rouca.
Escondia-me na aparência,
Fingindo ser o que jamais fui.
A brutalidade do meu outro, me destruía por dentro.
E o tempo se passava e eu estava da mesma forma,
Acho que ate pior.
Queria voltar a ser quem eu era mais já não o podia.
Queria fazer o que antes eu fazia.
Conheci um mundo que o meu mundo desconhecia,
E minha vida nunca imaginaria que existiria.
Vivia em conflitos comigo mesmo.
E uma voz absurda que nunca saia de minha cabeça.
O meu equilíbrio, me desequilibrava e só calibrava a minha arrogância.
Minhas palavras equilibradas pela minha ignorância.
O meu coração queimava, enquanto debruçado eu fumava as minhas próprias dores.
Respirava a poluição, das minhas decisões rudes e maldosas.
Já não podia mais viver do jeito que vivia.
O meu corpo pesado, me deixava cansado, estava sufocado por mim mesmo.
Então lutei e resisti, a o outro eu que queria me possuir.
Um mundo onde a indiferença faz a diferença!
um mundo onde o orgulho toma de conta da humildade!
um mundo onde o ódio esfria o amor!
um mundo onde os amigos se tornam colegas!
um mundo onde o dinheiro compra quase tudo!
Este é o mundo em vivemos.
Mas,
existe um Deus que também tem:
Um mundo onde a diferença é feita com oração!
um mundo onde a humildade vale tudo!
um mundo onde o Amor é único!
um mundo onde colegas não existe, e sim amigo irmão!
um mundo onde o dinheiro não é a solução, mas que o coração puro de uma pessoa, é sua maior riqueza!
Amar.
Tantas e tantas vezes
sem conta amei.
Todas as vezes
as pessoas teimaram
em demonstrar
que é impossível amar.
Mas sou apaixonado em amar.
Sempre tentando
e tentando encontrar.
Continuar procurando o amor.
Mesmo não sabendo
mais o que é isso.
Hoje meu amor cresceu.
Ninguém mais o define só.
Hoje ele sou eu e mais.
Ele sou eu e um amigo
e companheiro meu.
Brincamos de falar com o mundo
por ideias que transbordam sem parar
em palavras sem fim e figuras
de todas graças e até abstratas.
Que meu amor se espalhe assim.
Em belas e por vezes feias
figuras e ideias.
Que variadas sejam
e transmitam todos os sentimentos.
Cada um em uma hora
oportuna ou não.
Que acalente e incomode
na medida e na hora certa.
E possa provocar
o desejo e desprezo
mas que não passe somente.
E de qualquer maneira
e isso é imprescindível
que no final seja bom
e cause o bem.
Porque é isso
que quer o amor.
tristeza é lugar profundo distante
sem regras absurdo frio,
do qual vicio tomou conta
como absinto vicia as gotas veneno,
corto deixo sangrar os infortúnios do coração,
exclamam sobre minhas mortalhas,
esculto escuridão é compreendo nos mais embates...
involutórios sentidos ao caos da minha mente,
esculto gritos e sussurros deixo o silencio tomar forma...
nas decorrências diárias a situação critica do sentimento atroz.
Acho que as boas ações só valem quando não são calculadas. E Deus não deve levar em conta aqueles que praticam o bem só com a intenção de agradar-Lhe. (...) Não foi querendo agradar a Deus que eu me atirei no rio para salvá-lo. Foi porque isso me deixaria satisfeita comigo mesma. Porque era um gesto de amor ao meu semelhante. E é no amor que a gente se encontra com Deus. No amor, no prazer e na alegria de viver.
(O Santo Inquérito)
Aquilo que ninguém me conta que sou
É aquilo que realmente sou
As coisas que ninguém sabe sobre mim
São as coisas que me fazem acreditar que
dentro de mim existe a paz, o conhecimento e o desconhecimento
tudo ao mesmo tempo;
pra mim isso basta
pra quem não quer ser entendida
estudada
medida
nem normal, nem notada
subestimada, ou decifrada
em um minuto,
mas sim em uma vida.
O livro “O Profeta”, de Khalil Gibran conta a história de Al-Mustafá, um homem que retorna à sua terra. Os habitantes da aldeia onde ficou todos estes anos pedem que ensine o que aprendeu.
A seguir, alguns dos trechos (editados) deste clássico do século XX:
O matrimônio
Vocês nasceram juntos, e juntos estarão mesmo quando as asas brancas da morte terminem com seus dias - porque continuarão unidos na memória silenciosa de Deus.
Mas que haja espaço entre os dois. Que o vento dos céus possa passar entre seus corpos.
Amem, mas não transformem o amor em uma atadura.
Que um encha o copo do outro, mas que jamais bebam do mesmo copo.
Cantem e dancem, estejam alegres, mas que cada um mantenha sua independência; as cordas de um alaúde estão sozinhas, embora vibrem com a mesma música.
Entreguem o seu coração, mas não para que seu companheiro o possua - porque só a mão da Vida pode conter corações inteiros.
Estejam juntos, mas não demasiado juntos - porque os pilares de um templo estão separados.
O carvalho não cresce à sombra do cipreste, e o cipreste não consegue crescer à sombra do carvalho.
Os filhos
Seus filhos não são seus filhos; são filhos e filhas da vida. Vieram através de vocês, mas não lhe pertencem.
Podem dar seu amor, mas não seus pensamentos - porque eles tem seus próprios sonhos.
Podem proteger seus corpos, mas não suas almas - porque suas almas habitam na casa do amanhã, que mesmo em sonho vocês não podem visitar.
Podem tentar ser como eles, mas não tentem fazer com que se comportem como vocês; porque a vida não retrocede, nem se deixa seduzir pelo dia de ontem.
Vocês são o arco onde seus filhos, como flechas vivas, são impulsionados para adiante; deixem que a mão do Arqueiro trabalhe, porque assim como Ele ama a flecha que voa, também ama o arco, que permanece estável.
O amor
Quando o amor chamar, aceitem seu chamado, mesmo que o caminho seja duro, difícil.
E quando suas asas se abrirem, entreguem-se, mesmo que a espada que está ali escondida termine provocando ferimentos.
E quando o amor disser algo, acreditem, mesmo que sua voz destrua seus sonhos, como o vento do norte devasta os jardins.
Porque o amor glorifica e crucifica. Faz crescer os ramos, e os poda. Tritura os homens, até que estejam flexíveis e dóceis. Os queima em fogo divino, para que possam converter-se em um pão sagrado, que será consumido no banquete de Deus.
Entretanto, se tiverem medo, e quiserem encontrar no amor apenas a paz e o prazer, melhor que se afastem de sua porta, e procurem outro mundo, onde poderão rir mas sem toda alegria, e poderão chorar mas sem usar todas as lágrimas.
O amor não dá nada e não pede nada além de si mesmo. O amor não possui nem é possuído - porque ele se basta.
E não tentem dirigir o seu curso: porque se o amor achar que são dignos, ele os dirigirá até onde devem chegar.
O RATO MEDROSO
Conta uma antiga história que um ratinho vivia tenso com muito medo do gato. Foi consultar um mágico que o transformou em um gato.
Problema resolvido?
Claro que não. Agora ele tinha muito medo do cão. Voltou ao mágico que o transformou em uma pantera.
Problema resolvido?
Outra vez, não. Agora ele passou a temer os caçadores. Voltou ao mágico que desta vez o transformou em..........rato novamente! Disse para ele em seguida:
- Nada que eu fizer vai resolver seu problema. Você só tem a coragem de um rato.
APRENDIZADO:
Há pessoas que só tem a coragem de um rato. Para elas todas as decisões serão procrastinadas, viverão inseguras e nada do que se faça irá mudar isso.
Perderão oportunidades valiosas por medo e falta de confiança em si mesmas.
Saudades de você
Hoje a tristeza
Tomou conta de minha alma.
Senti saudades de você,
De nossos passeios,
Nossos bate-papos
Nossos beijos... e promessas.
Como te amava
E sei que me amavas.
Meu Deus
Então por que não fomos felizes?
Por que nos separamos??
Hoje sei, que também não és feliz.
Sei que vives de saudades,
Que ainda me amas.
Por que então, ainda estamos separados?
Por que ainda sofremos,
Se ainda nos amamos?
Não sei !!!
Sei apenas que a saudades
Corrói a alma,
O sofrimento nos faz crecer,
Mas nos destrói por dentro.
Então... Volta amor.
Volta para meus braços.
Volta para a felicidade.
E juntos... o amor nos rejuvenecerá,
Cada dia mais seremos felizes.
Venha...
Vamos espantar a tristeza,
Dar tchau para a saudades
E voltarmos a sorrir.
Venha...
AMOR E A PAIXÃO
“O céu está parado, não conta nenhum segredo; a estrada está parada, não leva a nenhum lugar. A areia do tempo escorre entre meus dedos. Ai que medo de amar,”
( Vinícius de Moraes)
O amor e a paixão são sentimentos sempre presentes na vida de qualquer ser humano. Ninguém vive sem amor. Ama-se uma mulher, um homem, um deus, a si mesmo, ama-se o filho, o pai, a profissão, a ausência, a flor, o desejo de amar. Ama-se na saudade, na dor, na alegria.
Por ser o amor um sentimento tão forte e envolvente sobrepondo-se à vontade, constituindo-se, inclusive, em algo assustador, sendo comparado por muitos, à própria morte. É vasta a produção literária sobre o tema, em todas as línguas. . Homens e mulheres imprimiram em palavras a expressão do seu amor e toda força arrasadora que ele possui. Capaz de levar o ser humano a cometer todos os gestos, ganhar, perder, sorrir, chorar, querer e não querer viver e morrer, vivenciar todas as contradições de que é capaz sua natureza. Como diz Oswald de Andrade, “O homem é um animal que vive entre dois grandes brinquedos: o amor onde tudo ganha e a morte onde tudo perde.” Visto assim o amor é sinônimo de vida, pois opõe-se à morte, à solidão. Amar é ganhar, crescer, evoluir. Não amar é morrer. É preciso vivenciar o amor se quisermos viver em estado de felicidade, de plenitude.
Por tudo isso o homem vive em busca do amor e tudo que mais deseja é ser desejado por outro ser humano. Todos conhecem a dor “da ferida que dói e não se sente”, já queimaram no “fogo que arde sem se ver” (Camões), “ouviram estrelas” com Olavo Bilac ou simplesmente cantaram com Zezé de Camargo e Luciano”que mexe com minha cabeça e me deixa assim”. Princípio unificador do cosmos, segundo filósofos gregos, êxtase celestial, doce tormento entre outras definições. Por ser assim tão poderoso, o sentimento do amor vem merecendo a atenção, até mesmo dos estudiosos do comportamento humano que, na tentativa de objetivá-lo, descobriram que há todo um processo hormonal ativadores dos impulsos amorosos quando alguém se encontra sob os efeitos da paixão: dopamina, norepinefrina e feniletilamina se derramam como cascatas poderosas ao longo dos nervos, espalhando-se pelo sangue, gerando reações comportamentais até mesmo perigosas. Visto assim, o amor se constitui em uma força independente e incontrolável, quase doença, loucura talvez. Que culpa têm, então, os que matam ou morrem por amor?É por ele ou pela falta dele que passa o fluxo da vida e da morte. Pobres de nós que já nascemos com a marca da trajetória impressa em nosso código genético, uma bomba capaz de nos implodir a qualquer momento. Entretanto vamos amando pela vida afora, invejando os namorados que vemos trocando afagos, abraços e beijos sem se importar com o custo de vida nem com a fome do mundo. Quem está em estado amoroso não vê, não pensa , não sente fome nem frio, o céu é sempre azul as noites todas estreladas.
Por isso é tão difícil carregar o estigma da exclusão amorosa, a humilhante condição de não-amados que os rejeitados conhecem Mas é sempre bom pensar que tudo pode se modificar em segundos, que o amor pode chegar com a rapidez e de forma surpreendente como explodiram as Torres Gêmeas. Afinal essa é uma das grandes armadilhas do amor “chegar quando menos se espera”.
Como dói... Como dói... Como dói...
Esta saudade... Que toma conta de mim...
Choro... Grito... Te chamo... Como se pudesses ouvir meu grito de dor... Dor que não é doída... É sentida... É um vazio... Um espaço aberto... Uma falta... Falta alguma coisa... Só você poderá preencher este espaço...
Os 15 Minutos Preciosos
Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.
Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, eles saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas.
Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga.
Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:
- Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam? O outro respondeu:
- Você ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disto!
Mas o primeiro retrucou:
- Que nada, acho que ele até vai gostar! vamos fazer isto e depois contaremos para ele...
E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante, eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada, disse:
- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação!
Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.
Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo.
Aconteceu que logo adiante ele caiu, ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse: - Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: "estou muito cansado!"
Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:
- De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher.
Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos...
Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho.
Minutos depois, ele ouviu alguém pedir socorro: - Compadre! Me ajude! Eu estou perdido!
Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho.
Quando ele chegou à porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem.
Então, perguntando o que havia se passado, ele ouviu a seguinte estória: - Compadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa.
Acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando em direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei: "Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome!" Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai, depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: "Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho?" Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: "Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?"... Para minha surpresa, compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu pude fazer! ... Mas ... Compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão?
Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado. Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria... Mas tiveram uma grande surpresa!
O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.
Será que os próximos 15 minutos serão os seus?
Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim.
Medo
Medo de ficar só
Medo de demonstrar sentimento
Medo de deixar o medo tomar conta
Medo de me machucar e chorar
Receio por amar
Medo de nunca amar
Medo por perder
Medo por não ter medo
Medo por ter medo demais
Medo de ser livre e escolher
Ou de escolher ter medo
Talvez o medo seja do que está dentro de mim
Talvez o medo não exista
Pois o medo é o que nos fortalece
Prepara-nos para a vida lá fora
Onde não sabemos o q será amanhã...
A Vida
Pode nos ser tarde quando dermos conta dos anos que se foram e com a idade avançada tentar reaver o tempo supostamente perdido. Muitos de nós procuramos ser virtuosos, praticar a justiça e o bem no final da vida, quanto que talvez a vida que levou não foi de busca pela felicidade. Ilusoriamente poderia ter vivido desfrutando de vícios e paixões desordenadas, ou ainda, sem o auxilia da razão, esquecendo de viver segundo as virtudes e uma vida feliz. Contudo não foi uma vida tranqüila, mas pode ter vivido mergulhado em uma vida infeliz.
Difícil não pensar em como será o meu fim, homens de pouca fé são tomados pela inquietude por conta de alguns acontecimentos, sofremos de todas as formas, nunca estamos preparados para nada, e sempre estamos preparados para tudo, como isso acontece? Bom, isso acontece de acordo com o que nos convém.
Somos inconstantes, vivemos de momentos, quando tudo deveria ser uma história, uma história constante, não se deixe levar por alguns desejos que não nos leva a nada, busque algo que realmente tenha sentido e então permaneça firme até o fim, a bíblia fala: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." Sabe o que significa isso?
Presumo que não, quando nos damos conta disso, não conseguimos sair da presença do Senhor, você pode até se afastar por algum tempo, mas logo ver que não há outro caminho, e sempre volta para os braços do Pai.
Cuidado, enquanto você deixa tudo para amanhã, tem mais envolvidos nesse caso, querem te destruir, e ainda não conseguiram, porque mesmo sem você pedi, Deus não permite que nada te aconteça.
Costumamos viver sempre à procura da "Felicidade".
E não nos damos conta de que ela está sempre presente em nossa vida.
Numa simples gota de chuva que vemos e podemos sentir, num arco-íris que podemos prestigiar as suas mais belas cores, na Lua que com o seu brilho só faz-nos apaixonar, nos raios do Sol há nos aquecer, no sorriso de alguém amigo, no olhar de alguém amado, no abraço apertado, na palavra amiga... enfim. Felicidade está constantemente ao nosso redor, basta deixar os nossos olhos e coração voltados aos pequenos detalhes que nos rodeiam.
Cheguei em casa e todos tinham ido embora...
me dei conta de que estava totalmente sozinha...
O vazio preenchia todos os lados da casa...
e o silêncio era meu abrigo...
Em minhas indecisões me perdi...
Tudo aqui é vazio...e o vazio me corrói me maltrata.
Nada me resta a não ser as lembranças...
Agora só tenho que cuidar de mim...
Os sonhos que contruimos um dia...
Estão manchados...nada me resta
Fecha teus olhos, me dê a mão. Faz de conta que não existe distância. Só pro meu tolo coração acreditar. E pedir à nostalgia que pare de formular regras. Que feche os olhos e sinta. Somente. Cada palavra sua pulsar em minha alma. A dor da saudade me acalma, porque ainda que seja dor, é melhor que a da solidão. Todo medo foi embora, e eu posso respirar enfim.
Por favor, fecha teus olhos, me dê a mão. Faz de conta comigo. Deixa eu sentir tua respiração, teu riso, tua voz. A ausência da ausência. Canta baixinho nossa música enquanto caminha. Faça dessas palavras a minha presença. E espera...
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