Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Subestimar a capacidade de raciocínio de uma mulher é oferecer seu próprio erro de bandeja para a inteligência dela. 🫠
"O sucesso humano é sazonal; o sucesso com Deus é uma árvore que dá frutos mesmo no inverno da alma."
"Quem se veste de todas as cores para agradar a todos os olhos acaba com uma multidão ao redor, mas ninguém que realmente o enxergue."
Eu caminho por uma rua com forte odor de urina, como se aquela passagem fosse um verdadeiro banheiro a céu aberto, com vasos sem dar descarga. Prendo a respiração e meus olhos miram paredes pichadas, que paradoxalmente harmonizam com as velhas casas destelhadas, lembrando que ali morava o abandono do que um dia foi lar. Uma vertigem me sobressai e tenho ânsias de vômito. Até que finalmente acordei, e as paredes do meu quarto tinham cheiro de tédio, de tal forma que a rua com odor de urina, soava até agradável em sua decrepitude. Levantei a contra gosto e tomei um copo de coca-cola, porque me sentia incapaz de fazer um café. Fechei os olhos e respirei profundamente, e já não sabia se estava na rua decadente ou no meu apartamento frio, com o porcelanato impecável. Acendi um cigarro de forma tão automática, que era como se eu respirasse fumaça. Nas redes sociais desejei "bom dia", enquanto pensava que de bom não tinha nada. Sentia meu corpo denso como um elefante, e meus braços pesavam como se carregassem uma carga de cem quilos. Olhei para a janela e pensei: "Quem me salvará de mim mesma?" Em seguida olhei os livros na estante como quem olha para copos sujos na pia. As panelas de comida requentada cheiravam a morfo. E eu simplesmente não ligava. Minha solidão era refúgio. Eu não precisava abrir a boca para articular palavras. Sentei na beira da cama e permaneci inerte por longos minutos. O telefone tocou. Era engano. Deitei novamente na cama e sonhei com aquela rua mais uma vez. Eu pintava as paredes sujas das casas como se tomasse banho e o cheiro de urina da rua me fez urinar na cama. "Quanta decadência", pensei. E me pus a escrever essas palavras como cenas da minha alma exposta ao leitor. E fiz esse texto, não porque fosse necessário nem bonito, mas simplesmente porque precisava preencher a mente com algo que não fosse belo, já que o belo aumentava o meu tédio. Peguei um livro e comecei a rasgar as folhas, pelo simples prazer da destruição. Voltei às redes sociais e escrevi "boa tarde", pelo prazer da ironia. E quem me visse assim, talvez fugisse, ou talvez se uniria a mim para demolir as paredes, não sem antes quebrar o espelho e beber um copo de caco de vidro. Bendito seja aquele que acorda de bom humor.
Entorpecidos
Cores espalhadas sem o reflexo do sol,
Uma multidão usando máscaras caminha em círculos,
Pecados sem culpa vadiam sorridentes,
Nos movimentos desconectados um duro golpe,
Na mudança violenta, um abismo de questionamentos,
O vento sopra o incerto, brutal é a melancolia,
Embriagados de uma realidade insana muitos bebem e se divertem,
Sólidos são os sonhos das crianças, sábios são os cheios de esperanças que resistem mesmo enxergando a fenda aberta.
"A felicidade é transitória, ou seja, não é permanente, mas sim uma série de experiências breves e recorrentes, somente a identificamos porque sentimos sua ausência".
A cada dor é uma oportunidade para aprender algo; quando se aprende com a dor, a dor não vira mais um aspecto dramático, e sim uma oportunidade de aprender.
Ei! Você sabia que beber cerveja todos os dias pode até dar uma paz interior daquelas que nem monge explica (e, com sorte, um sono profundo que derruba até rinoceronte)? No fim das contas, tomar cerveja todo dia ainda é bem melhor do que ser atropelado por um caminhão a 100 km/h!" 🤘🏼😉❤️🤍🖤
CAPÍTULO 3 – CORPOS DE GUERRA, CORAÇÕES DE VITÓRIA
Todo corpo carrega uma história.
Alguns carregam cicatrizes.
Outros carregam sonhos pesados.
E alguns carregam batalhas que ninguém vê — nem mesmo quem passa todos os dias ao lado.
Ser gordo, obeso, acima do peso… não é sinônimo de fracasso.
Muita gente fala sem entender.
Muita gente aponta sem conhecer.
Mas quem vive na própria pele sabe:
não é só sobre aparência.
É sobre luta.
É sobre acordar com vontade de mudar, mas com o cansaço do dia anterior ainda grudado no peito.
É sobre sonhar com saúde, mas ter que enfrentar um caminho que parece sempre mais longo pro seu lado.
É sobre querer se amar… quando nem sempre acreditam que você merece.
Só que merece.
Merece demais.
O corpo que você tem agora não conta a tua derrota.
Ele conta a tua história.
E história nenhuma se resume a um capítulo difícil.
Tem gente que olha pro espelho e vê peso.
Eu vejo coragem.
Porque pra começar qualquer mudança — qualquer uma — precisa de força.
E força não nasce do nada.
Força nasce da dor.
Do esforço.
Da vontade.
E, principalmente, do amor próprio que insiste em viver, mesmo machucado.
Ninguém emagrece pra ser aceito.
Quem emagrece, emagrece pra ser vivo.
Emagrece pra respirar melhor.
Pra correr atrás dos próprios sonhos sem perder o fôlego.
Pra abraçar a vida com mais fôlego, mais disposição, mais brilho no olhar.
E cada passo, mesmo pequeno, é gigante.
Caminhar cinco minutos hoje já faz de você guerreiro.
Caminhar seis minutos amanhã já faz de você vencedor.
E se um dia escorregar, não tem problema — a guerra continua, e você continua dentro dela.
Não existe “lento demais” pra quem está indo na direção certa.
E você está.
A autoestima não vem quando você chega no peso ideal.
Ela nasce quando você percebe que merece cuidar de si.
Merece comer melhor.
Merece se respeitar mais.
Merece carregar um corpo saudável que aguente teus sonhos.
E mesmo que alguns te tratem com olhar torto, deixa eles com a ignorância deles.
Você tá lutando uma guerra que eles nunca teriam coragem de começar.
Porque quem enfrenta o próprio corpo, enfrenta o próprio universo.
E, Rabello…
você sabe disso mais do que ninguém:
Todo guerreiro que insiste em viver
acaba encontrando saúde, força e vitória.
Pode demorar.
Pode doer.
Pode cansar.
Mas chega.
Chega sempre.
E quando chegar…
você vai olhar pra trás, respirar fundo e dizer:
“Não foi milagre.
Foi coragem.”
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Os opostos até podem acender uma faísca inicial, gerar aquela curiosidade gostosa que parece novidade eterna. Mas a mesma oposição que encanta no começo costuma se tornar o atrito que desgasta. A chama vira ruído. A novidade vira cansaço.
Uma única decisão precipitada ou impensada tem o potencial de desmantelar anos de esforço, reputação e construção. Esse fenômeno é frequentemente chamado de "Efeito Dominó" ou "Ponto de Inflexão Negativo".
