Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Alguns sorrisos doem tanto. Parece até, que quando você sorri, os cacos de dentro de você, te cortam.
Você se foi e deixou-me aqui... Tem sido difícil sem você.
Pessoa amiga, pessoa querida, O que houve entre nós?
Queria voltar ao teu coração, Fazer parte da tua alegria,
Mas não mereço partilhar nem sua dor. Talvez eu tenha errado, não sei o que aconteceu,
Mas deve ser minha culpa. Queria saber como você está,
Mas não sei nem como estou. Você é forte e sinto falta da sua força,
Porque sou fraca... E fiquei pior sem você.
Se uma pessoa fracassa, ela tentou. Se uma pessoa vence, ela tentou. Mas quando alguém nada se tem, nem nada se faz, não vence ou fracassa, ela está no ápice da derrota.
Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais - se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.
Uma inquietação enorme fazia-me estremecer os gestos mínimos. Tive receio de endoidecer, não de loucura, mas de ali mesmo. O meu corpo era um grito latente. O meu coração batia como se falasse.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
O amor é uma amostra mortal da imortalidade.
Eu tenho sim algumas especialidades: calar,fugir,disfarçar,engolir o ar seco,deixar pra lá.Uma mania feia de passar por cima de mim mesmo.
A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser gênio.
(Aforismos e afins)
Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?
A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta.
A vida que se vive é um desentendimento fluido, uma média alegre entre a grandeza que não há e a felicidade que não pode haver.
Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais.
Mais uma madrugada.
E mais uma vez, essa tristeza sem razão!
Nenhum método é eficaz.
E toda terapia é em vão.
Agora, só a noite e eu.
Não sei o que me aconteceu
Para estar em tal situação!
É sempre assim!
Eu, e minha solidão.
Ciclo que parece não ter fim
E que machuca o meu coração!
E esse meu lado emotivo
Que tem grande participação.
No meu amargor repetitivo
É o que me deixa no chão.
E não tem tratamento
Nem medicamento
Que cure minha aflição
A chuva desce a ladeira
A água da chuva desce a ladeira.
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.
Há muitos que contam a dor e o pranto
De o amor os não qu'rer...
Mas eu, que também não os tenho, o que canto
É outra coisa qualquer.
Tens um livro que não lês,
Tens uma flor que desfolhas;
Tens um coração aos pés
E para ele não olhas.
Mas eu não tenho princípios. Hoje defendo uma coisa, amanhã outra. Mas não creio no que defendo hoje, nem amanhã terei fé no que defenderei.
"Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente,
Uma névoa de sentimentos de tristeza
Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas
Como a primeira janela onde a madrugada bate,
E me envolve com uma recordação duma outra pessoa
Que fosse misteriosamente minha". (Ode marítima)
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