Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Após ter me casado, ganhei por parte de meu marido uma nova família. Esta que sempre contei com ela!
Tu és a formosura de um botão que desabrochou tornando-se em uma esplêndida rosa que com o seu glamour prende o olhar de todos em sua direção.
248 o número que vejo, do outro lado o verde me acompanha. Esperando uma volta, está tocando o meu sol. Ida e vinda dos carros o sábado é quente, mas o vento sul ajuda. Agonia com a camisa social mas a ocasião sugeri. Nada do que seja casual. O sol se vai, a chuva vem 248 não vejo mais ficou para trás de um olhar além. A chuva vai, o sol vem. Solo úmido, cuidado ao pisar. Troca de lentes para melhor visualizar algo abstrato por determinado recurso. O sol se foi, a chuva também. A noite entra em cena Escura, linda e serenissima como a doce Veneza.
Eu acho uma lindeza gente que leva crianças pequenas a casamentos, bailes de formatura e velórios. Daí fica a molecada correndo, caindo, quebrando coisa. Nos velórios é pior ainda, porque só falta esbarrar no caixão e derrubar o defunto. Tem lugar que é de adulto e tem lugar que é de criança. Se você suspeita “levemente” que seu filho pode ser mal-educado, e não se comportar como um verdadeiro lorde britânico, não o leve. Ou então leve logo o moleque, alugue um terninho de anão para ele, para que fique igualzinho a um boneco de ventríloquo, e aguarde pelos elogios dos familiares, todos mentirosos.
Uma vez me pediram que dissesse algo sobre as pessoas que somente argumentam à base do grito, da ameaça e da grosseria. Não tenho como fazê-lo. Explico: grito, ameaça e grosseria não são argumentos. Ademais, lidar com o irracional causa-me um certo desconforto. É melhor falar com os bichos.
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Não me acompanha
O eco sussurra
Existe uma maneira de fazer alguém parar no tempo: a miséria faz você parar no tempo; a ignorância faz você parar no tempo. E os séculos não passam para aqueles que amargam privações extremas. Pois as privações extremas nos amputam até mesmo o futuro.
Meus dias comigo
tem sido uma saga
Do levantar ao deitar do sol
Contando inspirações e expirações
Entre uma taquicardia e tremores
Lágrimas e sorrisos
Procuro encontrar
a saída desse labirinto
Algo me distrai...
Silêncio se faz
E logo se desfaz
Os sons das borboletas no estômago não me deixam
É hora, agora
Encontro marcado comigo
Inspiro, expiro
O corpo cansa e então descanço
E os dias passam
Mas eu não passo
Marco compasso
Dos dias comigo
Uma reflexão sobre qualidade de vida. Em qualquer lugar do mundo a sua base deve estar sempre em consonância com a serenidade. Se notamos a sua falta nada mais tem significância.
Você é Uma Poesia
Você parece um poema
Feito em papel perfumado,
Que alguém, em noite estrelada,
Escreve para o ser amado.
Seus olhos são como os versos.
Seu sorriso é a própria rima.
Seus cabelos inspiração
Que meu pensamento anima.
Seu corpo é o movimento
Das letras sobre o papel.
Suas mãos são como asas
Que me levam até o céu.
Não sei bem como escrever
Não sei rimar nem cantar.
Mas, se em você estou pensando,
Consigo me inspirar.
Seu corpo, em meu pensamento,
Dispersa a melancolia.
Você é letra, você é luz;
Você é uma poesia.
E aquela galera que nos xinga porque visualizamos uma mensagem e não as respondemos a tempo e modo? Será que esse pessoal pensa que a nossa vida é estar com os smartphones a postos, no aguardo ansioso por mensagens de texto, de vídeo ou de áudio? Será que esse pessoal não cogita que podemos estar trabalhando, cuidando de crianças, concentrados em algum bom livro, “obrando” no banheiro ou simplesmente querendo ficar quietos? As pessoas se tornam chatas, invasivos, agressivas e não menos inconvenientes ao insistirem em conversar quando não queremos ou não podemos. Isso é egoísmo e prepotência.
Mas é claro que não existe bala perdida!!! A suposta “bala perdida” dirige-se a toda uma segurança pública deficitária, a um sistema podre por dentro e por fora, esteja ele usando farda ou paletó, engravatado e canalha. O destino derradeiro da “bala perdida” é a destruição de vidas inocentes, é a aniquilação de um sorriso de criança, é o sofá vazio não mais ocupado por um pai de família.
Bater panelas na janela em protesto contra alguma coisa é de uma jecura gigantesca; tão breguinha quanto bater palmas para o pôr-do-sol na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro. E ineficaz sob o ponto de vista político. Porque o sol vai nascer com ou sem as suas palmas. E mudanças sociais não se definem com panelas na janela.
Se vocês imaginarem, por exemplo, que um aparelho celular comum nos dias de hoje possui uma tecnologia infinitamente superior à tecnologia da Apolo 11 – a espaçonave que, em 1969, levou o homem à lua, o que na linha da história foi praticamente agora – já poderão ter uma ideia de que a geração de informação e de conhecimento cresce atualmente em projeção geométrica. Mas, paradoxalmente, muita gente ainda não sabe o que é a Apolo 11, e muito menos que o homem foi à lua. Como pode isso?
O conceito da palavra “ironia” configura-se em uma maneira de expressão com base em afirmações opostas àquilo que se almeja expressar, zombando, censurando, criticando, atacando ou denunciando algo ou alguém. Trata-se de um modus operandi amplamente utilizado e observável nos diálogos platônicos, segundo os quais a técnica de Sócrates, em diversas passagens, se baseava na simulação de certa ignorância sobre um determinado tema, com a formulação de questionamentos e a posterior aceitação das respostas proferidas pelos interlocutores, fazendo-os entrar em divergência (contradição) entre si próprios, desnudando os raciocínios obsoletos. O problema é quando a escuridão sequer permite ao interlocutor a diferenciação entre as comédias e as tragédias da vida.
Porque o ato de cozinhar é um exercício de criatividade, de ciência, de química, de física. Uma aula maravilhosa de história de uma comunidade, de um município, de um povo, de uma civilização e de um planeta inteiro. Mas, muito além disso tudo: cozinhar é, indiscutivelmente, um dos maiores atos de amor que um ser humano pode ter por outro. A ideia de alimentar o próximo com aquilo de que se dispõe, de agradar ao paladar de um convidado, seja ele pobre ou rico, isso é indescritível. Se você não sente amor, não se aproxime da cozinha!
