Consciente
Vejo coisas que não são reais
Se não são reais.. Por que as vejo?
Na verdade, morro de medo!
E assim o meu consciente e engana,
Formam formas diante de meus olhos,
E tenta me fazer acreditar n acho impossível.
Então eu vejo.. E depois não os vejo mais!
Saboto-me psicologicamente. Acredito em mentiras que eu só contei a mim mesmo, sofro de doenças que nunca tive, amo pessoas que não conheço. Crio desejos, vontades, necessidades insaciáveis e conquisto prêmios que não me satisfazem. Sou um covarde cultuando frases e pensamentos de coragem, dando conselhos que temo seguir e nunca sigo. Aparentemente firme, conscientemente confuso.
Quando você toma a decisão consciencial de evoluir pela prática das virtudes mobiliza a vontade e abre espaço para emergir em si o Ser Consciencial, ou seja, o Ser que resolve por se tornar plenamente consciente de que a sua felicidade será construída por ele mesmo.
Sou além do que vê.
Nesse ser
há um milhão.
Do ontem sou reinvenção
daquele que muito perdeu
pra se encontrar.
Vivo na inquietude do presente.
Falo até mesmo no olhar,
sou silêncio sem reversão,
tendo à retaliação,
custo a perdoar.
Já arrastei muitas bagagens.
Entendo hoje que sou um grão
flutuando contra o vento,
em busca de bons momentos.
Regado de luz e amor,
sem a menor vontade
de minimizar esse que sou.
A entrega profunda ao Criador é o nosso grande objetivo e se constitui no propósito existencial de todos nós, a meta que trazemos em nossa consciência. A pessoa consciente sabe, portanto, por que deve desenvolver a fé em Deus.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Como podíamos ser conscientes de que com aquele ato tão simples, com o mero feito de avançar dois ou três passos e transpassar um umbral, estávamos assinando a sentença de morte do nosso futuro em comum e torcendo as linhas do futuro de forma irremediável.
Se liga vagabundo de farda,
Você atira e o futuro que trava,
Entre as leis da sociedade
Malucos te chuta e te mete a porrada.
Abraça a noite, repousa e sente o teu sábio inconsciente.
Ele guia-te e faz-te crescer com consciência.
Na simplicidade do meu ser;
Existem verdades de valor imensurável;
Que excedem o fato de apenas estar consciente.
Para entrar no inconsciente é necessário a posse da chave; no subconsciente basta empurrar a porta, e no consciente, a entrada é livre, porque a porta está sempre aberta.
Inconscientemente procuramos o tempo todo desculpas para justificar a nós mesmos que não podemos fazer algo que, consciente, sabemos que nos levará ao próximo nível, ao nosso sucesso, a nossa felicidade.
O Mundo De Sofia
(De Jostein Gaarder, por Marino, Ricardo, Rafael e Thiago)
O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos.
O objetivo principal deste livro não é, segundo o nosso ponto de vista, relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.
A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente.
Quem és tu?, De onde vem o mundo?, Haverá uma vontade e um sentido por detrás daquilo que acontece?, estas são algumas das perguntas colocadas a Sofia durante aquilo que irá ser um verdadeiro curso de filosofia. Este curso foi oferecido a Sofia por uma pessoa que ela não conhecia mas que acabou por se tornar rapidamente num grande amigo. Através dele, Sofia viaja até 600 a.c., onde encontra os primeiros filósofos, e a partir daí segue o rumo da história dos homens e o evoluir da mentalidade e do pensar filosófico. É por meio do seu professor de filosofia que Sofia conhece Sócrates, Aristóteles, Descartes, Spinoza, Kant, Hegel, Marx, Freud, entre muitos outros.
Mas a história de Sofia e Alberto (o seu professor) não fica por aqui. Ao mesmo tempo que se vai desenvolvendo o seu curso de filosofia, as duas personagens vão-se apercebendo da existência de outra realidade para além daquela em que vivem.
É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.
Nos é outorgado viver livremente, mas devemos saber que nos é delegado uma memória, que é dependente inconscientemente do que contruímos e da ânsia do que contruiremos, sendo primordialmente consciente do que estamos contruindo.
Todos os momentos da vida trazem consigo a oportunidade de expressar o sentimento que melhor define o seu eu interior. Esteja consciente para eles e saiba usá-los e lembre-se que o que você dá você há de receber.
Não existe o destino; Não existe nada que "era pra ser"; Tudo depende de sua própria vontade consciente, de querer que seja ou não.
