Consciência
Nella città II - Meu véu
Todos dizem ter a verdade, como se fosse um objeto que se guarda no bolso, ou algo a ser fatiado, repartido em porções individuais: este pedaço é meu, aquele é seu. Mas a verdade... a verdade não se deixa possuir. Ela apenas é. Está lá — livre e inteira — mesmo quando ninguém a vê.
Eu a sinto, às vezes, num instante que passa, incapturável pela compreensão. Ela não se deixa ressignificar. Não cabe em palavras, não se curva à vontade alheia. É. Como a luz que atravessa uma janela, mesmo quando o vidro está empoeirado. O que vejo... é sempre manchado pelo que sou.
Mas o erro — o erro é pensar que a verdade é minha só porque a vi. Não é. Ela não é minha, não é tua, não é de ninguém. É só dela. Minha é a percepção. E percebo com mãos trêmulas, com olhos que mentem, com o silêncio do que ainda não entendi.
Não vivemos o novo normal, vivemos a realidade híbrida.
Uma tecno-coexistência numa vida algorítmica que exige mais do que adaptação: exige consciência.
Nebulocoginição
Que vejo eu, se ver é só ideia vã,
Reflexo vão da mente, sombra escura?
Se tudo quanto é mundo se me espelha,
Será o mundo real? Ou só figura?
Quem me afirma que há pedra, céu e chão,
Se tudo é sonho feito em consciência?
Talvez o Sol se apague ao meu fechar,
E Deus, talvez, em mim só tenha essência.
De que me serve a carne e seu quebranto,
Se não sei se é de mim, ou de um invento?
Pois posso ser apenas leve encanto,
Imagem ou curto pensamento.
DIFERENÇA ENTRE CONHECIMENTO E SABEDORIA QUANTO À LOCALIZAÇÃO NO ORGANISMO HUMANO
O Conhecimento é inerente à Mente e intrínseco ao Cérebro do Corpo do Organismo do Sujeito-Homem!
A Sabedoria é inerente à Consciência e intrínseca ao próprio Sujeito-Homem!
Há ideias que não nascem da mente,
mas de um silêncio tão profundo
que parece vir de antes do tempo.
Quando uma alma escuta isso,
ela reconhece — sem entender —
porque foi tocada por algo maior
do que palavras podem explicar.
TÍTULO:
A Ideia Antes do Tempo
TEMA:
PESSOA versus ROBÔ HUMANOIDE: Uma análise comparativa estrutural e funcional
QUESTÃO DE ANÁLISE:
Quais são as diferenças e semelhanças na estrutura e no funcionamento entre uma Pessoa e um Robô humanoide?
SÍNTESE:
Pessoa é um Organismo Humano. Uma Pessoa é composta por cinco elementos, nomeadamente, Vida, Sujeito, Consciência, Mente e Corpo; numa Pessoa ocorrem Processos Vitais como Circulação sanguínea e Respiração; numa Pessoa ocorrem Fenômenos Sencientes como Sensações e Emoções.
A Vida constrói e mantém o Corpo vivo desde a fase em que a Pessoa se chama Zigoto, o Sujeito gere o Corpo, a Consciência define as atitudes do Sujeito, a Mente define os comportamentos diários do Sujeito, o Corpo define o físico e as habilidades do Sujeito.
O Corpo de uma Pessoa é de Células vivas, organizadas em Órgãos e Sistemas de Órgãos, e Matéria Orgânica.
O funcionamento de uma Pessoa é através das ações da Vida e do Sujeito, dos Processos Vitais e dos Fenômenos Sencientes; as ações de gestão do Corpo pelo Sujeito se baseiam no perfil da sua Consciência e da sua Mente; o Sujeito recebe estímulos e reage ou age em função dos estímulos através do seu Corpo com base sobretudo na sua Mente que são Informações ou Instruções adquiridas nas suas interações sociais gravadas e fluentes em impulsos elétricos na rede de neurónios do Corpo habilitando o Corpo; o Corpo do Sujeito também pode reagir em Atos Reflexos sem participação consciente e voluntária do Sujeito.
Robô Humanoide é um Organismo Máquina. Um Robô Humanoide não tem Vida nem Sujeito nem Processos Vitais nem Fenômenos Sencientes; mas tem Softwares Operativos que correspondem à Consciência, tem Softwares Aplicativos que correspondem à Mente, tem Corpo de Matéria Inorgânica sobretudo de natureza metálica, siliciosa e plástica.
Assim, um Robô Humanoide é essencialmente um Corpo ou Dispositivo composto por Estrutura ou Chassi que é a base física correspondente ao Esqueleto, Atuadores responsáveis pelo movimento e correspondentes aos Músculos, Sensores que percebem o ambiente recebendo informações e correspondem aos Órgãos dos Sentidos, Controladores que processam informações e enviam comandos e correspondem ao Sistema Nervoso em Atos Reflexos ou ao Sujeito em ações conscientes voluntárias, Fonte de Energia que fornece a eletricidade e corresponde aos Impulsos Elétricos e ao ATP ou Adenosina Trifosfato, Softwares responsáveis pelas ações do Robô e correspondem à Consciência e à Mente; num Robô Humanoide ocorrem fenômenos electrónicos através dos circuitos eletrônicos.
O funcionamento de um Robô Humanoide é através das atividades dos Circuitos Lógicos Programados com Softwares ou Algoritmos ou sistemas de inteligência artificial, os circuitos eletrônicos correspondem às redes de neurónios onde fluem impulsos elétricos contendo informações ou instruções ou Algoritmos que garantem os Atos Reflexos do Corpo Robótico.
Quando um pensamento se embaralha, percebo que minha mente tá embaralhada, e não o pensamento. Mais do que cuidar do pensamento, preciso cuidar da mente. O pensamento não produz a mente. A mente produz o pensamento. O pensamento pode mudar, pode deixar de existir, mas a mente sempre vai estar ali. Não faz sentido se perder num pensamento, se a mente é maior que o pensamento. É preciso voltar a atenção pra mente.
EDUCAÇÃO ÁLMICA EM TEMPOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A Educação Álmica possibilita a evolução rápida da Consciência do Homem e a interação salutar do Homem com a Inteligência Artificial!
Mantra do Hinário Visão Neutra
[intro]
(Verso 1)
Caminho firme, alma desperta,
Respeito o mundo como ele é.
Não julgo o passo de quem erra,
Ofereço amor com lucidez.
(Verso 2)
Meu peito é casa de esperança,
Abrigo pra quem quer renascer.
No silêncio da mudança,
Eu escolho compreender.
(Refrão)
Amor que não pede troco,
É chama que acende no olhar.
Sabedoria no pouco,
Empatia é meu jeito de amar.
(Verso 3)
Eu abraço o claro e o escuro,
O riso e a dor que vem do chão.
Sou rio livre, sigo puro,
Sem prisão, só compaixão.
(Ponte)
Não há razão pra dividir
O que nasceu pra acolher.
O amor se torna um sentir,
Escolher e entender.
(Refrão final)
Amor que não pede troco,
É chama que acende no olhar.
Sabedoria no pouco,
Empatia é meu jeito de amar.
Meu amor é luz do coração,
É consciência em expansão.
(Letra de Paulo Cid)
Às vezes uma coisa, Às vezes outra...
Às vezes os silêncios,
Às vezes as vozes, os cantos,
As vezes as cores, as vezes sem cores,
De vez em quando, sussurros, murmúrios.
A consciência acontece nos intervalos
Entre esses largos momentos.
Marta Almeida: 07/07/2025
Habitar-se é um tipo de exílio sagrado!
Sinto como se não tivesse sido feito da mesma matéria dos outros.
Minha infância era um espelho embaçado,
onde ninguém parecia me reconhecer.
E compreensível ou não, as vezes ainda carrego a mesma sensação,
como se o mundo me oferecesse moldes
que nunca abrigaram a forma da minha alma.
Tudo em mim
sempre foi um pouco desalinhado,
como se eu dançasse um ritmo
que só meu peito escutava.
Descompassado ou não, era o espetáculo que eu entregava - sem holofotes,
Sem plateia, somente a alma.
Nunca vi como os outros viam.
O mundo me parecia um palco deslumbrante e distante
e eu, um espectador melancólico,
sentado à beira do próprio abismo,
tateando sentidos com olhos em carne viva.
Ainda assim,
sempre que alguém cruzava o meu destino,
eu me doava inteiro!
Sem reservas,
sem cálculos,
sem planos de fuga.
Investia o que em mim era força,
o que era luz,
e até o que eu sabia que me faria falta depois.
Porque amar, mesmo que em ruínas,
é para mim,
uma das formas mais sinceras de tocar a vida que se deseja.
Mesmo que por um instante,
eu me permitia vibrar naquela realidade sonhada!
Ali onde o toque era cura,
a presença era templo,
e o “agora” … bastava!
Mas depois do “até logo”,
a maré me levava de volta à margem de mim.
Fechava os olhos ao mundo
e encarava, no escuro,
as rachaduras que ninguém via.
Tentava, com as mãos nuas,
tapar os vazamentos da alma,
ainda que tudo escorresse pelas frestas do silêncio.
Às vezes parecia inútil.
Às vezes era mesmo.
Mas nunca deixei de tentar.
Nunca deixei de viver com tudo que carrego.
Porque, mesmo nos dias em que a existência dói,
ainda creio que viemos experienciar a vida!
E por inteiro!
Não só o riso,
mas também o pranto,
o vazio,
as perguntas que giram sem respostas, nem repouso.
Creio que todos os dias são bonitos.
Mesmo os que machucam,
os que confundem,
os que silenciam demais.
Bonitos porque existem,
porque me atravessam a alma,
e sobretudo, me ensinam!
Alguns chegam com flores,
outros com pedras,
mas todos me convidam a sentir.
E em todos,
me mantenho aceso.
Contudo, alguns são apenas sobrevivência,
tormenta mental sem fim triunfante,
um salto visceral para os corredores mórbidos das camadas que me compõem.
E então compreendo, em silêncio:
as partes que em mim se partiram
não pedem camuflagem,
pedem reconhecimento.
Como ensina o Kintsugi,
não é preciso ocultar a rachadura -
é nela que o ouro se deposita.
É o que rompeu que revela,
é o que feriu que desenha
a cartografia exata do que sou.
E talvez, a beleza mais honesta
não esteja na perfeição preservada,
mas na imperfeição assumida
e transformada.
Porque habitar-se é um exílio, sim,
mas é também a única forma
de não se perder
no mundo dos que jamais se permitiram sentir demais.
Nem sempre por vontade,
às vezes só por não caber em lugar nenhum.
E quando não se cabe,
volta-se.
Para dentro, para perto,
para algo que ao menos ecoe,
para onde a existência faça algum sentido - mesmo que breve.
É ali, nas entrelinhas do sentir e do viver,
no ateliê invisível do tempo,
que acolho meus cacos com reverência
e os ressignifico em arte —
não para esconder a dor,
mas para deixá-la visível,
abrilhatada com ouro,
com presença e vida.
- Por Daniel Avancini Araújo
Muitas vezes devemos esquecer o que queremos e encontrar o que precisamos.
Alguém que nos enxergue sem o peso de um rótulo ou classificação.
Que atravesse o visível para enxergar o invisível que em nós habita, a nossa essência, que normalmente é ofuscada pelas aparências e filtros de nossa percepção desatenta.
A própria substância que formata nossa Consciência, a alma que nos torna únicos, preciosos e sagrados.
Porque o sagrado e valioso vive dentro de nós, mas só se revela em totalidade para àqueles que estão predispostos a olhar atentamente.
"Gosto de vislumbrar e aproveitar todas as maravilhas que Deus fez para o homem, pois tenho a plena consciência de que o tempo das oportunidades se esgota a cada dia."
— Anderson Silva
Somos o eco do que escolhemos em silêncio — e o mundo, apenas um espelho que repete nossos abismos.
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