Confundem
O ciúme nunca está isento de certa espécie de inveja, e frequentemente se confundem essas duas paixões.
Umas coisas nascem de outras, enroscam-se, desatam-se, confundem-se, perdem-se, e o tempo vai andando sem se perder de si...
Há um ponto elevado em que a arte, a natureza e a moral se confundem e são simplesmente uma só coisa.
A vida e o universo confundem-se com a própria essência do tempo – o tempo que, por sua vez, é sem começo nem fim, sem essência, sem natureza ou desnatureza, até mesmo sem medida. A vida é como o tempo. O tempo que não se percebe, o tempo que nunca foi nem será. O tempo que simplesmente é. Eternamente, é.
"Existem pessoas que acostumam-se com seus próprios erros, e em pouco tempo confundem seus defeitos com virtudes."
É, o mundo tá fosco, os sábios terão o mesmo final que os loucos, as lágrimas e o sorrisos se confundem no rosto
E a história se repete entre uns e outros.
As famílias confundem escolarização com educação. É preciso lembrar que a escolarização é apenas uma parte da educação. Educar é tarefa da família.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra.antes se negam, se repulsam mutuamente. a política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro... Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro!
Nostalgia... Saudade Conformada
As pessoas sempre confundem os sentimentos de nostalgia e saudade, pensam que é a mesma coisa. Não é. Nostalgia dói mais que saudade, mais que bater com a porta nos dedos, mais que cólica de rim. Nostalgia é como o fim do dia: a única saída é se conformar, já foi. Saudade a gente aguenta, inquietamente, e logo a gente cura.
Saudade a gente sente quando entra em um ônibus para ir embora, saudade da pessoa amada que fica, mas sabe que vai voltar a vê-la. Nostalgia é quando após alguns anos, você se lembra desse momento, que às vezes até se repete, mas não é a mesma coisa...
Saudade é quando o ser amado foi embora, mas o amor ainda ficou. Nostalgia é quando o amor também se foi...
Saudade a gente sente quando deixa os pais em casa e vai morar sozinho, em qualquer canto desse mundo. Nostalgia é quando a gente lembra de quando eles jogavam bola ou brincavam de boneca com a gente...
A gente sente saudade da vovó, que mora longe e cada vez que a visitamos ela aparece com um monte de comidas gostosas. Nostalgia é quando já não se tem a vovó, mas ainda sentimos o gostinho das guloseimas que ela fazia...
Saudade a gente tem de um amigo que se mudou para outra cidade ou país. Nostalgia é o que sentimos ao lembrar das brincadeiras de quando éramos crianças, e saber que agora quem brincam são seus filhos...
A gente sente saudade da nossa casa quando viaja e fica um tempo fora. E nostalgia quando a gente lembra de tudo o que viveu ali, na casa agora abandonada...
Saudade a gente pode ter de um brinquedo, de andar de bicicleta. Nostalgia é o que sentimos quando nos lembramos de como era simples e feliz nossa infância...
Temos saudade de sentar na varanda à tarde com nosso avô e ficar jogando conversa fora. E nostalgia quando o avô se vai, anoitece, e esse momento não se repete mais.
Sentimos saudade dos nossos cachorros quando passamos um fim de semana fora. Nostalgia, quando lembramos deles pulando na gente, mas só vemos a casinha que está vazia.
Saudade é um sentimento urgente, nostalgia não tem solução: a gente só se conforma. Saudade é a ausência provisória de alguém, nostalgia é a ausência eterna de um momento.
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença” – dizia Lispector. Então, nostalgia é quando toda a comida cessou...
A ambição não é ruim quanto não é em excesso, mas os homens confundem a humildade com o não querer progresso.
No mundo o falso e o verdadeiro se confundem, mas os que sabem jamais se iludem. Não é fácil encontrar o caminho mas é bom olhar pro lado e ver que eu não estou sozinho.
Diferença entre Romantismo e Cavalheirismo
Descobri que algumas pessoas confundem romantismo com cavalheirismo! Mas são muito distintos.
O cavalheiro é aquele que abre a porta do carro para uma mulher, está pronto para acender-lhe o cigarro, puxar a cadeira para que a mesma possa sentar-se. Talvez o cavalheiro seja um adulto prezo e adaptado a tradições. Suas AÇÕES DE FORA PARA FORA.
Já o romântico é aquele faz carinhos infinitos onde o tempo parece parar, com imenso prazer em fazê-los, apropriando-se do momento para conhecer cada detalhe da mulher. É aquele que simplesmente fica olhando-a com olhos de admiração e de reconhecimento que existe um reflexo de seus desejos em cada fixação de olhares trocados. O romântico abraça, aconchega, afaga, brinca com beijos, com toques, com cheirinhos. Ele brinca com o carinho! Talvez o romântico seja uma criança livre, sem vergonhas e sem medos de demonstrar o que realmente está sentindo. Suas AÇÕES SÃO DE DENTRO PARA DENTRO.
Eu prefiro os românticos, porque talvez seja também uma criança livre que gosta de brincar de amor...
Aqueles que confundem o que não é essencial como sendo essencial e o que é essencial com não sendo essencial, nutrindo pensamentos errados, nunca chegarão ao que é essencial.
Tenho contra mim as pessoas dotadas de opiniões – quer dizer, as pessoas que se confundem com as opiniões que lhes ocorrem; as pessoas dotadas de convicções e fés.
Mas eu me distingo das minhas, e isso é quase o que me define. Sou aquele que não é / não sou / o que lhe ocorre.
Há pessoas que confundem grosseria com sinceridade, pelo fato de esquecerem que a sinceridade tem consigo o bom senso!