Conforto da Morte de um Filho

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Na simplicidade aprendemos que reconhecer um erro não nos diminui, mas nos engrandece, e que as pessoas não existem para nos admirar, mas para compartilhar conosco a beleza da existência.

Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

Charles Chaplin
O Grande Ditador (1940)

Nota: Trecho do discurso final do filme de Charles Chaplin "O Grande Ditador" (1940) Link

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Se um dia seu ex-namorado te disser que você nunca vai encontrar alguém como ele...
Responda: Deus te ouça!

Tornar um amor real é expulsá-lo de você, para que ele possa ser de alguém.

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "Quem Vai Dizer Tchau?"

O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano. Mas o que seria o oceano se não infinitas gotas?

Raramente encontro uma pessoa rara ou interessante. É mais que perturbador, é um choque constante.

Se não foi hoje, amanhã será. Se não for amanhã, um dia há de ser. A paciência é uma das maiores virtudes do ser humano, tenha calma e espere sua vez de vencer… O mundo dá voltas, aqui você cai, logo ali se levanta.

Ninguém nunca sabe quando aquele 'até logo'
poderá ser, na verdade, um adeus.

Perder-se é um achar-se perigoso.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Seja um homem sério, brinque.

Depender de uma profissão é uma forma menos odiosa de escravidão do que depender de um pai.

Buscando um novo rumo que faça sentido nesse mundo louco com o coração partido...

Charlie Brown Jr

Nota: Trecho da música Pontes indestrutíveis.

Um objeto, mesmo que não tenha sido adquirido por meio de roubo, deve ser no entanto considerado furtado se o possuímos sem dele precisarmos.

Se você tem um inimigo, fica mais barato perdoá-lo. Faça isso por você. Caso contrário (...) o inimigo dormirá com você e perturbará seu sono.

Augusto Cury
"Pais brilhantes, professores fascinantes", Augusto Cury, Sextante, 2003

Que prazer mais egoísta, o de cuidar de um outro ser, mesmo se dando mais do que se tem para receber.

Um homem é mais homem pelas coisas que silencia do que pelas que diz. Vou silenciar muitas. (...) Sabendo que não há causas vitoriosas, gosto das causas perdidas: elas exigem uma alma inteira, tanto na derrota quanto nas vitórias passageiras. (...) Criar é viver duas vezes. (...) Todos tentam imitar, repetir e recriar sua própria realidade. Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades.

Albert Camus
O mito de Sísifo. Rio de Janeiro: Record, 2019.

Aquele que tem um porquê para viver pode enfrentar quase todos os comos.

Friedrich Nietzsche
FRANKL, Viktor E. Em busca de sentido. São Paulo: Editora Vozes, 2017.

Nota: Adaptação da máxima de Nietzsche presente na obra "Crepúsculo dos Ídolos".

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Está fazendo um dia lindo de outono. A praia estava cheia de um vento bom, de uma liberdade. E eu estava só. E naqueles momentos não precisava de ninguém. Preciso aprender a não precisar de ninguém. É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto. O mar estava calmo. Eu também. Mas à espreita, em suspeita. Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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Quando eu vi você tive uma idéia brilhante. Foi como se eu olhasse de dentro de um diamante e meu olho ganhasse mil faces num só instante.

Paulo Leminski

Nota: Trecho de poema de Paulo Leminski

DA CHEGADA DO AMOR

Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.

Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.

Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.

Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.

Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.

Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.

Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.

Sem senãos.

Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.

Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.

Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.


Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,