Conforto da Morte de um Filho
Um castelo é construído do zero
Se vocês esperam por minha morte
Não esperem o meu fim
Meus versos são eternos
Sempre estarão aqui
“Sonhei com um lugar, onde a liberdade me chamava e que a morte não existia e vida não se faltava”.
Quanto tempo ainda terei de vida?
Um ano? Um mês? Uma hora?
Será que terei uma morte sofrida?
Será que ela já está vindo agora?
Como será que a morte vem?
Num automóvel dobrando a esquina?
Nas rodas de aço de um trem?
Num frio cano de carabina?
Virá num copo de old eight?
Numa bela taça de vinho?
Num inocente copo de leite?
Morto, ainda continuarei sozinho?
Quanto maior a vontade de viver, mais próximo fico da morte; na função da vida, sou um desempregado.
Mantenho um casamento estável, longevo, feliz e de muito respeito com a velhice.
Até que a morte nos separe.
Não teria cabimento se a morte não tivesse um propósito único que não fosse a finitude desta vida e o desprendimento do espírito.
Quando você se conecta com a arte, desconectar é apenas após a morte. E ainda sim, terá um legado entre os vivos.
Saber o que vem depois da morte é simplismente uma curiosidade, mas viver a vida com medo dela é uma verdadeira covardia.
Pra que ter medo da morte. Se o momento de mais alivio e felicidade são na conclusão, quando um maratonista termina a maratona, quando um aluno termina a prova, nos não devemos ter medo da morte, e sim de não aproveitar a vida. Se o maratonista treinou e se esforçou no caminho ele vai se sair bem na maratona e vai finaliza-la com emoção e sem remorso, o aluno que estudou e aproveitou os momentos nas aulas vai sair feliz com um bom resultado na conclusão da prova, assim como nos na vida, se aproveitarmos , iremos morrer felizes e sem remorco, por isso não temeremos a morte ao longo da vida, isso se torna um ciclo, não temer a morte para poder aproveitar a vida e morrer em paz.
Morte
Na noite mais tola e sem graça,
um frio na barriga,
um medo danado,
ela novamente.
Tolos os que não há temem.
Aquela que assombra nossas mentes,
e que um dia há de chegar.
Para ela não é tarde,
nunca é cedo.
Com ela não se brinca, se evita.
A bendita é implacável,
enfim.
Não é na dor que eu penso,
mas no simples fato de não existir.
Não sentir, não amar, não tudo.
Ora, o que será que restará de nós sem nós?
sem nossos corpos, nossas memórias,
sem as nossas vidas?
E o pior de tudo,
não podemos impedi-la,
mas que injustiça!
Nós todos jogados à própria sorte,
sem escolha.
Criando a nossa história
e evitando um impiedoso ponto final.
Para uns ela vem mais cedo,
para outros nem tanto,
mas ela vem.
Malandros os escritores,
que criam mais histórias,
que vivem mais vidas,
e que decidem tudo!
Um laudo
Uma perícia
E o saldo?
A morte diagnostica!
Pancadas, lesões, hematomas
Num corpo tão frágil
Impossível não deixar sintomas
Não vou questionar aqui tal atrocidade
Faz mal pra mente e coração
Imaginar detalhes de maldade
Apenas deixo a reflexão
E o estado de alerta também
Que a qualquer sinal de agressão
Corpo e mente só clamam por socorro
Justiça, VEM!
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