Conforto da Morte de um Filho
A guerra da mente
Pense seu menino.
A batalha mais feroz do mundo.
Um combate de desatinos.
Um arregaço profundo.
A guerra da mente.
Um dia prepotente.
Exigente.
Coerente.
O grito da insanidade.
Por cada atitude covarde.
Também a nostalgia.
Dos sonhos.
Magia.
Fantasia.
Da coragem.
Da capacidade.
Do medo.
Do risco.
Do recuo.
E aquela paixão.
Ingrata sensação.
Felicidade passageira.
Enganoso coração.
Pelo equilíbrio.
Pela solução.
Por cada confusão.
Pelo que o coração sente.
Sou eu, é você.
A guerra da mente.
Giovane Silva Santos
A felicidade do ser humano depende exclusivamente da ação de cada um de nós mesmos através de suas escolhas.
A corrupção, ao protecionismos e a chantagem deram o nome mentiroso de democracia, armaram um circo e chamam isso de estado.
Sorrisos bobos,
Abraços apertados que se tornam casa,
Olhar gentil e admirado,
Um amor.
O brilho de quem se apaixonou
E de quem sabe que vai amar eternamente.
Coração palpitando,
Arrepio na pele,
No toque entre as mãos.
A companhia que aquece a alma em meio ao frio,
O beijo na testa.
A frase mais bela, "você chegou bem?".
Por que complicam tanto?
O amor continua se revelando no simples,
Queremos grandes sinais,
com preguiça de observar os pequenos detalhes.
Durmo o dia inteiro e fico a noite acordado, difícil um vampiro na quarentena se contentar somente com frutas vermelhas e vinho tinto. Outro fato é que você não pode voar tranquilo nos ventos da cidade pois o coronavirus faz medo até aos morcegos.
Na Solidão das Marés -
Na Solidão das Marés de um dia pardo,
vislumbra-se um amor que vai embora!
Instante de solidão toldado
pelas águas da distância
em que um coração amargurado
se afunda lentamente.
E as horas vão passando ...
E aquele amor vai partindo ...
E eis que nada nos rodeia nessa hora!
Sozinhos como sempre,
nos braços do destino,
embalados pela vida.
Ao longe, seus olhos de cristal,
deixam saudades no horizonte!
Pura Ausência -
Paira sobre a vida um vazio
Uma sombra magoada sem destino ...
Porque ficas em silencio frente ao rio
E nos deixas à deriva no caminho?!
O teu jeito! O teu toque! O teu olhar!
A tua voz cristalina, eloquente,
Capaz de nos fazer sentir o que é amar,
Agora tão distante, tão ausente.
Porque tinha eu que aqui ficar
Se tu tinhas que partir?!
Aconteceu! Aquele medo de separar
O que o destino um dia quis unir ...
Arrancaram de mim toda a alegria
Só há ecos de saudade no meu peito
Transformou-se em noite cada dia
E cada hora fria no meu leito.
Adeus musa cristalina dos meus versos!
Teu olhar é como um passaro que voou,
Como um dia que acabou, sem gestos,
Adeus meu Vendaval de Sonhos que passou.
(Poema dedicado à Fadista Celeste Rodrigues, à sua partida e à intensa amizade que unia o Poeta e a Fadista)
"IDOSO"
Aos idosos como eu:não inventem de querer comprar carinho dando um carrinho.
Carinho não se compra...se conquista!!!
Dê um tempinho a você mesma de vez em quando. Todos nós precisamos disso...
Se permita.
Se respeite.
Se Ame mais!
Vem. Apenas vem. Desprotegido e sem medo. Vem, vem. Vem que eu quero-te contar-te um segredo.
Tentarei e conseguirei não te magoar apesar de o fazer a mim mesma.
O segredo que eu te quero contar é simples "Amo-te". Podes estar reticente e a perguntar-te o porquê de te ter chamado para te dizer um amo-te sabendo que já o disse milhões de vezes. Apenas quero que venhas também para recordares comigo os maus momentos. Sim maus momentos. Agora vais te perguntar novamente o porquê de ser mais momentos e não bons. Simplesmente, porque quero "comparar" o que é estar a teu lado e quando eu estava mal.
Não que me faças mal, mas eu quero que venhas para que eu me lembrar quão sou feliz. Queria negar, mas tu és das únicas pessoas que me faz feliz, me faz sorrir a todos os instantes.
Vem. Apenas vem. Desprotegido e sem medo. Mesmo depois dos nossos altos e baixos prometo, e por mim estaremos sempre no topo, no topo da torre a apreciar o que construímos desde o início.
Vem. Apenas vem. Desprotegido e sem medo. A meu lado serás feliz. Eu prometo.
Tu és o meu mundo. Eu sou o teu. Nós somos apenas um.
De onde nasce as lágrimas
Em um conto mais belo, na história do castelo, naquele filme enigmático, na pureza do menino simpático, na palavra dura, na repreensão da vida, na temida depressão que consome a emoção, uma triste constatação que precisa ser destruída, o pranto a lágrima, na perca, no abandono, no desespero e velório medonho, minha lágrima é cotidiana, derramo no deitar e levantar da cama, pois revelo minha fraqueza, não entendo da vida a beleza, não sei de onde sopra o vento do choro, da emoção, da tristeza , do pranto, me deixe quieto no canto, pois nessa prosa poética, minha dor vulnerável e patética produz lágrimas, do interior que brota dor, também se faz capaz, brotar lágrima de amor.
Giovane Silva Santos
A mente aprisionada.
Um obstáculo criado.
Um prato indesejado.
A vulnerabilidade eminente.
Cada prova que a vida cobra da gente.
A que somos submetidos.
A desatinos atrevidos.
Tornamos uma porção de água corrente.
Sem rumo, sem ambiente.
O medo é perigoso.
As preocupações.
As cobranças.
Perder.
Fracassar.
Onde se deve meditar.
A mente tem limite.
Ou não.
Uma indagação que reside.
O fato é que a liberdade vive atada.
Circunstâncias.
A mente aprisionada.
Coagida no campo de guerra.
Tentando.
Caindo.
Levantado.
Ui, calafrio na alma.
A depressão.
É uma verdade.
A gente perde o chão.
Quando a mente entra na prisão.
Giovane Silva Santos
Amar em pleno deserto
As metrópoles estão cheias.
As florestas recheadas.
Precisa se de um grão de areia.
Alguém para chamar de amada.
Em meio de tentativas.
Investidas frustradas.
A floresta esvazia.
Uma ilusão orquestrada.
De repente se nota.
Um período longo no abrigo da solidão.
Toda tentativa corresponde a contramão.
A sorte fecha a porta.
Realmente não dá certo.
Não há flor no deserto.
Onde habita meu coração.
Solitário.
Inquieto.
Sou aquele grão de areia.
Perdido na poeira da imensidão.
Triste.
Acanhado.
Envergonhado.
Decepção.
Não oportuna uma vida sonhada.
Com ausência da amada.
Parece que sou predileto.
De um desdenho correto.
Um mundo me arremessa.
Para viver em um deserto.
Giovane Silva Santos
Os espinhos que encontrei pelo caminho foram lições, que apesar de doloridas, me ensinaram um novo jeito de caminhar, então pude ver a beleza das flores, e por onde andei só deixei pegadas de amor.
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