Conforto da Morte de um Filho
Um mar de palavras, um infinito de significados que me fascina,
me envolve, me tira o fôlego, me liberta, onde o nada lava a alma.
Distração é o que preciso...
Deixar-me perder um pouco.
Morrer em partes...
Sonhar, reviver, ressuscitar.
Acordar e não abrir os olhos
Acredite, somos inocentes
Mesmo com o todo e com o tudo
A ingenuidade existe.
A inquietude se acalma
As vontades se afastam
Abraço e me deito
Com os olhos fechados vejo.
Perco-me...
Afinal ainda é cedo e temos tempo
Para cometer todos os erros
Para sofrer todos os arrependimentos
Pra desvendar todos os mistérios
As respostas não estão prontas.
Perguntas não foram feitas
Ideias, não ideais.
Mentiras, fugas
Desculpas...
Culpa.
Entre as verdades equivocadas
Entre as sinceras mentiras.
Sim, ainda somos inocentes.
É preciso distrair...
Deito-me.
Ainda temos tempo.
Ainda, e tempo vemos.
Ainda vemos e temos.
Ainda.
Não quero deixar partir
Seria de desequilibrar a me perder
Seria o perder não tido.
O ir sem ter partido.
Todo de tudo não apenas seria.
Tudo de nada
Acabaria...
Sim, sei...
É preciso distrair.
Se fosse tão simples assim
o que deveria ser,
um sentimento guardado,
uma mágoa dividida,
uma dúvida solucionada...
um amor correspondido.
Suave como a sombra e veloz como o vento. O mundo pode ser difícil mas enquanto houver um sorriso a esperança reinará
SOBRE UM ONZE DE SETEMBRO
Era um onze de setembro
Nem mesmo Dante teria pintado inferno tão horrendo
Primeiro, os aviões do apocalipse
Depois , as explosões da morte
O fogaréu-do-juízo-final que se seguiu
Cessou a voz do cantor
Em seu lugar se ouviu o som e o lamento da profecia:
“Era Raquel chorando por seus filhos;
não querendo ser consolada,
pois eles já não existem mais."
Mataram os poetas e os profeta
Mataram o Salvador
Milhares seriam mortos depois...
Os anjos-da-morte haviam triunfado
Os "yankees" haviam hasteado suas bandeiras
Assim se desabou a arquitetura da liberdade...
Era o dia onze de setembro de 1973,
o Chile-país-irmão, chorava e enterrava seus filhos...
(PARA QUE NÃO NOS ESQUEÇAMOS DE NENHUM DOS HOLOCAUSTOS)
"Tabuleiro"
A vida é um tabuleiro, no qual somos as pessas, Pequenos lutão contra Grandes de frente, Grandes acabão com pequenos sem piedade, mas o destino a qual nos direciona sempre busca a soberania, em ser o maior, e não sem ser feliz, ver que nem tudo resume-se a mandar fazer, e sim fazer bem feito.
Cada um vive a vida que julga melhor pra si, como todos que hoje estão numa prisão se julgam inocentes pelo crimes que cometeram, todos tem seus motivos e suas razões, se o mundo fosse feito de razão qualquer, por qualquer bem, como seria esse mundo se não houvesse quem dissesse o não, quem visse o errado, quem não concordasse com o caos?
Muitas pessoas conseguem ver, mas nem todas conseguem enxergar e poucas que enxergam conseguem ter coragem para enfrentar o que há de errado, quase ninguém gosta de responsabilidade muito menos de confrontar a verdade.
Vejo poucas pessoas lutando pelo que realmente querem de verdade, falta coragem, falta vontade, falta tanta coisa de verdade, faltam motivos, força. Vejo um mundo de pessoas fracas, entregando suas vidas ao acaso, ao fácil, desistindo de si mesmas, se juntando a massa de fracassados, de fracos entregues ao acaso.
Vejo uma geração de pessoas que cresceram "escutando" que poderiam ser o que quisessem ser, que teriam a liberdade que a geração passada não teve para escolher, vejo uma geração de pessoas perdidas e frustradas por verem que ser quem se "gostaria" de ser não é exatamente quem se é, não sabem que fazer com as escolhas e as oportunidades que se tem na vida, perdidas com o poder e potencial que tem nas mãos, que não sabem o que fazer, não sabem o que querem ser e não dão valor ao que já são.
Os Judas estão a solta, os amigos que beijam sua face, que passam a mão sobre sua cabeça, que comem da sua comida, te fazem dividir o pão, se fartam do seu vinho, que estão sempre "por perto", sujos, parasitas, vivendo da desgraça alheia, traçando um caminho com pétalas de flores que levam a crucificação. Sentindo a superioridade diantes de vidas desgraçadas, tão mais baixas como as que julgam viver, o conforto de se sentir "melhor" diante do despresível, diante do nível mais baixo, sente-se um acima, sente-se bem, comparado a quem?
Que Deus me perdoe de usar Teu nome em vão, mas são mais de dois mil anos e vejo filhos Teus fugindo da salvação, se entregando, carregando cruzes sem ao menos uma razão, quantas Marias chorando por seus filhos, de mãos atadas esperando que um milagres os salvem, crendo em uma ressurreição.
Quantos de nós somos hipócritas como Pilatos assistindo a tudo isso e apenas lavando nossas mãos, covardes, meros espectadores assistindo a tudo, deixando que tudo aconteça diante de nossos olhos. Não vamos "nos meter" não vamos mudar nada, vamos calar a nossa voz, vamos nos calar e deixar a "vida" acontecer, vamos deixar a vida se acabar, e quantas vidas mais vamos assistir se perder, quantas, por quantas "certas" razões?
Meu Deus, penso as vezes que o dom que me destes de conseguir enxergar e de sentir o mal que está por toda a volta seja a cruz que carrego, pois não aceito as coisas como simplesmente são, por que não consigo me calar mesmo quando não querem ouvir, por que não consigo parar quando vejo que tenho caminho a seguir, por que não consigo desistir de amar ao próximo que já desistiu de amar a si, por que sinto a dor das pedras que não vejo atirarem em mim, por que meu Deus não mudo eu e me conformo que o mundo está certo e errado sou eu em ser assim?
Porque nesse instante, com o peso que sinto em minhas costas, fecho meus olhos, sinto minha respiração mudar, meu coração se conforta e ouço uma voz dentro de mim que diz:
"Por que Eu não desisti de ti, assim como você não pode desistir de Mim".
Eu vejo cores nos tons de cinza, a serenidade no caos, brilho em um olhar vago, a inquietude nas mãos estáticas, eu encontro amor na alma incompreendida que defende a raiva.
Sinto o que está protegido, guardado, escondido, vejo o que ninguém mais vê, acredito naquilo que não posso saber…
Um reflexo do que não há ser, uma imagem que mil palavras não podem descrever razões que o mundo não consegue compreender.
A imagem é igual aos olhos de todos que a vê, mas toda a história que se esconde por traz do sorriso enigmático, é o que faz a incrível arte da observação transformar em contemplação o belo, traduzindo no corpo a alma do que não se vê.
O que ninguém mais vê, sem moldura, sem limitações, apenas existe, e há de ser.
" Uma voz me dizia, que um dia, isso ia acontecer...
Li e reli pensamentos...
Mergulhei na poesia...
Com alegria;
disse a deus a razão...
Conheci a inspiração...
Com paixão compus os primeiros versos...
Singelos eles ganharam vida...
No pensamento? O exemplo:
Da poetisa brasileira, simples e faceira que
conquistou o Brasil...
Sua história?
É parte da memória do país...
Com orgulho me espelho no seu talento...
E num breve momento as palavras vão nascendo...
Como encantamento o sentimento ganha forma...
E agora? Expresso para mundo o
profundo desejo de escrever;
Fazendo florescer a cada dia uma nova poesia...
E essa flor? Dedico com amor...
A eterna escritora, minha musa inspiradora... Cora Coralina."
Eu quis que nosso mundo fosse um conto de fadas
amando o tempo todo em todo canto da casa,
mas isso, hoje eu aprendi que não existe!
Mas nada vai fazer com que eu desista
nada é pra sempre eu sei que sou capaz,
a vida não é só isso ela é muito mais...
...só tenho que dormir um pouco pra sonhar de novo
Os meus olhos sentem a falta dos teus,
o meu corpo sente a falta do teu,
a minha alma sente a tua falta, amor..
Tenho um universo de amor e carinho
Tú vives a vida, eu assim sonho viver
Pelo menos em sonhos posso juntar a sorte em te ter
E neste meu mundo posso ser feliz e risonho como você no meu seu...
Se me expressei pra tí, nada mais justo que você respeite esse sentimento que bate dentro de mim...
faça isso
Nossaaaaaaaaaaaaa!!!!!
O que me resta pra te ofertar? se não minha completa devoção
Socorro!!!
Há de convir! Que um mero acaso assemelha-se a uma conjuntura, e esta, apenas aconteceu pelo desapercebido interesse a vida alheia.
Roube um beijo bem rápido
Antes que alguém roube a sua felicidade
Quando não sabe o que se esta fazendo
Um segundo é uma eternidade
Não se pode transcender o céu
Nem o tempo, nosso vento é fôlego fraco
É um tormento
É uma vidraça, é só um caco
Não se vê, nem se pode imaginar
A voz que sussurra lenta, ela aumenta,
E vem para falar
Conta piadas, mal contadas,
ela vem nos fazer chorar
Tua Mao é tremula, faz parte dessa flâmula
Que usamos para marcar nosso caminho
Como as migalhas, no nosso ninho
Que te distrai, que me atrai
O nosso norte, e a nossa sorte
Gado de corte
Ou apenas uma indignação
É assim a nossa causa, é assim nossa alusão
Despentear o dia-a-dia, e dar valor a uma ilusão
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