Conforto da Morte de um Filho
É perigoso o teu sorriso, feição de uma Deusa trejeito de Afrodite se torna linda com um olhar assim dengoso;
Seu coração me arranca o Don de amar, mesmo não parecendo interessado, luto com minhas armas para amar e ser amado;
Sei que você é muito especial e se faz merecedora aos meus carinhos e atenções;
Se meu amor fosse um oceano
Não haveria mais terras.
Se meu amor fosse um deserto
Você só enxergaria areia.
Se meu amor fosse uma estrela tarde da noite, luz apenas
E se meu amor pudesse criar asas,
Eu estaria voando nas alturas
Era preciso que os olhos se encontrassem,
E sem hesitar, eles marcaram um encontro
Sem precedentes.
Algo fora da agenda, maravilhosamente
Inclinados a se acharem.
Ansiosos eles esperaram que as palavras fluíssem,
Mas, elas não puderam ser ditas.
Não mais havia tempo para isso,
porque as bocas também se precisaram.
E nesse súbito e desencontrado encontro,
Onde nada mais existia,
Exceto os pares de retina apaixonados;
As bocas que se suplicavam.
Os olhos ficaram para depois,
Porque foram os lábios que regeram,
Magicamente, aquele momento.
Fizeram caminhos desencontrados;
Contornaram partes das peles;
Decidiram que alí, elas ditariam as regras.
E, os olhos ficaram para depois.
As palavras não tiveram espaço,
Pois elas eram pequenas, superfluas
Diante a grandeza do querer.
Um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
O ciúme exagerado é um dos mais infelizes sentimentos inerente ao ser humano. Ele magoa, fere, destrói e mata, e se pode ter estas características, como associar à isto o amor?
E o tempo, curou o sentimento por ti? Me fez te esquecer um pouco mais? Na verdade, ele aumentou, e muito.
COMO SER FELIZ!!!
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
Onde estão seus móveis? - perguntou o turista. E o sábio, bem depressa, perguntou também: E onde estão os seus...? Os meus?! - surpreendeu-se o turista - mas eu estou aqui só de passagem! Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem de ser feliz."
Não penso mais em objetivos. Depois de um tempo as coisas começam a perder a forma. Olhe muito pra alguma coisa até você deixar de vê-la e se pegar pensando no se seu cachorro enxerga em preto e branco ou colorido.
Eu troquei o dia pela noite. Antes eu lutava contra o sono, quando eu parei de lutar eu venci. O corpo levemente dolorido, a sensação do ácido lático borrifando nos seus músculos flácidos do sedentarismo, as superfícies dos seus membros formigando pela falta de circulação sanguínea, suas pálpebras descendo involuntariamente e um gosto adstringente de café amanhecido nas papilas gustativas do fundo da sua língua. Tudo isso se foi. Depois de um tempo as coisas começam a perder sua forma.
O sono chega quando eu me deito. O café é sempre doce e reconfortante, se você se lembrar de não ferver a água antes de passar no coador. A noite é quieta. As pessoas dormem. Os cachorros dormem, os peixes dormem, a cidade dorme.
Os que não dormem trabalham para um objetivo que esqueceram, se embebedam, estão tendo orgasmos ou qualquer outra coisa que faça ter alguns momentos sólidos de individualidade sem sentido. Existir por existir. A gente faz o que pode. A madrugada tem um cheiro fresco, é toda lâmpadas e aviões e táxis e pessoas relativamente perigosas e outras pessoas perigosamente frágeis perambulando indo umas atrás das outras, fazendo entregas, rindo, pensando na vida ou não pensando em nada e todas escutando um chiado desértico e a própria palpitação quando o semáforo fica vermelho. 30 segundos de respiração, ar gelado entrando pelas narinas inundando os pulmões, olhando para o console do carro, para as faixas na rua, para os mendigos, para a luz acesa num apartamento com uma leve curiosidade em saber porque aquela pessoa está fumando na sacada naquela hora.
ESTOU DE VIAGEM
O vento sopra,
O horizonte avança,
A imaginação brota,
Um sonho alcança.
Cada canto
Uma nova cidade,
Um ar de encanto,
De felicidade.
Lugares acanhados,
Tamanha simplicidade,
Outros avançados,
De prosperidade.
Um verde esquisito,
Relevo acidentado,
Galhos retorcidos,
Estou no cerrado.
Carros que se cruzam,
Pessoas que passam,
Famílias que se mudam,
Viajantes que se afastam.
Estrada sinuosa,
Subindo e descendo,
Curvas perigosas,
Ora dormindo ora atento.
Eu prossigo a andar
Contemplando a imagem,
Não posso parar,
Estou de viagem.
E a temperatura
Esquenta o carro,
É sol e chuva,
Poeira e barro.
O sol no caminho,
Amigo verdadeiro,
Não estou tão sozinho,
É o meu companheiro.
Mas chega a hora
De ele se esconder,
Tem que ir embora,
Té ao amanhecer,
Não estou preocupado,
A viagem continua,
Olhando ao lado
Eu vejo a lua.
Na solidão da noite
Recordações precisamos contê-las,
Na claridade dos pensamentos,
Sobre a luz das estrelas
Passo a passo
Avanço nos pensamentos,
No tempo e espaço,
Aproveitando os momentos.
Eu prossigo a andar
Contemplando a imagem,
Não posso parar,
Estou de viagem.
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