Conforto da Morte de um Filho
Regando a planta.
Sozinho me deito.
Na madrugada, me levanto.
Um aperto, uma dor.
Não era frutífera, ainda sim, há uma lagarta me roubando.
> O ser humano, quando conhece a paz e a tranquilidade em um relacionamento, dificilmente se acostuma com essa realidade, pois sempre tende a procurar, mesmo que inconscientemente, aquilo que quer mais distância: o caos.
Carta aberta de um Lírio machucado por um desconhecido.
Eu sou o Lírio da Paz.
Venho fazer uma pergunta:
o que eu fiz a você que está jogando uma substância oleosa em minhas folhas?
Desde que fui " adotada", água não me faltou para que eu pudesse presentear você com a minha paz .
Então, peço que olhe para mim como se fosse um ser para viver, pois enquanto eu puder, só terei flores para te dar.
E se for para me maltratar, peço encarecidamente um cantinho na sombra, já que não posso viver no sol.
Assina por mim: Ivaneide Henrique.
Amar é não temer a dor, mas sim reconhecê-la como parte de um caminho que é belo e trágico ao mesmo tempo.
Decerto, o que vale a pena é concebido, não inventado ou achado.
”Despertar é aprender com a dor, dar a ela um novo significado. Esse é o mérito de quem evolui. No fim, o ego deixa de ser o centro e o eu se dissolve em algo maior, o todo.”
"O tempo é a essência da nossa existência, como afirmou Heidegger, não um recurso que controlamos, mas a própria condição que nos impulsiona a sermos autênticos diante da finitude."
Poesia de um beijo
Seus olhos fixos nos meus
Sua mão na minha , e derrepente
Seus lábios encostados no meus
O coração acelerado a mais de mil
O gosto da sua boca na minha
A lua e as estrelas como testemunha
E o vento ao redor dançando e celebrando
O nosso amor
O 'não' mais difícil é aquele que gostaríamos que fosse um 'sim', mas por não ser uma situação ou momento ideal, acaba-se escolhendo o 'não'. Saiba que nem todo 'não' é negativo ou recusa; talvez seja apenas resguardo para si ou para o outro. Tanto no 'sim' quanto no 'não', existe respeito, zelo, amor. Eu gostaria do 'sim'. Até posso, não devo. E se devia dizer 'sim', não disse. Não disse. O 'sim' soa como prisão e o 'não' como liberdade; ambos são iguais. Ambos nos elevam... O Tempo é um bom Senhor, e o amor também deve ser.
O que é ser poeta, poetisa? Juntar sentimentos em versos? Observar e construir um esperançar em forma de palavras? Uma declaração melosa, um olhar audacioso, um secar de lágrimas ou rio de emoções? Nem sei o que é um poema, como compor e o que faz um poema, tampouco sei ser poetisa. A voz que atravessa palavras só quer expressar o sentir da hora, como um pássaro voando livre ou um cantar melancólico da chuva. A voz que habita a escrita só quer sentir.Parabéns, Poetas e Poetisas!
Quando tudo parecia ser o fim, Deus me mostrou que era, na verdade, um recomeço. Caminhar com Deus é descobrir caminhos que não vemos, viver desdobramentos grandiosos e receber surpresas da graça que só o tempo revela.
Como uma pluma, meus sentimentos flutuam no ar assim como uma folha levada de um lado a outro. A dor se dissipa lentamente e já não reconheço palavras lançadas no ar. Vida minha, que tanto me dá e tanto me tira, tira dos meus pensamentos as perguntas e me deixa flutuar. Eu quero a leveza da carícia de um gato. Eu quero o canto dos pássaros. Estou cansada da minha dor, desse peso inútil. Estou cansada do meu peito carregado. Deus meu, tire-me o peso de viver. Tira essa angústia inútil que desfaz os meus mais belos pensamentos. Eu quero a paz de uma coruja, silenciosa, com seus grandes olhos. Dai-me a graça de sentir o mundo como uma árvore que brota, anunciando que mais um fruto promete fartura. Queria a paz de tudo que é belo no mundo. Senhor, dai-me sua paz.
Amor em Silêncio
Foi o acaso que te trouxe,
num tempo que não era meu,
mas bastou um olhar apenas
pra acender o que adormeceu.
Teu sorriso veio tarde,
mas em mim fez primavera,
e mesmo sendo de outro alguém,
em ti encontrei a espera.
Teu nome ecoa em pensamento,
mesmo quando tento calar,
pois o coração não mente,
ele insiste em te amar.
E sigo amando em silêncio,
sem saber se vou te ter,
pois há amores que florescem,
mesmo sem poder viver.
Mas se o destino for bondoso,
e um dia nos libertar,
que seja o tempo o nosso cúmplice,
e o amor, o nosso lar.
Certa vez, um homem, perdido entre suas necessidades e esperanças, encontrou abrigo em um trabalho como coveiro na prefeitura. Entre lápides e silêncios, o destino, caprichoso, o presenteou com um encontro improvável: uma mulher belíssima, uma advogada de sorriso sereno e olhar que acalmava a alma. Estar perto dela era como repousar sob a sombra de uma árvore num dia quente um alívio, uma paz que ele nunca soube que precisava.
O tempo, com sua delicadeza invisível, passou. O homem deixou de ser coveiro, mas não deixou de ser amigo daquela mulher que, dia após dia, o encantava ainda mais. Ela tinha algo inexplicável o brilho do olhar, o jeito de falar, o sorriso que iluminava mesmo os cantos mais escuros do seu coração.
Sem que percebesse, dentro dele algo brotou, tímido no início, mas agora florescendo em silêncio, como uma primavera que ninguém anuncia. E ele se vê tomado por pensamentos que não cessam: será que ela está bem? O que estará fazendo agora? Ela invade seus dias, repousa em suas noites, habita seus sonhos.
O tempo segue, impassível, enquanto ele, refém desse sentimento, apenas observa e sente guarda no peito a beleza do que nasceu sem pedir licença. E, quem sabe, um dia, o destino, esse mesmo que os aproximou, possa revelar o desfecho dessa história que, por ora, se alimenta apenas de esperança e ternura.
Teus lábios são o fogo que me incendeia,
Um toque, um sussurro, a noite inteira.
Teu corpo é o meu desejo, minha canção,
Em cada curva, encontro a minha paixão.
Teus olhos me hipnotizam, são pura sedução,
Cada olhar é um convite à nossa união.
No calor do teu abraço, perco a razão,
E no ritmo dos nossos corpos, dançamos em combinação.
Quero explorar cada canto do teu ser,
Desvendar segredos que só nós podemos conhecer.
Na penumbra da noite, deixemos a luz apagar,
E que o silêncio fale tudo que temos a contar.
Cinco meses de amor e desejo ardente,
A cada instante contigo, sinto-me mais presente.
Prometo te amar com toda a intensidade,
E fazer de cada momento uma deliciosa realidade.
Então vem, minha Sapekinha, vamos nos perder,
Na dança do amor que nos faz renascer.
A vida é breve e o desejo é voraz,
Que cada toque seja um grito de paz.
Insólito
Vago por
um tudo
que é
amorfo
Gozo
viagens por
onde não
se toca
É ar
vento e brisa
que esbarra e
passa
Vida
Jorge B. Silva
Junho chegou sem fazer barulho, pisando leve em um coração cansado, mas ainda esperançoso. Trouxe o frio que toca a pele e desperta vontades escondidas, memórias que o calor adormece. Veio também com recomeços. Não os gritados, cheios de promessas vazias, mas os silenciosos, que nascem no fundo do peito e crescem devagar, como brasas, esperando o sopro certo para virar fogo. O mês começa com essa dualidade: frio por fora, desejo por dentro. E os encontros? Ganham outra cor, mais intensos, mais urgentes. Como se o tempo andasse de mãos dadas com a saudade. O ar de junho sussurra: "Permita-se sentir. Desejar. Recomeçar." Porque o inverno não é ausência de calor... É encontrar aquele fogo que arde por dentro, nos olhos certos, no toque que arrepia mais que o vento.
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