Conforto da Morte de um Filho

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⁠Um Dia Todos Seremos Memórias!

Autor: Igidio Garra®

Era uma manhã de outono, daquelas em que o vento sussurra segredos entre as folhas douradas e o sol parece hesitar antes de aquecer a terra. Clarilda, uma mulher de cabelos grisalhos e olhos que carregavam o peso de muitas histórias, sentou-se no banco de madeira no quintal.
Em suas mãos, um álbum de fotos amarelado, cujas bordas denunciavam o passar dos anos.
Ela o abriu com cuidado, como quem manuseia um tesouro frágil, e deixou que as lembranças a envolvessem.
A primeira foto mostrava um piquenique à beira do rio.
Lá estavam ela, ainda jovem, rindo ao lado de Pedrusko, seu marido, enquanto os filhos, Ania e Jony, corriam atrás de uma bola desajeitada.
O cheiro de grama molhada e o som das gargalhadas pareciam saltar da imagem, tão vivos que Clarilda quase podia tocá-los.
"Éramos tão felizes", murmurou, um sorriso tímido desenhando-se em seu rosto enrugado.
Folheou mais algumas páginas. Havia o dia do casamento de Ania, com seu vestido branco esvoaçante, e a formatura de Jony, o orgulho estampado em seu olhar.
Mas também havia silêncios nas fotos que não estavam ali: os dias de despedida, as lágrimas que não foram capturadas, os momentos em que a vida insistiu em seguir, mesmo quando o coração pedia uma pausa.
Clarilda fechou o álbum e olhou para o horizonte.
O vento trouxe o aroma das flores que plantara com Pedrusko, décadas atrás.
Ele se fora há dez anos, mas as flores continuavam a brotar, teimosas, como se carregassem um pedaço dele. Ania e Jony, agora adultos, viviam suas próprias vidas, distantes, com filhos que mal conheciam a avó.
E Clarilda sabia: um dia, ela também seria apenas uma memória, uma foto desbotada em um álbum que alguém, talvez, abriria com o mesmo carinho.
Levantou-se devagar, apoiando-se na bengala, e caminhou até a árvore onde Pedrusko gravara suas iniciais 70 anos antes.
Passou os dedos sobre as letras tortas – "C & P" – e sentiu uma paz estranha.
"Um dia", pensou, "todos seremos memórias. Mas, enquanto houver alguém para lembrar, ainda estaremos aqui."
O sol finalmente venceu a timidez e banhou o quintal em luz.
Clarilda voltou para casa, o álbum sob o braço, carregando o peso e a beleza de saber que a vida, no fim, é feita de instantes que ecoam além de nós em nossas memórias e de quem nos suceder!

Inserida por IgiWiki

Cure-se.
⁠"A cura não é um caminho florido — é um mergulho profundo, por vezes confuso e doloroso. Mas é também um ato de coragem, de entrega honesta e libertadora.
Permita-se curar, todas as vezes que o coração pedir."

Inserida por jane_galvao

⁠"Teu breve infinito em mim"

Era um dia estranho —
triste, assustador —
como se o tempo tivesse esquecido de seguir.
E, ainda assim,
em meio à dor,
havia você.

Tão pequeno,
tão puro,
tão meu…
Você só queria chegar,
fazer parte deste mundo
— do meu mundo —
tocar o céu com os olhos fechados
e me ensinar o amor mais fundo.

Ainda sinto…
as batidas suaves do teu coração,
ritmando esperança dentro do meu peito.
E os chutes na madrugada,
como se dançasse em segredo,
no silêncio sagrado da espera.

Havia luz no meu ventre,
e era você.
Havia sonho nos meus dias,
e era você.
Havia um amor que não cabe em palavras,
e continua sendo… você.

Agora, o tempo te levou para um lugar
onde meus olhos não alcançam,
mas minha alma sim.
E mesmo sem teus braços nos meus,
você será sempre parte de mim.

Pois há coisas que não precisam durar
para serem eternas.
Há vidas que, mesmo tão breves,
nos transformam para sempre.

E você, meu amor,
foi a eternidade mais doce
que já habitou meu coração.

Em memória do amor que floresceu no ventre e vive eternamente na alma.

Inserida por jane_galvao

⁠Quando até os bons são feridos pelo silêncio e pela incompreensão dos que os cercam, há um consolo eterno em olhar para Cristo — o único que entende o que não foi dito e cura o que o mundo não soube acolher.
A esperança está além da dor e da incompreensão. Ela floresce no coração que, mesmo ferido, descansa na certeza de que Cristo é o refúgio inabalável — onde o amor nunca falha e a paz jamais se ausenta.

Inserida por miqueiasklippel

⁠Complexidade aponta para existência de um Criador intencional? Para ateus, há complexidade que aponta para a não existência de um Deus.

Inserida por Alefianismo

⁠"A ansiedade é um peso invisível que carrego todos os dias. É um sussurro constante na minha mente, um lembrete de que nada é certo. Às vezes, sinto que estou afogando em um mar de preocupações, sem encontrar uma boia para me salvar. A ansiedade é um ladrão de sonhos, um devorador de momentos felizes. Mas, mesmo assim, eu sigo em frente, tentando encontrar um equilíbrio entre a minha mente agitada e a busca por paz.

Inserida por Fealvarenga

⁠"A dor da alma é uma ferida que não cicatriza facilmente. É um peso que carregamos conosco, um eco que não silencia. Mesmo quando parece que estamos melhorando, uma simples lembrança pode reacender a dor e nos fazer sangrar novamente. É uma batalha silenciosa, que ninguém vê, mas que nos destrói por dentro. E mesmo assim, continuamos em frente, tentando encontrar um jeito de viver com essa dor, de aprender a lidar com ela, de encontrar um pouco de paz em meio ao sofrimento."

Inserida por Fealvarenga

⁠(...) O que eu sei é que quando se acha que um foco da vida não é experimentar se experimenta esse achar. (...) Vivenciando, experimenta-se as coisas relativas ao não experimentar quando não se experimenta. (...)

Inserida por Alefianismo

⁠Na hipótese da existência de um Criador intencional, por que motivo ele criaria um mundo para não ter ciência dele? Por amor? Ele carece de ter ciência de sua criação? Quem sabe seu propósito fosse um lucro, e não a ciência do que almocei ontem. Ele carece disso? Talvez vários de nós tenham contribuído diretamente para criar este modo de existir antes de entrar nele. Quem sabe nós todos não sejamos apenas um? Essa bizarra hipótese explicaria muitas coisas. Talvez haja esse ser que vive através de vários outros seres.

Inserida por Alefianismo

⁠Se vocês não querem se tornar um tipo de escarnecedor, então cuidado com a Bíblia.

Inserida por Alefianismo

⁠Parece-me ruim o pensamento de destituir alguém de algo em um paraíso eterno para que haja uma igualdade. A ideia de dar algo para os demais depois de um tempo para igualar me parece melhor, mas, dentro de uma hipótese de haver um Ser que criou todas essas coisas com uma justiça e vida após a morte, o renascimento me parece muito mais provável. Dentro de tal hipótese, faz-me muito mais sentido que seja proporcional o que chamamos de recompensa após a morte para pessoas que tinham uma deficiência, levando coisas não inefáveis e que me parecem muito mais prováveis em consideração.

Inserida por Alefianismo

⁠Aconteceu assim em um caso: para conseguir um emprego, uma pessoa passou por todos os testes dificílimos do processo seletivo e, quando chegou ao final do processo, ela pensou ser boa demais para vaga. Ela a preencheu por uma semana e pediu a demissão. Se a primeira que foi eliminada no processo seletivo tivesse sido contratada, teria sido considerada uma excelente profissional, muito melhor do que o rapaz que ficou com a vaga.

Inserida por Alefianismo

⁠⁠Dizer que existe anticristo conforme esse conceito no qual há toda essa grandiosidade é dar um valor para Jesus que ele não tem.

Inserida por Alefianismo

⁠Não fumar um maço de cigarro por ano pode fazer tão mal quanto fumar um maço por dia. É claro que dizer isso é um grande exagero, mas pode haver certa verdade nisso. Se ao fumar um dia não consegue ficar sem fumar tabaco por um ano, então não fume nunca.

Inserida por Alefianismo

⁠Ser só não é sinônimo de tristeza.
Mas sim um tempo de encontro consigo mesmo.
A saudade de ter alguém para compartilhar alegrias existe, sim, mas o coração permanece em paz, firme em não deixar a solidão virar tristeza.

Inserida por JoaoDaniel

⁠Me acostumei a não sentir falta de ninguém. Quando sinto… é porque me tocou de um jeito que ninguém mais toca.
Aprendi a viver na minha própria companhia, protegendo meu coração. Não sinto falta de ninguém porque não entrego minha ausência facilmente.
Mas quando sinto, é porque alguém quebrou minhas defesas e tocou uma parte que eu achava impenetrável. Não é qualquer pessoa que merece esse espaço.
Sentir falta assim é raro, é profundo. É entregar o que tenho de mais íntimo e vulnerável.
E, mesmo assustador, é isso que faz tudo valer a pena: sentir de verdade, sem meias palavras.
Quem já sentiu sabe do que eu tô falando.
Quem toca a alma muda tudo. Não é pra qualquer um.

Inserida por danrattess

⁠“Deus te enviou como um presente do céu, para me amar e cuidar de mim. Em retribuição, te dou a chave do meu coração — única e irrecuperável para qualquer outro.”

Hoje eu vejo... A vida é um fio que me conecta a quem veio antes.
Percebo que nada em mim é por acaso — sou continuação, sou história, sou sonho antigo que se realiza.
Gratidão à minha ancestralidade, que me sustenta, me guia e me faz ser quem sou.


Edelzia Oliveira

Inserida por EdelziaOliveira

⁠Todo cientista é um espião dos mistérios de Deus.

Inserida por georgetonleal

⁠Apresentação de Lilo
por William Contraponto

Há dentro de mim um menino que nunca se calou. Seu nome, quase um sussurro de infância, é Lilo — apelido que as vozes tortas e apressadas das crianças deram ao “William” que ainda não sabiam pronunciar seu nome direito.

Lilo não é apenas um personagem ou uma lembrança. Ele é o princípio inquieto, a centelha primeira que ainda hoje ilumina meus passos no caminho do pensar e do sentir. Enquanto o mundo impõe certezas e verdades prontas, ele permanece com suas perguntas — simples, musicais, profundas — feitas sem pressa, com a curiosidade de quem observa o céu, a terra e os próprios pensamentos e não aceita respostas fáceis.

Ele é o contraponto das minhas convicções adultas: uma voz que canta dúvidas, que mistura o existencialismo da alma com o naturalismo dos fenômenos, e o encantamento científico pelo universo que se desdobra diante dos olhos.

Lilo pergunta como quem toca uma viola de brinquedo — uma canção que nunca termina, uma melodia feita de perguntas que atravessam o tempo, o ser e o mundo.

É por isso que apresento Lilo a vocês, meus leitores, como o guardião das “Pequenas Grandes Perguntas”. Um convite para que, juntos, nunca deixemos de perguntar, de duvidar, de cantar a infância do pensamento.

Porque, no fundo, toda poesia é uma criança que se recusa a dormir.

Inserida por Fabrizzio

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