Conforto da Morte de um Filho
Decidi...desisiti...
Quero uma vida vazia...
Ao menos por um dia
experimentar...
fazer nada... pensar em nada,
sentir nada... andar no meio do nada.
Quero o vazio!
Como se fosse o imortal de Simone de Bouvoir
estático ficar... ou só jogar flores no rio...
ou na praça sentar.... e só milho aos pombos jogar,
ou simplesmente na praia andar
beira-mar...zéfiro
... um passo dar, entrar no mar...
até à plataforma continental chegar
e, num declive suave, suavemente descer.
Talude: fechar os olhos... montanha russa,
turbidez, turvação...
bem devagarinho, docemente, vou perdendo a noção.
Abissal - o mais profundo, o fim do mundo...
onde jamais chega a luz do Sol.
Ah! se eu pudesse... pelo menos por um dia...
essa decisão certamente eu tomaria...
Ah! se eu fosse imortal!
Todo mundo fala do amor
todo mundo quer um amor
mas do amor o que conheço
é desilusão e dor...
desde sempre foi assim
o amor nunca ficou perto de mim.
Então decidi
amor nunca mais sentir
sobre o amor não falar nada
sobre amor jamais escrever
porque no "fundo de minha alma
eu sei que o amor sempre acaba".
E da realidade tenho controle total,
tudo depender de mim acho normal...
me acostumei com a solidão
mantenho de tudo "uma distância confortável"
"mas você é a única exceção".
"Estou quase acreditando.."
(" " Paramore)
E por um momento perdemos a visão de tudo, e só temos olhos pra aquela pessoa, você chega a conclusão que é o amor tomando conta de você, e que viveria o resto dos seus dias daquele momento.
Eu não quero dirigir-me às portas do céu em um carro esporte brilhante, vestida com roupas estonteantes de grandes costureiros, com meu cabelo cuidadosamente penteado e com unhas perfeitas.
Eu quero chegar num carro de família, com lama nas rodas por ter levado as crianças ao acampamento dos escoteiros. Eu quero estar lá com sapatos manchados com a grama que eu cortava para a irmã Lúcia.
Eu quero estar lá com creme de amendoim em minha camisa, devido aos sanduíches que fiz para as crianças de uma vizinha doente.
Eu quero estar lá com poeira embaixo das unhas por ter ajudado a tirar as ervas-daninhas do jardim de alguém Eu quero estar lá com as marcas dos beijos grudentos de crianças de em minha bochecha e com lágrimas de um amigo em meu ombro. Eu quero que o Senhor saiba que eu realmente estava aqui e que realmente vivi.
Se a vida fosse um mar de rosas, não precisaríamos enfrentar as entraves do caminho.
E não poderíamos valorizar cada segundo da nossa existência. Pois, tudo seria tão fácil que não erraríamos. E assim, o nosso tirocínio seria inexistente.
Amar sem estar junto e querer ver a pessoa amada feliz,
mesmo que isso tire sua felicidade, é um pensamento e
atitude próprio do coração de todo aquele que sabe
o que é o verdadeiro amor.
"Amar sin estar junto y querer ver la persona amada feliz,
mesmo que eso quite suya felicidad, es un pensamiento y
actitud propio del coracäo de todo aquel que sabe
lo que es el verdadero amor".
Ser pobre é entender a riqueza dentro de um pressuposto diferente, mas que não se deixa empobrecer pela riqueza que possui se ela ainda não é completa, suficiente.
O rico compra um jardim e oferece a quem ele quiser. Já o pobre, ele é capaz de invadir um jardim que não lhe pertence, para que, dentre milhares de flores, furte pelo menos uma para oferecer a quem lhe é mais precioso(a) do que a sua própria vida.
OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO
Era uma vez um lobo, que tinha um ideal, ter para si um dos três porquinhos, que fosse, todos, seria melhor, para tê-los como amigos, companheiros.
O lobo havia passado sua longa vida no ócio, meditando sobre os problemas da juventude, do acaso, do ocaso, e o caso em pauta, é que a vida havia-lhe roubado uma única coisa, o sonho! O lobo era incapaz de sonhar, não pensava nunca, num dia, em um mundo melhor, o dia a dia lhe bastava. Enquanto os três porquinhos punham seus sonhos, ilusões e aspirações nas casinhas que construíram ao longo da colina.
Cada um deles, conforme a capacidade e a característica, construía sua casa, seu castelo de sonhos, com as ferramentas que havia lhe dado.
O primeiro, o Amor, construiu sua pequena moradia com ilusões, com o ato de entregar-se a alguém, todo dia, porque sabia que a alegria de viver está em compartilhar algo, e para isso, precisa dar a si e a parte de si mesmo, para ser feliz. Era a dor da incerteza de entregar-se, de mostrar-se sem saber ser compreendido, que regava, glorificava, todo dia a casa que havia construído. Essa o lobo não destruiu, e o porquinho não levou.
O segundo, viva absorto em conhecimentos, e na profusão de idéias fez-se confuso, e nasceu assim nele a fé, que o ajudou a viver. Os sonhos deste, o lobo não levou.
O terceiro e último, pensou no dinheiro, no status, na importância de ser alguém, e nessas coisas que existem por aí, e tanto falam. Só que de todos, a casinha deste era a mais frágil, e essa o destino ruiu, e o habitante desta o lobo levou.
Essa é a minha estória do lobo mau e os três porquinhos, será ela menos real, menos pudica ou lúdica, que as que escutamos por aí?
Acredito que a minha vida tem um certo limite; porém,
a minha alma ultrapassa o limite garantido por qualquer
seguradora.
Só um pode e já parou o tempo; se queres parar com o indesejável dos teus hábitos, basta fazer a Ele a tua
confissão e o teu desejo.
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