Conforto da Morte de um Filho
►A Procissão das Almas
Cuidado, tenha muito cuidado
Lembre-se do horário marcado
Um deles deverá ser tratado como convidado
Se um deles, em sua janela, uma vela tiver deixado
Se acalme, não fique atormentado
Quando ele voltar tudo isso terá acabado
A procissão seguirá o caminho combinado
Mas olhe a hora, não chegue atrasado
Se não, passará a vida sendo amaldiçoado
Hoje contarei uma história que minha tia, um dia, havia me falado
Vamos então começar, está preparado?
Há muitos mistérios sobre a vida
Essa lenda hoje será lida
Se estiver na janela, não entre
Continue de frente
Se receber uma vela, aceite sem temer
Dessa forma, nada de mal vai lhe acontecer
Não se esconda debaixo da cama
Afinal, eles todos seguem o programa
Muitos dos indivíduos da cidade possuem medo deles
Possuem medo desses seres
Não estão vivos, é o que falam
E na meia-noite, ao escutar a procissão, se calam
O badalar do sino, não minto
De imaginar, um arrepio sinto
Além do mais, tenho medo de coisas sobrenaturais
A procissão que nunca tem fim
Mas dizem ter sim
Talvez deve ser lá no cemitério
Até hoje é um mistério.
Antes que a procissão apareça
Se estiver com medo, esse é o momento, desapareça
Mas, se pela janela vê-la
Melhor que na janela tu esteja
Que assim seja
Mas qual é o objetivo dessa procissão?
E se seguirmos ela na mesma direção?
O que aconteceria então?
Acabaríamos caminhando para a escuridão?
Minha tia disse que não
Aja normalmente na presença dela
Segure bem a vela
E espere o retorno, para devolvê-la
Não se esqueça.
Sim, concordo, que conto sobrenatural
Mas me diga, o que há de bom no "normal"?
Feliz para sempre, não é sempre o ideal
Concordo que as vezes é "legal"
Concordo que as vezes é "lindo"
Um prazer em escrever este conto eu sinto
Eu mesmo tenho medo da meia-noite
Da rua escura da noite
Mesmo escrevendo, eu iria me esconder
Não conseguiria me conter
De assuntos sobrenaturais sempre tive medo
O que posso fazer se sou desse jeito?
Mesmo que essa rima eu tenha feito
Se eu vir a procissão, debaixo da cama irei me deitar
Janelas e portas, irei fechar
E pela minha tia, irei chamar
Essa é a procissão que jamais quero encontrar.
E quando mais velha estiver, olharei para o passado com um sorriso de satisfação de ter me permitido sonhar e viver, então no meu ultimo minuto de vida poderei dizer com um sorriso no rosto e um brilho no olhar "Eu sonhei, eu realizei, eu vivi" [...]
Porque um dia a gente está bem, sorrindo até, e no outro a gente simplesmente se torna apenas uma lembrança...
Aqueles dias em que eu me acordo e não sinto vontade de me levantar voltaram. Eu viro de um lado, viro para o outro e tento dormir novamente. Não consigo. Meu corpo já está saturado de tanto dormir. Mesmo assim, não sinto vontade alguma de me levantar. A fome chega e eu tento calá-la. Não quero me levantar. Não vou. Queria ficar e dormir por um longooo tempo. Queria que o tempo lá fora congelasse e me deixasse ficar aqui na cama o tempo que eu precisasse.
Ela está com um pé lá e outro aqui. Se alguma coisa sair do controle ela pode dizer “Eu já sabia. Isso não me surpreende mais”.
Devemos estar sempre atentos na manutenção da máquina, lembre-se um parafuso mal apertado pode parar toda a produção.
OS DISPOSTOS SE DISTRAEM
Ela gosta de rock, ele de Rap
Ela fuma cigarro, ele um back
Ela frequenta bares, ele vai a bailes
Ela estuda literatura, ele estudou na rua
Ela não se fantasia, ele usa clóvis na folia
Ela recita poesias, ele só fala gírias
Ela é libertária, ele quer uma família
Ela sai à noite, ele sai de dia
Ela quer revolução, ele quer calmaria
Ela é música do Chico, ele é o funk das esquinas
Ela é o avesso incompatível, ele é o verso dessa rima
Ela sacia o desejo, ele a ama todos os dias
NÃO PROCRIE, A HUMANIDADE AGRADECE.
Filhos do meio
Filhos das “selfies” de um fim de semana
Filhos de quinze em quinze dias
Filhos bastardos de pais vivos
Filhos de pais de um futuro próximo
Filhos do tempo e do medo
Filhos do próprio destino e desamor
Filhos da sede, da fome e do sono
Filhos das esquinas e de roupas maltrapilhas
Filhos da ignorância e da hipocrisia
Filhos do abandono de todos os dias
Filhos e irmãos de um legado sem fim
Pais desses filhos: Não mais procrie!
A humanidade agradece
Sinto-me em perfeita quietação e serenidade
Confortada apenas com um olhar
De uma intensidade avassaladora
À desvendar-me por inteiro, morosamente
Em instantes sem fim e continuadamente
Meus pensamentos voam de encontro aos seus
Sem presumir, sem nem mesmo perceber
Você faz parte de mim
Paulatinamente, você me invade
E já faz parte do meu universo particular
Um lugar onde poucos conhecem
Um cantinho reservado para almas reconhecidas
Cheio de anseios, cores, amores e paz
Seja Bem vindo
Um tropa para a vida.
Para mim é muito normal alinhar nas tuas loucuras, elas parecem tão minhas e por mais abesurdas que elas pareçam mais me fazem querer ir até ao fim, assim, sem medo, sem preocupações e depois delas sem culpas. E se algum dia derem errado, sabes bem que qualquer barulho eu assumo e disso não tenhas dúvidas. Sabe-me tão bem ter-te só para mim, ao dormir ou ao acordar, em casa ou na rua, vestido com a tua melhor indumentária ou completamente nu, sabe-me tão bem saber que por te possuir já ninguém o faz. Tu és o meu pecado mais terrível e ao mesmo tempo mais doce. Sei que em ti tenho um tropa para a vida e tu em mim uma mulher para a morte. Sabe-me tão bem ser tua que não penso em ser de mais ninguém.
AUTOPOESIA
Eu não me chamo liberdade
Mas a anseio como necessidade
Meryellen, é apenas um detalhe
Que me nomeia na sociedade
Esse nome incomum de grande significado
Pássaro negro, voa e voa, o mais alto
Buscando horizontes sem medo
Até em dia nublado, cinza e fechado
Gosto tanto dos que são de verdade
Porque os de mentira, são pura maldade
Carrego o bem, sem olhar a quem e admiro a lealdade
Nem anjo e nem demônio, mas tenho dignidade
Olho por vários ângulos, mudo de opinião
Principalmente, se eu não estiver com a razão
Sou um ser em constante mutação
Sou eu mesma em busca de evolução
De várias formas, sou carinhosamente chamada
Maria Helena para os bilíngues e Mery para os de longa data
Me chamam até de Merica, onde na infância fui apelidada
Não me importa como me chamam, só quero ser respeitada
Nossa mente é como um forno que está sempre pré-aquecido à espera de uma massa (ingredientes misturados) para assar. Mas o sucesso do resultado final está na qualidade dos ingredientes que permitimos entrar em nosso coração pois, a mistura deles trará à tona sentimentos que mais adiante se tornarão pensamentos e, de acordo com a matéria-prima, serão de boa qualidade ou não.
Podemos até querer demonstrar ser aquilo que não somos mas, toda máscara um dia cai e a oportunidade perdida de ser humilde e progredir, torna-se vergonha e gordura intelectual e espiritual dentro de nosso tecido mais profundo.
Tenho que dar um tempo, parar de falar frequentemente e deixar você livre. Mesmo me doendo muito muito muito.
...Oração da noite:
E que você possa parecer uma pessoa normal, ao invés de um apêndice do teclado do seu smartphone, amém.
Uns dizem eu ser maluco, outros dizem ser um tipo bacano, uns dizem ser má outros dizem ser bom.
Mas, não importa a opinião sobre nós, o facto de ter opiniões de formas diferentes, faz parte do ser humano.
E por agradar a uns e não agradar a outros, não faz de nós ser má ou bom, ser bom é cometer o bem, e até mesmo cometer o bem pode não agradar.
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