Conforto da Morte da Avo da Namorada
A poeira dessa casa com certeza deve ter a pele morta de cada pessoa que já ficou nela. Aqui já foi o quarto da Rainha Vitória. A pele dela ficará flutuando no ar. Ela vestiu preto por 40 anos após a morte do marido. Isso é amor, não é?
Na guerra, tudo se torna explícito;
olhar varre o local, o cheiro tonteante de sangue se espalhava a cada segundo, os gritos de dor, os corpos dilacerados pelas balas largados em posições impossíveis de se imaginar, pedaços e mais pedaços soltos pela terra que, agora, estava pintada de vermelha. Era uma visão perturbadora, o som da carne se rasgando junto com o baque surdo que eles faziam ao caírem abruptamente de modo asselvajado no chão. Era impetuoso. Como se não fosse seres humanos ali, e sim feras prontas para estraçalhar sua próxima presa
Mãe
Catrina, Iku e Anúbis sempre se apressam
E enquanto o barqueiro se prepara
Alguns cantam e dançam
Outros rezam, clamam
Eu? choro, encolho...
Só lembro de nós.
Do tempo que tivemos
Aprendi o que é amor
No tempo, que passou,
Não tive nenhum pavor.
No lugar de apreço que fica,
Não sei se é jogo ou política
Dessas pessoas que nem ficam.
Mas também não sei se é amizade ou fé
Dessas outroras que me sorriem (guiam).
Você me deixou em hiato
Difícil de cicatrizar ou encher
Alma sem um naco,
Esmaecendo (mas tentando viver).
Ficou... tácito.
Nada é dito, só seguido
Paredes brancas à volta
Surdas, mudas; retóricas
Cicatrizes que nem este silêncio costura.
Vejo o pão que sobra no café
(A saudade sobe) “Aquele afago... faz falta”
O 'não' pra saber quando dá pé
Tua voz, minguando, que’inda exalta...
Você me recorda de amar enquanto puder.
Outro infinito curto demais;
Disseram que não volta, não mais.
Então, neste choro estendido,
Só posso pedir
algum sentido.
Para cada adeus, um olá.
Assim, em cada nova partida
(Que não posso impedir de chegar)
Vou te recordar.
O tempo provou
Que este 'vazio' é um porto
De abraços
(De adeus)
De esperanças
(e angústias)
De milagres
(Mil lágrimas)
De forças
(e fraquezas)
De felicidade
(e dor)
De celebração
(e luto)
Um porto de Encontros
e Despedidas.
Quando meu pai faleceu, eu só queria a felicidade da minha mãe. Que tipo de homem eu seria se não ajudasse minha mãe? Se não a salvasse?
Dizem que, quando alguém morre tragicamente, seu espírito permanece algum tempo no lugar onde morreu. E às vezes, por alguns segundos, os vivos podem sentir os mortos que um dia amaram.
O mercado de arte universal tem o péssimo habito de super valorizar, divagar sobre a grande importância e valor das criações geniais do artista morto.
Pereço forte,
Mas fico ouvindo seus áudios
Para não esquecer sua voz;
Pareço forte
Mas fico vendo seus vídeos,
Para não esquecer de cada detalhe do seu rosto...
Fico tentando lembrar cada número do seu CPF, pois parece que quando eu me esquecer, também me esquecerei de ti.
No início não foi tão doloroso como está sendo agora, pois me apeguei a memória de vc sempre viajar e voltar a cada 4,5, 7 dias...
Agora faz mais de um ano que não vejo se sorriso, não escuto suas piadas, e não vejo aquela pessoa cheia de sonhos e planos.
A dor da saudade é tão ruim...
Te amo hoje e eternamente, meu pai.
Quando as pessoas se derem conta de que tudo que elas são, sentem, vivem, experienciam é apenas uma percepção neurológica e somente isso, vão entender que os Metaversos sendo criados hoje em dia (não falo desse apresentado pelo Mark) são o futuro, e é lá que o destino da humanidade está.
Estamos há um bom tempo abandonando os hardwares e indo pra nuvem.
Há horas que não lembramos mais o significado da palavra esperança e resiliência, só esperamos tocar o Acorde final, sem do, lá perto do sol. Cumpri o que foi destinado , sinto falta dos netos, mas os conhecerei não eternidade, espero o derradeiro sem medo , quero liberdade!
Cássia Guimarães
Os amei muito minha família
Homens de verdade defendem suas convicções. Mas somente guerreiros conseguem viver ou morrer por aquilo que defendem.
Naqueles dias de aula no verão, passava por uma velha senhora sentada todos os dias na varanda, tão sola. Me perguntava se ali estava seus parentes pra conversar ou fazê-la rir. Aquilo não saia da minha cabeça, pois os dias passavam e sempre via ela no mesmo lugar. Até que um dia eu gritei ao seu portão: Oi vó, posso entrar, vim te trazer uma coisa. Ela respondeu com a cabeça e um gesto de positivo, eu então lhe entreguei uma flor. E antes de ver sua reação eu abracei ela. Depois daquele dia, nunca mais vi aquela velha senhora. Acho que eu libertei sua alma.
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