Conflito
Desabafar… é o melhor a fazer quando a situação aperta, quando a cabeça entra em conflito com o coração, nada como um amigo ao lado para ajudar com uma palavra fortalecedora, ou abraço mais que confortador !
"Teu dever é lutar pelo direito, mas no dia em que encontrares o direito em conflito com a justiça,
luta pela justiça"
Luz e Trevas
Luz e trevas se duelam dentro de mim.
Estou cego,
somente vejo o conflito que me arrebate para o alto
e joga-me novamente ao chão.
Já não sinto a companhia de muitos ao meu redor pela manhã
e menos ainda a noite, quando até mesmo o sono foge da minha presença.
Que amarga solidão!
De certa forma tão apegada a mim que se torna difícil dispensá-la.
DUO...
Desde sempre vivemos em conflito
Um tocador de flauta
E um burrico
Dispersos nas longas madrugadas.
Somos o jejum e a fome inseparados
Iluminando caminhos ainda não abertos
Somos crianças cumprindo uma jornada.
As flores que plantamos
Entregam-se aos vermes que não vemos
E todo o amor não passa de entusiasmo
Vestindo a ilusão de algum momento...
As vezes, nossa mente entra em conflito de pensamentos, esses pensamentos mesmo que inconsciente refletem de forma direta em nossas vidas, deixando um vácuo sem sentido em nossa cabeça, a maior demonstração de força que se pode existir para um ser humano é lutar contra si próprio, é lutar contra pensamentos... E essa é uma batalha que temos que lutar diariamente... Filtre seus pensamentos, atraía pra você coisas boas, ame mais, tenha fé, agradeça mais a Deus... E consequentemente vença diariamente esse conflito de pensamentos...
Quando o coração é mole, a mente tem que endurecer, e vice-versa, caso contrário dá um conflito danado
Habito dois mundos.
Aquele que vivo,e o outro no qual deveria estar.
Neste conflito sigo,sem saber onde chegar.
O ser humano acostuma-se muito facilmente com o sofrimento, a restrição, a dor, o conflito... Difícil mesmo é acostumar-se com a alegria, a abundância, a paz, a liberdade.
A sua vida é o que você vibra. E a sua vibração tem a ver com a escolha que faz, a cada segundo, ao olhar a sua vida. A sua vida é neutra, e quem a avalia como boa ou má é você mesmo. Baseado em conceitos aprendidos.
Acostume-se a ter um olhar compassivo com tudo. Não persiga o bem, mas também, não rejeite o mal.
Seja tolerante consigo mesmo. Acostume-se a cessar as comparações. Experimente perceber, em um segundo, como fica a sua vida quando não há mais comparações nem julgamentos...
Alma rebelde
"É no silêncio das madrugadas que encontro com meu conflito, é quando a minha alma se desperta com o sopro da saudade do passado não lembrado por mim.
Sou filha da madrugada escura onde a alma até então calada e aprisionada é liberta pelo chamado da lua tão solitária...
A lua é a inspiração de minha alma, onde a saudade e as lembranças tentam me torturar com fragmentos de memórias desconhecidas por meu corpo.
Desconheço a saudade que a minha alma insiste em sentir, saindo a procurar por um caminho que não sei que rumo tomar...
Tento falar comigo mesma, mas a alma é rebelde não escutando a minha voz, saindo em perseguição por algo ou alguém que não sei o que é, nem qual a razão dessa busca.
Penso estar sonhando acordada, ichoro e imploro que minha alma retorna ao meu corpo imóvel e impotente, mas Ela grita com gemidos buscando por liberdade e segue procurando por um sonho escondido, a escuridão da madrugada a faz voar livre sobre a cidade de pedra, algumas até se encontram e choram pois não querem retornar a sua morada atual.
A lua testemunha esse encontro de almas, as convidando à ficar, e nesse mistério desconheço a razão de minha dor...
Se minha alma se aconchega nas madrugadas, o meu corpo é atormentado, vivo entre essa batalha onde a carne e a alma se guerreiam constantemente.
O corpo quer permanecer aqui nesse mundo, mas a alma quer voltar para seu verdadeiro lar.
Às vezes não adormeço passando as noites acordadas escrevendo minhas memórias, são meus gritos de silêncios que ninguém escutará.
Alma calada que vive trancada em mim, mas quando ouve um chamado que não sei de onde vem, imediatamente acorda e se rebela se desprendendo de mim, e segue desesperada atrás da voz que a domina, não sou eu mais a domar a minha alma. Alma rebelde que não quer saber de ser comandada por mim, algo a esta seduzindo quase todas as madrugadas onde a lua no seu silêncio presencia essa batalha.
Mas a minha tortura termina quando a lua percebe que logo virá o amanhecer, e que a madrugada dará o seu Adeus, pois o Sol acordará e nem mesmo toda a escuridão poderia impedir o amanhecer, então o encanto é quebrado e a alma retorna a mim, silenciando a minha dor por horas, até a próxima madrugada."
Roseane Rodrigues
Que todo conflito resultante de coisas banais não resulte em hospitalização. Deixemos nossa força para praticar o bem e enfrentar o mal. Mesmo que as vezes pareça estar empurrando o mundo sozinho e os demais estejam apenas coordenando como você deve fazer o seu serviço ao invés de ser a sua alavanca.
E o que fazer agora? Agir ou reagir? Meus reflexos e reflexões estão em conflito! Teoricamente sei o que devo fazer, mas de repente estou fazendo tudo ao contrário, me permitindo a ser só emoção. E me pergunto? E daí? Será que tenho mesmo que ser toda programada pra fazer tudo direitinho, fazer tudo o que o mundo espera que eu faça? Acho que não, acho que as vezes precisamos ser todo sentimento, e deixar esgotar tudo o que nos corrói por dentro. O resultado pode até nos surpreender!!!
Conflito é o ponto onde os egos se encontram e torna-se necessário uma evolução mútua, para que a Justiça e a razão se sobressaiam, sempre em busca da unidade.
Etarismo e Conflito Geracional no Mundo da Publicidade e do Marketing
O mercado de publicidade e marketing é um ecossistema em constante transformação, impulsionado por mudanças tecnológicas, comportamentais e, sobretudo, pelas pessoas que o compõem. No entanto, por trás da aparente dinâmica inovadora, esconde-se um desafio silencioso e persistente: o etarismo, ou a discriminação baseada na idade, e os conflitos geracionais que fragmentam equipes e limitam o potencial criativo da indústria.
É curioso observar como a publicidade, que se dedica a entender e dialogar com diferentes públicos, muitas vezes falha em aplicar essa mesma diversidade em sua própria estrutura. De um lado, profissionais com décadas de experiência são marginalizados sob o argumento de estarem "desconectados" das novas tendências, como se o conhecimento acumulado perdesse valor em um mundo dominado por algoritmos. São comuns casos de experts em branding, planejamento estratégico e mídia tradicional que, ao ultrapassar os 50 anos, enfrentam dificuldades para se recolocar no mercado, mesmo com currículos repletos de cases de sucesso. A mensagem subliminar é clara: em uma indústria obcecada pelo novo, envelhecer tornou-se um pecado capital.
Por outro lado, os profissionais mais jovens — millennials e geração Z — também enfrentam seus próprios estigmas. Muitas vezes tidos como "inexperientes" ou "superficiais", precisam provar constantemente sua capacidade, mesmo trazendo habilidades essenciais para o presente e o futuro, como domínio de redes sociais, criação de conteúdo e adaptação a plataformas emergentes. Há uma ironia cruel nisso: as mesmas empresas que buscam desesperadamente inovar resistem a ouvir quem está imerso na cultura digital, apenas porque esses profissionais ainda não acumularam décadas de carreira.
O conflito geracional, quando mal administrado, cria um abismo improdutivo. Lideranças mais tradicionais, formadas em um mundo analógico, podem encarar com ceticismo ferramentas como TikTok, inteligência artificial ou metaverso, vendo-as como modas passageiras. Já os mais jovens, por vezes, subestimam a profundidade do pensamento estratégico clássico, essencial para construir marcas duradouras. Essa desconexão gera campanhas que ou são conservadoras demais para engajar, ou efêmeras demais para deixar legado.
Mas e se, em vez de um problema, enxergássemos essa diversidade etária como uma vantagem competitiva? A publicidade sempre foi sobre contar histórias que ressoam com pessoas reais — e o público, obviamente, não é homogêneo. Um profissional de 60 anos pode não ser o maior expert em Reels do Instagram, mas entende como ninguém a jornada emocional de um consumidor da sua geração, que detém grande poder aquisitivo. Da mesma forma, um diretor de arte de 25 anos pode não ter vivência em campanhas de TV, mas traz o olhar nativo sobre o que viraliza entre os mais jovens. A verdadeira inovação surge quando essas perspectivas se complementam, não quando competem.
Algumas empresas já perceberam isso e estão adotando modelos de mentoria reversa, onde estagiários ensinam CEOs sobre tendências digitais, enquanto veteranos compartilham conhecimentos intangíveis que só a experiência proporciona. Outras estão revendo processos seletivos para evitar vieses etários e investindo em treinamentos cruzados, onde gerações aprendem umas com as outras. Campanhas publicitárias, por sua vez, começam a abandonar estereótipos ultrapassados (como idosos frágeis ou jovens alienados) e abraçar representações mais fiéis da sociedade.
No fundo, o combate ao etarismo não é apenas uma questão de justiça social — é uma necessidade estratégica. Em um mundo onde consumidores de 18 a 80 anos coexistem nas mesmas plataformas, equipes diversas em idade, background e pensamento são mais capazes de criar conexões genuínas. A publicidade que aspira a ser verdadeiramente criativa não pode se dar ao luxo de desperdiçar talentos por preconceito contra números em um documento de identidade. Afinal, envelhecer é inevitável; ficar obsoleto, opcional.
Roberval Pedro Culpi
