Confianca Clarice Lispector
COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS
Seis regras para conquistar a confiança das pessoas.
1. — Sorria, e lembre-se de que a palavra que as pessoas mais gostam de ouvir é seu próprio nome. 2. — Descubra o que cada pessoa tem de importante, e mostre isto para ela, com sinceridade. 3. — Tenha um interesse real pelo outro, saiba escutar, estimule o outro para que fale de si mesmo. 4. — Descubra os assuntos que mais interessam a seu interlocutor. Fale apenas deles. Mostre ao outro que pode falar abertamente, criticar abertamente, sem medo de que você se irrite. E não se irrite mesmo, nunca. 5. Tente, sinceramente, ver as coisas do ponto de vista do outro. 6. — Apele para sentimentos elevados, peça a ajuda das pessoas.
Seis regras para mudar a opinião a seu favor
1. — Só há um meio de vencer uma discussão: não discutir. 2. — Se estiver errado, reconheça isso imediatamente, enfaticamente. 3. — Respeite as opiniões dos outros. Jamais diga que alguém está errado. 4. — Comece a conversa de maneira amistosa. 5. — Deixe o outro pensar que a idéia que você sugere partiu, na realidade, de seu interlocutor. 6. — Use a imaginação, dramatize suas idéias, crie cumplicidade, lance um desafio.
Amor se ganha... Confiança se ganha... Respeito se ganha... Mas caráter... Bem, caráter não! Isso você tem ou não tem!
Se castigas teus filhos, ao invés de raciocinar com eles, perderás sua confiança. Explica teu ponto de vista só uma vez, e depois guarda silêncio; deixa-os colher suas próprias pequenas dores, que os ensinarão a discernir mais rápido que qualquer conselho.
TERÇO DA CONFIANÇA
Inicia-se com o SINAL DA CRUZ e reza-se:
Pelo sinal da santa Cruz, Livra-nos, Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos espirituais e carnais.
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Você faz o sinal da cruz na testa e diz; PELO SINAL DA SANTA CRUZ
Depois na Boca; LIVRAI-NOS DEUS NOSSO SENHOR
Depois sobre o coração: DOS NOSSOS INIMIGOS ESPIRITUAIS E CARNAIS.
E depois faz o sinal da cruz tradicional:
- Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, e enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai, o vosso Espírito, e tudo será Criado, e renovareis a face da terra.
Oremos:
Ó Deus, que instruístes o coração dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo espírito e gozemos sempre da sua consolação, por Cristo, Nosso Senhor,
Amém.
Credo:
Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos.
Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna.
Amém.
- Pai – Nosso... Três Ave-Marias.
Nas demais contas, em vez do Pai-Nosso, reza-se a Oração de Tobias e Sara:
“Vós sois justo, Senhor! Vossos juízos são cheios de equidade e vossa conduta é toda misericordiosa, verdade e justiça.
Lembrai-vos, pois, de mim Senhor!
Não olheis os meus pecados e não guardeis a memória de minhas ofensas, nem das de meus antepassados.
Não está nas mãos do homem penetrar vossos desígnios.
Mas todos aqueles têm a certeza de que a sua vida, se for provada, será coroada; que depois da tribulação haverá a libertação, e que, se houver sofrimento, haverá também acesso à Vossa misericórdia.
Porque o Senhor não se alegra com a nossa perda; após a tempestade mandais bonança; depois das lágrimas e dos gemidos, derramais a alegria.
Ó Deus de Israel, que o Senhor seja eternamente bendito!”
Nas contas das Ave-Marias, reza-se o Salmo 23,4:
REZAR: 10 VEZES
“Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois estás junto a mim”.
Em vez do Glória, reza-se o Salmo 90,4:
“Sois meu refúgio e minha fortaleza, Senhor em quem eu confio”.
O Terço Termina com a Oração da Salve-Rainha.
Oração por um milagre urgente
Meu Jesus, no Senhor depositei minha confiança. O Senhor sabe tudo, Pai e Senhor do universo, é o Rei dos Reis, que fez o paralítico andar, o morto reviver, o leproso sarar, eu preciso de um milagre em minha vida _____________ faz com que eu consiga ______________.
O Senhor que sabe das minhas angústias, e das lágrimas que tenho derramado, bem sabe de tudo. Por isso, divino Amigo, sabe de como eu preciso tanto alcançar do Senhor esta graça ___________________. Ajude-me, Jesus. Que antes de terminar esta
conversa, no período de nove dias, eu alcance a graça que peço com muita fé.
Com muita gratidão e alegria, em forma de agradecimento, eu publicarei esta oração para que todos os que precisam aprendam a ter confiança em Sua generosidade e misericórdia. Iluminai meus caminhos, assim como o sol ilumina a Terra todos os dias, do amanhecer ao entardecer, e testemunha essa nossa conversa.
Em Jesus, eu tenho confiança! Porque é Pai, bondoso e misericordioso. Por isso, meu Senhor, aumente a minha fé, a cada dia que passa, tornando-me uma pessoa melhor e merecedora de sua especial atenção.
Esse é um dos motivos pra eu admirar o Reino animal, porque quando nasce com problema assim a mãe já mata no ninho e come.
Clarice Lispector dizia que “Perder-se também é caminho..”
Acho que perder-se nos braços de alguém é.. Um dos melhores caminhos.
Clarice Lispector
(homenagem)
Clarice é a clareira
Que meu dia ilumina
Sua escrita hermética
É paixão e fascina
Lispector nem sempre
Compreende-se tão fácil
Pois instiga o pensamento
A não pensar o pensado
Clarice que é Lispector
Nos convida à dança
Muitas vezes inventada
Com amor e esperança
Dizer de Clarice
É desafio na certa
Pois Lispector não brinca
Quando o assunto é desperta
Desperta... Desperta... Desperta...
Desperta...Desperta...
Desperta...
...
Visão de Clarice Lispector
Clarice,
veio de um mistério, partiu para outro.
Ficamos sem saber a essência do mistério.
Ou o mistério não era essencial,
era Clarice viajando nele.
Era Clarice bulindo no fundo mais fundo,
onde a palavra parece encontrar
sua razão de ser, e retratar o homem.
O que Clarice disse, o que Clarice
viveu por nós em forma de história
em forma de sonho de história
em forma de sonho de sonho de história
(no meio havia uma barata
ou um anjo?)
não sabemos repetir nem inventar.
São coisas, são jóias particulares de Clarice
que usamos de empréstimo, ela dona de tudo.
Clarice não foi um lugar-comum,
carteira de identidade, retrato.
De Chirico a pintou? Pois sim.
O mais puro retrato de Clarice
só se pode encontrá-lo atrás da nuvem
que o avião cortou, não se percebe mais.
De Clarice guardamos gestos. Gestos,
tentativas de Clarice sair de Clarice
para ser igual a nós todos
em cortesia, cuidados, providências.
Clarice não saiu, mesmo sorrindo.
Dentro dela
o que havia de salões, escadarias,
tetos fosforescentes, longas estepes,
zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas,
formava um país, o país onde Clarice
vivia, só e ardente, construindo fábulas.
Não podíamos reter Clarice em nosso chão
salpicado de compromissos. Os papéis,
os cumprimentos falavam em agora,
edições, possíveis coquetéis
à beira do abismo.
Levitando acima do abismo Clarice riscava
um sulco rubro e cinza no ar e fascinava.
Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.
Estamos levando na ponta da língua a frase de Clarice Lispector – “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”
ALFABETIZAR É POSSÍVEL
No conto "Felicidade Clandestina", Clarice Lispector nos apresenta uma protagonista tímida e sonhadora. Uma menina cujo sofrimento é
Publicado no Jornal da Tarde
Descobri — numa carta de Clarice Lispector para Lucio Cardoso — que polisipo, em grego, significa “pausa na dor”. Têm sido, estes dias, polisipos.
"Não me venha com frases montadas nem Mario Quintana e nem Clarice lispector sabe que eu existo.Prefiro dar murros em ponta de faca e aprender a formar minha própria opinião do mundo.
Se o mundo foi formado por pensamentos esse é o meu!"
Dez coisas que aprendi com Clarice, linda, Lispector:
1) Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
2) O que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano.
3) O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.
4) A palavra é nosso domínio sobre o mundo.
5) É inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos. Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes.
6) Saudade é como um pouco de fome: só passa quando se come a presença.
7) Amar os outros é a única salvação individual: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
8) Vocação é diferente de talento. Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir.
9) Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
10) Sempre conservar uma aspa à esquerda e à direita de mim.
Parafraseando Clarice Lispector
Suponho que crer ou não em Deus não seja uma questão religiosa e sim de sentir, de entrar em contato... Ou você sente, ou não sente!
Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (Marcus Deminco)
Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.
Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.
Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.
Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.
Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)
Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (do escritor Marcus Deminco)
