Compaixão

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Nós não temos compaixão e não pedimos nenhuma compaixão a vocês. Quando chegar a nossa vez, não vamos arranjar desculpas para o terror.

Não existe compaixão antes de existir amor-próprio. Eu aprendi isso com o budismo. Vivemos em uma sociedade com pouca compaixão porque no fundo as pessoas estão a cada dia se odiando mais. É baixa autoestima, é auto desvalorização porque esqueceram que são seres divinos, passam suas vidas competindo, buscando coisas, status, posses, aplausos, títulos e aparências e sequer enxergam o que importa: suas almas, seus corações.
Como resultado vivemos uma era de superficialidades, depressão, suicídio, infelicidade. Onde não existe autoamor, nunca existirá compaixão.

"Que a bondade e compaixão esteja
presente em todos os momentos
de nossas vidas, e que possamos
aceitar nossas diferenças
independente de qualquer crença."

O amor desperto é um fluxo contínuo de compaixão; é quando podemos nos colocar no lugar do outro e damos força para esse potencial se manifestar. É uma vontade sincera de ver o outro brilhar; de ver o outro feliz e satisfeito. É isso que eu chamo de "autentico altruísmo"

Compaixão da Virgem na morte do filho

Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!

O egoísmo é intrínseco a natureza humana. Podemos apunhalar um coração sem compaixão, desde que os olhos da inocente vítima estejam voltados para a direção oposta. Somos deploráveis, manipulados por desejos autônomos. Escravos de nossas vontades, pensamos apenas em nossas satisfações e exigimos que os outros também o façam. A solidão nos faz amar qualquer um, e o medo de sofrer nos faz odiar a todos. Não nos arrependemos de nossos erros enquanto estes não nos fere. Mentiras, traições, humanidade.
Só há arrependimento quando as farsas são descobertas e o sangrar da ferida incomoda os olhos de quem fere. Confesso, não sei perdoar, jamais concedi uma segunda chance, porque se a primeira não fosse acidentalmente desperdiçada, ainda hoje estaria entregue aos braços de uma ilusão.

Um dos sentidos da compaixão é despertar o humano bom que na maior parte do tempo fica adormecido em nós.

Moça bonita, seu beijo pode

Me matar sem compaixão

Eu também não sei se é

Ou pura imaginação

Pra saber, você me dê

Esse beijo assassino

Nos seus braços de mulher

Eu sinto o abraço, eu sinto a compaixão, me sinto em seus braços, sua energia me consome. O amor do Pai, o carinho do Irmão e a vigilancia constante do Espírito.
Talvez seja por isto que eu tenha Fé. É algo inesplicavel, só sentindo para Acreditar. Eu acredito e sinto forte, como uma chama que não se apaga e não se abala. É maravilhoso!

Falta de amor não é frieza. Frieza é a ausência de sentimentos de afeto, compaixão, culpa, solidariedade, etc.
Falta de amor é apenas a ausência de sentimentos não cultivados durante a vida. É aquela história do "não faço questão". E a culpa é de quem? Ninguém nunca sabe olhar pra o próprio umbigo. Faz parecer que as pessoas se relacionam sozinhas e não entre si.

Compaixão envolve ação e não apenas empatia pelo sofrimento de outra pessoa, é preciso ir além e ter atitude!!!

Valores Humanos

Neste longo caminho...
Buscamos a compaixão
Em um mundo que só há discriminação...

Humildade, honestidade, liberdade
Conceitos que estão cada vez mais distantes
Onde a esperança se perde nos horizontes...

Procuramos um sentido na vida
Buscando igualdade, cooperação e justiça
Valores desrespeitados, abandonados...
Por líderes alienados

Caráter, amizade, Amor
Principais valores humanos
Que se perderam durante esses anos
Onde a ausência destes sentimentos
Reflete em conflitos violentos...

O conhecimento e a indignação...
Nos fazem pensar sobre o perdão...
Perdão que muitos dizem trazer a paz
Paz que buscamos desde outrora...
Mas afinal, o que é a paz?
Será que é o contrário a guerra?
Ausência de conflito?
Aceitação do horrível?
Mas isso é possível?
Deixo a você essa indagação
Pois não tenho resposta para essa questão

Aqueles que amam os bens materiais mais do que seu próximo não tem nada, não tem amor, compaixão, misericórdia, respeito, não tem nada. Apenas ilusões que só fazem sentido nesse mundo.

A compaixão não é um sentimento que transforma os outros em seres inferiores.

O apego é cheio de parcialidade. O amor e a compaixão são imparciais.

“Mãe é...
Transcendência,
Da poesia é a inspiração,
É essência do bem,
Reduto da compaixão,
É jardim florido exalando
o amor no seu apogeu,
É luz iluminando a escuridão,
Mãe é o sorriso nos lábios de Deus. “

Viviane Andrade

Que a coragem e a compaixão possam sobrepujar o medo em nossas almas.

Dor, medo, frio, receio, ódio, raiva, inveja, angustia, irá, desprezo, veneração, compaixão e indiferença, amizade já me conduziram viver paixão e AMOR, tantos sentimentos esses levaram ao amor...
Exceto um; quando me fiz totalmente tomado por sentimento, de gratidão...
Tomado por gratidão não se pode amar, se torna impossível quando gratidão lhe consome...
Gratidão é uma dívida, é todo homem assim como eu, paga suas dívidas...
Por que amor, esse não tem preço...
by juse

Minha raiva anula meus sentimentos de amor, compaixão e qualquer coisa do tipo. Trabalha sozinha na minha mente e por isso se apodera de mim nos meus momentos de fraqueza.

JÁ DISSE 'EU TE AMO' HOJE?


Amor: afeição; compaixão; carinho; misericórdia; inclinação; atração; apetite; paixão; querer bem; satisfação; conquista; desejo; libido. O amor. Sentimento tão bonito, tão puro. Alguns conhecem, outros não. Há aquele amor verdadeiro e forte, que nada destrói. Há também, o amor que se sustenta através da saudade, e é como uma rocha, que tudo suporta. Há aquele amor, vivido através de erros, que é algumas vezes, aquele amor passageiro, como um desenho na areia, que hora ou outra, o vento ou o mar levam embora. Existe, quem confunda paixão com amor. Sentimentos próximos, mas não iguais. Paixão: algo passageiro. Algo que dura cerca de alguns meses. Mas que consequentemente, pode se transformar em amor. Amar, não é dizer "eu te amo" a cada segundo; amar, é demonstrar afeto, carinho. É aquela vontade de estar perto, de não querer ficar longe nunca. Amor, você sente por um companheiro, objeto, animal, ídolo, parente... Sempre temos quem ou o que amar. E quanto a você? Já se sentiu ou fez alguém se sentir amado hoje?